A Presidente Dilma foi a primeira a causar grande alarde contra a espionagem desenfreada norte-americana. Falou sozinha, encontrando ressonância somente junto aos BRICs. Depois as espionagens ao México foram torandas públicas pelos vazamentos de Snowden. Mas o México ficou mudo. Com a vazamento sobre a espionagem também de líderes europeus, incluindo França, Itália, Alemanha, Espanha e outros, finalmente houve movimento mais contundente e busca por respostas contra americanos e a atividade da NSA. Depois que França e Alemanha reclamaram, México também reclamou.
Só que a proposta de Dilma para que houvesse uma regulamentação da espionagem mundial ia ser apresentada às Nações Unidas.. mas os europeus começaram a querer criar um acordo de conduta entre Bruxelas e Washington. Isso seria péssimo e Dilma denunciou. Seria péssimo porque retiraria apoio dessas nações a um acordo mais abrangente e que protegesse todo o mundo e não só europeus. Houve retorno ao apelo, por parte da Alemanha.
Assim, recentemtne foi divulgado pelo Jornal O Globo que será apresentada uma proposta teuto-brasileira para a proteção à privacidade em comunicações por todo o Globo ao G-20. Isso é mérito da diplomacia brasileira e da postura autônoma do governo brasileiro conduzido por Dilma. E também pontua a arbitrariedade, abuso de confiança, anti-ética que caracteriza a atuação norte-americana em relação a seus pares.
Esses dois resultados têm como epicentro o vazamento do herói internacional Edward Snowden, americano empregado terceirizado do serviço de inteligência da NSA exilado na Rússia, mas teve sua pronta denúncia com a energia adequada originada no Brasil. Ponto para nossa diplomacia, que protagonizam, hoje, no mundo, a defesa dos direitos individuais, do direito à privacidade, da soberania e auto-determinaçaõ dos povos.
Aguardamos o vindouro Marco Regulatório Mundial da Espionagem, que não virá com esse título, claro, mas que será resultado da postiva e autônoma atuação do Brasil no mundo. A atuação do Brasil é sempre de prestígio dos Fóruns multilaterais. ONU, OMC, qualquer um. Porque acordos bilaterais são importantes para quem tem o poder e o quer exercer em prejuízo dos menores.
Acordos bilaterias tanto de comércio como agora nesta questão de segurança não ajuda a fortalecer Fóruns Mundiais, não equilibram o poder economômico, político e militar mundial e prejudicam os interesses do Brasil e da maioria dos países. Um acordo para proteção mundial contra espionagem através do G-20 e da ONU é melhor do que acordos bilaterias nesse sentido. E o Braisl conseguiu atrair a Alemanha nesse sentido.
Parabéns Itamaraty. Parabéns Dilma.
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