Senhores, hoje, 04/10/2013, tomei um choque ao ler a parte de economia do Jornal O Globo. A evolução do ratingo do Brasil pela Moody's, desde 1994, publicado na primiera página do caderno de economia, mostra que entre 1994 e 2002 (todo o governo tucano) o rating brasileiro variou entre B1 e B2, categorias de grau especulativo da mencionada agência de rating.
A partir de 2002, início do governo Lula e da administração petista que segue até hoje, o rating brasileiro começou a subir até atingir grau de investimento que se mantém até hoje, mesmo com o tratamento prejudicial dado ao Brasil, se comparado à França, EUA e europeus em geral.
Sim, durante o governo petista foram pagos os títulos podres brasileiros (chamada dívida externa, mas que eram parte da dívida integrada por títulos vencidos e repactuados da época da moratória do Sarney em 1989), mas não creio que somente isso tenha sido o motivo para a disparada postiva por onze anos.. rsrsrs
Vejam vocês mesmos no Jornal O Globo de papel!! Muito interessante.
É claro que a incongruência de os EUA continuar como triplo A também está lá... pergunto, como um país com desemprego maior do que o nosso, relação dívida/pib em mais de 100% (o nosso está em 35%) e déficit em 7% (nós estamos com superávit primário em 2% e déficit nominal em 1,6%), pode estar como triplo A?!?!?!?!? Ridículo ou não?!? E o EUA ainda está com problemas legais de limites de endividamento, aumentado ano passado e não aumentado ainda este ano, embates políticos que paralisam o Governo e obrigam à parada de prestação de serviços públicos, o que nós nem de longe passamos... é o cúmulo do ridículo.. só não vê o fator político pró europa e EUA dos ratings da Fitch, Moody's e Standard & Poor's quem não quer.. a S&P ainda foi menos desonesta e foi a primeira a tirar o triplo A americano.. o que ocorreu?!?! Sua agência foi invadida por militares e policiais americanos, seu presidente foi expulso da instituição e sofre até hoje perseguição.. esse é o baluarte da liberdade mundial!! UAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHU
p.s.: Miriam publicou que um grande motivo para a mudança de perspectiva postiva para estável da Moody's em relação ao grade do Brasil, se deve pelo "alto" endividamento bruto, que está em 63%.
Veja seu comentário em http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2013/10/03/divida-bruta-alta-colaborou-para-rebaixamento-da-nota-brasileira-511119.asp
Entretanto, senhores, eu nunca vejo a publicação da dívia burta americana e européia para contrastar com a dívida líquida... o valor que sempre é utilizado internacionalmente é a dívida líquida, pelo que vejo, e inclusive o Globo sempre publicou a dívida líquida brasileria. Somente quando a dívida líquida passou a ficar baixa é que se passou a publicar a dívida bruta brasielria, claro.. para mostrar a "incompetência" do governo. Então, pergunto qual a dívida bruta e líquida dos EUA e europeus? Ninguém sabe? Ou é 107% para os EUA e 90% para Alemanha e 85% para França e Alemanha, 220% para Japão e 120% para Itália? E mais... se isto fosse a dívida brutas deles, a nossa seria menor. E mais.. mesmo sendo menor, a dívida bruta brasileira é composta de investimentos na economia e empréstimos ao BNDES, que serão pagos e retornarão a cofres p´´ublicos, ao contrário da situação da dívida bruta de americanos e europeus, que deriva do resgate em trilhões de dólares de todo seu sistema financeiro e carrega ainda o peso de títulos podres da Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Itália..
Quer dizer.. por onde se vê a dívida brasileia é melhor do que americana e européia, e desde 2008, há cinco anos.. então como ainda não subimos mais e têm EUA e europeus na nossa frente?!? Duro.. E não me venha com crescimento baixo brasileiro, pois nosso crescimento é em cima de bases econômicas melhores do que americanos e europeus. O que vale mais, 2,5% de crescimento americano com relação dívida/pib em 107% e necessitando de aumento de limite constitucional para a dívida americana e com déficit fiscal e comercial, ou nosso crescimento de talvez 2% este ano, com relação dívida/pib de 35%, superávit primário (ou déficit nominal de 1,5%) e superávit comercial de 2 bilhões de dólares, no mínimo, no fim do ano?!?
p.s. de 07/10/2013 - Veja você mesmo o nível de risco a que chegou o calote de títulos da dívida americana!!! Acesse: http://oglobo.globo.com/economia/bancos-se-preparam-para-possivel-calote-dos-eua-10282419
Quer dizer, mesmo prestes a calotar, acreditam que os EUA pagarão com o aumento de limite de endividamento... mas se houver o mínimo de risco hipotético de ingerência adminsitrativa em estatais, ou seja lá o que alegarem , mesmo que a relação dívida/pib brasileira desça, que tenhamos superávit fiscal e que não tenhamos qualquer risco de falta de pagamento de títulos soberanos.. a perspectiva de nossos títulos caem de positivo para estável.. é ou não é ridículo?!?!
p.s. de 14/10/2013 - texto revisado.
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