Isto é uma coisa grave e bem ruim: a distorção da Justiça em razão de argumentos utilitaristas apresentados pelas entidades financeiras como apocalípiticas.
Já é recorrente. Quando é verificado um tema e um argumento jurídico que evidencia abuso das instituições financeiras contra cidadãos brasileiros e necessidade de respectiva indenização, as instituições dessa poderosa classe começam suas mobilizações para chantagear moralmente a consciência dos Juízes e Desembargadores e Minstros dos Tribunais Superiores para que eles votem a favor da defesa do interesse da classe financeira, "em benefício da sociedade e da ordem pública".
Isso ocorreu quando a natureza jurídica de instituição financeira foi concedida/exte3ndida às Administradoras de Cartões de Crédito. Elas não são instituições financeiras. Elas são intermediárias entre lojistas e prestadores de serviço que vendem produtos e serviços e o cliente das adminstradoras de cartões de crédito, que querem comprar tais bens e serviços através do finaciamento do cartão de crédito. Instituição financeira não faz isso, mas intermedia valores entre poupadores e tomadores de valores. É totalmente diferente.
Assim, a lei da usura não se aplica a instituições financeiras que podem cobrar juros livremente, mas as administradoras de cartão de crédito, não sendo instituição financeira, deveriam cobrar no máximo 1% ao mês de juros, fora correção monetária, para respeitar a lei de Usura. Só que quando submeteram essa tese ao Juddiciário, no caso de condenação das Adminstradoras de Cartão de Crédito, poderia haver a necessidade de devolver tudo o que cobraram abusivamente e em dobro.
As Adminsitradoras de Cartão de Crédito, então avisaram que se isso ocorresse todas quebrariam e o sistema financeiro entraria em colapso. Então, a bem de todos, claro, o julgamento deveria considerar que mesmo sem desenvolver função clássica de bancos, as administradoras de cartão de crédito foram alçadas à condição de "instituições financeiras".. e até hoje praticam os maiores juros do mercado. Sacrificou-se o direito do consumidor.
Se não fosse possível devolver, que a decisão do STF modulasse os efeitos da decisão e disse sse que apartir de então não as Adminstradoras não poderiam cobrar juros acima da Lei de Usura. mas não. A liberdade garantida foi total.
Teses jurídicas que tentam salvar direitos de aderentes a planos de previdência privada ou de planos de saúde também enfrentam muito esse problema da chantagem apocalíptica, principalmente após a faleência da Aerus. A previdência complementar da Varig, que foi à falência, deixou milhares de participantes do seu plano pobres e sem renda. Mas a quebra foi devida à má adminstração do fundo Aerus, que foi utilizado pela Diretoria da Varig para salvar a empresa de suas operações comerciais deficitárias, com a conivência da diretoria da Aerus, a qual via no risco de falência da Varig seu próprio risco de falência também.
Mas por causa disso, hoje em dia, um advogado conhecido meu que trabalhou anos contra planos de previdência, diz que todas as teses contra planos acabam perdendo sempre com base no argumento de que a vitória da tese geraria a quebra do plano pçor desequilíbrio atuarial. Mais uma vez o direito é sacrificado para a manutenção da espoliação do consumidor.
E agora... o mesmo ocorre com a decisão que pode ser definida amanhã no STF. Os planos Inflacionários (Verão e Collor) já são considerados inconstitucionais e levaram à indenização de milhares de pessoas, mas agora, com 390 mil ações pendentes, as financeiras informam que se a tese correta ganhar os bancos terão prejuízos de 150 bilhões de reais e que causará o caos financeiro....
Mas o IDEC conta que o valor a ser pago é da ordem de 8 bilhões de reais, como se vê no artigo abaixo:
http://www.jcom.com.br/noticia/147279/Bancos_podem_pagar_R_84_bilhoes_com_defasagem_de_planos_econômicos_diz_Idec
Ou seja, parece que as instituições financeiras estão mentindo para novamente obter a flexão do Direito a seus interesses.
Até quando funcionará esta lógica? E se o sistema financeiro fez previsão de despesa de 11 bilhões de reais, segundo outra informação que foi publicada no Jornal O Globo, como pode o prejuízo ser de 150 bilhões?! Ou o sistema é irresponsável provisionando um décimo do necessário, e cabe imaginar acções criminais contra os gestores por gestão temerária ou fraudulenta, ou o sistema fiunanceiro está mentindo e provisionou bem para o valor total de R$8 bilhões em indenização como informou o Idec.
Até quando o Judiciário vai ficar refém de chantagens sistêmicas apocalípticas por parte do Sistema Financeiro Privado?!
terça-feira, 26 de novembro de 2013
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Debate sobre Reformas: pedidos da extrema direita x posições do Blog
Um grande amigo meu, Rafael, me passou um texto de propostas para debates nesta próxima corrida presidencial. Eu vi que seu cunho é de direita - extrema direita, e não pude me furtar a tecer rápidos comentários sobre as propostas. Como ficou intetressante, para não perder tempo e oportunidade de tocar no assunto sobre o qual já me debruço há tempos e que queria publicar de forma mais organizada, entretanto mais pesada, apresento a proposta de temas de Rodrigo Constantino, publicado recentemente no Globo, e em seguida publico o meu email de resposta para o meu amigo.
Proposta de Rodrigo Constantino, jornalista que publicou o artigo intitulado "Uma agenda de propostas" no Jornal O Globo:
Minha resposta a meu amigo:
Proposta de Rodrigo Constantino, jornalista que publicou o artigo intitulado "Uma agenda de propostas" no Jornal O Globo:
"Uma agenda de propostas
- Programas de ajuda aos mais pobres podem existir, desde que de forma descentralizada e sem se configurar compra de voto. Ou seja, devem ser estaduais, não federais
rodrigo constantino
O Globo,12/11/13 -
O debate político brasileiro anda muito empobrecido, especialmente por conta dessa hegemonia da esquerda que monopoliza as virtudes e rotula os oponentes, em vez de focar nos argumentos. É “direita hidrófoba” pra cá, “rotweiller” pra lá, e nada de rebaterem os pontos abordados pelos liberais e conservadores.
Na tentativa de superar essa barreira ideológica, gostaria de apresentar uma agenda de propostas que, creio, seriam fundamentais para colocar o Brasil na rota do crescimento acelerado e sustentável, ao contrário desses voos de galinha medíocres que vemos hoje. Não importa a cor do gato, desde que ele pegue o rato. Vejamos:
1) Reforma tributária: ninguém aguenta mais tantos impostos e, principalmente, tamanha complexidade de tributos. Leva-se 2.600 horas para pagar impostos por aqui, e trabalhamos até maio só para bancar o estado. É preciso simplificar e reduzir a carga tributária, urgentemente. Para tanto, é necessário cortar gastos públicos;
2) Reforma previdenciária: nosso modelo atual é uma bomba-relógio, e não há elo algum entre o que foi poupado e o que é recebido de aposentadoria, especialmente no setor público. Precisamos de contas individuais em um modelo de capitalização, de preferência privado, como é no Chile. Os brasileiros precisam ser sócios do capitalismo;
3) Reforma trabalhista: nossas leis trabalhistas são anacrônicas, ultrapassadas e inspiradas no fascismo. É hora de flexibilizá-las, de dar mais autonomia para os acordos individuais entre trabalhadores e patrões, enfrentando as máfias sindicais com coragem e tornando a adesão aos sindicatos voluntária, sem o imposto indecente que pagamos;
4) Privatizações: é preciso retomar o projeto de privatizações, que foi tão importante para nossa economia. O atual governo criou mais estatais, e as privatizações que fez foram malfeitas. É preciso pulverizar o capital da Petrobras, do Banco do Brasil, dos Correios, da Eletrobrás e da Caixa entre o povo brasileiro. Afinal, o petróleo é nosso ou não é?
5) Reforma educacional: o modelo atual custa caro e não educa quase ninguém. Precisamos de vales-educação que garantam a liberdade de escolha dos mais humildes, que passariam a colocar seus filhos em escolas particulares. A meritocracia precisa ser adotada também. Os melhores professores devem receber mais, e os melhores alunos devem se destacar, sem o fardo dessa mentalidade igualitária dos fracassados, que querem nivelar tudo por baixo. É hora de acabar com as cotas raciais também, pois a segregação apenas fomenta o racismo;
6) Segurança: não dá mais para o país ser refém dessa visão ideológica que trata bandidos como se fossem vítimas da “sociedade”. Há que se cobrar responsabilidade individual pelos atos de cada um, e punir com severidade aqueles que desrespeitam as leis. A impunidade é o maior convite ao crime. Bandidos mascarados que fingem ser jovens idealistas também precisam ser enfrentados com todo o rigor da lei, não importa o quanto recebam de apoio dos artistas e intelectuais da esquerda caviar;
7) Reforma política: nosso federalismo existe apenas no nome, e o governo central concentra poder demais. É preciso devolver o poder para mais perto dos cidadãos, retirando-o de Brasília. O voto deve ser distrital e facultativo. Deve-se acabar com o financiamento público de campanha que existe por meio de “horário gratuito” e “fundo partidário”. Somente indivíduos devem financiar partidos. Empresas não votam;
8) Paternalismo: o Estado não é papai de ninguém, e o povo não é súdito. É necessário acabar com essa tutela paternalista do Estado, e delegar mais liberdade, cobrando responsabilidade. Não cabe ao governo nos proteger de nós mesmos, mas sim de terceiros;
9) Assistencialismo: programas de ajuda aos mais pobres podem existir, desde que de forma descentralizada e sem se configurar compra de voto. Ou seja, devem ser estaduais, não federais, e programas de Estado, não de governo. Deve ter uma clara porta de saída. É absurdo celebrar um programa que, a cada ano, incorpora mais dependentes das esmolas estatais;
10) Política externa: o Mercosul virou uma camisa de força ideológica, atrasando nossa abertura comercial. É preciso fechar vários acordos bilaterais, reduzir as barreiras protecionistas e mergulhar, de vez, na globalização, abandonando esse infantil ranço antiamericano.
Essa agenda faria a economia brasileira deslanchar, não tenho dúvidas. O problema é que nenhum partido chega perto de defendê-la. Todos pregam ainda mais Estado. E ainda tem gente que coloca a culpa da miséria do debate na direita!"(veja a íntegra do artigo em http://oglobo.globo.com/ opiniao/uma-agenda-de- propostas-10750210# ixzz2kTRKaA5w )
Na tentativa de superar essa barreira ideológica, gostaria de apresentar uma agenda de propostas que, creio, seriam fundamentais para colocar o Brasil na rota do crescimento acelerado e sustentável, ao contrário desses voos de galinha medíocres que vemos hoje. Não importa a cor do gato, desde que ele pegue o rato. Vejamos:
1) Reforma tributária: ninguém aguenta mais tantos impostos e, principalmente, tamanha complexidade de tributos. Leva-se 2.600 horas para pagar impostos por aqui, e trabalhamos até maio só para bancar o estado. É preciso simplificar e reduzir a carga tributária, urgentemente. Para tanto, é necessário cortar gastos públicos;
2) Reforma previdenciária: nosso modelo atual é uma bomba-relógio, e não há elo algum entre o que foi poupado e o que é recebido de aposentadoria, especialmente no setor público. Precisamos de contas individuais em um modelo de capitalização, de preferência privado, como é no Chile. Os brasileiros precisam ser sócios do capitalismo;
3) Reforma trabalhista: nossas leis trabalhistas são anacrônicas, ultrapassadas e inspiradas no fascismo. É hora de flexibilizá-las, de dar mais autonomia para os acordos individuais entre trabalhadores e patrões, enfrentando as máfias sindicais com coragem e tornando a adesão aos sindicatos voluntária, sem o imposto indecente que pagamos;
4) Privatizações: é preciso retomar o projeto de privatizações, que foi tão importante para nossa economia. O atual governo criou mais estatais, e as privatizações que fez foram malfeitas. É preciso pulverizar o capital da Petrobras, do Banco do Brasil, dos Correios, da Eletrobrás e da Caixa entre o povo brasileiro. Afinal, o petróleo é nosso ou não é?
5) Reforma educacional: o modelo atual custa caro e não educa quase ninguém. Precisamos de vales-educação que garantam a liberdade de escolha dos mais humildes, que passariam a colocar seus filhos em escolas particulares. A meritocracia precisa ser adotada também. Os melhores professores devem receber mais, e os melhores alunos devem se destacar, sem o fardo dessa mentalidade igualitária dos fracassados, que querem nivelar tudo por baixo. É hora de acabar com as cotas raciais também, pois a segregação apenas fomenta o racismo;
6) Segurança: não dá mais para o país ser refém dessa visão ideológica que trata bandidos como se fossem vítimas da “sociedade”. Há que se cobrar responsabilidade individual pelos atos de cada um, e punir com severidade aqueles que desrespeitam as leis. A impunidade é o maior convite ao crime. Bandidos mascarados que fingem ser jovens idealistas também precisam ser enfrentados com todo o rigor da lei, não importa o quanto recebam de apoio dos artistas e intelectuais da esquerda caviar;
7) Reforma política: nosso federalismo existe apenas no nome, e o governo central concentra poder demais. É preciso devolver o poder para mais perto dos cidadãos, retirando-o de Brasília. O voto deve ser distrital e facultativo. Deve-se acabar com o financiamento público de campanha que existe por meio de “horário gratuito” e “fundo partidário”. Somente indivíduos devem financiar partidos. Empresas não votam;
8) Paternalismo: o Estado não é papai de ninguém, e o povo não é súdito. É necessário acabar com essa tutela paternalista do Estado, e delegar mais liberdade, cobrando responsabilidade. Não cabe ao governo nos proteger de nós mesmos, mas sim de terceiros;
9) Assistencialismo: programas de ajuda aos mais pobres podem existir, desde que de forma descentralizada e sem se configurar compra de voto. Ou seja, devem ser estaduais, não federais, e programas de Estado, não de governo. Deve ter uma clara porta de saída. É absurdo celebrar um programa que, a cada ano, incorpora mais dependentes das esmolas estatais;
10) Política externa: o Mercosul virou uma camisa de força ideológica, atrasando nossa abertura comercial. É preciso fechar vários acordos bilaterais, reduzir as barreiras protecionistas e mergulhar, de vez, na globalização, abandonando esse infantil ranço antiamericano.
Essa agenda faria a economia brasileira deslanchar, não tenho dúvidas. O problema é que nenhum partido chega perto de defendê-la. Todos pregam ainda mais Estado. E ainda tem gente que coloca a culpa da miséria do debate na direita!"(veja a íntegra do artigo em http://oglobo.globo.com/
Minha resposta a meu amigo:
"Brother, você é de direita né? Se isso aí em cima fosse implantado, aqui viraria um segundo EUA... só que pior, pois os EUA a educação de base é gratuita a todos. Você não prefere ser a Suécia? Financiamento privado de campanha corrompe. Indivíduos somente financiando é utopia. Sò rico financiaria, e portanto, a aliança de políticos seriam com ricos. Voto facultativo aliena os pobres do debate político e os pol´´iticos das necessidades de pobres que não votarão nele. Financiamento privado de campanha e voto facultativo nos traz o pior dos EUA pra cá.
Sobre o Bolsa família, todos os miseráveis estão nele agora.. os números não aumentarão porque a pobreza diminui. Por outro lado, mais de 2 milhões de famílias já foram excluídas, 1,5 milhão porque deixaram de precisar e 550 mil por fraudes e há saída, pois os filhos educados não perpetuam a miséria. Por outro lado o alardeado curral eleitoral já está comprovado que não existe. Pegue o mapa eleitoral da última eleição e mesmo na do segundo turno do Lula... o filho de pobre que entra em faculdade muitas vezes é influenciado pela opinião da maioria que o cerca para se sociabilizar. Em cidades muito pobres no Nordeste e em locais muito pobres de São Paulo e no Sul muitas vezes a eleição foi ganha pelo PSDB. Como se explica isso? Propaganda eleitoral e cultura local. Então esta conexão direta entra bolsas e voto não existe e nem foi provada. Uma boca de urna na época da segunda eleição do Lula coprovou que de 11 milhões de beneficiários do Bolsa Família somente 3 milhões votariam ou teriam votado no Lula!!
E sobre o Mercosul.. é melhor você ler o artigo no Blog sobre a diferença entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico e as propostas do ALCA e de tratados bilateriais... o Mercosul cresceu às vezes mais de três vezes mais rápido as transações do que o que foi experimentado com outros países.
O cara do texto é de extrema direita. Uma das reclamações dos movimentos Occupy do Chile são por mais investimentos em educação gratuita e por problemas na Previdência Privada! Na Alemnaha e França há mais de três vezes o número de servidores por habitante do que no Brasil, a Previdência é Pública, a Saúde é pública e a Educação é pública e gratuita para todos. Suécia, idem..."
Achei interessante já adiantar essas posições sobre as quais queria redigir mais pesadamente.. mas às vezes leve assim através de resposta em email é masi palatável.
Fica aqui o lançamento do Blog Perspectiva Crítica sobre esse debate, sem excluir, naturalmente futuros artigos mais específicos sobre o tema. Ah... na Alemanha e França os direitos trabalhistas são tão ou mais rígidos do que aqui e seu povo vive bem e sem a mesma proporção de miseráveis, pobres e excluídos de sistema de saúde como ocorre nos EUA. Quem compara, fica com o sistema social europeu no lugar da ilusão segregacionista e geradores de malucos dos EUA.
p.s. de 10/12/2013 - texto revisado, reorganizado visualmente e ampliado para melhor compreensão, a partir do comenbtário de Fábio Parada, publicado abaixo. Rafael é o amigo que suscitou o tema. Rodrigo Constantino é o jornalista que escreveu o artigo "Uma agenda de propostas".
p.s. de 10/12/2013 - texto revisado, reorganizado visualmente e ampliado para melhor compreensão, a partir do comenbtário de Fábio Parada, publicado abaixo. Rafael é o amigo que suscitou o tema. Rodrigo Constantino é o jornalista que escreveu o artigo "Uma agenda de propostas".
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Desrespeito de fabricantes estrangeiros ao brasileiro: a extorsão dos bens de consumo. Caso IPhone 5S, PS4, planos de saúde e concessionárias de carros.
Senhores, esse Blog concorda com a liberdade de mercado, assim como a livre iniciativa e a liberdade econômica, inclusive como prevista e insculpida na nossa Constituição da República. Entretanto, esse Blog é veemente contra o abuso e o desrespeito ao consumidor praticado no Brasil e contra brasileiros.
O aumento de renda do brasileiro está causando um furor extorsivo em diversos seguimentos de prestadores de serviços que demonstram estarem pondo em prática o limite de seu direito em obter lucros em suas operações. Há esse limite?
A princípio não há, dentro de um ambiente capitalista, equilibrado com vários fornecedores de produtos e serviços semelhantes em que estes fornecedores não se coordenam em cartéis e outras formas de organização que impedem a livre concorrência.
Mas quando num ambiente de livre mercado há abuso de prática de preços, o lado do consumidor deve fazer sua parte, para evitar ser espoliado e fazer funcionar, inclusive, as próprias leis de mercado.
Mas hoje, parece que isso não está funcionando bem e o Blog Perspectiva Crítica quer denunciar o mecanismo que impede essa ação da parte do consumidor que seria, em condições normais de temperatura e pressão, negar-se a comprar o produto ou serviço caro e procurar produto semelhante mais barato. Este fenômeno é a filosofia e cultura consumista da realização da pessoa através de produtos que possui e que são maciçamente propagandeados como diferenciadores de seres humanos. É o marketing! Nõa se renda ao marketing! Entenda o marketing e veja que alguns produtos e serviços às vezes não valem o preço que estão exigindo de você!!
É revoltante e um desrespeito o que a Sony está exigindo dos brasileiros pelo PS4, por exemplo. R$4.000,00?!?!?! Enquanto nos EUA ele sai a US$499,00?!?! Gente, isso autoriza no máximo o custo de R$2.000,00 a R$2.200,00 pelo mesmo console no Brasil!! O resto é espoliação pura! O resto é se aproveitar do fato de que ter um PS 3 ou 4 virou uma demonstração de status. Mas isso é um desrespeito ao seu dinheiro e um desrespeito ao brasileiro!! POrque o americano paga 500 dólares e você tem que pagar dois mil dólares?!?!? Você não se indigna com isso?!?! Então não compre!! Fique com o PS 3 ou compre outro console que nõa esteja te desrespeitando e te roubando!!
As empresas que fazem isso demonstram, ao meu ver, desrespeito ao consumidor brasileiro e desrespeito e desconsideração com seu público!!
Mas este meio de valorizar o próprio produto está se generalizndo em face do aumento de re4nda do brasileiro e do acesso a produtos a que antes não tinha. As empresas estão testando limites de preços e você e sua consciência pessoal e respeito por seu próprio dinheiro são os únicos que podem equalizar esse absurdo!!
Em um mercado normal os produtos baixam de preço para vender em quantidade, atingir mais consumidores, popularizar-se e criar base de clientes maior. Aqui está acontecendo um momneto atípico e que não está ocorrendo em outros países. O mercado está se aproveitando do Brasil e de uma característica que espero seja passageira em que o brasileiro está disposto a pagar qualquer coisa para ter bens que o diferenciem em sociedade e que demonstrem que ele é algo a mais do que ele crê que seja. É minha visão. Neste compasso, demonstradores explícitos são necessários e o mercado está abusando desta necessidade social de extravazamento consumista e realização de identidade social que possa ser percebida superficial e imediatamente por outros cidadãos, com base de fundamento em propagandas e marketing.
Marketing e propaganda são bons e necessários. Você se render a uma imagem por elas explorada é que não é bom pra você, para a sociedade ou para o mercado. Eu sei que para o perfil dos leitores desse Blog esse alerta é certamente desnecessário, mas faço mesmo assim: ninguém é obrigado a comprar nada! A busca por manter-se em sintonia imediata com lançamentos de empresas da moda te empobrecem.
Observe outro caso. O Iphone 5S parece que será vendido a R$3.600,00. Gente, o que é isso?!?! Um celular a R$3.600,00?!?!? Você não consegue ver que isso é um absurdo e surreal?!?! Quanto é no país de origem? Isso é a aposta em que o brasileiro pagará isso para realizar-se em sociedade através do produto. Por que você deve chancelar isso? E mais.. assim que você comprar esse celular, se é para se realizar através do produto, essa realização durará um ano no máximo, pois virá o Iphone 6 a R$4 mil reais!!! E você vai ficar alimentando essa palhaçada?!?!? Com o dinheiro do seu trabalho?!?! O sistema do Iphone é melhor do que de outros smartphones, o gráfico é ótimo e a máquina fotográfica é demais. Concordo. Mas vale esse dinheiro? Eu acho que não.
O mesmo se diga dos preços das roupas da Osklen.. se bem que a qualidade do produto é tão absurdo que essa loja brasileira até justifica seus preços... mas uma T-shirt por R$200,00?!?!? Eu não pago.
Observe... você tem que chegar em um momento e dizer: " esse produto não vale esse preço". Se você não fizer isso, você é culpado por uma escalada de preços de produtos de consumo burra e que te empobrece, prejudica o mecanismo de livre mercado e livre concorrência e somente beneficia empresas, sem poder nunca, nunca se realizar como consumidor de última hora, ou no "topo da cadeia consumista", pois o mercado criará outro topo e você será um infeliz eterno, ansioso por se espremer para consumir o último produto a qualquer preço para "se realizar socialmente através dele". Isso é triste e mostra que você se desvia de coisas mais importantes e que te definem como ser humano.
Não entre nesse jogo. Veja que estão te explorando. Não compre produtos e serviços em que abusam de você, pois o movimento de abuso de preços é um ressonante anúncio de que a empresa que te extorque está te considerando otário!!! Não é outra coisa.
Saiba que um alto executivo de uma empresa de telefonia, europeu, uma vez questionado sobre o porquê de ganhando mais de 30 mil reais por mês, há cinco anos atrás, não comprava uma SUV de R$120.000,00 ou R$160.000,00 como todos os demais, respondeu: " Eu não pago mais de R$90 mil reais em carro nenhum. Não vale. Não sei como vocês brasileiros pagam.".
Então, senhores, vocês que estão pagando ou querendo pagar essas exorbitâncias, além de estarem prejudicando o mercado e chancelando uma política de marketing que te empobrece, ainda é considerado otário no exterior!!!!
As concessionários e fabricantes de carro no Brasil, saibam vocês, lucram três vezes mais do auqe na Europa e EUA.. e depois não se sabe porque o carro aqui é tão caro. A carga tributária é maior? Sim. Mas o lucro também afeta preço, ou não? E as empresas não estão ajudando o consumidor, né?
Eu lembro quando um Tiguan valia R$160 mil. Pararam de comprar e caiu para R$110 mil. E continua vendendo. Então ele nunca valeu R$160 mil. Mas otários o compraram a esse preço!! Entendeu?!?! Tem coisa que não vale o valor!!!!!
Plano de saúde, graças a Deus e ao governo, está sendo enquadrado, mas a prática de preços exorbitantes, especialmente a idosos, deriva do fato não somente de custos, mas de que em algum momento o direito à saúde virou produto de mercado e realização pessoal através do plano. Seu plano é Dix ou Amil?!?! Se é dix, por mais que seja um plano semelhante a algum plano da Amil, não te dá status algum... isso não é pensar em saúde, mas em venda de produtos (empresa) e ostentação (consumidor).
Deixamos aqui nossa contribuição para a defesa de seu dinheiro, para a defesa da imagem do consumidor brasileiro, e para a defesa do sistema de freio e contrapesos do livre mercado, que inclui o consumidor consciente.
Compre com consciência. Não pague preços exorbitantes por produtos que não valem tal valor.
O dia em que brasileiro entrar em fila de shopping para comprar a última novidade da Apple ou da Sony como os retardados americanos costumam fazer, comemorando que foi "agraciado por Deus" em ter conseguido a última novidade dessas empresas... aí senhores, terei vergonha de ser brasileiro!!
Que nosso país deixe o amor à novidades de consumo para as pessoas que não têm valor interior, que não tem familiares para quem se dedicarem e nem amigos com quem dividir emoções mais verdadeiras. Consumo estéril (* ver p.s. de 09/03/2014), impensado, irracional e movido a modinha imediata que não pode esperar o próximo lançamento, .. senhores e senhoras, deixem para quem realmente não tem o que acrescentar a si e aos seus. Os bens materiais e de consumo existem para nos servir e não nós a eles. Isso é básico. mas na vida em sociedade de hoje parece que é exceção.. e pior.. parece que é errado.
p.s.: alterado ainda em 22/11. O Blog não se dedica a artigos sobre comportamento, mas o abuso das empresas de bens de consumo está em tal nível que é importante haver uma crítica séria para reflexão dos valores em nossa sociedade. Abs a todos.
p.s. de 23/11/2013 - texto revisado.
p.s. de 09/03/2014 - texto revisado e corrigido por Marcela. Realmente não era consumo "estéreo" (penúltimo parágrafo), apesar de o consumo atual ser tão gritante que talvez possa ser considerado estéreo (rsrsrsrsrs)... o correto é consumo estéril. Corrigido.
O aumento de renda do brasileiro está causando um furor extorsivo em diversos seguimentos de prestadores de serviços que demonstram estarem pondo em prática o limite de seu direito em obter lucros em suas operações. Há esse limite?
A princípio não há, dentro de um ambiente capitalista, equilibrado com vários fornecedores de produtos e serviços semelhantes em que estes fornecedores não se coordenam em cartéis e outras formas de organização que impedem a livre concorrência.
Mas quando num ambiente de livre mercado há abuso de prática de preços, o lado do consumidor deve fazer sua parte, para evitar ser espoliado e fazer funcionar, inclusive, as próprias leis de mercado.
Mas hoje, parece que isso não está funcionando bem e o Blog Perspectiva Crítica quer denunciar o mecanismo que impede essa ação da parte do consumidor que seria, em condições normais de temperatura e pressão, negar-se a comprar o produto ou serviço caro e procurar produto semelhante mais barato. Este fenômeno é a filosofia e cultura consumista da realização da pessoa através de produtos que possui e que são maciçamente propagandeados como diferenciadores de seres humanos. É o marketing! Nõa se renda ao marketing! Entenda o marketing e veja que alguns produtos e serviços às vezes não valem o preço que estão exigindo de você!!
É revoltante e um desrespeito o que a Sony está exigindo dos brasileiros pelo PS4, por exemplo. R$4.000,00?!?!?! Enquanto nos EUA ele sai a US$499,00?!?! Gente, isso autoriza no máximo o custo de R$2.000,00 a R$2.200,00 pelo mesmo console no Brasil!! O resto é espoliação pura! O resto é se aproveitar do fato de que ter um PS 3 ou 4 virou uma demonstração de status. Mas isso é um desrespeito ao seu dinheiro e um desrespeito ao brasileiro!! POrque o americano paga 500 dólares e você tem que pagar dois mil dólares?!?!? Você não se indigna com isso?!?! Então não compre!! Fique com o PS 3 ou compre outro console que nõa esteja te desrespeitando e te roubando!!
As empresas que fazem isso demonstram, ao meu ver, desrespeito ao consumidor brasileiro e desrespeito e desconsideração com seu público!!
Mas este meio de valorizar o próprio produto está se generalizndo em face do aumento de re4nda do brasileiro e do acesso a produtos a que antes não tinha. As empresas estão testando limites de preços e você e sua consciência pessoal e respeito por seu próprio dinheiro são os únicos que podem equalizar esse absurdo!!
Em um mercado normal os produtos baixam de preço para vender em quantidade, atingir mais consumidores, popularizar-se e criar base de clientes maior. Aqui está acontecendo um momneto atípico e que não está ocorrendo em outros países. O mercado está se aproveitando do Brasil e de uma característica que espero seja passageira em que o brasileiro está disposto a pagar qualquer coisa para ter bens que o diferenciem em sociedade e que demonstrem que ele é algo a mais do que ele crê que seja. É minha visão. Neste compasso, demonstradores explícitos são necessários e o mercado está abusando desta necessidade social de extravazamento consumista e realização de identidade social que possa ser percebida superficial e imediatamente por outros cidadãos, com base de fundamento em propagandas e marketing.
Marketing e propaganda são bons e necessários. Você se render a uma imagem por elas explorada é que não é bom pra você, para a sociedade ou para o mercado. Eu sei que para o perfil dos leitores desse Blog esse alerta é certamente desnecessário, mas faço mesmo assim: ninguém é obrigado a comprar nada! A busca por manter-se em sintonia imediata com lançamentos de empresas da moda te empobrecem.
Observe outro caso. O Iphone 5S parece que será vendido a R$3.600,00. Gente, o que é isso?!?! Um celular a R$3.600,00?!?!? Você não consegue ver que isso é um absurdo e surreal?!?! Quanto é no país de origem? Isso é a aposta em que o brasileiro pagará isso para realizar-se em sociedade através do produto. Por que você deve chancelar isso? E mais.. assim que você comprar esse celular, se é para se realizar através do produto, essa realização durará um ano no máximo, pois virá o Iphone 6 a R$4 mil reais!!! E você vai ficar alimentando essa palhaçada?!?!? Com o dinheiro do seu trabalho?!?! O sistema do Iphone é melhor do que de outros smartphones, o gráfico é ótimo e a máquina fotográfica é demais. Concordo. Mas vale esse dinheiro? Eu acho que não.
O mesmo se diga dos preços das roupas da Osklen.. se bem que a qualidade do produto é tão absurdo que essa loja brasileira até justifica seus preços... mas uma T-shirt por R$200,00?!?!? Eu não pago.
Observe... você tem que chegar em um momento e dizer: " esse produto não vale esse preço". Se você não fizer isso, você é culpado por uma escalada de preços de produtos de consumo burra e que te empobrece, prejudica o mecanismo de livre mercado e livre concorrência e somente beneficia empresas, sem poder nunca, nunca se realizar como consumidor de última hora, ou no "topo da cadeia consumista", pois o mercado criará outro topo e você será um infeliz eterno, ansioso por se espremer para consumir o último produto a qualquer preço para "se realizar socialmente através dele". Isso é triste e mostra que você se desvia de coisas mais importantes e que te definem como ser humano.
Não entre nesse jogo. Veja que estão te explorando. Não compre produtos e serviços em que abusam de você, pois o movimento de abuso de preços é um ressonante anúncio de que a empresa que te extorque está te considerando otário!!! Não é outra coisa.
Saiba que um alto executivo de uma empresa de telefonia, europeu, uma vez questionado sobre o porquê de ganhando mais de 30 mil reais por mês, há cinco anos atrás, não comprava uma SUV de R$120.000,00 ou R$160.000,00 como todos os demais, respondeu: " Eu não pago mais de R$90 mil reais em carro nenhum. Não vale. Não sei como vocês brasileiros pagam.".
Então, senhores, vocês que estão pagando ou querendo pagar essas exorbitâncias, além de estarem prejudicando o mercado e chancelando uma política de marketing que te empobrece, ainda é considerado otário no exterior!!!!
As concessionários e fabricantes de carro no Brasil, saibam vocês, lucram três vezes mais do auqe na Europa e EUA.. e depois não se sabe porque o carro aqui é tão caro. A carga tributária é maior? Sim. Mas o lucro também afeta preço, ou não? E as empresas não estão ajudando o consumidor, né?
Eu lembro quando um Tiguan valia R$160 mil. Pararam de comprar e caiu para R$110 mil. E continua vendendo. Então ele nunca valeu R$160 mil. Mas otários o compraram a esse preço!! Entendeu?!?! Tem coisa que não vale o valor!!!!!
Plano de saúde, graças a Deus e ao governo, está sendo enquadrado, mas a prática de preços exorbitantes, especialmente a idosos, deriva do fato não somente de custos, mas de que em algum momento o direito à saúde virou produto de mercado e realização pessoal através do plano. Seu plano é Dix ou Amil?!?! Se é dix, por mais que seja um plano semelhante a algum plano da Amil, não te dá status algum... isso não é pensar em saúde, mas em venda de produtos (empresa) e ostentação (consumidor).
Deixamos aqui nossa contribuição para a defesa de seu dinheiro, para a defesa da imagem do consumidor brasileiro, e para a defesa do sistema de freio e contrapesos do livre mercado, que inclui o consumidor consciente.
Compre com consciência. Não pague preços exorbitantes por produtos que não valem tal valor.
O dia em que brasileiro entrar em fila de shopping para comprar a última novidade da Apple ou da Sony como os retardados americanos costumam fazer, comemorando que foi "agraciado por Deus" em ter conseguido a última novidade dessas empresas... aí senhores, terei vergonha de ser brasileiro!!
Que nosso país deixe o amor à novidades de consumo para as pessoas que não têm valor interior, que não tem familiares para quem se dedicarem e nem amigos com quem dividir emoções mais verdadeiras. Consumo estéril (* ver p.s. de 09/03/2014), impensado, irracional e movido a modinha imediata que não pode esperar o próximo lançamento, .. senhores e senhoras, deixem para quem realmente não tem o que acrescentar a si e aos seus. Os bens materiais e de consumo existem para nos servir e não nós a eles. Isso é básico. mas na vida em sociedade de hoje parece que é exceção.. e pior.. parece que é errado.
p.s.: alterado ainda em 22/11. O Blog não se dedica a artigos sobre comportamento, mas o abuso das empresas de bens de consumo está em tal nível que é importante haver uma crítica séria para reflexão dos valores em nossa sociedade. Abs a todos.
p.s. de 23/11/2013 - texto revisado.
p.s. de 09/03/2014 - texto revisado e corrigido por Marcela. Realmente não era consumo "estéreo" (penúltimo parágrafo), apesar de o consumo atual ser tão gritante que talvez possa ser considerado estéreo (rsrsrsrsrs)... o correto é consumo estéril. Corrigido.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Blog ultrapassa a marca de 100.000 acessos totais em 41 meses de vida!!!
Hoje, exatamente após 41 meses de criação do Blog Perspectiva Crítica, atingimos a marca de 100.251 acessos totais!!!! E mais, após um teste de não publicação de artigos em praticamente quinze dias, apesar da natural baixa de acessos diários, estes se mantiveram na marca de uma média de 125 a 160 acessos diários, evidenciando que os 614 artigos até agora escritos têm conteúdo consistente, conceitual e útil reconhecido pela comunidade da rede mundial de computadores.
Interessante notar que observamos acesso por sites de tradução, o que é muitíssimo interessante e indicativo de que pessoas que não falam o português estão tendo acesso ao conteúdo do Blog, e não somente braileiros falantes da língua portuguesa.
Apesar de grande queda de acesso por falta de produção nos útlimos 15 dias de teste, os acessos totais do mês de novembro/2013 cumulam hoje 2.456 acessos, ante 4.565 acessos durante todo o mês de outubro de 2013. Como faltam um terço do mês de novembro, a falta de proidução gerou decréscimo de 1/4 de acessos totais, demonstrando uma continuidade e regularidade de acesso de 75% mesmo sem apresentação de novos artigos. Isso evidencia a pertinência dos assuntos dos ariogs e sem valor de conteúdo para a sociedade cibernética.
O ranking de países que mais acessam o Blog encontra-se hoje assim:
1º - Brasil - 73.344 acessos totais
2º - EUA - 14.583
3º - Alemanha - 2.618
4º - Rússia - 1.275
5º - Portugal - 1.030
6º - Reino Unido - 463
7º - Holanda -454
8º - Ucrânia - 313
9º - China - 263
10º - Canadá - 252
Os dez artigos mais acessados da história do Blog atualmente são:
1º - Relação Dívida/PIB Brasil x Mundo (2010) - 2.532 acessos totais
2º - Relação Dívida/PIB Brasil x Mundo (2012) - 1.893
3º - Bolha Imobiliária ou outro patamar de preços - 1.470
4º - Análise sobre atual conflito Irã x EUA - 981
5º - Tropa de Elite 2 e o tema corrupção - 968
6º - Análise Econômica Interna e Externa Março/2013 - 845
7º - Bolha Imobiliária no RJ (2010) - 683
8º - Estado Mínimo x Falta de Servidores Públicos - 643
9º - Reconhecimento da Bolha Imobiliária - 596
10º - Benedita extingue o emprego de domésticas - 585
É uma alegria muito grande nossa compartilhar essas informações contigo, caro leitor. São 614 artigos eescritos até hoje, proporcionando contraponto ao que a grande mídia publica, de forma a simplesmente trazer à tona a aproximação da verdade. Nem mais , nem menos do que isso.
Você que nos acompanha incentiva nosso trabalho e porporciona à grande mídia um ombudsman gratuito, fatos que não geram prejuízo ou subtração de qualquer forma a ningué, mas oportunidade de crescimento à mídia, assim como melhor informação com massa crítica ao leitor. Isso redunda em benefício à vida de cidadãos e eficiência à sociedade. Nòs somos um pequena peça na engrenagem da democracia brasileira e não nos omitiremos em continuar a sê-la.
Parabéns a nós por esses mais de 100 mil acessos em 41meses de vida!!! E agora que atingimos cinco dígitos em acesso, só sairemos dessa classe com seis dígitos, não é mesmo? Então avante e força a nós, Blog, Blogger, Seguidores, Leitores e Cidadãos brasileiros interessados na Justiça e na Verdade Informativa!! Avante em direção aos hoje ainda distantes 999.999 acessos!!!
Se do início a hoje, do nada a hoje, chegamos a atingir 5 mil acessos mensais, 614 artigos, 57 seguidores e um livro publicado (O Estado Conformacional - limites possíveis aos atos privados), o que ocorrerão nos próximos 41 meses?!?!
Vamos ver!
Abraços a todos e muito obrigado pela companhia!!
p.s. de 22/11/2013 - Ontem, no fim do dia, depois da publicação deste artigo, apesar de ele mesmo ter tido somente 5 acessos, houve total de 228 acessos, segundo o indicador estatístico "Visualização de páginas de ontem", averiguado hoje por mim. Ou seja, após a primeira publicação, já houve o retorno de acessos médios do histórico recente do Blog e que indicaria uma média de acessos prospectiva em trinta dias em torno dos 4.500 a 5.000 acessos mensais, como ocorrido nos útlimos seis meses. Isso indica potencial para dobrar o número total de acessos em um ano e meio. Bom indicador de credibilidade e interesse da sociedde virtual em relação ao Blog Perspectiva Crítica e seu conteúdo.
p.s. de 10/12/2013 - Texto corrigido. Onde dizia "Se em três meses de vida atingimos 5 mila acessos mensais (...)", agora diz "Se do início a hoje, do nada a hoje, chegamos a atingir 5 mil acessos mensais (...)", no antepenúltimo parágrafo.
Interessante notar que observamos acesso por sites de tradução, o que é muitíssimo interessante e indicativo de que pessoas que não falam o português estão tendo acesso ao conteúdo do Blog, e não somente braileiros falantes da língua portuguesa.
Apesar de grande queda de acesso por falta de produção nos útlimos 15 dias de teste, os acessos totais do mês de novembro/2013 cumulam hoje 2.456 acessos, ante 4.565 acessos durante todo o mês de outubro de 2013. Como faltam um terço do mês de novembro, a falta de proidução gerou decréscimo de 1/4 de acessos totais, demonstrando uma continuidade e regularidade de acesso de 75% mesmo sem apresentação de novos artigos. Isso evidencia a pertinência dos assuntos dos ariogs e sem valor de conteúdo para a sociedade cibernética.
O ranking de países que mais acessam o Blog encontra-se hoje assim:
1º - Brasil - 73.344 acessos totais
2º - EUA - 14.583
3º - Alemanha - 2.618
4º - Rússia - 1.275
5º - Portugal - 1.030
6º - Reino Unido - 463
7º - Holanda -454
8º - Ucrânia - 313
9º - China - 263
10º - Canadá - 252
Os dez artigos mais acessados da história do Blog atualmente são:
1º - Relação Dívida/PIB Brasil x Mundo (2010) - 2.532 acessos totais
2º - Relação Dívida/PIB Brasil x Mundo (2012) - 1.893
3º - Bolha Imobiliária ou outro patamar de preços - 1.470
4º - Análise sobre atual conflito Irã x EUA - 981
5º - Tropa de Elite 2 e o tema corrupção - 968
6º - Análise Econômica Interna e Externa Março/2013 - 845
7º - Bolha Imobiliária no RJ (2010) - 683
8º - Estado Mínimo x Falta de Servidores Públicos - 643
9º - Reconhecimento da Bolha Imobiliária - 596
10º - Benedita extingue o emprego de domésticas - 585
É uma alegria muito grande nossa compartilhar essas informações contigo, caro leitor. São 614 artigos eescritos até hoje, proporcionando contraponto ao que a grande mídia publica, de forma a simplesmente trazer à tona a aproximação da verdade. Nem mais , nem menos do que isso.
Você que nos acompanha incentiva nosso trabalho e porporciona à grande mídia um ombudsman gratuito, fatos que não geram prejuízo ou subtração de qualquer forma a ningué, mas oportunidade de crescimento à mídia, assim como melhor informação com massa crítica ao leitor. Isso redunda em benefício à vida de cidadãos e eficiência à sociedade. Nòs somos um pequena peça na engrenagem da democracia brasileira e não nos omitiremos em continuar a sê-la.
Parabéns a nós por esses mais de 100 mil acessos em 41meses de vida!!! E agora que atingimos cinco dígitos em acesso, só sairemos dessa classe com seis dígitos, não é mesmo? Então avante e força a nós, Blog, Blogger, Seguidores, Leitores e Cidadãos brasileiros interessados na Justiça e na Verdade Informativa!! Avante em direção aos hoje ainda distantes 999.999 acessos!!!
Se do início a hoje, do nada a hoje, chegamos a atingir 5 mil acessos mensais, 614 artigos, 57 seguidores e um livro publicado (O Estado Conformacional - limites possíveis aos atos privados), o que ocorrerão nos próximos 41 meses?!?!
Vamos ver!
Abraços a todos e muito obrigado pela companhia!!
p.s. de 22/11/2013 - Ontem, no fim do dia, depois da publicação deste artigo, apesar de ele mesmo ter tido somente 5 acessos, houve total de 228 acessos, segundo o indicador estatístico "Visualização de páginas de ontem", averiguado hoje por mim. Ou seja, após a primeira publicação, já houve o retorno de acessos médios do histórico recente do Blog e que indicaria uma média de acessos prospectiva em trinta dias em torno dos 4.500 a 5.000 acessos mensais, como ocorrido nos útlimos seis meses. Isso indica potencial para dobrar o número total de acessos em um ano e meio. Bom indicador de credibilidade e interesse da sociedde virtual em relação ao Blog Perspectiva Crítica e seu conteúdo.
p.s. de 10/12/2013 - Texto corrigido. Onde dizia "Se em três meses de vida atingimos 5 mila acessos mensais (...)", agora diz "Se do início a hoje, do nada a hoje, chegamos a atingir 5 mil acessos mensais (...)", no antepenúltimo parágrafo.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Crítica ao artigo "Patriotismo", escrito por Merval Pereira
Que a grande mídia e Merval não queiram que a descoberta de espionagem à Presidente Dilma e à Petrobrás seja motivo para um crescimento de bravatas tupiniquins que nos levem à situação política da Venezuela, eu entendo. Mas a tentativa de comparar essa espionagem de um Chefe de Estado, grampeando seu telefone celular e ouvindo por dez anos suas comunicações pessoais ou da maior empresa do Brasil e uma das maiores petrolíferas da mundo, à espionagem efetuada pela Abin de consulados, no território do Brasil, do Iraque, Irã e Rússia é tão ridículo e tão apelativo que me pergunto qual é o objetivo real disso...
É claro que Merval tem muitos amigos nos EUA e já ganhou prêmios de reportagens por lá. Mas agradar seus amigos americanos justifica tentar colocar em mesmo patamar a atuação da contraespionagem brasileira de consulados no Brasil (em território brasileiro), de amplitude altamente limitada e de evidente teor de contraespionagem (defensivo), a invasiva espionagem que os EUA faz de seu País contra país dos outros, e mais, violando sigilo telefônico de Chefe de Estado de País dito aliado? Só pode ser brincadeira.
Merval é americanófilo. Todos sabem. Ele gostaria que o Brasil fosse os EUA. Mas nesse caso, mesmo tendo dito que a Dilma respondeu bem e à altura, acho muito esquisito a forma como escreveu o artigo "Patriotismo" reputando que é o último refúgio dos canalhas... até é.. para os canalhas... Nesse caso, os canalhas foram os norteamericanos, sem dúvida alguma! E essa invasão absurda, desrespeito à soberania brasileira, mexicana e de europeus, deve sim ser alardeada em altos brados para que se saiba até que ponto os EUA podem chegar para "defender" seus interesses.
Não há o que entender na ofensa norteamericana a direitos individuais e à violação à soberania de países (grampear autoridades oficiais de países estrangeiros em seus países natais é violação de soberania e interferência em assuntos internos) e de sigilos e comunicações empresariais!! Não há o que comparar nem minimamente. O grampo norteamericano não foi do telefone da Embaixada do Brasil nos EUA, mas do telefone particular e oficial da Presidente do Brasil, da Presidente da Alemanha.. foi grampo no território brasileiro, de telefones brasileiros e de autoridades, empresas e cidadãos brasileiros.. isso nem remotamente se compara com atos de contraespionagem que o Brasil perpetra em território nacional para acompanhar o que países estrangeiros fazem aqui através de suas Embaixadas e Consulados... essa comparação é ridícula e antipatriótica!!!
Para mim, essa insistência em descaracterizar a gravidade dos atos norteamericanos soa como ação em defesa de interesses americanos e não brasileiros. O que Merval e a grande mídia (excluo Miriam Leitão disso... ela apoiou a postura de Dilma no caso e não justificou de forma alguma a ação norteamericana) deveria dizer é que houve abuso sim e que por mais que tratados possam não ter o condão pleno em impedir isso, que vale à pena tentar limitar a anti-ética entre Estados e que os EUA devem desculpas ao mundo, como, aliás, estão tentando dar, admitindo que a espionagem "funcionou no piloto automático", ou seja, que não houve intenção governamental nos excessos.
Se o patriotismo é o refúgio dos canalhas... Merval parece estar realmente bem longe da canalhice... talvez seja bom para ele... e para os EUA.. mas é ruim para o Brasil.
p.s.: revisto e ampliado.
É claro que Merval tem muitos amigos nos EUA e já ganhou prêmios de reportagens por lá. Mas agradar seus amigos americanos justifica tentar colocar em mesmo patamar a atuação da contraespionagem brasileira de consulados no Brasil (em território brasileiro), de amplitude altamente limitada e de evidente teor de contraespionagem (defensivo), a invasiva espionagem que os EUA faz de seu País contra país dos outros, e mais, violando sigilo telefônico de Chefe de Estado de País dito aliado? Só pode ser brincadeira.
Merval é americanófilo. Todos sabem. Ele gostaria que o Brasil fosse os EUA. Mas nesse caso, mesmo tendo dito que a Dilma respondeu bem e à altura, acho muito esquisito a forma como escreveu o artigo "Patriotismo" reputando que é o último refúgio dos canalhas... até é.. para os canalhas... Nesse caso, os canalhas foram os norteamericanos, sem dúvida alguma! E essa invasão absurda, desrespeito à soberania brasileira, mexicana e de europeus, deve sim ser alardeada em altos brados para que se saiba até que ponto os EUA podem chegar para "defender" seus interesses.
Não há o que entender na ofensa norteamericana a direitos individuais e à violação à soberania de países (grampear autoridades oficiais de países estrangeiros em seus países natais é violação de soberania e interferência em assuntos internos) e de sigilos e comunicações empresariais!! Não há o que comparar nem minimamente. O grampo norteamericano não foi do telefone da Embaixada do Brasil nos EUA, mas do telefone particular e oficial da Presidente do Brasil, da Presidente da Alemanha.. foi grampo no território brasileiro, de telefones brasileiros e de autoridades, empresas e cidadãos brasileiros.. isso nem remotamente se compara com atos de contraespionagem que o Brasil perpetra em território nacional para acompanhar o que países estrangeiros fazem aqui através de suas Embaixadas e Consulados... essa comparação é ridícula e antipatriótica!!!
Para mim, essa insistência em descaracterizar a gravidade dos atos norteamericanos soa como ação em defesa de interesses americanos e não brasileiros. O que Merval e a grande mídia (excluo Miriam Leitão disso... ela apoiou a postura de Dilma no caso e não justificou de forma alguma a ação norteamericana) deveria dizer é que houve abuso sim e que por mais que tratados possam não ter o condão pleno em impedir isso, que vale à pena tentar limitar a anti-ética entre Estados e que os EUA devem desculpas ao mundo, como, aliás, estão tentando dar, admitindo que a espionagem "funcionou no piloto automático", ou seja, que não houve intenção governamental nos excessos.
Se o patriotismo é o refúgio dos canalhas... Merval parece estar realmente bem longe da canalhice... talvez seja bom para ele... e para os EUA.. mas é ruim para o Brasil.
p.s.: revisto e ampliado.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Bolha Imobiliária: Há queda de valores? Vender ou não vender imóvel?
Senhores e senhoras, assim como o Blog Perspectiva Crítica esteve antes com equilíbrio apontando desde 2010, o processo de formação de bolha e contra ele lutado; assim como com equilíbrio demonstrava que o FMI, Consultores americanos para o Wall Street Journal passaram a apontar a existência de sobrevalor de imóveis no Brasil; assim como acompanhamos o mercado e apontamos que os estoques de imobiliárias nõa eram diminuídos e havia encalhe de imóveis e prejuízos de construtoras de imóveis residenciais; assim como quando tivemos equilíbrio em apontar que decrescia o ritmo de valorização de imóveis, seu número de vendas... como em todos esses momentos apontamos com equilíbrio o que críamos que ocorria (que está sendo contatado agora, bem antes da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016..), igualmente teremos equilíbrio em apontar para nossos leitores o que vemos agora, após constatação de queda de valorização de imóveis e de aluguéis nos últimos dois meses.
Há a correção da bolha? É hora de vender imóveis? O que fazer nessa perspectiva de estagnação de valorização imobiliária, estagnação de compras e vendas e talvez início de correção de valor de imóveis? Essas perguntas me foram apresentadas por uma grande amiga, Carla, e como é pergunta de mais de uma pessoa e continuidade da análise do mercado de imóveis, abordá-la-ei aqui no Blog para todos nossos leitores.
Observem, parece haver início de correção de imóveis. Mas ninguém pode ainda assegurar isso. Após cinco anos com valorizações médias de imóveis à razão de 40 a 50% ao ano, até haver imóveis que atingiram valorização de 400% no RJ (não 127% como informaram a Schiller, nobel em economia, que reputou tal média ser indicativo de bolha no caso do Brasil, sem poder confirmá-la, por não ter estudado o caso brasileiro), 2012 apresentou valorização média de 1% ao mês, ou 13% ao ano e agosto e setembro de 2013 foram os primeiros meses de queda de valor do metro quadrado no Leblon e também de valor de aluguel. Bem, pra quem já ouviu que "no Brasil preço de imóvel não desce" ou "aumentos ocorrerão até a Copa em 2014" e "quedas não ocorrerão antes das Olimpíadas de 2016", me parece que algumas coisas estão confirmando preços altos, falta de renda do brasileiro e esfriamento do mercado imobiliário, no mínimo.
Então, vejam, aliado a estas informações de estoque de imóveis em carteira de construtoras que não conseguem vender, aliado à informação de que o endividamento brasileiro aumentou 50% em cinco anos (subiu de média de 33% para 45%), temos ainda que o crescimento dos empréstimos para aquisições imobiliárias da CEF diminuíram de ritmo de crescimento. Mesmo o aumento de limite de FGTDS para R$750 mil no RJ, SP, DF e BH não estão sendo capaz de alavancar muitas vendas com os preços dos imóveis onde se encontram.
Mesmo o leilão do campo de Libra.. um amigo estrangeiro, que trabalha no mercado de imóveis, confirmou que por causa do Campo de Libra uma empresa estrangeira pretende alocar aqui 14 mil empregados e procura prédios inteiros no RJ... isso é uma pressão no sentido de manutenção de alta de preços, junto com o famigerado aumento de limite de empréstimo do FGTS... mas temos por enquanto dois meses de queda de preços de imóveis e de aluguel... uma área próxima ao Projac que vendia imóveis a 400 mil reais está vendendo a 350 mil reais; informação de pessoas que trabalham no local.
Então vejam.. ninguém pode dizer ao certo de começou a correção e se ela será rápida como a americana (dois anos e perda de até 99 % do valor) ou se será lenta como a japonesa (perda de 50% do valor depois de trinta anos). Mas nós daremos nossa opinião.
Confirmando tudo o que dissemos até hoje, desde 2010, com análises e ponderações atualizadas durante todos esses três anos, cremos que já se dissipa a idéia de que o limite de valores de imóveis não chegou. Parece que daqui por diante, se há margem para valorizações, essas serão pequenas e apertadas em comparação com as margens para correções que há.
A abordagem sobre a tese de "gentrificação", apregoada pelo Jornal O Globo, com interessantes informações sobre a continuidade de valorização do mercado londrino mesmo após altas estupendas, é muito interessante, mas já tinha sido abordada por nós desde 2010, com base em uma publicação do periódico Le Monde Diplomatique. Nós já fizemos a contraposição sobre ocorrência de bolha ou de alteração de moradores locais, com expulsão de quem não consegue pagar pelas pessoas que conseguem pagar. Talvez esteja ocorrendo um pouco das duas coisas. Não dá para afirmar hoje. O fato é que não há mais quem diga sem titubear que os imóveis continuarão se valorizando no mesmo ritmo até a Copa ou Olimpíada. E é fato que houve duas quedas de valores médios da metragem do Leblon e outros bairros nobres tanto quanto de valores de aluguel. Há também valorização de bairros periféricos.
O mercado internacional, enquanto não alavancar, é um mercado que valoriza dólar, ouro e imóveis como investimentos de defesa de capital. Mas quando o crescimento mundial e o desemprego nos EUA e Europa melhorarem, as bolsas de valores ficarão interessantes e atrairão dinheiro dos mercados defensivos, esvaziando valores do dólar, ouro e imóveis, inclusive no Brasil. VocÊ crê que a economia mundial tende a melhorar ou a piorar?
Observem, neste momento, é bom comprar ou vender? O que fazer? A resposta mais comum é: não se mexa. Mas isso é para quem não sabe o que fazer ou o que dizer. A resposta correta é a que tecemos agora.
Gente, a única pessoa que pode saber o que fazer e é responsável pelas suas decisões é você, leitor. Neste momento é importante você entender qual a sua situação, qual o seu interesse, qual seu nível de aceitação de perdas e fazer sua ação com o máximo de informações possível, responsabilizando-se por suas decisões e não se preocupando com a opinião alheia. Warren Buffet em seu livro, "O TAO de Warren Buffet" diz: "Quando quero uma boa opinião sobre investimentos, converso com o espelho". Rsrsrs Conversemos com nosso espelho aqui. Eu e você.
Houve processo de valorização de imóveis por cinco anos. Começa queda de valores para venda e aluguel. Isso para mim não indica ser momento de compra, que seria com imóvel em baixa. Isso me indica que o momento é de venda. Eu também creio que EUA e Europa e o crescimento mundial melhorarão. Agora veja, isso quer dizer que você tem que vender? Não. Você tem que se perguntar algumas coisas antes.
O imaginário do brasileiro inclui um imóvel próprio como algo estabilizador na vida e até um objetivo de vida, senão o maior. Então, se você crê nisso e tem um único imóvel, não há motivo para você vender seu único imóvel, pois se houver aumento de valor de imóveis no Brasil por qualquer motivo, mesmo que você tenha feito excelente negócio, embolsando valorização de seu capital e 400% em cinco anos, você sofrerá psicologicamente por não ter um imóvel e ter "perdido" a valorização nova recém ocorrida, além de não poder comprar imóvel semelhante por esta ulterior valorização.
Mas se você tem mais de um imóvel ou se você tem renda que te faz ter possibilidade de comprar imóvel depois, vender um imóvel que valorizou 400% em cinco anos me parece um bom negócio. Minha família está vendendo um imóvel, mas manteremos outros quatro. A contragosto em relação a mim, mas família é conservadora e deve ser assim.
Agora, se você resolver vender você deve ter alcançado uma meta de retorno que você ache interessante e que não admita perder. É isso. Vender seu único imóvel para em seguida comprar outro quando o preço dos imóveis cair é especulação imobiliária e tem risco. É isso que você quer, então assuma o risco antes. Tenha claro para você o que você quer. Se você vender e o preço do imóvel cair, ótimo, mas se o preço subir, você deveria ficar satisfeito em ter embolsado 400% de lucro!!! E terá de pagar imposto sobre lucro imobiliário!! Rssrsrs Se não tem estômago para isso, ou seja, para ver o imóvel aumentar de preço após sua venda, você não tem condições psicológicas para vender porque você não valoriza o ganho de capital, mas sim a perda futura e incerta do imóvel.
Se nos vendermos agora o imóvel da família estaremos muito satisfeitos com o retorno que vimos ocorrer e não nos importamos se alguém entrar no negócio agora e vir seu capital crescer mais 50%!! Nós não queremos que o comprador de nosso imóvel faça um mau negócio. Sua felicidade não corresponderá à nossa tristeza. Ganhe ele ou perca, nós estaremos felizes com a venda. Entende? É importante que você esteja tranquilo assim, se quiser vender o imóvel hoje.
Se você quer especular, este não é o site para você se informar, mas para você eu poderia dizer que o momento é interessante para venda de imóvel. Agora veja, não sei se na Espanha ou na Inglaterra, após o evento caótico de "gentrificação" em um bairro popular que virou centro valorizado, construtoras profissionis apostaram que o mesmo ocorreria em uma rua próxima de novo tal centro valorizado... mas a valorização não se estendeu para tal rua!!! Observe.. profissionais que só viviam disso erraram!!! O investimento não deu o retorno esperado.
Então, analise qual o seu interesse. É vender e obter remuneração financeira em títulos da dívida pública que dão mais do que o aluguel deste imóvel? Então admita isso! É realizar lucro? Nesse caso, não há nem risco!!! Quando você sonharia em colocar no bolso 500 mil reais em lucro imobiliário em cinco anos?!?! Seja feliz e ponha isso no banco! Mas não chore porque o mercado subiu e você "poderia ter ganhado mais" ou "você perdeu um imóvel que não conseguirá comprar igual"... isso é psicótico. Ou você quer o lucro ou quer o imóvel. Sim, você quer os dois.. mas eu também!! Só que não dá para assegurar os dois. Você tem que focar no que te deixa mais feliz: ter um imóvel com tais qualidades ou ter o retorno certo do lucro imobiliário que você já atingiu e ficar com esse dinheiro remunerando em investimentos!!
Assim que você definir seu objetivo, qualquer medida que tomar será exitosa!! Não pense no que outros dirão, pois é claro que sempre te criticarão pela perda de lucro (os mais financistas), no caso de não vender e o imóvel descer de preço, e sempre te criticarão por perda do imóvel, no caso de vender e o imóvel subir de preço!! O verdadeiro amigo te perguntará: ficou feliz com o negócio (venda ou não venda)? Atingiu seu objetivo (lucro imobiliário, mais lucro imobiliário ou ter um imóvel de que você goste)?
O que mais existe no mercado são os explicadores e analistas de fatos retroativos!!! Ignore-os! Eles são assim: (a) você vendeu e subiu o preço do imóvel: "Que besteira que você fez!! Era óbvio que subiria por isso e por aquilo!!!"; (b) você não vendeu e caiu o preço do imóvel: "Que besteira que você fez!! Era óbvio que desceria o preço do imóvel por isso e por aquilo!!!"; (c) você não vendeu e subiu: "Uau!! Eu não disse? Ainda bem que tu não vendeu!! Excelente escolha!! Você é um gênio! Que sorte!"; (d) Você vendeu e caiu o preço do imóvel: "Uau!! Eu não disse? Ainda bem que tu vendeu!! Excelente escolha!! Você é um gênio! Que sorte!". Não há mérito na "análise retroativa". Isso é o que a grande mídia faz e o que o grande público repete. Não interessa o que digam da sua escolha. O que interessa é como você se convenceu sobre sua escolha e a satisfação de assunção dos riscos inerentes à sua escolha.
Pense nisso. Não valorize o que deixou de ganhar, mas o que ganhou. Não valorize o que terá, mas o que tem. Lucro hoje, investido, é mais dinheiro no bolso amanhã. Se é dinheiro que você quer, ninguém pode te recriminar por lucrar 400% em cinco anos. E se te recriminar por perder mais 50%, bem.. é uma pessoa que não se preocupou com seus objetivos. Ignore. Mas se seu objetivo é não perder um imóvel de que você goste ou entenda que é esteio moral para você ou sua família, não venda e fique feliz mesmo que seu preço caia e alguém te recrimine pelo valor perdido!!!
Resolva-se, pois a sua vida quem vive é você e não os outros. A decisão está dentro de você e de ninguém mais.
Acompanharemos, como sempre, as próximas evoluções do mercado imobiliário.
Há a correção da bolha? É hora de vender imóveis? O que fazer nessa perspectiva de estagnação de valorização imobiliária, estagnação de compras e vendas e talvez início de correção de valor de imóveis? Essas perguntas me foram apresentadas por uma grande amiga, Carla, e como é pergunta de mais de uma pessoa e continuidade da análise do mercado de imóveis, abordá-la-ei aqui no Blog para todos nossos leitores.
Observem, parece haver início de correção de imóveis. Mas ninguém pode ainda assegurar isso. Após cinco anos com valorizações médias de imóveis à razão de 40 a 50% ao ano, até haver imóveis que atingiram valorização de 400% no RJ (não 127% como informaram a Schiller, nobel em economia, que reputou tal média ser indicativo de bolha no caso do Brasil, sem poder confirmá-la, por não ter estudado o caso brasileiro), 2012 apresentou valorização média de 1% ao mês, ou 13% ao ano e agosto e setembro de 2013 foram os primeiros meses de queda de valor do metro quadrado no Leblon e também de valor de aluguel. Bem, pra quem já ouviu que "no Brasil preço de imóvel não desce" ou "aumentos ocorrerão até a Copa em 2014" e "quedas não ocorrerão antes das Olimpíadas de 2016", me parece que algumas coisas estão confirmando preços altos, falta de renda do brasileiro e esfriamento do mercado imobiliário, no mínimo.
Então, vejam, aliado a estas informações de estoque de imóveis em carteira de construtoras que não conseguem vender, aliado à informação de que o endividamento brasileiro aumentou 50% em cinco anos (subiu de média de 33% para 45%), temos ainda que o crescimento dos empréstimos para aquisições imobiliárias da CEF diminuíram de ritmo de crescimento. Mesmo o aumento de limite de FGTDS para R$750 mil no RJ, SP, DF e BH não estão sendo capaz de alavancar muitas vendas com os preços dos imóveis onde se encontram.
Mesmo o leilão do campo de Libra.. um amigo estrangeiro, que trabalha no mercado de imóveis, confirmou que por causa do Campo de Libra uma empresa estrangeira pretende alocar aqui 14 mil empregados e procura prédios inteiros no RJ... isso é uma pressão no sentido de manutenção de alta de preços, junto com o famigerado aumento de limite de empréstimo do FGTS... mas temos por enquanto dois meses de queda de preços de imóveis e de aluguel... uma área próxima ao Projac que vendia imóveis a 400 mil reais está vendendo a 350 mil reais; informação de pessoas que trabalham no local.
Então vejam.. ninguém pode dizer ao certo de começou a correção e se ela será rápida como a americana (dois anos e perda de até 99 % do valor) ou se será lenta como a japonesa (perda de 50% do valor depois de trinta anos). Mas nós daremos nossa opinião.
Confirmando tudo o que dissemos até hoje, desde 2010, com análises e ponderações atualizadas durante todos esses três anos, cremos que já se dissipa a idéia de que o limite de valores de imóveis não chegou. Parece que daqui por diante, se há margem para valorizações, essas serão pequenas e apertadas em comparação com as margens para correções que há.
A abordagem sobre a tese de "gentrificação", apregoada pelo Jornal O Globo, com interessantes informações sobre a continuidade de valorização do mercado londrino mesmo após altas estupendas, é muito interessante, mas já tinha sido abordada por nós desde 2010, com base em uma publicação do periódico Le Monde Diplomatique. Nós já fizemos a contraposição sobre ocorrência de bolha ou de alteração de moradores locais, com expulsão de quem não consegue pagar pelas pessoas que conseguem pagar. Talvez esteja ocorrendo um pouco das duas coisas. Não dá para afirmar hoje. O fato é que não há mais quem diga sem titubear que os imóveis continuarão se valorizando no mesmo ritmo até a Copa ou Olimpíada. E é fato que houve duas quedas de valores médios da metragem do Leblon e outros bairros nobres tanto quanto de valores de aluguel. Há também valorização de bairros periféricos.
O mercado internacional, enquanto não alavancar, é um mercado que valoriza dólar, ouro e imóveis como investimentos de defesa de capital. Mas quando o crescimento mundial e o desemprego nos EUA e Europa melhorarem, as bolsas de valores ficarão interessantes e atrairão dinheiro dos mercados defensivos, esvaziando valores do dólar, ouro e imóveis, inclusive no Brasil. VocÊ crê que a economia mundial tende a melhorar ou a piorar?
Observem, neste momento, é bom comprar ou vender? O que fazer? A resposta mais comum é: não se mexa. Mas isso é para quem não sabe o que fazer ou o que dizer. A resposta correta é a que tecemos agora.
Gente, a única pessoa que pode saber o que fazer e é responsável pelas suas decisões é você, leitor. Neste momento é importante você entender qual a sua situação, qual o seu interesse, qual seu nível de aceitação de perdas e fazer sua ação com o máximo de informações possível, responsabilizando-se por suas decisões e não se preocupando com a opinião alheia. Warren Buffet em seu livro, "O TAO de Warren Buffet" diz: "Quando quero uma boa opinião sobre investimentos, converso com o espelho". Rsrsrs Conversemos com nosso espelho aqui. Eu e você.
Houve processo de valorização de imóveis por cinco anos. Começa queda de valores para venda e aluguel. Isso para mim não indica ser momento de compra, que seria com imóvel em baixa. Isso me indica que o momento é de venda. Eu também creio que EUA e Europa e o crescimento mundial melhorarão. Agora veja, isso quer dizer que você tem que vender? Não. Você tem que se perguntar algumas coisas antes.
O imaginário do brasileiro inclui um imóvel próprio como algo estabilizador na vida e até um objetivo de vida, senão o maior. Então, se você crê nisso e tem um único imóvel, não há motivo para você vender seu único imóvel, pois se houver aumento de valor de imóveis no Brasil por qualquer motivo, mesmo que você tenha feito excelente negócio, embolsando valorização de seu capital e 400% em cinco anos, você sofrerá psicologicamente por não ter um imóvel e ter "perdido" a valorização nova recém ocorrida, além de não poder comprar imóvel semelhante por esta ulterior valorização.
Mas se você tem mais de um imóvel ou se você tem renda que te faz ter possibilidade de comprar imóvel depois, vender um imóvel que valorizou 400% em cinco anos me parece um bom negócio. Minha família está vendendo um imóvel, mas manteremos outros quatro. A contragosto em relação a mim, mas família é conservadora e deve ser assim.
Agora, se você resolver vender você deve ter alcançado uma meta de retorno que você ache interessante e que não admita perder. É isso. Vender seu único imóvel para em seguida comprar outro quando o preço dos imóveis cair é especulação imobiliária e tem risco. É isso que você quer, então assuma o risco antes. Tenha claro para você o que você quer. Se você vender e o preço do imóvel cair, ótimo, mas se o preço subir, você deveria ficar satisfeito em ter embolsado 400% de lucro!!! E terá de pagar imposto sobre lucro imobiliário!! Rssrsrs Se não tem estômago para isso, ou seja, para ver o imóvel aumentar de preço após sua venda, você não tem condições psicológicas para vender porque você não valoriza o ganho de capital, mas sim a perda futura e incerta do imóvel.
Se nos vendermos agora o imóvel da família estaremos muito satisfeitos com o retorno que vimos ocorrer e não nos importamos se alguém entrar no negócio agora e vir seu capital crescer mais 50%!! Nós não queremos que o comprador de nosso imóvel faça um mau negócio. Sua felicidade não corresponderá à nossa tristeza. Ganhe ele ou perca, nós estaremos felizes com a venda. Entende? É importante que você esteja tranquilo assim, se quiser vender o imóvel hoje.
Se você quer especular, este não é o site para você se informar, mas para você eu poderia dizer que o momento é interessante para venda de imóvel. Agora veja, não sei se na Espanha ou na Inglaterra, após o evento caótico de "gentrificação" em um bairro popular que virou centro valorizado, construtoras profissionis apostaram que o mesmo ocorreria em uma rua próxima de novo tal centro valorizado... mas a valorização não se estendeu para tal rua!!! Observe.. profissionais que só viviam disso erraram!!! O investimento não deu o retorno esperado.
Então, analise qual o seu interesse. É vender e obter remuneração financeira em títulos da dívida pública que dão mais do que o aluguel deste imóvel? Então admita isso! É realizar lucro? Nesse caso, não há nem risco!!! Quando você sonharia em colocar no bolso 500 mil reais em lucro imobiliário em cinco anos?!?! Seja feliz e ponha isso no banco! Mas não chore porque o mercado subiu e você "poderia ter ganhado mais" ou "você perdeu um imóvel que não conseguirá comprar igual"... isso é psicótico. Ou você quer o lucro ou quer o imóvel. Sim, você quer os dois.. mas eu também!! Só que não dá para assegurar os dois. Você tem que focar no que te deixa mais feliz: ter um imóvel com tais qualidades ou ter o retorno certo do lucro imobiliário que você já atingiu e ficar com esse dinheiro remunerando em investimentos!!
Assim que você definir seu objetivo, qualquer medida que tomar será exitosa!! Não pense no que outros dirão, pois é claro que sempre te criticarão pela perda de lucro (os mais financistas), no caso de não vender e o imóvel descer de preço, e sempre te criticarão por perda do imóvel, no caso de vender e o imóvel subir de preço!! O verdadeiro amigo te perguntará: ficou feliz com o negócio (venda ou não venda)? Atingiu seu objetivo (lucro imobiliário, mais lucro imobiliário ou ter um imóvel de que você goste)?
O que mais existe no mercado são os explicadores e analistas de fatos retroativos!!! Ignore-os! Eles são assim: (a) você vendeu e subiu o preço do imóvel: "Que besteira que você fez!! Era óbvio que subiria por isso e por aquilo!!!"; (b) você não vendeu e caiu o preço do imóvel: "Que besteira que você fez!! Era óbvio que desceria o preço do imóvel por isso e por aquilo!!!"; (c) você não vendeu e subiu: "Uau!! Eu não disse? Ainda bem que tu não vendeu!! Excelente escolha!! Você é um gênio! Que sorte!"; (d) Você vendeu e caiu o preço do imóvel: "Uau!! Eu não disse? Ainda bem que tu vendeu!! Excelente escolha!! Você é um gênio! Que sorte!". Não há mérito na "análise retroativa". Isso é o que a grande mídia faz e o que o grande público repete. Não interessa o que digam da sua escolha. O que interessa é como você se convenceu sobre sua escolha e a satisfação de assunção dos riscos inerentes à sua escolha.
Pense nisso. Não valorize o que deixou de ganhar, mas o que ganhou. Não valorize o que terá, mas o que tem. Lucro hoje, investido, é mais dinheiro no bolso amanhã. Se é dinheiro que você quer, ninguém pode te recriminar por lucrar 400% em cinco anos. E se te recriminar por perder mais 50%, bem.. é uma pessoa que não se preocupou com seus objetivos. Ignore. Mas se seu objetivo é não perder um imóvel de que você goste ou entenda que é esteio moral para você ou sua família, não venda e fique feliz mesmo que seu preço caia e alguém te recrimine pelo valor perdido!!!
Resolva-se, pois a sua vida quem vive é você e não os outros. A decisão está dentro de você e de ninguém mais.
Acompanharemos, como sempre, as próximas evoluções do mercado imobiliário.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Crítica ao artigo "Um rombo exemplar", de Miriam Leitão e considerações sobre política fiscal atual
Senhores e senhoras, não pude deixar de responder. Eu entendo que o número alto para o mês de setembro de 2013 de 9,049 bilhões de reais de déficit fiscal é alto e merece manchete... mas a abordagem não está equilibrada e acaba desinformando mais do que informando. Nesse sentido a manchete do Jornal O Globo de hoje, 1º de novembro de 2013 e o artigo da Coluna da Míriam Leitão, na página 24 dessa mesma edição erraram.
Pra quem lê, a impressão é de descontrole. Mas para quem acompanha e para quem lê friamente o artigo na página 26 e contrapõe aos argumentos da Míriam, em sua coluna pode constatar que o déficit de setembro é uma foto. Mas a vida é um filme. Uma foto de uma careta de uma criança pode dar a má impressão de ela ser feia, mas conhecê-la em movimento e ao vivo e a cores pode mostrar que ela é linda.
Não há descontrole fiscal. Houve opção fiscal por investimento em crescimento econômico e manutenção de empregos. Isso gerou necessidade de gastos/investimentos que geram menos receitas (isenções tributárias e previdenciárias) e mais despesas (aumento normal anual da folha de pagamento, como qualquer empresa, subsídios a empresas e à economia - o outro lado da isenção tributária). Isso gera superávit menor. Mas há superávit.
Observe que a despeito do escândalo como foi noticiado o "rombo fiscal", na verdade já há superávit primário de R$45 bilhões de reais de janeiro a setembro de 2013 e de 75 bilhões nos últimos 12 meses. Rombo é quando há déficit, mas temos superávit!!! Rsrsrss
Agora vejamos as causas do superávit menor: isenções tributárias e previdenciárias no valor de R$58 bilhões em 2013. Essas isenções foram aplaudidas pela grande mídia. Nós aplaudimos as tributárias, mas não as previdenciárias. Porque as previdenciárias geram dívida para o INSS. As isenções tributárias geram subsidio á economia tanto quanto a previdenciária, mas não geram déficit no INSS. R$58 bilhões (isenções concedidas) mais R$45 bilhões (superávit fiscal até setembro de 2013) dariam R$93 bilhões de superávit fiscal, os quais somados ao que entrará para a receita até o fim do ano praticamente satisfaria o superávit cheio de 3 % do PIB originalmente proposto e roa cobrado pela mídia.
Então, por adotar medidas que impulsionavam a economia e que foram aplaudidos pela mídia, o governo agora é acusado de descompromisso com o superávit fiscal e de criar política fiscal que gera "rombo"... nõa é psicótico? Isso é verdade para quem?!?
E vejam quem apresentou o que significou de benefício econômico as isenções tributárias e previdenciárias? E o crescimento auferido com essas medidas? E a manutenção de taxa de desemprego baixa? Como seriam esses índices sem as isenções e subsídios, incluindo relativo à energia elétrica?
E ainda não está sequer se considerando que receita da União provindas da Petrobrás baixaram drasticamente por não estarem funcionando nove plataformas, em manutenção ou construção, e que funcionarão a partir de novembro e dezembro de 2013, acrescentando um milhão de barris diários de petróelo e respectivos tributos e dividendos para o Tesouro. E ainda houve pagamento de décimo terceiro a todos os benefíciários do INSS. Com salários mínimos maiores. Ficou tudo concentrado sim, como Miriam disse. Para que a mídia sofisme um único mês. Mas isso não foi apenas construído pelo governo, mas também obra do acaso, pois o governo não queria a Petrobrás não produzindo todo esse tempo, por exemplo. Mas é bom evitar os desastres em plataformas ocorridos no governo FHC por falta de manutenção de plataformas.. 11 pessoas morreram...
Então, fica aqui nossa crítica e nosso comentário. Ou se privilegia superávit fiscal e orçamento lustroso e lindo, cheio de reais para mostrar a estrangeiros e ao exigente FMI (que não exige na mesma medida de europeus e americanos que estão infinitamente piores do que nós) ou se compõe responsabilidade fiscal com crescimento econômico e emprego. Para o Blog Perspectiva Crítica, a composição entre inflação, responsabilidade fiscal, crescimento econômico e manutenção de emprego está interessante para o País, no momento.
O grande problema da informação da Miriam e do Globo, nesta hipótese, é criar um alarme falso e já no mês seguinte e no fim do ano ter de dizer que houve superávit fiscal, que as contas fecharam no azul, que a dívida líquida do Brasil continua caindo em relação ao pib. Isso gera uma confusão no leitor. O leitor não encontrará essa confusão aqui.
E por mais que a grande mídia, junto com o mercado financeiro e junto com o The Economist e analistas do FMI (estrangeiros vejam..) queiram dizer que a relação dívida bruta/Pib está em 60%... senhores, a dos EUA passa de 110% e ele nem tem autorização constitucional para se endividar mais.. mas precisa disso para não calotar o mundo inteiro.. A Alemanha tem dívida de 85% e a França de 90% e Itália de 120%.. então, como o Brasil está mal? Mas ele está ainda abaixo de algumas nações europeías e os EUA no rating de agências de rating (européias e americanas).. rsrsrs
E mais, nossa dívida bruta, com "o Tesouro turbinando o BNDES" é para incentivar o crescimento e o emprego do Brasil. Nos EUA e Europa é para que empresas e bancos e países não vão à falência!!! Olha a diferença!!!!!
Quer dizer.. é um grande circo essa informação de baixo nível sobre política fiscal e dívida soberana... Esperamos que assim, nossos leitores sejam desenganados contra as informações imediatistas, fotográficas e desinformativas propagandeada pela mídia.
Torçamos para que o crescimento econômico venha mais forte em 2014, pois diminuirá o impacto dos subsídios concedidos em 2013 e das isenções tributárias e previdenciárias. Torçamos para que a Petrobrás produza logo mais petróleo. Torçamos para que o Brasil continue nesse caminho de investimentos na economia e que os bancos privados, como anunciado, venham ajudar no financiamento de investimentos de longo prazo como na infra-estrutura, pois isso aliviará a necessidade de o Tesouro colocar valores disponíveis no BNDES que sozinho faz esse papel desde que foi criado. E torçamos para que em 2014 a mídia se apresente mais informativa e menos sensacionalista do que em 2013!!
São os votos do Blog Perspectiva Crítica.
p.s.: E sobre a contabilidade criativa? É verdade.. isso ocorreu e foi denunciada também por Delfim Neto. E mais uma vez, como sempre, é impossível discordar de Delfim Neto. Mas o que o governo fez nunca tinha sido feito antes. O que o governo fez é o que as empresas fazem desde sempre: adaptar contas para apresentar melhores resultados. E foi publicizado. Não foram alterados dados orçamentários ou contábeis e escriturados. Todos viram o que ocorria. Houve uma reação ruim contra essa manipulação de contas, origens de valores, forma de contabilizar, mas não houve alteração de dados, omissão de dados, enganação da sociedade... houve, sim, um arranhão sobre o quanto o governo pode elastecer as contas para não efetuar economia para pagar juros, para "prejudicar" o superávit primário sem parecer diminui-lo ao apresentar a conta final. Isso criou desconfiança sim. E parece que parou. Era uma novidade que se viu que não resulta em algo bom. Pelo contrário. e nisso é bom continuar-se em cima. Mas que empresas fazem o mesmo desde sempre.. isso fazem.. então ficamos sabendo que nem tudo que é bom para empresas parece ser bom para o Estado.. Só que somente isso não justifica o escárnio, a descrença, as lanças e flechas e desmontar a imagem real do que ocorre: não vemos descontrole fiscal, mas composição de fatores tais como gastos e investimentos públicos, administração da inflação e administração do câmbio compostos com responsabilidade fiscal e atenção ao crescimento econômico e geração de emprego.
E a alteração do índice que corrige a dívida dos Estado e Municípios? Beneficia mais a cidade de São Paulo, dentre todas as cidades.. mas beneficia mais Minas Gerais, dentre todos os Estados. Não vejo problema de a dívida de Estados e Municípios do Brasil serem corrigidos monetariamente pelo índice oficial da inflação brasileira, o IPCA ou o índice de correção de dívidas tributárias e corretor de dívidas da União, a Selic, o que for menor. Por quê? Porque o IGP tem grande conteúdo de dólar e só faz sentido usá-lo quando não há estabilidade econômica e inflacionária, situação à época da federalização da dívida pública de Municípios e Estados. O índice de correção ser mais compatível com a economia brasileira me parece bom e se alivia os Estados e Municípios, para que a União não lucre em cima dos entes da Federação, me parece justo. Mas pesa mais para a União. Com certeza ela deixará de ganhar um pouco mais, mas e a solidariedade federativa? O que ofenderia a Lei de Responsabilidade Fiscal a meu ver seria retirar a correção monetária e/ou desrespeitar limites de endividamento federal, municipal e estadual. Nada disso está ocorrendo. Então, senhores e senhoras.. também não vi nada demais por aqui, considerando-se as condições macroeconômicas, inflacionária, fiscais e de arrecadação do Brasil de hoje.
É isso.
Pra quem lê, a impressão é de descontrole. Mas para quem acompanha e para quem lê friamente o artigo na página 26 e contrapõe aos argumentos da Míriam, em sua coluna pode constatar que o déficit de setembro é uma foto. Mas a vida é um filme. Uma foto de uma careta de uma criança pode dar a má impressão de ela ser feia, mas conhecê-la em movimento e ao vivo e a cores pode mostrar que ela é linda.
Não há descontrole fiscal. Houve opção fiscal por investimento em crescimento econômico e manutenção de empregos. Isso gerou necessidade de gastos/investimentos que geram menos receitas (isenções tributárias e previdenciárias) e mais despesas (aumento normal anual da folha de pagamento, como qualquer empresa, subsídios a empresas e à economia - o outro lado da isenção tributária). Isso gera superávit menor. Mas há superávit.
Observe que a despeito do escândalo como foi noticiado o "rombo fiscal", na verdade já há superávit primário de R$45 bilhões de reais de janeiro a setembro de 2013 e de 75 bilhões nos últimos 12 meses. Rombo é quando há déficit, mas temos superávit!!! Rsrsrss
Agora vejamos as causas do superávit menor: isenções tributárias e previdenciárias no valor de R$58 bilhões em 2013. Essas isenções foram aplaudidas pela grande mídia. Nós aplaudimos as tributárias, mas não as previdenciárias. Porque as previdenciárias geram dívida para o INSS. As isenções tributárias geram subsidio á economia tanto quanto a previdenciária, mas não geram déficit no INSS. R$58 bilhões (isenções concedidas) mais R$45 bilhões (superávit fiscal até setembro de 2013) dariam R$93 bilhões de superávit fiscal, os quais somados ao que entrará para a receita até o fim do ano praticamente satisfaria o superávit cheio de 3 % do PIB originalmente proposto e roa cobrado pela mídia.
Então, por adotar medidas que impulsionavam a economia e que foram aplaudidos pela mídia, o governo agora é acusado de descompromisso com o superávit fiscal e de criar política fiscal que gera "rombo"... nõa é psicótico? Isso é verdade para quem?!?
E vejam quem apresentou o que significou de benefício econômico as isenções tributárias e previdenciárias? E o crescimento auferido com essas medidas? E a manutenção de taxa de desemprego baixa? Como seriam esses índices sem as isenções e subsídios, incluindo relativo à energia elétrica?
E ainda não está sequer se considerando que receita da União provindas da Petrobrás baixaram drasticamente por não estarem funcionando nove plataformas, em manutenção ou construção, e que funcionarão a partir de novembro e dezembro de 2013, acrescentando um milhão de barris diários de petróelo e respectivos tributos e dividendos para o Tesouro. E ainda houve pagamento de décimo terceiro a todos os benefíciários do INSS. Com salários mínimos maiores. Ficou tudo concentrado sim, como Miriam disse. Para que a mídia sofisme um único mês. Mas isso não foi apenas construído pelo governo, mas também obra do acaso, pois o governo não queria a Petrobrás não produzindo todo esse tempo, por exemplo. Mas é bom evitar os desastres em plataformas ocorridos no governo FHC por falta de manutenção de plataformas.. 11 pessoas morreram...
Então, fica aqui nossa crítica e nosso comentário. Ou se privilegia superávit fiscal e orçamento lustroso e lindo, cheio de reais para mostrar a estrangeiros e ao exigente FMI (que não exige na mesma medida de europeus e americanos que estão infinitamente piores do que nós) ou se compõe responsabilidade fiscal com crescimento econômico e emprego. Para o Blog Perspectiva Crítica, a composição entre inflação, responsabilidade fiscal, crescimento econômico e manutenção de emprego está interessante para o País, no momento.
O grande problema da informação da Miriam e do Globo, nesta hipótese, é criar um alarme falso e já no mês seguinte e no fim do ano ter de dizer que houve superávit fiscal, que as contas fecharam no azul, que a dívida líquida do Brasil continua caindo em relação ao pib. Isso gera uma confusão no leitor. O leitor não encontrará essa confusão aqui.
E por mais que a grande mídia, junto com o mercado financeiro e junto com o The Economist e analistas do FMI (estrangeiros vejam..) queiram dizer que a relação dívida bruta/Pib está em 60%... senhores, a dos EUA passa de 110% e ele nem tem autorização constitucional para se endividar mais.. mas precisa disso para não calotar o mundo inteiro.. A Alemanha tem dívida de 85% e a França de 90% e Itália de 120%.. então, como o Brasil está mal? Mas ele está ainda abaixo de algumas nações europeías e os EUA no rating de agências de rating (européias e americanas).. rsrsrs
E mais, nossa dívida bruta, com "o Tesouro turbinando o BNDES" é para incentivar o crescimento e o emprego do Brasil. Nos EUA e Europa é para que empresas e bancos e países não vão à falência!!! Olha a diferença!!!!!
Quer dizer.. é um grande circo essa informação de baixo nível sobre política fiscal e dívida soberana... Esperamos que assim, nossos leitores sejam desenganados contra as informações imediatistas, fotográficas e desinformativas propagandeada pela mídia.
Torçamos para que o crescimento econômico venha mais forte em 2014, pois diminuirá o impacto dos subsídios concedidos em 2013 e das isenções tributárias e previdenciárias. Torçamos para que a Petrobrás produza logo mais petróleo. Torçamos para que o Brasil continue nesse caminho de investimentos na economia e que os bancos privados, como anunciado, venham ajudar no financiamento de investimentos de longo prazo como na infra-estrutura, pois isso aliviará a necessidade de o Tesouro colocar valores disponíveis no BNDES que sozinho faz esse papel desde que foi criado. E torçamos para que em 2014 a mídia se apresente mais informativa e menos sensacionalista do que em 2013!!
São os votos do Blog Perspectiva Crítica.
p.s.: E sobre a contabilidade criativa? É verdade.. isso ocorreu e foi denunciada também por Delfim Neto. E mais uma vez, como sempre, é impossível discordar de Delfim Neto. Mas o que o governo fez nunca tinha sido feito antes. O que o governo fez é o que as empresas fazem desde sempre: adaptar contas para apresentar melhores resultados. E foi publicizado. Não foram alterados dados orçamentários ou contábeis e escriturados. Todos viram o que ocorria. Houve uma reação ruim contra essa manipulação de contas, origens de valores, forma de contabilizar, mas não houve alteração de dados, omissão de dados, enganação da sociedade... houve, sim, um arranhão sobre o quanto o governo pode elastecer as contas para não efetuar economia para pagar juros, para "prejudicar" o superávit primário sem parecer diminui-lo ao apresentar a conta final. Isso criou desconfiança sim. E parece que parou. Era uma novidade que se viu que não resulta em algo bom. Pelo contrário. e nisso é bom continuar-se em cima. Mas que empresas fazem o mesmo desde sempre.. isso fazem.. então ficamos sabendo que nem tudo que é bom para empresas parece ser bom para o Estado.. Só que somente isso não justifica o escárnio, a descrença, as lanças e flechas e desmontar a imagem real do que ocorre: não vemos descontrole fiscal, mas composição de fatores tais como gastos e investimentos públicos, administração da inflação e administração do câmbio compostos com responsabilidade fiscal e atenção ao crescimento econômico e geração de emprego.
E a alteração do índice que corrige a dívida dos Estado e Municípios? Beneficia mais a cidade de São Paulo, dentre todas as cidades.. mas beneficia mais Minas Gerais, dentre todos os Estados. Não vejo problema de a dívida de Estados e Municípios do Brasil serem corrigidos monetariamente pelo índice oficial da inflação brasileira, o IPCA ou o índice de correção de dívidas tributárias e corretor de dívidas da União, a Selic, o que for menor. Por quê? Porque o IGP tem grande conteúdo de dólar e só faz sentido usá-lo quando não há estabilidade econômica e inflacionária, situação à época da federalização da dívida pública de Municípios e Estados. O índice de correção ser mais compatível com a economia brasileira me parece bom e se alivia os Estados e Municípios, para que a União não lucre em cima dos entes da Federação, me parece justo. Mas pesa mais para a União. Com certeza ela deixará de ganhar um pouco mais, mas e a solidariedade federativa? O que ofenderia a Lei de Responsabilidade Fiscal a meu ver seria retirar a correção monetária e/ou desrespeitar limites de endividamento federal, municipal e estadual. Nada disso está ocorrendo. Então, senhores e senhoras.. também não vi nada demais por aqui, considerando-se as condições macroeconômicas, inflacionária, fiscais e de arrecadação do Brasil de hoje.
É isso.
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