Veja o trecho que selecionamos de um artigo publicado no Jornal O Globo sobre o tema:
"O presidente da China, Xi Jinping, disse que o Brics tem de aproveitar ao máximo as próprias vantagens. Para ele, a inovação é o alicerce para o crescimento econômico e também para particularmente dar um grande salto no nosso progresso.
- Temos de ter ideias inovadoras. Temos de apoiar a implementação de estratégias inovadoras e desenvolvimento dos nossos países para reestruturação econômica para promover o crescimento e assegurar os países Brics no caminho de desenvolvimento econômico firmemente - afirmou. - Os países Brics estão entrando numa nova fase. Agora, estamos enfrentando desafios, mas também estamos enfrentando oportunidade para um futuro mais brilhante."
Veja a íntegra em http://oglobo.globo.com/economia/banco-de-desenvolvimento-dos-brics-vai-emprestar-us-25-bilhoes-em-2017-20298331#ixzz4NMt34PwH
Sublinho a frase do Presidente da China: "Os países Brics estão entreando numa nova fase." Isto é a mais pura verdade. Depois de anos, décadas sendo explorados pelo FMI e Banco Mundial, e tendo tentado ampliar suas cotas sem sucesso, ao sugerirem empresatr mais US$ 10 bilhões, Brasil, Índia e Rússia, US$7 bilhões, a África do Sul e US$ 40 bilhões a China para o FMI para ajudar as nações desenvolvidas na crise de 2008/2010, a maior criação estratégica financeira desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o Banco dos Brics, está a pleno vapor e ávido por financiar toda a produção possível nos seus países sócios.
A África do Sul já deixou patente, segundo o artigo em comento, que tais valores devem estimular a venda de produtos de maior valor agregado dos sócios. Isso significa que o mercado de 3 bilhões de pessoas, ou seja, quase metade do mundo contemporâneo, está com ferramental próprio para fazer crescer seus mercados de venda e de compra de produtos desenvolvidos dentro e fora de suas economias.
O que os EUA, Europa e Japão fazem desde o fim da Segunda Guerra Mundial, que os tornou o maior cinturão de riqueza do mundo, com amplos benefícios para sua qualidade de vida, para o desenvolvimento de suas economias e o aperfeiçpioamento de seus mercados, agora ocorrerá para Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul, com ampla vantagem... é um Banco que rapidamente passará o FMI e Banco Mundial em valores e capacidade de financiamento, mas somente serão cinco países a terem sua produção e venda de produtos entre si e ao exterior financiados, diferente do que acontece com FMI e Banco Mundial.
O crescimento do Brasil pode contar, agora, com mais esse instrumento capaz de mudar a geopolítica mundial. Aguardemos os resultados nos próximos dez a vinte anos. Para quem não sabe, o cinturão de riqueza criado pelo "Norte", os trilaterais (EUA - Europa - Japão), propicia o avanço de suas indústrias sobre os mercados produtivos e de consumo de todo o resto do mundo, incluídos os Brics, e gera uma circulação de riqueza que torna possível, mesmo em crise financeira de último grau, os países pagarem juros negativos, enquanto o Brasil, por exemplo, é obrigado, com estrutura econômica melhor do que de vários países europeus, a pagar 8% de juros reais em 2016!!!!
Os demais países emergentes gigantes, constituidores dos Brics, também pagam juros reais de, em média, 2,5% ao ano, mesmo com várias características melhores do que alguns países europeus, que pagam menos. Como isso é possível? Porque estes países integram o cinturão de riqueza trilateral, com garantias institucionais e legais para investimentos e projetos de investimentos mútuos e recíprocos, mantendo um fluxo constante e massivo de capital em tais economias.
Assim, com abundância de capital, os juros que podem praticar é muito menor do que o praticado no resto, digo resto mesmo, do mundo, parte na qual nos encontramos hoje. Portanto, o Banco dos Brics pode gerar um cinturão de riqueza SUL-SUL, criar essa mesma abundância de capitais, dentro de um arcabouço institucional que assegure os investimentos, fazendo com que sobrem valores em economia para baixar gravemente os juros pagos, gerando uma fase aguda de crescimento de produção e renda em todos os cinco países sócios, em benefício do crescimento de suas economias e qualidade de vida de seus cidadãos, sem depender ou se subordinar às políticas geopolíticas e geoeconômicas dos países desenvolvidos, executadas em grande parte pelo FMI e Banco Mundial.
É uma pena que isso não tem manchete na grande mídia brasileira.. Por que será? Rsrsrsrs.
Nenhum comentário:
Postar um comentário