Senhores e senhoras, não quis deixar de pontuar as informações econômicas declaradas por Dilma como publicado no artigo "Dilma diz que país vai fechar o ano com inflação dentro da meta", no dia 18/07/2013, pg. 21, no Jornal O Globo.
O IPCA de julho ficará próximo de zero; estão em andamento concessões de ferrovias, aeroportos, portos e licitação do pré-sal (o que atrai dólares e impulsiona investimentos); a dívida líquida do País está em 34,8% (eram 60,4% há dez anos atrás no início do Governo Lula, fim do Governo FHC); o déficit da Previdência está em 1% do PIB; os gastos com pessoal estão em 4,2% do PIB (em FHC eram 5,4%) e o pagamento do governo com juros da dívida são 4,6% do PIB (40% menores do que há dez anos). Tudo já vinha sendo noticiado pelo Blog Perspectiva Crítica.
Esse é o resumo das informações da Presidente em declaração em julho de 2013. Isso tudo é verdadeiro. Querem ver se estamos mal? Comparem os mesmo números de EUA, Alemanha, França, Espanha, Itália, Japão, Rússia, Índia e China.
É o que tenho dito... quem quiser ver, não será tão pessimista como a mídia está publicando. Em junho a inflação bateu 6,7%? Essa é a inflação somada de 12 meses pretéritos. Qual foi esse índice para os EUA? Eu sei que não foi isso tudo, mas ninguém acompanha o índice de doze meses pretéritos e exige aumento de juros par índice pretérito!! É um indicador que alerta o executor da política monetária, econômica e de juros, mas não é algo a se considerar como absoluto. Deve ser avaliado com a tendência da inflação mensal.
Somou 6,7% em junho. Ok. É ruim. Mas a inflação está caindo desde janeiro? Então não é tão ruim e nem está descontrolado! Entende? É simples. Mas informar bem é diferente de sensacionalismos e de compromisso com a mudança de governo.
Não estou dizendo que sou contra a mudança de governo. Não estou dizendo que o ideal não fosse que todos os meses do ano o índice de inflação fosse de 4,5% sem variações e até, como Sardenberg quer 3%!! Estou dizendo que dizer o índice de inflação para os últimos doze meses não é entender inflação real e nem falar da tendência atual da inflação real e que ninguém conta inflação assim no mundo. Para todos os países a inflação que se entrega é a do fim do ano!!
E o Sardenberg perguntou em artigo nesse mesmo Jornal O Globo, em 18/07/2013, pg. 18, "Qual é a meta?".
Criticou que parece que a meta é 6,5%, pois o governo se prepara sempre para entregar 5,8%, 6% e que assim se satisfaz, mas que a meta deveria ser 4,5% com banda de dois pontos para cima ou para baixo!!
Minha resposta é: Sardenberg, você não está errado em exigir centro da meta de 4,5%, nem a Dilma está errada em dizer que a inflação será entregue dentro da meta se a inflação ficar em 5,5% esse ano. Como você disse, a meta é de 4,5% com banda de dois pontos.
Você, Sardenberg, ainda disse que a banda de dois pontos deveria ser usada somente para equilibrar momentos excepcionais. E passarmos pela maior crise financeira mundial desde 1929 não é excepcional?!?!?! Você está maluco?
Essa administração da banda de dois pontos está possibilitando que o Brasil mantenha um mínimo crescimento e mantenha empregos e ainda crie outras centenas de milhares (foram 1,700 milhão em 2012) de empregos a brasileiros, enquanto a Europa amarga anos de recessão e desemprego. O desemprego médio na Europa está em 16,5% e no Brasil estão em 5,6%, igual ao da Alemanha!!! Alemanha é o melhor país, em termos estruturais econômicos, da Europa hoje!! Só que a Alemanha está com dívida/PIB de 88% (quando publicam a relação dívida/pib de estrangeiros nunca dizem se é líquida ou bruta) e o Brasil com 34% líquido ou 58% bruto.
Então, Sardenberg, respondendo sua pergunta, a meta é de 4,5% com banda para mais ou para menos de dois pontos, o que está sendo usado nesta condição excepcional que é encaramos um mundo que encolhe e perde empregos; e por isso não deixamos de crescer, não entramos em recessão, além de mantermos e criamos empregos.
A pressa em entregar 4,5%, Sardenberg, não é comprometimento com inflação baixa, mas descomprometimento com o crescimento da economia, com a manutenção de empregos a brasileiros e comprometimento com aumento de juros para enriquecer bancos, piorar a dívida do brasil e criar margem política para que a oposição, carente de idéias e de pulso, possa ter alguma chance de entrar no governo em 2014.
Mas é claro que essa é só minha opinião. Rsrsrs
p.s.: Segundo Guido Mantega, o déficit fiscal brasileiro de 2013 ficará em 2,4% do PIB, lembrando que na Europa esse valor chega a 8 e 9% em alguns países e que nos EUA parece que ficará entre 6 e 7%! Mas o Brasil obterá superávit primário de 2,3% do PIB através de economias e cortes de gastos para pagamento do juros da dívida, compensando o déficit fiscal que existe. Importante saber que antes da crise financeira mundial de 2008, o nível de déficit fiscal exigido dos países que queriam integrar a região do EURO deveria ser de 4% do seu PIB nacional. Portanto, hoje, entre EUA, Brasil e todos os países da Europa, o único que cumpre este requisito é o Brasil. Engole essa Sardenberg, Arnaldo Jabor, Merval Pereira e Miriam Leitão. Rsrsrs
Acesse as informações de Mantega sobre a economia em entrevita prestado ao Jornal O Globo em http://oglobo.globo.com/economia/mantega-ve-alta-do-pib-de-25-3-em-2013-inflacao-esta-sendo-superada-9096613
Nenhum comentário:
Postar um comentário