Analisem os dados, senhores e senhoras: recordes na balança comercial (http://www.valor.com.br/brasil/5024842/balanca-comercial-brasileira-tem-superavit-recorde-em-junho), aumento de 67% de venda de petróleo (http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/exportacao-de-petroleo-do-brasil-cresce-67-em-junho-perto-de-recorde-mensal.ghtml), petrob´ras apresenta aumento de produção, de lucros e de ebtida (http://www.jb.com.br/economia/noticias/2017/05/12/petrobras-aumenta-producao-de-petroleo-e-gas-em-7-no-primeiro-trimestre-de-2017/), é previsto o maior saldo da balança comercial da história do país em torno de US$60 bilhões (http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-07/governo-aumenta-para-us-60-bilhoes-estimativa-de-superavit-comercial-para), melhora visível no emprego (http://g1.globo.com/economia/noticia/apos-quase-2-anos-de-queda-emprego-formal-cresce-no-pais-em-fevereiro.ghtml), e apesar de o número de desempregados ser realmente alto, há desaceleração na taxa de desemprego (http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/05/1888928-taxa-de-desemprego-no-brasil-chega-a-136-segundo-ibge.shtml).
A previsão de crescimento da econmia brasileira se mantém em 0,5% para 2017, encerrando dois anos de queda de pib, e a inflação está prevista cada vez menor para o fim do ano, abaixo da meta de 4,5%, sendo que o juros está previsto cair até 8,5%, o que ainda achamos muito. Poderia cair mais e garantir no máximo 3% de juros reais.
Observe, tudo isso ocorreu sem que fossem aprovadas as reforma trabalhista e a previdenciária. E mais, tudo isso aconteceu com talvez a maior crise política da história da República, com suspeita sobre mais de 2.300 políticos, delações com envolvimento real de mais de 300 políticos e possível de até 2.300 políticos, com delações da Odebrecht e JBS acabando com a reputação e com a carreira política de centenas de políticos e resultando em prisões de dezenas de executivos de grandes empresas e de políticos, chegando mesmo ao pedido de prisão de um Procurador da República.
Como é possível? Esse caos político não reflete na economia? Mas sem as reformas a economia não parará? Não. A economia tem uma vida própria em relação à vida política. Nós já chamamos a atenção de nossos leitores para isso. O que está melhorando a economia brasileira não é a política, apesar de em parte ter ajudado a saída de Dilma naquele momento, a qual não quis desfazer medidas anticíclicas para garantir sua eleição em 2014.
O que pesa para a melhora da economia e sempre pesará são: preço do petróleo, preço do minério de ferro, crescimento econômico internacional e juros Selic (há outros elementos, mas para efeito da análise da situação atual, sob a perspectiva da proposta desse artigo, esses são os primordiais). Naturalmente houve uma perspectiva melhor para a dívida pública com a aprovação do teto de gastos públicos aprovado no Congresso que garante que por vinte anos a despesa pública não cresça além da variação da inflação (muito tempo.. deveria ser dez anos, no máximo). Mas nada disso existia em 2010 e o crescimento econômico chegou a 7,5%.
A mudança das perspectivas econômicas estão a olhos vistos, mas a mídia continua empurrando que sem as reformas a economia acabará. Há uma chantagem midiática e do mercado nesse sentido. A manutenção de juros altos, criticado agora até por André Lara Rezende, pai do plano real, faz parte da estratégia para manter a economia em mal estado até que se aprovem as reformas propostas pelo mercado que acabarão com muitos direitos previdenciários e trabalhistas, que são encarados pelo mercado exclusivamente como custos de produção.
Se o juros não estivessem tão alto, poderíamos estar talvez até mesmo esse ano sem déficit fiscal. Mas se isso ocorresse, o desemprego seria menor e a previsão de crescimento econômico seria maior e não haveria ambiente para dizer para a população aceitar perder direitos para obter empregos em contrapartida.
Essa chantagem deve ocorrer antes de a economia real se reconstituir por si só, como está ocorrendo. E a mídia deve publicar o pior dos mundos possível para manter o clima que propiciará a aprovação das reformas em termos draculescos e draconianos.
Se tudo der certo para a grande mídia, os políticos corruptos e o mercado, a aprovação das reformas sai, mesmo que já alterada e mais palatável, e aí iniciará uma enxurrada de notícias boas econômicas e a propaganda de que essas melhoras ocorreram por causa da aprovação das reformas. Entretanto isso é mentira. Como já se pode ver.
A economia já está melhorando desde o fim de 2016, como o Blog Perspectiva Crítica já anunciara. E as causas da melhora indicam que a melhora continuará, com ou sem aprovação de reformas queridas pelo governo que age para implantar uma cartilha liberal com atraso em relação ao Chile, por exemplo, de 30 anos. Essa cartilha prevê a privatização da previdência social, por exemplo. E agora o Chile sofre as consequências de ter privatizado inteiramente sua previdência social, como se pode ver no artigo acessível em http://www.bbc.com/portuguese/internacional-39931826 (título: "Como é se aposentar no Chile, o 1º país a privatizar sua Previdência") e em https://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/17/internacional/1484673838_832258.html (título: "Modelo pioneiro de previdência privada adotado no Chile enfrenta crise - Sistema que foi seguido por outros países é contestado por chilenos. Aposentadoria atual de 91% da população é inferior a 760 reais").
Para manter a intensidade do semicaos criado em boa parte artificialmente, mas não sem a ajuda de má política econômica a partir de julho de 2013 para que Dilma garantisse a eleição de 2014, o governo atrasa concessões públicas em quase todas as áreas, atrasa venda de blocos de petróleo e mantém a política de juros altos, a despeito de notícias atrás de notícias informarem alto desemprego e queda de inflação. Quando houver as reformas, tudo será acertado para parecer que a melhora proveio do clima que a aprovação das reformas criou, mas na verdade a economia já melhorava e as ações para realçar essa melhora serão finalmente liberadas e postas em prática como baixa maior de juros da dívida e uma enxurrada de concessões públicas e contratações de obras públicas.
O que foi negado para realçar uma situação caótica econômica será liberado para dar aparência de legitimidade e eficiência dos efeitos positivos das medidas draculescas de aprovação de reformas castradoras de direitos. Com esta legitimação, próximas atitudes draculescas advirão, como privatização da petrobrás, banco do brasil e caixa econômica e BNDES, fim da estabilidade de servidor público e fim de concursos públicos para novos servidores que serão substituídos por terceirizados de área-fim, de acordo com a aprovação da recente lei da terceirização. Os filhos de classe média e pobres perderão na comparação de currículo para os filhos de ricos que entrarão em todos os cargos públicos proeminentes por currículo através de empresas terceirizadoras de mão-de-obra.
Senhores e senhoras, abram seus olhos. As bases da chantagem se dissipam enquanto as reformas se atrasam. Se o Brasil suportar um pouco mais sem essa aprovação tanto verá a mentira de que a crise política está no centro da crise econômica se desfazer, como obterá tempo e maturidade para discutir corretamente as duas reformas, a bem do interesse público e da garantia de um melhor futuro para nossos filhos e famílias. Talvez aí, o horizonte privatístico absoluto e total, excludente do povo brasileiro, da classe média e do pobre da administração pública também se dissipe, se Deus quiser.
Esta é a verdade.
p.s. de 07/07/2017 - Texto revisto e ampliado.
p.s. de 20/07/2017 - Texto revisto e ampliado.
Sim, é um conluio entra essa banda política neoliberal, a grande mídia (também neoliberal) e essas grandes empresários, que na maior parte vendem para fora do país, portanto não estão nem aí se o mercado interno pode consumir ou não. Por isso estão fazendo essa chantagem toda, tocando o terror, dizendo que a economia do país depende dessas reformas, quando na verdade depende muito mais da diminuição da taxa de juros e da demanda no mercado. Como sempre, artigo muito bem escrito e lúcido.
ResponderExcluirMário,
ResponderExcluirNa minha análise, meio certo, meio errado, porque há considerações a fazer em trechos específicos. Primeiramente, para a sinalização da melhora da economia necessitaria no mínimo recompor o que perdeu nos 3 anos antecedentes (cerca de 9,5%, de dez/2014 até o presente), pelo menos um aceno sustentável sobre essa inclinação. Não apenas fatores pontuais como base econômica qual nada indica que persistirá.
Economista de mercado costuma se basear nas "commodities" (Ah! A safra de grãos) e as exportações delas como base econômica. A análise nominal não é real (óbvio), todos nós sabemos disso. Pergunta-se: "O quanto uma super safra de grãos melhora a economia do Brasil?", responde-se: "quase nada", na análise nominal é muito bom para nossa balança de pagamentos com as exportações desse volume, porém, o quanto desse crédito originado é pulverizado na economia interna, é irrisório. Esse lucro fica concentrado nas mãos de poucos grupos econômicos (1º setor), visto que a relação produção versus força de trabalho tem uma razão muito pequena (diferentemente da indústria e dos serviços) e o lucro não é distribuído na base da pirâmide tirando todo o resto da inércia.
Isso vale para o petróleo (embora nesse tenha diversos fatores que obrigam a distribuição de renda, porém, aqueles que tomaram de assalto o país já trabalham para acabar com essa realidade), para os minérios (que baixíssimos royalties são redistribuídos) e para o agronegócio que além do que foi dito, é impossível fiscalizar (é por estimativa e amostragem), também, ocorre maior facilidade de simulação nos contratos registrados no SISCOMEX, visto que a maioria das exportações é intermediada por empresas "off-shores" sediadas em paraísos fiscais. Portanto, é evidente que parte do preço pago pelo "estimado volume" fica depositado em alguma "ilha do inconfessável" (razão do agronegócio querer tanto a lei de aquisição de terras por estrangeiros, lavar).
O que melhorará a economia, é um fator que deveria vir primeiro e não por último como defendem os mesmos economistas do mercado, é o emprego, pois, sim, sinalizará o investimento interno em meios de produção e consequentemente pulveriza "capital" circulante que dará o impulso para todos os setores ciclicamente. Deu certo no passado recente e a inflação nunca ultrapassou o teto. Mas, alguns dirão: "Mas isso gerará inflação" (gerou somente depois de crise fiscal, baixa arrecadação).
Oportunamente a própria afirmação explica a razão de hoje vivenciarmos a queda da inflação, justamente, pela falta de circulação interna, pela falta do emprego, pela falta de interesse da indústria em reativar a capacidade instalada ociosa. A tal da "incerteza". Portanto, isso não é mérito nenhum para os atuais economistas do governo, é prática neoliberal "burra" (no sentido do interesse nacional) ou "esperta" (no sentido do interesse particular), em nome do discurso da bela palavra "austeridade", auferir maiores ganhos com o rentismo financeiro.
Ao falar em "queda dos juros", também no fator nominal NADA significa, pois é uma máscara para esconder que na verdade aquele "juro" mais interessante está MAIOR, visto que se a inflação despencou para patamares abaixo de 4%, seja um decréscimo de (-)6% nos últimos meses, mas em concorrência a taxa básica de juros só decresceu (-)3% no mesmo período, isso significa um ganho de (+)3% no financeiro, ou seja, estamos com o maior "JURO REAL" da história. E isso somente favorece bancos e os investidores no SELIC.
(continua)
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ResponderExcluirA perspectiva dada em relação contenção dos gastos por 20 anos é trágica e os reflexos observamos todos dias nos telejornais, com o aumento sistemático dos gastos (abstraídos), ao invés de sua reversão, com o incremento dos problemas de saúde pública, sem investimento na prevenção por exemplo, de saneamento, que ensejará em menos saúde a cada dia e, principalmente, em segurança pública, como já observamos prejuízo social nos últimos anos.
Uma matéria de 03/07/2017 no Estadão, reproduzida pela Istoé Dinheiro já demonstra que será impossível cumprir a meta no primeiro ano, imagina em 20 anos:
http://www.istoedinheiro.com.br/gasto-federal-sobe-o-dobro-do-permitido-pelo-teto/
O que era por finalidade é o que acabara ensejando em toda a dinâmica liberal (no mundo) o aumento da dívida pública dos Estados (aliás, isso é o que os enriquecem cada vez mais e ninguém vai te explicar isso), como ocorre hoje com os EUA e Japão, principalmente. Que sigamos os exemplos da Islândia, da Noruega, da Hungria e, hoje, em Portugal). Note a realidade que já enfrentamos:
http://www.valor.com.br/brasil/5024158/analistas-elevam-projecoes-para-divida
Outro fator relevante são as pesquisas coordenadas pelo CEMEC do IBMEC que explica exatamente ao contrário de uma perspectiva tipicamente ouvida pelas vozes daqueles economistas que estampam seus rostos na televisão (lógico, defende o objetivo do patrão, aquele que financia também o espaço oferecido nesta telinha com muita publicidade e propaganda, para quê? Para conduzir o "povo" pelo curral até o abate), é que QUANTO MENOS INVESTIMENTOS realizados pelo Estado acaba por converter cada vez menos poupança para o próprio (decrescido volume), enquanto na iniciativa privada ocorre o inverso, ou seja, denota a preferência da iniciativa privada brasileira em tirar o dinheiro da produção para imobilizar no ciranda financeira especulativa e no rentismo (economia se faz na bolsa?), por fim, prejudicando a poupança pública para a gestão futura desse custo. Fonte da infromação sobre a pesquisa:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/07/1897710-rombo-do-governo-suga-60-da-poupanca-financeira-total.shtml
No fim de tudo, você já sabe para quem fica todo esse prejuízo, com aquela justificativa que "devemos consertar os erros do passado" (hahaha, para ignorante!), MAS, como você mesmo disse no texto: "O PASSADO ERA MELHOR, NÃO?". Abraços!
Obrigado, Rodrigo.
ResponderExcluirFábio, eu respondi seu comentário, mas sem querer apaguei tudo antes de publicá-lo. Que lástima. Respondo melhor depois.
ResponderExcluirResumidamente, discordo de várias colocações suas. Melhora de economia não se dá com a reversão de todo o prejuízo acumulado em uma crise de dois anos que se reverte no fim desse ano. A melhora se dá quando os números melhoram, pois indicam que a reversão pode ocorrer. A anulação de todos os efeitos nocivos acumulados em uma crise pode demorar anos e até décadas, como ocorre no Japão e recentemente ocorrerá nos EUA e EUropa com a crise de 2008. Para nós, o prejuízo de 7,5% de pib em 2015 e 2016 já será diminuído em 2017 com a consolidação de 0,5% de crescimento.
Por outro lado, o setor produtivo e exportador ter êxito melhora o emprego na área, melhora a balança comercial, o valor do dólar em nossa economia, a inflação e cria ambiente par outros setores poderem seguir esta melhora. O dinheiro chegar menos à base do que outras atividades não destitui o efeito benéfico na economia. E o setor agropecuário emprega 19 milhões de pessoas e seu impacto no inflação varia de 25%, diretamente, a até 40%, considerando todo o impacto na economia.
Então, a princípio, discordo da parte que você discordou, mas aqui não dará para tecer muitos detalhes como eu gostaria.
Finalizo dizendo que o passado com o Lula foi melhor, mas simplificar isso gera problemas informativos. É certo que a política aplicada de 2002 até o fim do primeiro semestre de 2013 foi ótimo. Mas o mesmo PT não desfez as medidas anticíclicas que eram necessárias para garantir a eleição de Dilma. Isso é outros erros. Então, a falta dessa correção em julho de 2013 é comparável ao exagero da política monetária de juros altos durante o governo Temer, aliado à sua inércia em criar ambiente de negócios par o Brasil.
O presente merece correções de trajeto urgentes, como a política econômica a partir de julho de 2013 também exigia, para ser honesto.
Tem muito pano para discussão aí. Rsrs
Pelo visto, tem muita discussão mesmo... Hehehehe... eu só queria somar, mas eu respeito sua posição, embora, nesta específica, eu a considere um pouco absurda: Ô! 19 milhões de empregos na agropecuária? Deve ter uns 100 pendurados em cada semeadora e colheitadeira e mais um vagão cheio de trabalhadores em cada composição da logística que conduz a safra ao porto (e todos recebendo o salário médio do brasileiro, R$ 2.500,00 aproximadamente). Até os 40% na inflação é aquele discurso dos BBB da economia que estampam as faces nas telinhas globais do AGRO É POP e o AGRO É TUDO!
ResponderExcluirNão é fato!
Acho que a transformação interna seria a solução do que a exportação de matéria primária para depois importar o valor agregado. A dinâmica do mercado liberal é inverso ao desejado pelo povo, infelizmente, esse mesmo que não conhece como funciona essa dinâmica. Se conhecem a história mudava. A intenção é internacionalizar o capital e vendê-lo a juros. O AGRO "POP" é responsável por grande parte da evasão, pós LC 104 e 105, e controle de atividades e de câmbio. Também, ainda mais depois do se persegue com o FATCA e do acordo BEPS da OCDE.
Faz a América Latina ser o diamante bruto das "commodities" primárias e da água.
Mas beleza cada um ganha como pode! Abraços!
No todo, eu peço perdão pelos comentários em contra ponto!
ResponderExcluirVocê só soma, Fábio. Seus comentários e críticas acrescentam cada artigo. Não precisa se desculpar em hipótese alguma. Se todos discordassem como você e discutíssemos como nós, o Brasil seria a Inglaterra. Rsrsrsrs. Tenho fé de que será um dia.
ResponderExcluirVocê tem muita informação que deveria ser compartilhada. Informação que na verdade merece até o Blog Próprio. Enquanto isso, não deixe de criticar e comentar. O Blog perde com sua eventual ausência. rs.
O dado de 19 milhões de pessoas envolvidas no setor agropecuário deve considerar toda a cadeia indireta. Não domino o método que chegou a essa conclusão. Já vi dados dizendo que diretamente seria um milhão de empregos. Mas o dado de 19 milhões eu obtive do site da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, acessível em http://www.cnabrasil.org.br/noticias/agronegocio-emprega-cerca-de-19-milhoes-de-pessoas-no-brasil-estima-cepea
ResponderExcluirMas eu farei a análise econômica propriamente dita. Rsrsrs. Talvez aí você concorde mais. Caso contrário, não ouse deixar de criticar. Nós precisamos disto.
Ouso dizer, tranquilamente, que quem acompanha as análises econômicas apresentadas aqui acrescentadas dos comentários e críticas de leitores como você, estão mais a par do que realmente acontece do que os que lêem exclusivamente os jornais da grande mídia.
E justamente esta noção que temos da má informação produzida e distribuída pela grande mídia sobre economia que nos motiva a ser úteis, entregando outra perspectiva, a que é negada à toda a população por estes jornais e seus nobres, "analistas de mercado" e colunistas, à exceção de alguns notáveis, naturalmente.