"A exposição dessas instituições ao petróleo é grande, em especial pelos financiamentos que fazem às petrolíferas e outras empresas do setor, algumas delas em dificuldade financeira. A situação acabar por aumentar o risco dos próprios bancos."
Acesse a íntegra em http://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/petroleo-em-queda-piora-situacao-dos-grandes-globais.html
Já lemos que a Arábia Saudita já admite diminuir a produção diária de petróleo para que haja uma adequação do preço no mercado internacional. Não é porque a Arábia Saudita quer baixar sua produção, mas porque sua atitude de "dumping" chegou a um ponto que não somente está atingindo e aniquilando a indústria de petróleo extraordinário (xisto americano e, menos importante, pré-sal brasileiro), como começa a afetar de forma perniciosa toda as operações comerciais em torno desta indústria e ainda os bancos que financiaram tais operações.
Quando se toca em interesses de bancos, senhores, aí o tempo fecha. Então, já li inclusive previsões para o barril a 62 dólares para 2017. Quem simplesmente vir o mercado hoje, achará isso impossível. Entretanto, quem acompanhar o verdadeiro embate que ocorre, que não é somente de "mercado", mas político e que envolve países, empresas petrolíferas e não petrolíferas, mercados de trabalho e, principalmente para efeito de mudança de rumo dos fatos, bancos, poderá ver esse horizonte de US$28 dólares o barril Brent alterado.
Assim, como a falta de gestão no sistema hidrelétrico brasileiro (incluído a falta de água em hidrelétricas), foi diminuído pela mídia a exclusivo erro da política de governo, terminando todo o problema de abastecimento de energia elétrica quando as chuvas voltaram e os reservatórios subiram, agora a questão de liberdade de mercado do petróleo (totalmente passado de forma distorcida pela mídia à população) que "baixou os preços de barril brent" serão equalizados pelo interesse econômico de bancos e político dos países ocidentais do centro do capitalismo que não podem mais conviver com a "liberdade do mercado" levado a insólitos limites pelo "dumping" não divulgado e executado pela Arábia Saudita.
E se isso ocorrer, vocês também verão duas coisas: a situação da Petrobrás mudar radicalmente (com petróleo a 62 dólares, o Brent), pois o lucro do pré-sal será incalculável... se ela resistir até lá.. e a economia melhorar muito, no caso de âncora do setor petrolífero brasileiro se reerguer. Mas a situação do Brasil, como falamos diversas vezes, somente se corrigirá definitivamente com o crescimento econômico internacional e com o crescimento econômico interno.
Mais detalhes serão tratados em artigo que analisará a economia brasileira e internacional em breve. Por enquanto podemos afirmar o seguinte: petróleo a 28 dólares, o Brent, não parece palatável para os bancos... isso retira o sustentáculo político das medidas sauditas para manipular o preço do petróleo no mercado internacional... Então, a chance de reversão do preço do petróleo, que estava invisível, já começa a aparecer no horizonte.
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