O post script do último artigo sobre análise econômica de janeiro de 2015 ficou bom e para facilitar o acesso de todos ao tema e às informações sobre o recém publicado aumento da dívida líquida, resolvemos transcrevê-lo na forma de artigo. Aí vai, então.
Transcrição do P.s. de 01/02/2015 no artigo "Análise Econômica de Janiero de 2015":
"Nos jornais de ontem (31/01) e anteontem foi publicado um fato novo
grave: a dívida líquida pública evoluiu de 33% para 36,7% no fim de
2014. Sim, não é boa a notícia. O aumento de 11% da dívida pública
demonstra que ajustes devem ser procedidos, como estão sendo desenhados
por Levy, entretanto, senhoras e senhores, não é catastrófico como
publicado e muito menos irreversível. Os últimos 4 anos, no primeiro
governo Dilma, foram anos em que as políticas de proteção ao emprego e
de indução ao crescimento da economia através de ações de governo
(subsídios, contabilidade governamental criativa, etc) se apresentaram
em diversas formas criativas de tentativas que buscavam limites. Se tudo
tivesse dado certo, ninguém estaria reclamando e poderia talvez se
visse tudo de forma diferente. EUA e Europa têm políticas de subsídios
bilionários em suas economias e todos os apontam como exemplos.. Por que
não es estuda a diferença entre o que foi feito aqui e o que é feito lá
em termos de subsídios governamentais? Mas do jeito que as coisas foram
ficará pendente uma dúvida: a crise hídrica, a operação lava-jato e a
queda do preço do petróleo, se não ocorressem, teriam dado chance ao
modelo de criatividade contábil e subsídios e desonerações (pushing to
the limits) do governo dar certo ou simplesmente adiaria a desgraça que
se abateu nas contas públicas e na economia? O fato é que, assim como os
planos monetários que não deram certo antes do real, ao menos as
tentativas foram por uma implantação de política brasileira feita por
brasileiros para brasileiros, diferente do que ocorreu na Argentina com
Menem e que deu no que deu.. lá foi seguido à risca determinações do FMI
e o país quebrou. Importante ainda salientar que esse aumento de 10% da
dívida pública foi menos eficiente do que os acréscimos de gastos
público nos dois governos petistas anteriores, mas o mercado
internacional ajudou antes e não ajuda agora. A verade é que todas essas
políticas desenvolvimentistas mantiveram emprego e giro econômico no
país, enquanto a Europa e EUA tiveram recessão e desemprego. Importante
essa noção. E se nossa dívida pública cresceu dez por cento agora,
quanto cresceu a européia e americana na crise? Eu respondo: 100%. Está
aí a diferença que a grande mídia não publica. Mas algo tem que ser
feito para reverter isso. E está (sendo feito)."
Há vários alardes publicados pela grande mídia sem foco na realidade que nos cerca. É claro que entendemos que o que não deu certo na política econômica implementada nos últimos 4 anos deva ser publicado e informado. Entendemos,ainda, que oportunidades para demonstrar que muitas posturas adotadas pela Dilma são a evidência de que muitas das críticas da oposição e da mídia terminarmam se demonstrando com fundamento e devem sere exploradas pela grtande mídia e oposição... mas o que não está sendo dito, e nesse ponto nos rebelamos contra a grande mídia, é o que ocorreu com as opções do governo: mantiveram-se empregos, alta de renda e algum crescimento econômico ao custo dfe um aumento de dívida público bem abaixo do que europeus e americanos tiveram para, mesmo assim, entregar às suas sociedades recessão, desemprego altíssimo e queda de renda de seus trabalhadores e aumento da pobreza!!!
Entre 2010 e 2011 na Inglaterra era declarado que a desigualdade social não atingia os níveis daquelesl anos desde o século XIX.. corroborando o que Thomas Piketty publica em seus livros que o sistema financeirto e tributário que existe tende a recirar os abismos sociais do século XIX. Tudo que vemos publicado protege a inflação baixa. Ponto. Pura e simplesmnete. E o que significa a defesa pura e exclusiva da inflação? Melhor perguntando: o que significa a defesa de índices baixos da inflação dissociada da defesa do emprego e do crescimento econômcio e da alta da renda para o trabalhador? Significa, ao contrário do que dizem que é a defesa da econmia dos pobres, a defesa do patrimônio dos ricos. Nada contra, mas não pode ser feito dissociado da defesa do interesse dos pobres e da diminuição da desigualdade social, conitnuidade de política de aumento da renda per capita e adoção de medidas para defesa do crescimento econômico.
A grande mídia e a oposição estão corretos em marcar posição, denunciar erros e conseguir créditos para suas teses.. isso é democracdia, mas não contam a verdade sobre o que foi mantido de bom efeito na economia e para os trabalhadores e a econoia como um todo, mesmo com todos os erros que agora se corrigem, se comparado ao que ocorreu e ocorre nos EUA e Europa.
A questão da "austeridade à toda prova" tanto não está dando perfeitamente certo na Europa que as demandas gregas por calote de sua dívida estão fazendo a Europa repensar como fazer a econmia melhorar sem tanto prejuízo à vida dos cidadãos e a última medida que está sendo qustonada na Europa é a dissoluçlão da Troika!!! Isso significa a dissolução da trinca FMI-Banco Central Europeu-Comissão Europeía, abirndo margem para a discussão de alívios na condução da economia na Europa, reconhecndo que a pura austeridade não está resultando em melhoria econômica e muito menos social.
Por conta dessa nova perspectiva na Europa, foi determinada aliberação de 1,1 trilhão de euros na economia européia no ano de 2015 e se discute alongamento das dívidas e diminuição de juros para as dívidas dos países mais endividados da Europa, incluindo a Grécia.
Isso dá dimensão mais exata do que foi feito no Brasil, do que vivemos em função das medidas anticíclicas tomadas, mesmo que à beira de um pequeno exagero e algumas tentativas e experimentações fiscais e contratuais, mas que resultou no fato de não ter ocorrido recessão no Brasil desde 2008, termos mantido taxas baixas de desemprego e auemnto de renda percapita durante todo esse período.
É importante dar esse contraponto lamentavelmente sonegado da sociedade pela grande mídia sem nenhuma cerimônia.
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