quinta-feira, 29 de março de 2012

A verdade sobre o déficit da Previdência Social Brasileira

Há muito tempo quero escrever sobre isso, mas como tenho sempre dez assuntos pendentes e ainda há as novidades publicadas em jornal que devem ser criticadas ou comentadas, fica difícil.

Mas como está em curso grande discussão em vvirtude da aprovação do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos dos três Poderes, aproveito a publicação do artigo de hoje no Globo On line "Déficit da Previdência cresce 47% e soma 5,1 bilhões em fevereiro" e teço as seguintes considerações.

Acesse o artigo em http://oglobo.globo.com/economia/deficit-da-previdencia-cresce-47-soma-51-bilhoes-em-fevereiro-4442216

Veja. Você sabia que a previdência social é superavitária? O INSS é há muitos anos superavitário. O que ocorre é que o INSS também é responsável pelo pagamento de assistência social e por isso precisa de aporte anual do Tesouro Nacional, hoje entre 45 e 55 bilhões de reais. Se separassem a assistêncai social da Previdêncai Social, o INSS ficaria superavitário. Isso é verdade, mas você não vê publicado e nem verá, a não ser talvez em um governo do PSDB.

Então veja, o que é a assistência social? Assistência social é a ajuda que o governo federal dá a quem precisa e que esteja em condições definidas em lei para receber esses valores. Em especial, na nossa hipótese e nas condições atuais, nossa assistência social garante aposentadoria para milhões de agricultores acima de 60 anos e que nunca contribuíram para o INSS por muitas vezes nem saber que o INSS existia. São pessoas analfabetas, abandonadas pela fiscalização do Estado Brasileiro que deveria tê-los educado.

Você pode deixar de dar sustento a este agricultor que nunca contribuiu para o INSS mas que não pode trabalhaar tanto quanto quando tinha 30 anos e garantiu comida a você e sua família por décadas? Não, claro. Mas isso não é previdência social, isto é assistência social mas está na conta do INSS, tornando deficitária a Previdência Social.

E não só.. há o benefício legal de dois salários mínimos concedidos a todo brasileiro que não ganhe mais do que a média mensal de dois salários mínimos durante um ano (regulado pela lei conhecida pelo acrônimo LOAS). É o chamado abono salarial pago pela CEF e que entra na conta da Previdência Social, mas é assistência social. Não há contribuição dos trabalahdores para custeio disso também e não deveria estar na conta da previdência.

E a Previdência do Servidor Público? Da mesma maneira que te sonegam a informação sobre a Previdência Social, te sonegam a informação sobre a previdência do Servidor Público. Você sabia que a grande parte do déficit vem de pagamento a militares? Assim, tirar a contribuição de funcionários do Judiciário e do Legislativo, que é de 11% e maior do que se paga na área privada para ter o mesmo benefício, do bolo total da Previdência do Servidor Público pode aumentar o déficit da previdência do servidor (RPPS). É claro que a contribuição da União de 22% descerá para 8,5%, mas a curto prazo poderá haver acréscimo de gastos, sabia? E como fica essa mudança no longo prazo? Não sei.. ninguém publica.

Bom ficam aqui estas considerações para você ver como é mal informado pela mídia sobre a questão importante da Previdência Social (INSS) e a Previdência do Servidor Público (RPPS) que agora será dividido, mas eu sinceramente não sei o quanto diminuirá de déficit no curto prazo e longo.

Importante, ainda, que o que a mídia informa como déficit, além de informar de forma parcial e omissa, sem te ajudar a entender a real dimensão do problema, também informa fora de contexto histórico, explorando a aparência de absurdo de algumas coisas que existem simplesmente por serem reflexo de uma estrutura arcaica, que já foi legítima e hoje em dia não se encontra compatível com a sociedade atual ou com os parâmetros de abordagem atuais.

Veja. Por que o INSS (Previdência Social) e o RPPS (Previdência do Servidor) são deficitários hoje? Porque são necessárias alterações?

Em parte já respondemos a estas perguntas com o texto acima, mas falta dizer que o sistema não é absurdo e somente mediante as manchetes sensacionalistas de jornais "toda essa bagunça" será corrigida. O que ocorre é que quando a previdência social foi criada lá pelos anos 40 do século passado (IAPAS, IAPC etc..), havia mais pessoas trabalhando do que recebendo benefício previdenciário, por óbvio. As contribuições recebidas imediatamente podiam bancar os poucos benefícios pagos, compreende?

Depois, que os institutos de previdência setoriais foram reunidos no INPS e os atendimentos médicos setoriais (Hospitais dos Servidores e outros) foram reunidos e organizados como Saúde Pública e financiados pelo INAMPS e mesmo depois quando estes dois institutos foram unificados no atual INSS, manteve-se a lógica anterior de que todas as contribuições recebidas no ano deveriam imediatamente e diretamente pagar os benefícios existentes naquele mesmo ano.

Com o crescimento e envelhecimento da sociedade, aqueles que recebiam benefícios aumentaram de número em desproporção com aqueles que contribuíam enquanto trabalhavam e isso começou a gerar (fora a questão de assistêncai social) déficit previdenciário e perspectiva de piora deste déficit no tempo, já que a população tem envelhecido e morrido mais tarde pelos avanços na medicina e no tratamento de doenças e condições de qualidade de vida. E por isso é importante alterar a forma de contribuir e de receber o benefíico, para tornar viável a previdência a longo prazo.

Assim, foi alterado o sistema de financiamento imediato e direto do pagamento de benefíicos através de recolhimento das contribuições previdenciárias no ano e tenta-se organizar a previdência de forma a que se assemelhe à previdência privada, ou seja, de forma a que as contribuições de dado servidor ou trabalhador, somadas ano-a-ano e incidentes juros na aplicação desta soma em mais de trinta anos, gere renda e patrimônio que por si só pague o benefício.

A idéia é correta, mas há que se fazer uma transição porque não se pode deixar de pagar aqueles que farão jus ao benefício previdenciário por terem contribuído, mas que por uma situação histórica e de organização da Previdência Social no passado não foi utilizado para criar esse fundo ao trabalhador ou servidor, mas financiou diretamente o pagamento de benefícos a outras pessoas. Por isso, aumentou-se o prazo para aposentadoria e estão fazendo-se alterações que permitam manter o financiamento imediato até que todo o sistema fique mais independente e autônomo como o sistema privado, ou seja, com contribuições individuais que criem patrimônio que pague os benefícios. Daí que durante um bom tempo será necessário que toda a sociedade pague isso e isto é o financiamento do chamado déficit da Previdência.

Só lendo isso você já pode ver que a questão não é simples, que não será resolvida em poucos anos, que não é culpa do governo atual, nem do Fernando Henrique e que precisa de projeto político e técnico de longo prazo.

Assim, ao invés de os jornais repetirem a esmo déficits da Previdência e culparem servidores ou o governo da existência deste déficit, o que é mentira e não informa a população, deveriam ser investigadas as causas do déficit e sugeridas soluções.

Eu posso sugerir, por exemplo, que se separe a Assistência Social da Previdência Social, para que fiquem mais verdadeiras as contas do INSS e fique mais evidente o quanto o governo gasta com assistência social.

Eu posso sugerir que assim como hoje não pode mais o servidor público federal incorporar funções gratificadas e levá-las para a aposentadoria, não devam mais as filhas solteiras de militares receberem o soldo de seus pais, a não ser em caso de guerra, eis que a razão de existir dessa extensão de benefício de pensão por morte do militar de sua mulher para sua filha consiste no fato de que, quando foi criada, as mulheres não tinham a autonomia, educação e acesso ao mercado de trabalho que têm hoje. Portanto, essa extensão não tem mais razão de ser e cria uma extensão de pagamento de benefício incompatível com a contribiçlão feita pelo militar gerando déficit na previdência do servidor público.

Veja que muita coisa que fazia sentido antigamente hoje não faz e deve ser atualizado. E muita coisa que existe na conta do INSS ou do RPPS, ou seja, na conta da Previdência Social não está relacionada ou organizada corretamente, gerando erro na informação sobre existência ou não de déficit e prejudicando a verdadeira e definitiva forma de se solucionar este problema.

As coisas vão muito além de artiguinho de jornal, não é mesmo?

p.s.: Em relação ao tema, leia algo diferente em http://sisejufe.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=4309:debatedores-e-servidores-questionam-proposta-da-nova-previdencia-em-audiencia-no-senado&catid=3:notas&Itemid=2

p.s. de 09/12/2012 - Parece que a extensão de pensão por morte às filhas de militares já foi abolida há poucos anos. Corrijo a informação de que ainda não teria sido.

p.s de 14/05/2012 - texto revisado.

p.s. de 10/03/2015 - Em 2014 houve um acréscimo do "déficit da previdência", mas esse foi mais sério. Para impulsionar a economia no ano ruim de 2014, o governo Dilma iniciou um processo de desonerações tributárias e dentre eles diminuiu recolhimento sobre a folha de pagamentos, PIS/Cofins, prejudicando valores que era integrantes da arrecadação da Previdência Social, o que o Blog Perspectiva Crítica condena. Foram mais de 58 bilhões retirados da arrecadação da previdência social, além dos computados históricos 50 bilhões anuais que são na verdade da Assistência Social. Felizmente o Ministro da Economia, Levy, está propondo cortes das desonerações, incluindo esta que foi muito aplaudida na época pela mídia, mas que em seguida condenou os números piores da Previdência no fim do ano de 2014. Bom para que a esquerda aprenda a não satisfazer desejos de curto prazo de mercado e mídia, pois eles não pensam duas vezes em depois criticar efetios negativos da medida que os beneficiou e que eles mesmo apoiaram. A defesa da higidez da Previdência Social é sempre o melhor caminho. Desoneração da produção deve ser em prejuízo de outros tipos de arrecadação e nunca a previdenciária.

8 comentários:

  1. Pelo teu texto, notamos que há uma confusão entre três áreas distintas, competindo pela verba previdenciária: previdência, assistência social e saúde. Acrescento outras problemas, como as bondades que são criadas, tais como a extensão dos direitos trabalhistas e previdenciários às domésticas, bem como às donas de casa - pagando alíquota de contribuição reduzida. O mesmo com relação aos autonônomos que ganham até R$ 60 mil reais/ano. Se o discurso é que o sistema deve ser auto-sustentável, não poderiam dar sem que a pessoa tivesse contribuído. Onerar quem já paga uma alíquota maior, como é o caso dos servidores públicos civis, é indevido e injusto. Se o argumento é que ganham bem e que o sistema é de solidariedade, por que não fazer o mesmo, então, com os militares - que hoje também pagam alíquota menor e também ganham bem, se comparados ao universo dos trabalhadores? Pois é: é pura covardia.

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  2. Interessante a abordagem. Sou favorável a separação daquilo que é previdência social e aquilo que perfaz a assistência social, eis que com finalidades distintas, devem ter origens (custeio) igualmente individuais. Discordo, no contexto fático, que quem já contribua pague mais por algo que não terá retorno, é o mais do mesmo. Algumas pessoas, em situações definidas e encaixadas nas hipóteses da lei, têm o direito de receber sem a contribuição - sem entrar em qualquer contexto histórico -, mas isso tem que acabar, as posturas precisam mudar e para isso a omissão governamental precisa ser extirpada, pois atualmente o chamado princípio da solidariedade, que é muito importante, termina por ser mal versado, e as pessoas de bem (trabalhadores, logo contribuintes) terminam por se sentir, de alguma forma, lesadas. Em alguns casos a contribuição é opção do trabalhador (autônomos e correlatos), e o ônus dessa decisão deve recair somente sobre quem lhe deu escolha. A imprensa, desde sempre, tem salutar importância nessa seara, senão, pois, de outra forma a massa populacional termina por não ter acesso, ainda que superficial, ao que é feito pelas direções governistas. Da forma como as coisas estão sendo conduzidas, num modelo de gestão já obsoleto, contabilidade alguma resolverá.

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  3. Sala Fério e Rafael, é isso mesmo que está no artigo. É bom que os fatos sejam claros para que discutamos o que fazer sobre bases reais. Este é o objetivo do artigo e este é o objetivo do Blog. Há confusão mesmo nas contas de PrevidÊncia e Assistência Social. Mas aí é importante, diante dos comentários de vocês, tecermos umas considerações.
    A PrevidÊncia Social não é só aposentadoria por contribuição paga. Isso é o que as empresas e a mídia querem que pensemos pois reduz a PrevidÊncia Social ao mesmo sistema da Previdência Privada. Mas a Previdência Social é mais do que isso, e aqui estou explicando um fato e dando minha opinião. Por que há diversos benefícios da previdÊncia? Porque o objetivo da Previdência Social é ajudar todo o cidadão que passa por dificuldade. O nome do INSS é Instituto Nacional do Seguro Social. É uma opção política você ter esse apoio ao cidadão do seu País. Esse apoio não é concedido a estrangeiro, mas somente a cidadão. Então veja, há benefício especial para ex-combatentes. Há benefício previdenciário para presidiário, já que não pode trabalhar para manter sua família, a qual não tem culpa do crime do chefe de família ou da chefe de família. Peço que vocês vejam além da abordagem comum. Previdência Social não é mero paga-recebe de dinheiro; tem uma função mais importante de apoiar todo cidadão em dificuldade e criar uma rede de proteção social que te faça sentir participar de um todo maior do que ele ou sua família. Isto alimenta a sensação e o orgulho de ser cidadão do seu país.
    Tendo visto isso, há casos em que devemos dar esse apoio mesmo que a pessoas nunca tenha contribuído, mas há duas saídas: ou se coloca isso na conta de assistência social ou se encontra cálculo atuarial para que tal benefício seja pago na forma de seguro, ou seja, aumenta-se um pouco a contribuição para bancar o "sinistro" de um fato ruim na vida de um cidadão que reflita na necessidade de apoio financeiro durante um tempo à sua família ou mesmo de forma vitalícia, dependendo do caso.
    Então, eu sou a favor de separarmos as contas da Assistência Social e da Previdência. Sou a favor de mantermos apoio financeiro a todo brasileiro que precise. Sou a favor de que haja a sustentabilidade neste processo de contribuição e recebimento de benefício. Entendo que acertar tudo isso não é simples. Entendo que militares tenham tratamento diferenciado por correrem risco de vida e terem desgaste físico e psicológico durante treinamentos em tempos de paz e por estarem prontos para serem os primeiros a morrer durante tempos de guerra. Entendo que tudo deva ser contado, ponderado e organizado para ser sustentável, mas entendo que manutenção da opção de manter Previdência Pública tem custos e não sei se algum dia seria auto-sustentável para sempre.
    Também é importante frisar que a conversão de um sistema em que se pagava em determinada época para financiar imediatamente o benefício pago nessa mesma época para um sistema contributivo e auto-sustentável em que cada um contribui para manter a si no futuro não é simples e gerará, por um tempo um déficit que deve ser mantido por impostos ou seja, por toda a sociedade. Eu admito este ônus e pretendo que se busque um meio para equacionar isto e diminuir o déficit ao máximo até o mínimo possível e sustentável que pode ser déficit de R$5 bilhões de reais ao ano. E não 45 a 55 bilhões ao ano como ocorre hoje (cálculos que como disse estão errados pois contam previdÊncia e assistência social ao mesmo tempo). E isso vale para o Regime de Previdência do Servidor Público também.
    Sala Fério e Rafael, a minha resposta a vocês é sobre tema tão importante que acho que publicarei como artigo para facilitar o acesso. Obrigado pela oportunidade de prestar mais esses esclarecimentos.

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  4. Interessante a sua abordagem, mostrando a falácia do déficit da previdência social. O Estado brasileiro, desde 1822, quando foi criado, nunca fez uma provisão para a aposentadoria dos seus funcionários, que a recebiam diretamente dos cofres públicos, como também, nunca contribuíram (a não ser mais recentemente e ainda em percentuais reduzidos). Sem contar com os programas sociais que você bem destacou que estão sendo contabilizados em conta indevida, pois deveriam estar com a rubrica de despesas de assistência social. É bom lembrar, também, dos rombos provocados nos recursos da previdência pelos inúmeros governos ao usá-los para cobrir despesas correntes ou investimentos em habitação que nunca foram ressarcidos. Há ainda a proibição de se aplicar os recursos em títulos para evitar a depreciação inflacionária.Enfim, é importante que essa questão seja amplamente discutida pela sociedade civil para evitar que novas decisões, a pretexto de reduzir o tal deficit, onere ainda mais os contribuintes da previdência social, com reduções nos valores de suas aposentadorias.

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  5. Permita-me apenas um comentário: durante o governo FHC (que muito admiro) o sistema ja era superavitário e eles também divulgavam o déficit. O mesmo durante os governos militares... Ou seja, esta mentira é pregada desde sempre, e um governo do PSDB infelizmente não a desmentiria. Sou também estudioso desta área. Parabéns pela clareza do texto!

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  6. Pois é Emerson... obrigado pelo elogio. Já tinha pensado sobre isso e a única razão que me ocorre paa não se publicar a verdade sobre o déficit da previdência está em que, seja lá o partido que esteja no poder, o governo pode esconder gastos assistenciais na conta da previdência. Mantendo-se essa ignomínia, ao invés de o governo admitir que criou aumento de gastos sociais, fazendo a conta própria e transparente para isso, pode fazer essa despesa e colocar na conta e na "conta" da Previdência que sempre será, assim, deficítária, então ele pode fazer uma despesa sem criar novidade em relação à forma como a despesa se manifesta na sociedade, pois quando entrou no governo a previdência era deficitária, e quando sair, também será deficitária, mas pode fazer gastos sociais - que seriam benvindos se bem feitos - sem criar um novo ´deficit que pode vir a ser publicado como populismo ou "aumento de gasto desnecessário" pela mídia.
    Ou seja, não há vantagem fantástica pra ninguém: as contas da assistência social e previdência ficam menos transparentes, os governos não demonstram claramente sua política em relação à assistência social, no caso de fazer boas políticas, e a mídia naõ consegue publicar melhor sobre o tema gastos públicos, porque as contas estão juntas e é mais difícil entender e controlar. Somente o mal político se beneficia, se quiser, criando despesas de assistÊncia social que talvez não fiquem claras para a população, mas gerando o benefí´cio para parcela de assistidos e, nesse caso sim, fazendo um populismo com potencial de criação de curral eleitoral.

    Por quê não acabar com essa palhaçada?!?!?

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  7. Fabuloso artigo, infelizmente a sociedade não tem acesso a essas informações, quer por desinteresse, quer por falta de acesso, eu por exemplo, catuquei até encontrá-lo, mas acredito que quem tem o poder de noticiar não o faz, porque de alguma forma são amordaçados e você o faz, porque não possui o poder da mídia, enfim, seria fantástico se voce, invadisse as redes sociais e publicasse seu artigo, talvez, ele conseguisse frear por pressão popular, o que considero um plano macabro, a desoneração da Previdência através do SUS, isto é, matar os beneficiários na fila ou por falta de assistência.

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  8. Deure, sou só um estudioso e escritor. Você pode ajudar. Divulgue a toda a sua rede de amigos do face e por email. Divulgue todos os artigos publicados aqui e dos quais você goste. Nossa linha de publicação é diferente: só é admissível a verdade.
    Nosso sonho é ter os acessos do Globo e criar a crítica e o paradigma aos artigos que a grande mídia publica e que são mentirosos e nos empobrecem.
    Contamos com você. Um grande abraço.

    E se gostou desse artigo, saciando parte de sua sede sobre a verdade, sugiro que acesse e divulgue, se ente4nder interessante e verdadeiro, os seguintes artigos:

    1 - http://www.perspectivacritica.com.br/2014/08/ocde-comprova-paises-de-maior-idh-e.html

    2 - http://www.perspectivacritica.com.br/2011/07/guerra-pelo-pibde-que-lado-voce-esta.html

    3 - http://www.perspectivacritica.com.br/2015/04/o-fim-do-emprego-e-de-direitos.html (esse projeto esta na mesa do Temer!!!)

    4 - http://www.perspectivacritica.com.br/2014/12/a-tentaiva-de-romanizacao-da.html

    5 - http://www.perspectivacritica.com.br/2010/07/reconstruindo-o-brasil-reconstruindo-o.html

    6 - http://www.perspectivacritica.com.br/2011/12/os-11-artigos-mais-importantes-do-blog.html

    grande abraço e boa leitura!

    Do seu amigo e cidadão brasileiro,

    Mário César Pacheco
    Blogger

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