quarta-feira, 30 de maio de 2012

Reconhecimento de melhora do foco e abordagem da grande mídia

Olha, pessoal, eu aponto erros. Aponto só não. Eu aponto o artigo errado, demonstro o erro e digo o que deveria ter sido informado para que o artigo questionado atingisse seu objetivo informativo.

Mas eu também elogio. Neste momento tenho de fazer um grande elogio á grande mídia.

De forma impressionantemente madura e democrática, a grande mídia está publicando de forma responsável sobre o reflexo de queda de juros básicos em relação à queda de rentabilidade da caderneta de poupança e a necessidade de a remuneração da poupança ter sido mudada pelo governo.

Foi abandonado o argumento baixo e irresponsável de que o governo ia "mexer" na poupança, com potenciais muito ruins para a evolução da economia do país.

Quero dizer que as recentes publicações sobre o tema estão boas e enfocando a realidade dos fatos e não adotando uma defesa de tese puramente contrária ao governo. Assim, ganha a sociedade, ganha a verdade e ganha a própria mídia com mais credibilidade por seus artigos serem incontestáveis.

Sim a rentabilidade cai com a queda do juros selic abaixo ou no patamar de 8,5% ao ano, mas isso foi necessário para que o juros básico possa continuar a cair, de acordo com a evolução positiva de nossa economia para que nosso país pague cada vez menos pelos valores que toma empresatado em sociedade para pagar e rolar a dívida pública. Isso é a verdade e isso está sendo respeitado e publicado, apesar de não na forma e medida gostaríamos,... mas está bom.

E não só neste tema, mas a recente abordagem investigativa sobre corrupção nos hospitais públicos e a mais recente e em curso série de reportagens sobre o transporte público. A mídia tem o potencial de realmente nos ajudar a ficarmos com índices econômicos e socaiis idênticos aos dos europeus e em não muito tempo!!

É isso o que nós do Blog queremos ver. Mídia crítica, sim, quando tiver de ser. Mídia agressiva com descaminhos políticos, com certeza. Mas sobretudo, e digo sobretudo mesmo, uma mídia verdadeira, leal ao leitor e BRASILEIRA. Queremos uma mídia que ajude o País a enriquecer, crescer, garantindo meios para que a qualidade de vida do brasileiro seja a melhor do mundo.

Precisamos descobrir (na verdade o PT já descobriu e está fazendo) como aumentar salário mínimo e atingir nível europeu, sem criar inflação. Precisamos descobrir como crescer a economia sem crescer dívida pública ou criar inflação. Precisamos descobrir como ter serviço público no mesmo nível do serviço público europeu. Quanto mais rico e educado for o cidadão brasileiro, melhor para todo o País. Precisamos acabar com a pobreza extrema no País e criar meios de resgate social da parcela da população abandonada pelo Estado, mas de forma que depois de resgatado haja um mecanismo pelo qual este cidadão conseguirá se erguer e tornar obsoleta a ajuda do governo.

Nós faremos isso com ou sem a ajuda da mídia. Mas se fosse com ela seria além de muito mais rápido, um movimento de congraçamento social magnífico e um momento especial de nossa história contemporânea, com lucros financeiros a serem colhidos pela mídia, tanto quanto o reconhecimento social de sua contribuição efetiva na melhoria da vida de cada brasileiro e do nosso País.

Eu sou otimista. Eu acredito que não é utopia acreditar na contribuição da mídia para a realização do Brasil que nós merecemos e desejamos. Ao brasileiro tudo é possível. Isto já está provado. Vamos então fazer isto tudo juntos, Grande Mídia?

Apostando no melhor e louvando as séries de informações responsáveis sobre temas importantes para o brasileiro, fica aqui, neste momento, o reconhecimento e o abraço do Blog Perspectiva Crítica, reservando-se, naturalmente, o direito de continuar expondo as mazelas e artigos deisnformativos sempre que ocorrerem, da forma como sempre fazemos e faremos, pelos séculos e séculos.

p.s.: Na área econômica as publicações estão mais responsáveis. Na investigação dfe prestação de serviços públicos (educação, saúde e transporte) também melhorou, apesar de não ser ainda suficiente em quantidade para gerar a movimentação efetiva para solução dos problemas e colocar esses problemas no topo da agenda política e de governo. Mas na área de servidores públicos, ainda está deixando muito a desejar. Não se verificou a necessidade ideal de servidores por habitante para a demanda que existe de serviços públicos no Brasil, não se verificou a realidade do nível educacional dos servidores públicos no Brasil e a necessidade de adequação remuneratória em relação à real complexidade dos cargos. Não há reconhecimento de servidores que trabalham além de suas horas sem pagamento de hora extra, nem de que a correção constitucional anual (correção inflacionária) não é respeitada por nenhuma das esferas governamentais em todo o Brasil, gerando todo ano defasagem salarial e perdad de poder de compra, enquanto que nos últimos 10 anos a área privada recebeu aumentos todos os anos acima da inflação. Então, no quesito ajuda à melhoria do serviço público para o cidãdão brasileiro, a grande mídia é mais do que desinformativa, ela vem se apresentando como prejudicial aos interesses do cidadão brasileiro que é carente de serviços públicos em quantidade e qualidade.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Lula, Gilmar Mendes, Jobim e a Veja - No Jornal da Globo, ontem, 28/05 para 29/05, Gilmar Mendes desmente a Veja.

Pessoal, eu vi ontem no Jornal da Globo a declaração do próprio Gilmar Mendes de que "ele (Lula) não me pediu nada". Na declaração do Ministro Gilmar Mendes ficou claro que não houve pedido de que o STF não julgasse o mensalão antes das eleições municipais, mas ficou claro que Lula, segundo o Ministro Gilmar Mendes, teria demonstrado preocupação na votação antes das eleições municipais e teria perguntado ao Ministro Gilmar Mendes sobre vôo pretensamente feito com Senador Demóstenes para Berlim.

Vejam o que penso. Lula não é Presidente da República e o Ministro Gilmar Mendes não é o Presidente do STF. Portanto, quem põe em pauta para julgar é o Ministro Ayres Brito, Presidente do STF. Se Lula quisesse fazer pressão direta, deveria ser com ele e não Gilmar Mendes. Por outro lado, há oito Ministros que foram indicados pelo ex-presidente Lula e nenhum foi admoestado por Lula, que se tenha informação até agora. è claro que um Ministro do STF pode pedir vista e sentar no processo, como já ocorreu várias vezes, mas mesmo assim, para garantir algo, o movimento teria sido insuficiente, a meu ver.

O encontro foi realizado no escritório do ex-Ministro Nelson Jobim, a três, em horário normal e não altas horas da noite ou da madrugada, em local ermo ou escondido.

Está me parecendo o seguinte: Lula deve ter tido a intenção de encontrar Gilmar Mendes, mas pode ter sido acaso (no que não acredito). A conversa ocorreu. Lula fez mal em perguntar sobre a viagem a Berlim do Gilmar Mendes, pois deu a impressão de que queria expor uma fragilidade do Ministro Gilmar Mendes para talvez propor algo. Mas os fatos são que não houve proposta, segundo o próprio Gilmar Mendes declarou em cadeia nacional à Rede Globo.

A Revista Veja está muito mal com o problema do Cachoeira, como vocês sabem. Grande parte das publicações da Veja atacando o Governo foi com informações plantadas por Cachoeira através de um jornalista da Veja com acesso ou integrante da Diretoria de Redação/Edição da revista, segundo reportagem investigativa da bandeirante ou da Record que já disponibilizei no artigo anterior sobre o tema "O Eclipse da Revista Veja".

Com o risco de integrantes da Revista Veja e diretores da Editora Abril de poderem ser chamados a prestar esclarecimentos na CPI do Cachoeira, a Revista quer sustentar as publicações anteriores, mostrar risco ao Governo, e criar algo que abafe o caso Cachoeira, botando o Mensalão e o que puder em evidência em relação a isso.

Não quer dizer que não seja importante ter exposto o encontro entre Lula, Jobim e Gilmar Mendes. Foi muito importante. Colocar este tema em evidência também é... e obter logo condenação da ação do mensalão de integrantes do PT é importantíssimo para o País, caso seja a hipótese,.. mas é muito mais para a Revista Veja, porque assim abafará a questão Cachoeira e sua CPI!!

A redenção da Revista Veja neste caso esquisitíssimo do envolvimento da Revista Veja com Cachoeira (e a liberdade com que influenciava a publicação de reportagens sobre o governo, em especial sobre licitações que Cachoeira perdia) está no julgamento do caso mensalão. Pois além de criar fato novo e de envergadura para tirar a CPI do Cachoeira de evidência, ainda desmoralizará os integrantes do partido, mesmo que não julgados na ação do mensalão. E, no caso de real condenação de "mensaleiros", poderá desacreditar integrantes do partido dos trabalhadores que atuam e que estão em cargos importantes na CPI, podendo, a partir de então, com a eventual confirmação judicial do STF do caso do mensalão publicado pela Veja, se redimir com a sociedade e criar uma forte impressão de que qualquer ataque à revista (na CPI do Cachoeira) é reprimenda pela publicação do mensalão.

Agora, nós, cidadãos, estamos numa situação interessante: eles, Veja e Governo, que se mordam, porque nós somos privilegiados com esta situação, assistindo a Veja correr para se salvar atacando o governo e tendo o governo que se comportar por estar em evidência. Entretanto, o que não pode acontecer é a Revista Veja publicar irrealidades e continuar a prejudicar a informação à população, como foi prejudicada por meses de publicações das informações plantadas por Cachoeira, segundo a reportagem mencionada por nós no artigo "O Eclipse da Revista Veja".

Portanto, eu espero publicações de outras Revistas para confirmar as coisas que a Revista Veja publica sobre o Governo Petista e seus integrantes, porque além de a Revista Veja se pautar em fontes controvertidas (e outros diriam criminosas, com poder de influenciar a publicação de determinado artigo em determinado sentido, ao invés de ser só fonte), ela ainda está em evidente confronto com o Governo, por necessidade de sobrevivência, portanto, não pode exercer papel mais imparcial que se espera de um veículo de mídia importante.

Gilmar Mendes, com sua declaração no Jornal O Globo de ontem, desmentiu a reportagem da Veja. Também desmentiu outros jornalistas e colunistas da Globo, inclusive, como o "Rádio do Moreno", que concluiu que houve a ameaça ao Minsitro do STF e o pedido de adiamento. A conversa com os elementos que teve foi péssimo par a imagem de Lula, mas é diferente de ter ocorrido ameaça a Ministro e pedido.

Isso é o que me pareceu claro.

p.s.: Já vi Merval defender a Veja da "perseguição do governo", recentemente, acho que em sua coluna no Domingo passado, dia 27/05, mas não vi Merval falar sobre a reportagem de 15 minutos sobre o envolvimento do jornalista da Veja com Cahoeira e sua liberdade em escolher matérias e publicá-las na Revista Veja, inclusive escolhendo a coluna ou setor de publicação. É... a mídia parece que também é um pouco corporativa... rsrsrs

p.s. 2: acesse também http://perspectivakritica.blogspot.com.br/2012/05/o-eclipse-da-revista-veja-interesses.html

p.s. 3: Não passo a mão na cabeça de Lula. O teor da conversa, como confirmado pelo Ministro Gilmar Mendes foi inoportuna, mas daí a haver ameaça e pedido são outros quinhentos. Se Gilmar confirmasse ameaça e pedido seria o que a Revista Veja publicou. Como não confirmou, desmentiu a Revista Veja.

domingo, 27 de maio de 2012

Crítica ao artigo "juros baixos vão dobrar gasto com aposentadoria", do Globo. A técnica da elite financeira de contar perdas à sociedade e omitir ganhos sociais com juros baixos.

Pessoal, devo sublinhar para vocês e imediatamente combater, os constantes artigos publicados sobre problemas em vivermos no Brasil com juros baixos que a mídia insiste em publicar.

Hoje, domingo, 27/05/2012, foi publicado um artigo neste sentido: exortando um efeito "negativo" de termos de conviver com juros baixos que seria o aumento do custo da previdência (artigo intitulado "Juros baixos vão dobrar gasto com a previdÊncia" - capa do Jornal e pgs. 36/37). E não só isso. Recentemente a Revista Veja Rio publicou em sua capa o prejuízo de 280 bilhões de reais que os feriados do Rio de Janeiro impõe à atividade econômica. Vejamos os dois casos.

O artigo sobre aumento de custo da previdência em si não tinha conteúdo imediato ruim. A notícia é verdadeira, o tema é importante e alertava-se para a necessidade de o brasileiro se antecipar à diminuição dos juros que exigirá que ele invista mais dinheiro, no mesmo prazo que tenha contratado antes da baixa do juros, para poder manter seu objetivo de contribuição/benefício, seja na área privada, seja na pública. Então, qual o problema do artigo?

Para mim o problema é a informação subliminar que essas esparsas publicações sobre efeitos negativos dos juros baixos passam a você e que podem manter aceso um interesse ou uma preocupação com a diminuição do juros e, talvez, criar uma dúvida sobre as vantagens de baixar juros em nossa economia.

Sendo assim, nós, como sempre fazemos, temos o dever de mostrar para você que essas séries de publicações não estão focando todo o gigantesco lado positivo da baixa de juros na nossa economia e, portanto, como só focam o lado negativo, para mim fica claro uma série de atos desinformativos que, por um acaso, estão de acordo com a enorme resistência que a elite financeira e sua grande mídia fizeram contra a queda dos juros aos atuais patamares.

No momento, a elite financeira está perdendo para o governo, para a elite industrial, e para as pessoas físicas, pois baixa de juros diminui seus lucros e melhora a participação no PIB de empresas industriais e pessoas físicas, mas eles resistem através dessas publicações homeopáticas parciais e que te "alertam para efeitos negativos dos juros baixos" para que na primiera oportunidade possam requerer aumento de juros "a bem da economia e da população", claro... este é o trabalho da criação de consenso a favor dos interesses da elite financeira.

Como se dá isso? Como se dá essa movimentação desinformativa? Vejam, vocês já notaram muitas publicações sobre os efeitos positivos da baixa de juros? Claro que não. Mas não há lado positivo da baixa dos juros? Enormes efeitos positivos! Inclusive para você, pessoa física? Principalmente!! Mas como ninguém diz isso e que vantagens há numa economia com juros baixos? E como os jornais te induzem a erro nessa matéria?

Simples. Com menos juros básicos (Selic mais baixa) todos os investimentos em renda fixa baixam remuneração, então, é verdade que o retorno dos fundos de previdência privada ou pública, por exemplo, que são obrigados a investir grande parte de seu capital em fundos e títulos de renda fixa (pré-fixada ou pós-fixada) privados ou públicos, baixará. Se o retorno desses investimentos dos fundos de previdência baixarão, ou se aumenta o prazo de investimento do cliente/investidor ou se aumenta o valor poupado mensalmente para se garantir o mesmo valor de benefício contratado no final do período de contribuição e início do período de recebimento do benefício. Isso não tem jeito.

Também é prejudicada a remuneração da poupança, que será menor, ainda mais com as recentes alterações que permitem a flutuação da remuneraçao da poupança, de acordo com a evolução da economia e oscilação de juros selic. E então? Mais um prejuízo? Sim. Mas e as vantagens?

O que os jornais não dizem é que por causa da baixa dos juros selic, e agora dos juros bancários, você terá, por exemplo financiamento da casa própria mais barato. Por quê? Porque grande parte deste financiamento é via poupança e os juros que remuneram a poupança é custo do financiamento imobiliário que você paga por até trinta anos!! Então, a queda do juros e a queda da remuneração da poupança fará você economizar um dinheiro razoável com financiamento de imóvel, por exemplo.

E quanto é esse valor que se reverte em prol da sua qualidade de vida? Não sei, ninguém publica, mas a baixa dos juros bancários tem gerado uma economia de até 40% em juros na compra de carros, às vezes até mais!! Assim, se o valor pago por uma casa ao final das prestações durante trinta anos é de 2,5 a 3 vezes o valor à vista do imóvel, se você comprou um imóvel de R$500.000,00 e vai pagar no fim de trinta anos R$1.500.000,00, você pagou R$1.000.000,00 de juros. Se a economia com juros baixos chegar a 40%, senhores, você terá economizado em trinta anos R$400.000,00!! Isso não paga a diferença do prejuízo com a previdência privada que ficou mais cara?!

Naturalmente o corte dos juros que financia casa própria não deverá ter o mesmo nível do corte/queda que está ocorrendo hoje com juros para aquisição de carro, mas pergunto: por que não fazem uma conta desta natureza para te informar? Porque não interessa, meu amigo. Não interessa a bancos essa visão linda dos benefícios da baixa de juros da economia e como isso te enriquece, pois assim você não vai ficar com medo da inflação e também não iria ajudar aos bancos, que falam através de sua grande mídia, a pedir juros altos ou diminuição da velocidade de queda de juros na economia.

É a guerra pelo PIB de que já te falei e sobre a qual já escrevemos no Blog, inclusive sob esse título.

Veja um outro exemplo. Queda de juros básicos diminui a dívida do governo e juros a serem pagos a título de juros da dívida. Isso nao é bom? Para mim, para você, para o governo e para indústria sim, mas para banco não, né amigo? Então, principalmente sob governo de esquerda, é importante que a classe financeira, defendendo seu interesse exclusivo, possa te municiar com muita informação negativa sobre juros baixos na economia. Mesmo que a diminuição de dívida pública possa liberar orçamento público par investir por exemplo em mais saúde e educação para a população.

Veja mais. E esta história que sempre estão falando sobre férias excessivas na economia brasileira? E o prejuízo para a atividade econômica?

Gente, o Japão é um dos países com menos férias trabalhistas no mundo civilizado capitalista. Mas a dívida pública do Japão é a maior do mundo!! 220% do PIB!! Então, cadê a riqueza excepcional e somente o lado positivo de acabar com férias do trabalhador?

E mais: a Espanha tem no turismo sua principal indústria e na França o turismo é setor importantissimo da economia. Como isso giraria sem férias? Então férias gira capital? Sim. Férias cria dinheiro e negócios? Sim. Férias gera emprego e renda? Sim. Mas então que prejuízo é esse que existe com excesso de férias? É da atividade econômica que não vive de férias, senhores. Férias é custo para empresa e então deve ser combatido.

Então essas publicações sobre prejuízos com juros baixos para o cidadão e prejuízo na atividade econômica são parciais, são de determinado grupo de interesse que publica em jornal. E se é meia-verdade, então é mentira. Concordam?

É uma mentira para você, pois não informa que se juros baixo e férias têm alguns efeitos negativos, também têm efeitos positivos. E para se chegar à verdade sobre se é bom ou ruim para o cidadão e para a economia, dever-se-ia ao menos elencar os efeitos positivos e negativos e pesá-los numa balança.

Eu, com meus limites, e como mostrei em parte para vocês aqui, vejo que juros baixos na economia (selic e bancário) e férias, são dois fatos econômicos e sociais com amplo benefícios econômicos e sociais que compensam em muito seus poucos, mas muito bem publicados, efeitos negativos em sociedade.

Até a próxima.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Pesquisa demonstra crescimento da Construção Civil, segundo Jornal do Commercio. A diferença entre indústria da construção civil e setor imobiliário residencial.

Pessoal, é impoortante eu repassar este dado para evitar erros de comunicação por parte da mídia.

Acesse o artigo do Jornal do Commercio em http://www.jcom.com.br/noticia/140796/Pesquisa_mostra_aumento_da_capacidade_de_operacao_na_industria_da_construcao

Pesquisa recente indica crescimento da capacidade de produção da Construção Civil, com aumento de 1,41% na contratação de mão-de-obra e crescimento acima do PIB para este ano.

Acesse também: http://www.jcom.com.br/noticia/140798/Construcao_civil_contrata_141_a_mais_em_abril_e_deve_crescer_mais_que_o_PIB_este_ano

Agora, vejam. Não há informações específicas sobre a construção de imóvies para residência. A informação é sobre construção civil e isso inclui hdrelétricas, usinas termelétricas, rodovias, obras públicas em geral.

Observe este trecho do primeiro artigo mencionado:

"Segundo a pesquisa, o crescimento do setor foi acompanhado pelo indicador de atividade em relação ao usual – ou seja, na comparação com a média do mesmo mês de anos anteriores. Enquanto o nível de atividade em relação ao usual em março registrou 48,5 pontos, apontando queda, em abril o indicador assinalou 49,9 pontos, mostrando que a atividade está igual ao habitual para o mês. De acordo com a metodologia da pesquisa, o indicador varia de 0 a 100 pontos, e valores acima de 50 pontos indicam crescimento.

A melhora da atividade não foi homogênea entre os portes de empresas, conforme a análise da CNI. Enquanto o nível de atividade nas grandes ficou acima do usual, com 52,4 pontos, as pequenas e médias empresas ficaram abaixo, com 46,6 e 47,7 pontos, respectivamente. Para a CNI, isso demonstra que o início de ano foi fraco para o setor e a recuperação observada em abril está sendo puxada pelas grandes empresas."


As obras por conta das Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, além de investimentos em infra-estrutura por todo o país, creio, somado a empreendimentos residenciais já contratados no meio da bolha imobiliária estão todos somados aí.

Isso não anula as informações sobre a tendência de ajuste de valores de imóveis residenciais, já confirmado recentemente por empresa de grande porte neste específico setor, pois a análise de conjuntura da indústria de construção civil não se confunde com a análise de conjuntura do mercado de imóveis residenciais. A bolha de preço está no mercado de imóveis residenciais.

Todos os parâmetros e fundamentos do Blog quqanto ao reajuste de valores de imóveis residenciais, continuam íntegros total e completamente.

abs

p.s.: Importante salientar que crescer acima do PIB com a previsão de baixa do PIB neste ano não é nada assim fantástico e o cresicmento do parque utilizado de 73% para 75% também não é fantástico, pois que somente parque utilizado acima de 80% indica necessidade de investimento para ampliação de parque industrial. Comento isso só para relativizar a informação da evolução da indústria de construção civil, se desconsiderar sua boa situação em relação às demais indústrias hoje. A previsão de crescimento da indústria em geral para esse ano é de 1,49%. Se o PIB crescerá entre 3% e 3,5% em 2012, um crescimento de 4% para a indústria de construção civil neste mesmo ano já estaria dentro do parâmetro informado nos dois artigos apontados. Não tenho o dado de crescimento previsto para a indústria de construção civil para este ano.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Como acabar com a corrupção? É simples, mas ninguém diz...

Pessoal, este é um tema importantíssimo. Todo mundo reclama da corrupção. Os jornais vivem bradando contra a corrupção, como o Senador Demóstenes sempre fez, mas o que realmente atacaria a corrupção?

É simples de ser dito e temos dinheiro no Brasil para fazê-lo, mas você não verá isso escrito em lugar nenhum nem defendido por político nenhum porque só a mídia e os políticos não querem o fim da corrupção que os favorece.

Só há um jeito de se combater a corrupção no curto prazo: investimento em infra-estrutura das Polícias Federais e Civis, contratação de mais policiais e com remuneração melhor. Da mesma forma precisaria aumentar número de Juízes e funcionários da Justiça ao mesmo nível do que existe na Europa. Hoje estamos defasados em quantidade de juízes e servidores públicos em mais de 300% em relação aos europeus. E da mesma forma deve se investir em infra-estrutura para o Ministério Público Estadual e Federal.

É isso o que combate a corrupção. Não é só jornal, pois a condenação por um Juiz não pode ocorrer só porque foi publicado algo em jornal. A polícia precisa fazer provas contundentes para que o Promotor de Justiça inicie a ação criminal e para que o Juiz condene. A solução é esta e não existe outra.

Mas a mídia diz que que isto seria aumento de gasto público e não investimento social. Assim, o político pode ficar falando genericamente contra a corrupção, mas apoiando a contenção de "gasto público". A mídia pode ficar bradando contra a corrupção, sem acabar com ela e suas lucrativas manchetes sobre o tema, o qual, sem o direcionamento correto de solução como aqui proposto, torna o tema infindável para várias manchetes, por toda a vida do jornal. E você, a maior vítima da corrupção, fica atônito, frustrado com a política e o Judiciário e descrente de tudo, comprando jornal e torcendo para que alguma informação boa apareça sobre a solução que nunca será apontada pela mídia ou pelos políticos.

A diferença entre a corrupção no Brasil e no estrangeiro são duas: (1)lá eles são mais eficientes e sutis, integrando o governo e os partidos de forma mais inteligente e tornando seus interesses política de Estado, principalmente nos EUA, como quando houve invasão do Iraque e o Vice-Presidente Dick Cheney foi um dos que mais lucrou com a atuação no Iraque de sua Empresa Hallyburton. Na Itália, Berlusconi chefiou o País por onze anos, na Rússia Putin nunca deixou o Poder de fato e no México,.. coitado desse País... generais, políticos e empresários estão mancumunados com as máfias e ele caminha para o caos social. E em segundo lugar, (2) na Europa e EUA há mais polícia técnica e juízes para julgar e condenar.

A solução de longo prazo é educação. Mas isto também demanda aumento do Estado, mais escolas, mais professores e mais salário de professores... Isso é gasto ou é investimento? E mais. Mesmo com mais educação, sem polícia, produção eficiente de provas e Juízes para condenar, não há efetivo combate à corrupção.

Qualquer outra coisa que digam para resolver a corrupção é pura historinha para boi dormir, senhores.

É isso.

p.s. de 24/05/2012 - texto revisto.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Absurdo: Senador Paulista agride a cidadania brasileira

Senhores, no Jornal o Globo de domingo passado, dia 20/05/2012, na coluna "Panorama Político" do jornalista Ilmar Franco, foi publicado que o "senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), pretende dar direito a voto nas eleições municipais a todos os estrangeiros residentes no país, mesmo para aqueles que não tenham visto de permanência".

Gente, isso é o cúmulo do absurdo. Imaginem só se um projeto desses seria proposto nos EUA? E na Alemanha? E na França? Nem mesmo no país mais internacionalista do mundo, a Holanda, tenho conhecimento de que isso exista!! O senador justifica que se os portugueses podem participar de votações locais, o mesmo deveria se aplicar a lusófonos africanos e latino-americanos!! Uma coisa não justifica a outra, pelo amor de Deus! A única justificativa seria a existência de tratamento recíproco.. e olhe lá (dependendo de análise caso a caso)!

O que se passa na cabeça de um inominável desses para franquear a decisão dos rumos do País (ou das cidaes do País) a estrangeiros residentes, sejam eles de que procedência sejam? É o cúmulo da imbecilidade e é a evidência do desprestígio com que este Senador trata a cidadania brasileira.

Minha avó falecida há dois anos era portuguesa. Ela viveu uns 74 anos no Brasil, vindo para cá com 20 anos casada com meu avô paterno também português. Não posso assumir que todos os estrangeiros residentes são como meus avós. E mesmo que fossem, eles nunca se naturalizaram. Amavam o Brasil, mas nunca deixaram de ser portugueses.

O direito a voto é o mais honrado direito de cidadania e pressupõe seu afeto incondicional ao país, seu comprometimento com os interesses nacionais, e é bônus ou um direito (mas também dever) em função de você por exemplo poder ser chamado a lutar pelo país em hipótese de guerra.

Agora, como pode um Senador da República pretender dar o direito mais precioso do cidadão para alguém que não tem esse compromisso? E ainda, através deste ato, esbofeteia a cara de todo cidadão brasileiro que integra efetivamente a sociedade brasileira que tem esse bônus por ter os respectivos ônus e deveres com a Nação Brasileira, de por exemplo ir à guerra, o que seria inexigível de estrangeiro.

Cria, ainda, risco à soberania pois fraqueia a estrangeiro o poder de votar, decidindo os rumos políticos do País!! Mesmo em nível municipal!

A proposta deste Senador paulista do PSDB, Sr. Aloysio Nunes Ferreira, não pode ser visto como indulgência simples com portugueses residentes (situação especialíssima e com fundamento), desculpem-me. Ele vai muito além. Deve ser visto exatamente como é: sem exageros, deve ser, per si, entendido como crime de lesa-pátria, falta de decoro parlamentar (tratar direito político brasileiro como doce), e ser execrado e repudiado este ato no Congresso, no Senado e gerar medidas severas de punição partidária do PSDB e da Comissão de Ética do Congresso.

A cidadania brasileira deveria ser mais valorizada pelos representantes do povo e não tratado como bala a ser distribuída a qualquer um que resolva morar por essas terras.. Isso é o cúmulo do absurdo!!!

Veja o artigo em http://oglobo.globo.com/blogs/ilimar/posts/2012/05/20/a-coluna-panorama-politico-de-hoje-20-no-jornal-globo-445801.asp

p.s.: texto revisto e ampliado.

p.s. 2: Para vocês entenderemo perigo desta indulgência deste senador irresponsável, a Constituição da República garante direitos e garantias individuais indistintamente a brasileiros e estrangeiros. Direito a voto é direito político e não direito ou garantia individual, mas se for aprovada essa irresponsabilidade estrangeiros residentes de qualquer etnia ou origem poderão questionar a exclusão, o tratamento anti-isonômico com base na origem, etnia ou raça. E depois pode-se partir para questionar a limitação de esfera governamental: porque somente para eleições locais? Por que não regionais? A interpretação do STF será restritiva, creio, mas para quÊ criar o problema e o risco? A troco de quê? Nada? E a favor de quem? Países que não podem garantir mesmo nível de vida de brasileiros lá em relação à garantida a seus cidadãos no Brasil? A medida do Senador Aloysio é estapafúrdia, ridícula,sem sentido e só se justifica, a meu ver, caso tenha interesse em abrir a política e direitos políticos a estrangeiros, contra interesse nacional. É minha opinião.

domingo, 20 de maio de 2012

"Morar Bem" confirma queda de valores de imóveis e reajuste entre 25% e 30% durante o ano de 2012

O Blog Perspectiva Crítica traz a você trechos do artigo "Freio nas expectativas - ritmo de vendas já não se sustenta, e Rio registra queda de preço de imóveis usados", publicado hoje, 20/05/2012, no caderno "Morar Bem" do Jornal O Globo, que confirma a queda de valores nos imóveis usados e previsão de queda de valores imobiliários entre 25% e 30% durante 2012.

"Na Zona Sul, os preços dos usados não estavam se sustentando, e a velocidade de vendas caiu. Os proprietários começam, portanto, a aceitar propostas e conceder descontos. Eu acredito que o valor dos imóveis vão sofrer um ajuste de 25% a 30% para baixo ao longo de 2012", opinou Rubem Vasconcelos, presidente da imobiliária Patrimóvel, no mencionado artigo assinado pela jornalista Luciana Calaza.

Senhores, isto foi apregoado pelo nosso Blog há mais de um ano e meio. O crescimento desordenado de valores, puxados por especulação e investimentos imobiliários por estrangeiros, desde 2008, com fuga de capital da Europa e EUA de sistemas financeiros colapsados em busca de retornos maiores e mais rápidos, gerou valores imobiliáios no Brasil superiores a Londres, Tókio, Nova York e Paris, mesmo com renda de brasileiro inferior à dos cidadãos desses países em até cinco vezes.

Nós fomos precisos em informar uma desvalorização que ocorreira a partir do fim de 2011 até no máximo junho de 2013 em valores entre 30% e 40%. Fomos enfáticos em nossas publicações de que 2012 seria o ano de correção e, portanto, estouro da bolha. Que a bolha seria de preços e não de crédito. E afirmamos que quem tivesse comprado antes do ajuste veria o vizinho comprar um imóvel idêntico ao seu por valor bem menor.

A publicação do Wall Street Journal, de 11/04/2012, informando que os imóveis no Brasil estavam supervalorizados em 50% e agora esta informação, vinda diretamente de uma grande imobiliária que só daria esta informação com a consolidação deste movimento de queda, coroam o trabalho de informação de alto nível que este Blog presta a você.

Agora, é aguardar a confirmação final dos fatos, durante o transcorrer deste ano de 2012. O melhor período para compra de imóveis pode estar se aproximando. Este período iniciar-se-ia somente a partir do final deste ano e durante o primeiro semestre de 2013, durante o período final de desvalorização imobiliária, em uma análise preliminar. Primeiro temos de confirmar a generalização de queda de valores imobiliários, o que, se eu já achava certa, com a declaração do Presidente da Patrimóvel se demonstra aparentemente inexorável.

Um abraço do seu amigo,

Mário César Pacheco p.s.: texto revisto.

sábado, 19 de maio de 2012

Análise da crise na Europa, o saque de dinheiro na Grécia e Espanha e o reflexos no Brasil, inclusive mercado imobiliário

Pessoal, os recentes fatos espanhóis e gregos são muito graves. Em complemento ao artigo anterior sobre análise da economia interna e externa de maio de 2012, convém uma abordagem mais específica sobre a crise na Europa e uma avaliação do potencial de influência destes fatos sobre a economia e o mercado imobiliário brasileiros.

O quarto maior banco espanhol, o Bankia, foi nacionalizado. Isto aconteceu, naturalmente, porque havia risco de desequilíbrio contábil, ou seja, risco de quebra. Não há muita informação publicada sobre os motivos da estatização do Bankia, mas é óbvio que foi problema com sua liquidez e sustentabilidade. Não se falou de mera intervenção temporária estatal, o que pode acontecer também no Brasil, na hipótese de um desajuste grave nas contas ou infração a níveis contábeis exigidos de segurança da higidez e liquidez bancária. "Nacionalização" é termo eufemístico que quer dizer estatização. E estatização em sociedades maduras só ocorre por risco de quebra.

Então senhores, todo o esforço e negociações feitos na Europa até aqui não está impedindo o risco de quebra de bancos europeus. Dezesseis bancos espanhóis acabaram de ser rebaixados pela Moodys. Mesmo com calote grego de 50% de sua dívida acordado e aceito por 97% dos credores, a Grécia não consegue ir mais fundo nas condições acordadas que previam mais austeridade. A França elegeu o candidato que defendia menos austeridade e mais crescimento e emprego. Vários países europeus que apoiavam a austeridade tiveram eleitos os partidos de oposição para a Presidência. A região mais populosa da Alemanha elegeu a oposição em recente sufrágio regional.

Mas o pior de tudo: iniciaram-se movimentos de saques em bancos espanhóis e gregos. Se isso se intensificar, senhores, é o início do caos na Europa. Nenhum banco em nenhum país em todo o mundo pode aguentar saque em massa de dinheiro. Por quê? Porque a atividade bancária pressupõe a multiplicação dos valores depositados. Desde o início da atividade bancária, através de depósito de ouro com ourives na Europa, o cerne da atividade reside em emprestar algumas vezes o valor que historicamente fica depositado sem ser retirado das contas individuais.

A soma dos totais de operações de saques e depósitos sempre deixam uma margem histórica de valores que sempre se encontram à disposição do depositário, ou seja, do banco. Com base nessa estatística o antigo ourives e hoje os bancos, emprestam valores a terceiros contando com a existência e perenidade desses valores excedentes em contas para fechar as operações de empréstimo. Isso é o organograma simples das operações bancárias, lógico. Então senhores, vocês já entenderam, né? Nenhum banco tem todo o dinheiro depositado pelos correntistas, pois emprestaram várias vezes o valor que remanesce da soma das operações de saques e depósitos e precisam destes valores para fechar suas operações diariamente. O que mantém um banco de pé é sua confiabilidade no mercado em que atua, confiança de credores e dos clientes poupadores.

Bem, um banco confiável não é estatizado. Um banco com contas em ordem não é estatizado. Ao menos em países civilizados. Sendo assim, os espanhóis sacam seus valores por medo de quebra do Banco Bankia espanhol, recém estatizado, e os gregos sacam indiscriminadamente com o objetivo de ter euros em casa, no caso de a Grécia sair da Zona do Euro e voltar a ter dracmas no lugar de euro como moeda, o que significaria que todo o dinheiro em euros de poupadores se transformariam em dracmas. Ou seja, as poupanças em euro hoje podem perder até 70% de seu valor no mesmo dia da saída da Grécia da Zona do Euro!!!

Senhores, a situação é gravíssima. Se não resgaterem credibilidade de seus povos e os sistemas financeiros ruírem na Espanha e Grécia, o Euro ficará seriamente abalado. Mas a Grécia também tem essa importância? Sim. Não pela sua economia, mas pelo princípio. Pois o calote grego foi negociado com a perspectiva de pagamento do valor negociado, e com a garantia de manutenção de economia grega em euro. Se isso puder ser quebrado, esses pressopostos podem não mais se aplicar aos países da Zona do Euro que precisem de ajuda financeira. E sem confiança neste projeto financeiro continetal, o EURO, ficará difícil fazer pactos e negócios com base no pressuposto de uma região unificada em torno da moeda comum. Esmaecendo sua imagem e seu poder de calcar políticas de financiamento entre países ou tomada de empréstimos de bancos privados, que passarão a contar com a hipótese de não receber em euros, a confiabilidade da existência e uso da moeda pelos países de economia mais fracas da Zona do Euro, pode gerar uma perda de confiabilidade na moeda com poucas possibilidades de reversão. Isso seria o fim do EURO.

Bem, ainda não acredito no fim do Euro, ainda. A tomada de nova postura pelos novos governos europeus podem salvar o Euro. Como as sociedades não estão conseguindo suportar a política de austerida e seus reflexos em desemprego e falta de crescimento, talvez a adoção de políticas keynesianas, sugeridas inclusive pela Presidente Dilma aos europeus e apoiadas pelo Blog, podem gerar crescimento econômico, diminuição de desemprego e... inflação, claro. Mas a volta e o foco no crescimento econômico pode gerar divisas para todos os países do Euro pagarem suas dívidas públicas.

E como isso se reflete no Brasil? A Europa resolveu tudo de uma forma pior do que nós no Brasil fizemos. Lá não houve responsabilização civil ou criminal dos banqueiros que faliram o sistema financeiro europeu com o uso dos títulos subprime. Agora, com esta situação caótica, as famílias européias estão com menos dinheiro (e muitas sem emprego) e não podem consumir. Assim, China, EUA, o Brasil e todo o mundo não podem mais contar com o mesmo nivel de consumo europeu. O mesmo acontece com os EUA, que não consomem mais da mesma maneira. E China, Brasil e todo o mundo crescerá menos.

Isso tem um lado positivo para o Brasil que é menos pressão inflacionária (que deve ser avaliada com evolução das commodities, safras agrícolas e evolução do câmbio, hoje também deflacionárias, mesmo a evolução autal do câmbio ainda não apresentou potencial inflacionário significativo). Mas isso demanda que ativemos o consumo interno. Esta configuração de fatos nos possibilita descer mais o juros Selic e pressionar mais por baixa de juros bancário. Isto possibilita também a Dilma promover o resgate de dívidas de campanha com os servidores, pois melhorar a remuneraçãode servidores públicos (e respeitar a correção constitucional anual e a autonima dos Poderes da República em gerir seus orçamentos constitucionais), além de resgatar sua dívida com estes setores, gira a economia e estimula uma parte importante do mercado interno. Também é o momento de investir em obras de infra-estrutura, criar obras e serviços públicos e não somente focar na diminuição infinita da relação dívida/pib. Não há necessidade de uma relação dívida/pib inferior a 30%. Estamos em 36% e a meta do governo é fechar 2014 com 30%.

O Banco Central e o Governo têm hoje à disposição muitas possibilidades para estimular o mercado nacional (afrouxamento de depósitos compulsórios, medidas macroprudenciais, contratação de obras públicas e servidores públicos, promoção de desonerações tributárias setoriais, etc..). O governo está, hoje, totalmente a cavaleiro. Mas se não tomar medidas e ficar meramente reativo com o que vier de fora, pode perder algumas oportunidades, mesmo que na situação atual esteja muito difícil perder o rumo. O Brasil terá agora a oportunidade de ouro para diminuir diferença de nivel de vida com os europeus, até porque o nível deles baixará. Baixará, é bom que se diga, porque havia uma insustentabilidade na riqueza européia e americana recente que contava com o subsídio de títulos calcados em valores inexistentes (os títulos sub-prime e instituições financeiras até três vezes mais alavancadas do que as brasieliras). Eles baixarão um pouco o nível e nós podemos aumentar o nosso. Avanço em obras de infra-estrutura, investimento em prestação maciço de serviço público de qualidade e em quantidade para toda a população. Creches públicas, escolas públicas, universidades Públicas, hospitais públicos e funcionários bem pagos em todos os setores públicos garantirão aumento de nível de vida do brasileiro. O momento é esse.

Quanto ao mercado imobiliário, que é um mercado acompanhado pelo Blog, vejo nesse momento uma situação interessante.

Caos econômico eleva dólar, ouro e mercado de bens reais, em especial imóveis. Isto porque em situação de perda de confiança financeira, os investimentos migram para esses bens de investimento e saem de bolsas de valores, títulos de dívida pública de países da alto risco, por exemplo. Agora, vejam, a crise financeira já existe desde 2008. Os fundos trilionários que existem no mundo já se posicionaram de forma defensiva durante esses quatro anos. Não leio mais nenhum movimento brusco de grandes valores. Vocês lembram quando George Soros vendeu toda a sua posição na Petrobrás de uma vez? Pois, é.. não há mais notícias dessas. Não sei se haverá, pois todos já tomaram posições defensivas.

Assim, o mercado brasileiro de imóveis como fuga para o risco de caos econômico e financeiro na Europa não é impossível e geraria uma nova onda de valorização de imóveis aqui, se ocorresse. Mas não acho provável nem possível que isso ocorra por alguns motivos: já houve grande movimentação defensiva nos últimos quatro anos pelos fundos estrangeiros, os valores de imóveis no Brasil estão altos se comparados com imóveis europeus e americanos, e está praticamente impossível levantar dinheiro para investimentos nos EUA e Europa, onde há baixo crescimento ou recessão e alto nível de desemprego histórico. Não vejo, assim, horizonte de pressão externa sobre valores de imóveis brasileiros significativa.

Por outro lado, a queda do PIB brasileiro para este ano é quase inexorável. Dificilmente o PIB ficará acima de 3,5% e por mais que se baixem juros selic ou bancários, a família brasileira continua com endividamento relativamente alto e com contratações de bens de altos valores muito recentes (carros e imóveis), não havendo no prazo de três a cinco anos, horizonte de grandes capacidades de alto consumo, ao meu ver. Baixar juros alivia e estimula o consumo. É o que se pode e se tem que fazer. Não há dúvida. Mas o brasileiro está melhor informado e os bancos estão responsáveis na concessão de empréstimo (graças a Deus) e não vejo grandes pressões internas por compras de imóveis e carros, por exemplo.

Portanto, não vejo alteração para a tendência de ajuste no mercado imobiliário brasileiro, mesmo com a piora da crise na Europa.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O eclipse da Revista Veja: interesses empresariais, políticos e enaltecimento da eugenia

Pessoal, gravíssima a reportagem sobre o envolvimento de um grande executivo da Revista Veja com o bicheiro Cachoeira! Estarrecedor o nível de proximidadde, autonomia e liberdde de atuação de Cachoeira em relação à escolha de matérias e de local/espaço de publicação na Revista através do jornalista Policarpo, segundo a clara matéria jornalística que está acessível em http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=xqlimj0oxK8

Que a Revista Veja tinha postura contra o Governo Federal, desde Lula até hoje, isso era claro,.. mas não há nenhum problema se esta perseguição é feita de forma leal, honesta, expondo podres do governo federal. Mas a matéria cujo acesso está amplamente disponível no youtube, que chegou nesse momento a mim por email de um grande amiga (Valeu Cris!!!), é gravíssima e denuncia que Cachoeira tinha liberdade para plantar informações que eram publicadas como verdades jornalísticas!! Isso é o cúmulo do absurdo!!

Algumas coisas já vinham chamando a minha atenção par a atuação desprestigiosa desta Revista. Observem dois casos: (A)manchete contra o Colégio de São Bento e (B)recente manchete sobre "Eugenia", enunciando que pessoas mais altas são uma evolução natural do ser humano, com mais chances de ser mais "saudável" e de "ter mais sucesso" na vida.

Em relação ao Colégio de São Bento, em 2011 houve matéria de capa da Veja Rio, enaltecendo uma mãe que teria tido seu filho de seis anos "espancado" por garotos de 14 anos. Após resposta via email à sociedade do Colégio de São Bento, desmentindo tal versão publicada, através de duas notas que, até onde sei, não foram publicadas na Revista Veja, e após centenas de mensagens de apoio a esta secular instituição, principalmente de ex-alunos, alunos e seus pais (notas ests divulgadas neste Blog), terminou sendo descoberto que a Editora Abril tinha comprado a rede de ensino PH.

Bem, se uma empresa de comunicação compra uma empresa que explora comercialmente atividade educativa e se esta instituição privada tem como clientes-alvos crianças e adolescentes do mesmo extrato social que aqueles que muitas vezes escolhem o Colégio São Bento para estudar, parece que a neutralidde informativa termina em questionamento ou em xeque, não? A credibilidade d Revista em relação a esta publicação fica em xeque, não?

Em outro caso esquisito, recentemente a revista publicou em capa nacional que pessoas mais altas são resultado de uma "evolução tecno-física" que estaria chegando ao brasileiro e mesmo na capa enunciava que pessoas mais altas são "mais saudáveis e tendentes a ter mais sucesso na vida"!!! A imagem que acompanhava esta mensagem era de um homem adulto branco de olhos claros, alto e magro, em contraste com um homem adulto, baixo, evidentemente fora de seu peso ideal, calvo e de olhos castanhos.

Quando eu tive chamada a minha atenção para esta manchete (eu nem me preocupei em ler o conteúdo do artigo), eu demorei a crer o que via e depois só pude concluir pela total falta de direção da revista. Senhores, este tipo de caracterização não ganha tal notoriedade desta forma desde a adoção pela medicina da tese do médico italiano Lombroso sobre a relação entre forma física humana e a propensão ao crime!! Esta técnica foi muito difundida e estudada principalmente por nazistas.

Quem disse que obesos não podem ter sucesso? O prícipe Sidarta, conhecido como Buda, é mais conhecido pela sua representação sentado em postura de meditação e na condição de uma pessoa fora de seu peso. Mas este é um dos seres mais impressionantes que já andou pela Terra e sua filosofia é seguida por milhões e centenas de milhões de seres humanos.

Quanto a homens baixos (apesar de o artigo atacar mulheres baixas também... imaginem as nossas ginastas olímpicas!!), Gengis Khan pode não ter tido mais de 1,30m e foi responsável pela conquista do maior império do planeta. Alexandre, o Grande, pode não ter tido mais do que 1,40m e foi responsável pela conquista do segundo maior império do planeta, contra Dario, de informados 2,0 metros de altura. Al Pacino, Jean Claude Van Damme, Daiane dos Santos, Romário, Messi, Stenio Garcia, Getúlio Vargas, Napoleão Bonaparte, Noel Rosa, Santos Dumont são exemplos de pessoas de baixa estatura.. É o cúmulo do ridículo relacionar altura a saúde e sucesso... mas isto não é propriamente novidade... nazistas já fizeram correlações desta natureza.

Aquela publicação pode muito bem vir a ser seguida de outras em que "brancos são mais saudáveis ou mais inteligentes do que negros" e da que "pessoas de olhos azuis e louras têm mais possibilidade de sucesso do que pessoas de cabelos escuros e olhos escuros" ou de que "mulheres mais altas têm mais chances de serem princesas do que mulheres mais baixas" (quanto a isto, gostria que vocês pesquisassem as mulheres de Sean Connery - baixa e fora do padrão de beleza convencional - e do ator de cabelo escuro e olhos azuis que fez o James Bond - fora de peso...bem fora de peso) ou qualquer outra relação rídicula em que se possa encontrar um representante de cada grupo de pessoas que se contrapõe e generalizar como sendo uma regra, enaltecendo um grupo e discriminando o outro. Foi ridículo, de mal gosto, discriminatório, segregador e indicativo de nada mais ter o que publicar que pudesse acrescer à sociedade brasileira.

Agora, a despeito deste tipo de coisa já não demonstrar bons caminhos escolhidos pela Direção da Revista Veja e da Editora Abril, outrora veículo e empresa de mídia altamente responsáveis e respeitáveis, a divulgada relação promíscua entre um contraventor de envergadura nacional e a direção ou jornalistas executivos de peso da Revista Veja, com poder de influenciar em publicações apresentadas como "verdades jornalísticas" para todo o País, é a evidência de que a Revista Veja, como conhecíamos, acabou.

Que crédito poderá ter esta Revista depois destes exemplos de perda de direção ética e filosófica? De que credibilidade poderá gozar daqui para frente?

Fico triste de anunciar o que entendo ser mais do que um entardecer deste veículo de comunicação... acredito estarmos diante do eclipse total da Revista Veja. Agora, se é um eclipse em que em seguida o astro eclipsado retorna brilhante ao cosmos... só o tempo dirá. Acho difícil, pois parece que as regras do universo estelar é, neste tocante, mais generoso e poético para as estrelas do que o universo jornalístico e social é para as empresas jornalísticas.

Nenhum brasileiro pode deixar de acessar: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=xqlimj0oxK8

p.s. de 05/06/2012 - texto revisto e ampliado

domingo, 13 de maio de 2012

Análise Econômica Interna e Externa - maio de 2012

A situação é de total e absoluto controle. Controle de câmbio, controle inflacionário, controle orçamentário, com produção de postos de trabalho ainda positivos, porém em ritmo bem menor. A atividade econômica esfriou e a previsão é de crescimento do PIB em tonro de 3,5%, apesar de o governo focar em 4,5%. É possível aumentar o PIB (e produção de emprego)desse ano se continuarem medidas de estímulo ao consumo e ao crédito, em especial pelas medidas de diminuição de juros bancários e selic.

A produção de empregos já chegou à média de 250 mil mensais no governo Lula (período 2002-2010). O PIB chegou a crescimento de 7,5% em 2010. Neste cenário, o juros Selic, pressionado pelo lobby financeiro chegou a 12,25%, nunca tendo a inflação ultrapassado o teto da meta anual de 6,5%, incluindo os últimos dezoito meses do Governo Dilma. A remuneração de juros básicos em 12,25% atraiu muitos dólares artificilmente ao Brasil baixando o dólar aos menores patamares hitóricos R$1,50, fato que, por sua vez, começou a quebrar nossa venda externa, facilitar importação e diminuir a participação de nossa indústria nacional do mercado nacional, ao mesmo passo em que com tais juros altos as instituiçoes financeiras se enriqueciam e a dívida pública mantinha-se pressionada. O resultado recente foi queda do PIB de 7,5% em 2010 para 3,5% em 2011 e produção de emprego atuais em não mai de 130 mil vagas por mês.

Com o esfriamento da economia mundial, finalmente nossa economia conseguiu a oportunidade de baixar a Selic, contra o lobby financeiro. A queda do juros Selic aos atuais 9% ao ano, aliado ao aumento de IOF para operações de arbitragem de juros (estrangeiros e brasileiros pegavam dinheiro no exterior a baixo juros e aplicavam em títulos públicos brasileiros que pagavam muito e simplesmente embolsavam essa diferença, baixando o dólar artificialmente no Brasil), acompanhado ainda de política de compra constante de dólares no mercado à vista pelo Banco Central, gerou a apreciação do dólar e trouxe o patamar do real a valores mais compatíveis com a normalidade do ambiente econômico favorável à venda de produtos brasileiros e desestímulo a importações de bens de consumo.

Essas medidas poderiam ser inflacionárias, caso a família brasileira não estivesse já endividada. Na verdade a apreciação do dólar gerou impacto inflacionário no IGPM, que teve última sondagem em abril/2012 indicando aumento de 0,89%. Como a meta para IPCA e IGPM deveria ser de 0,45% o setor financeiro está dizendo que as medidas boas de baixa de juros selic e bancários está gerando inflação. Mas isto é mentira, pois o aumento do dólar gerou aumento imediato do IGPM (em cuja composição a oscilação do dólar pode ter efeito de até 66%), mas com a manutenção da oscilação do dólar entre 1,90 e no máximo 2,20, em caso de a Selic descer de 8,5% (possível somente após medida governamental de alteração de remuneração da poupança - outro gol de placa do governo), haverá pequena faixa de oscilação e apreciação do dólar, o que significa que o reflexo no IGPM diminuirá de novo e estabilizará.

Nâo é por outro motivo que as negociações de mercado de juros futuros encontram-se decrescentes (negociando a perspectiva de queda de juros no futuro), assim como as previsões de juros IPCA não ultrapassam a meta inflacionária nem para este ano (previsão de 4,5%) nem para o ano que vem (previsão de IPCA em 5,12%).

Portanto, a "pressão inflacionária" apontada no momento e que repercutiu mais no IGPM do que no IPCA, vem da apreciação do dólar, causado pela atuação responsável do Banco Central em baixar juros selic, diminuindo a dívida pública, ao mesmo tempo em que estimula a economia que esfriou e enseja previsão de crescimento do PIB de menos de 3% este ano de 2012, contra 3,5% ano de 2011 e contra 7,5% do ano de 2010. Correta a atuação do Banco Central, portanto. Também correta a atuação em mercado à vista para enxugar dólares que ainda vinham artficialmente para titulos da dívida pública através de arbitragem. O combate do governo e do Banco Central à arbitragem de juros se deu corretamente e eficientemente através de leilões no mercado à vista e através de aumento do IOF sobre estas operações.

Com isso, cria-se a possibilidade de diminuição da dívida pública por pagamento de menos juros selic, ambiente de desetímulo à compra de importados e de estímulo à venda de produtos brasileiros no Brasil e no exterior, ajudando a aumentar o PIB e a oferta de empregos.

E tudo isto está sendo feito sem crescimento de dívida pública, a qual continua apresentando decréscimo, se visualizada a relação dívida/pib brasileira que hoje já está abaixo de 36% do PIB, enquanto EUA, Japão e Europa estão acima de 90% em média (Japão segue recordista com 220% de relação dívida/PIB).

A luta do governo pela baixa de juros bancários através de competição induzida pela baixa agressiva dos juros cobrados pelos bancos públicos está colocando em pane o lobby financeiro, mas como o governo já está executando e está decidido (graças a Deus), os privados estão sendo obrigados a baixar e isto gera uma nova possibilidade de a família brasileira endividada reorganizar suas finanças. Mas duvido que gere grandes aumentos do PIB, já que a dívida alta das famílias foi contratada recentemente (entre 2008/2010) e com bens de valores altos (em especial automóveis e imóveis). Primeiro terão de pagar suas dívidas para consumir mais, portanto, estamos em momento de correção de valores, baixa de venda de imóveis e automóveis, os quais têm seus preços diminuídos, à medida em que não conseguem baixar seus estoques (a queda de venda de automóvies em abirl de 2012 chegou a 15%).

No plano internacional, a troca de partidos europeus por aqueles que são contra a austeridade pode gerar uma alteração no ataque à crise finaceira internacional, com mais produção de emprego, mas ao custo de inflação maior na Europa. Isso significa que as finanças públicas podem sofrer, mas o povo sofreria menos durante este processo de reestruturação finaceiro-orçamentária dos países endividados.

De qualquer forma, não há saída para a Europa. Deverá ficar de dez a quinze anos em baixo crescimento, com baixa geração de empregos, e limpando a dívida pública por todo este período ( a não ser que haja contratação de calote da dívida como a Grécia parece poder adotar). O mesmo se diga dos EUA (com perspectivas melhores de crescimento de pib e de geração de empregos do que a Europa) e do Japão. China também prevê diminuição de ritmo de crescimento. Portanto, não há horizonte de pressão inflacionária para o Brasil vindo do exterior, ao mesmo tempo em que nosso crescimento econômico, com diminuição de relação dívida/Pib e com controle inflacionário e flutuação controlada do dólar e diminuição de juros selic e juros bancário ensejam perspectiva de continuidade de geração de empregos, renda e diminuição da diferença de renda e qualidade de vida do cidadão brasileiro em relação ao cidadão europeu, americano e japonês.

Tudo está sob controle neste momento e evoluindo positivamente para empresas nacionais e para o cidadão brasileiro, com sacrifício (ou reajuste) somente imediato da lucratividade do setor bancário. O Blog apóia toda esta configuração econômica atual.

Seguimos acompanhando.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Mais de 30 mil acessos em menos de dois anos de vida do Blog Perspectiva Crítica! A missão do Blog.

Pessoal, neste momento chegamos a 30.244 acessos! O Blog somente completa dois anos de vida em 21 de junho de 2012!

São mais de 15.000 acessos por ano, até o momento. Pra mim significa que algo de bom deve ter sido feito por nós.

Quem fizer uma análise dos atuais 300 artigos do Blog, poderá ver foco em assuntos de real interesse à população brasileira. Poderá verificar a exposíção de fontes, a exposição do raciocínio do autor por trás das críticas a artigos de jornais omissos ou desinformativos. E mais: poderá notar a coesão da informação por todo esse período, sem mudanças bruscas de opinião ou posicionamento. Poderá notar que muitas vezes antecipamos notícias em meses antes da mídia convencional, justamente por conta da coesão informativa. A informação deste blog não é volúvel. Ela tem sempre o mesmo vetor, em todas as áreas sobre as quais discorre. Também, nossa preocupação é informar e não vender notícia. É diferente.

Tudo é feito com o objetivo precípuo e absoluto em melhor informar, em entender a realidade dos fatos. Nôa se trata de repetir idéias propagadas por meios de comunicação de massa, mas apresentar uma visão autônoma dos fatos e desconstituir versões mentirosas que confundem o leitor de jornal e revistas.

A preocupação nossa de cada dia é de aplaudir o bom trabalho jornalístico e os bons jornalistas e apontar os maus artigos e também os jornalistas, quando escrevem o que querem sem compromisso com a informnação verdadeira da população. O objetivo é incentivar o bom jornalismo.

É objetivo do Blog Perspectiva Crítica analisar ações de governo, política econômica e política social sob o prisma do cidadão brasileiro, pessoa física, o que nennhum, repito, nenhum canal de mídia faz!! Todo canal de mídia que pude notar, ao falar sobre política, governo e economia, reproduz e massifica uma análise sob a perspectiva de bancos e quando menos pior de empresas. Todo canal de mídia somente fala sob prisma de pessoa física quando trata de crime ou de eventos esportivos ou festivos.

Mas o interesse sobre política de investimentos públicos, administração de recursos humanos no serviço público, prestação de serviço público ao cidadão brasileiro, medidas econômicas a serem adotadas para proteção da economiia brasileira, previdência social, nada disso é avaliado pelo prisma do cidadão brasileiro, mas de empresas. E é apresentada a perspectiva favorável a empresas e bancos como se fosse excelente para o cidadão. Algumas vezes é, mas muitas vezes não é.

Esses quase dois naos de Blog deixam claro que o que empresas, mas principalmente bancos, através de seus núcleos de comunicação tentam, legitimamente, é aproximar o sistema político e social brasileiro do americano em que não há assistência social pública e gratuita como existe na Europa. No sistema americano, as empresas mandam na política e o americano comum sofre, as licenças maternidades são de três meses sem direito a salário e não há hospital público gratuito!!

Nós não acreditamos que este seja o melhor caminho para garantir qualidade de vida ao brasileiro. Este caminho somente aumenta a participaçaõ no PIB das empresas e bancos e diminui a participação das pessoas físicas. É um sistema concentrador de renda e de riqueza.

Nós defendemos aumento de participação na riqueza brasileira pelas pessoas que fazem essa riqueza, o cidadão. Para isso, é importante que tenhamos núcleos de comunicação que entendam e publiquem sobre política, sobre economia, sobre orçamento, sobre previdência, sobre as verdades dos benefícios de um ampllo e bem remunerado serviço público. É isso que europeus e nórdicos têm e é por isso que sua vida é qualitativamente muito melhor do que a dos americanos.

É isso o que o Blog Perspectiva Crítica quer para o Brasil. Nós, Blog, autor,, comentaristas, leitores e seguidores, estamos fazendo isso juntos.

Continuamos juntos.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Crítica da Presidente Dilma aos altos juros bancários é correta

O Blog Perspectiva Crítica apóia totalmente a Presidente Dilma tanto em criticar os bancos privados por não se mexerem no sentido de adequar os juros praticados contra os brasileiros e clientes como em pretender alterar a remuneração da poupança quando a taxa Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano.

De tudo foi feito para se agradar os bancos. Criou-se cadastro positivo (que só não está regulamentado por lobby dos próprios bancos impedidno que ocorra), baixou-se a Selic, diminui-se a relação dívida/pib, contém-se o gasto (e o investimento) público, alteram-se leis facilitando execução de dívidas e facilitando oferta de garantias, mas o que os bancos fazem? Novas exigências para baixarem juros, como novas regulamentações para novas garantias e menos impostos e menos inadimplência (como se não houvesse inadimplência no exterior, em que esses mesmos bancos cobram menos dos estrangeiros que estão falidos e com países em situação de calamidade..

Gente, é isso. Banco não tem jeito. Ele tem que procurar seu lucro. Ele não está nem aí para o País ou para mim e você e não adianta esperar isso dele. E não posso dizer que está errado... sendo eficiente ele se mantém e continua a prestar serviços para a sociedade, gerar renda, gerar impostos...

Mas se eles têm o direito de nos espoliar, também têm de entender que a presidente pode tornar público este espírito espoliativo dos bancos braasileiros. Alguém tem que chamar a atenção desse pessoal e defender a população, dentro dos limites democráticos.

Já publiquei aqui artigos até do The Economist que declarou em alto e bom som que os juros bancários, exceto no Brasil, não são comumente usurários... "exceto no Brasil"!!!!!

Todo mundo sabe que não se justifica o juros cobrado dos brasileiros. Isto se justifica exclusivamente pela inércia de patamar de juros alto alcançado durante época de hiperinflação. Com a normalização da inflação, como o brasileiro se acostumou a pagar muito juros, os bancos não quiseram baixar e encontraram o corpo mole uns dos outros para manter a situação como está.

E como resolver, já que a estabilidade financeira e orçamentária brasileira não é suficiente; já que a baixa inadimplência brasileira me relação ao mundo não é suficiente; já que por mais que se atenda exigências dos bancos eles sempre têm mais a pedir e nada a dar?

Três modos eficientes: baixar juros dos bancos públicos e impor concorrência, como dissemos e está dando resultado; pagar dívida interna e pegar menos dinheiro emprestado dos bancos brasileiros (a primiera parte está sendo feita pelo governo); e denunciar a prática espoliativa dos bancos, que é o que a Presidente Dilma vem fazendo. Está certíssimo.

Em seguida, esta movimentação para corrigir a remuneração da poupança para manter atrativos os títulos de dívida brasileira a partir de taxa de Selic inferior a 8,5% é totalmente salutar e finalmente propostas concretas aparecem.

Rogamos responsabilidade da oposição e da mídia, que já atrapalharam uma vez, para que isso não seja tratado como "mexer na poupança" ou " confiscar poupança" como ocorreu no Governo Collor e nada tem a ver com o que se pretende!!!

Chega de palhaçada e irresponsabilidade da mídia e da oposiçãop neste tema. Somos todos brasileiros, pelo amor de Deus!!!

Apoio total à Presidente Dilma nestes dois pontos!

E você, amigo, pode fazer sua parte: veja as vantagens do Banco do Brasil e da Caixa Federal!! Eu já me inscrevi no programa "bom pra todos" do Banco do Brasil.. por quatro reais a mais pelo pacote de serviços, meu cheque especial caiu à metade, para 4,3%!! E mais dez dias sem juros no cheque especial. Além de facilidades e baixas taxas para compra de veículos, CDC e crédito consignado. Dizem que na CEF é ainda melhor, incluindo taxas diferenciadas para aquisição de casa própria.

Se você não prestigiar estes movimentos dos bancos públicos e aproveitar para refinanciar outras dívidas cujas taxas que você paga são maiores, você está desestimulando a concorrência iniciada pelos bancos públicos!!! Seja infiel a seu banco espoliador!! Faça como os bancos e pense só em você! Mas ao contrário deles, quando você assim fizer, você estará fazendo o bem a todos os brasileiros.

A concorrência bancária e a esperança de mais qualidade de vida aos brasileiros agradecem!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

A globalização do inglês mata línguas em todo o Globo

Pessoal, excelente artigo do Blog Economia Verde e excelentíssimo vídeo de uma professora de inglês que trabalha há 30 anos no Golfo Pérsico.

1 língua estrangeira morre de 14 em 14 dias.

Em poucas décadas de 6.000 línguas haverá somente 600 línguas no mundo.

Conhecimentos que são possuídos pela cultura por trás destas línguas serão perdidos, a diversidade lingüistica e cultural está em risco e ninguém se dá conta disto..

Estas idéias estão expostas no incrível vídeo acessível no endereço abaixo.

http://oglobo.globo.com/blogs/ecoverde/posts/2011/04/17/a-globalizacao-do-ingles-esta-matando-ideias-ao-redor-do-mundo-375309.asp

Boa audiência.

Revista em destaque: Cotas raciais, energia limpa, política habitacional e especulação imobiliária, retórica de diminuição de consumo para emergentes

Pessoal, alguns temas se acumulam e vou abrodá-los em forma de revista para não deixar o tempo e a oportunidade passarem e possibilitar a reflexão sobre os mesmos. São quatro temas importantes e que convém explicitá-los logo, mesmo que sem a profundidade que merecem e que seria possível em no espaço de um artigo para cada tema.

São eles:

Cotas raciais e o STF - já abordamos o tema no Blog. Não somos contra cotas raciais. Admito cota racial temporária (talvez por uma geração - 20 anos) de no máximo 10% de vagas em universidades públicas ( e por que não privadas também?) e empregos públicos e (por que não?) privados. Mas o que está ocorrendo é um exagero (Uerj chega a reservar 50% de vagas para cotas raciais), um abuso, uma burrice e gera segregação sociedade contra a nova e emergente classe que está virando a verdadeira minoria discriminada: brancos pobres. Gente, com base em retórica politicamente correta, explora-se o sentimento de desigualdade entre cidadãos brasileiros, com base em raça, que nem mesmo é facilmente se classificar no Brasil em função da evidente miscigenação quase absoluta de raças. No fim, a verdade, ao meu ver, é que quem precisa de ajuda para inserção social não é o negro, ou os gays, ou os cadeirantes... mas os pobres!! O problema é ser pobre!! Pelé tem problema de inserção social? E Ronaldinho? Problemas que no Brasil são normais estão sendo explorados por ONGs e políticos porque trazem dividencos eleitorais e sociais para suas bandeiras, mas sempre se pautam em uma duplicação do problema que existe efetivamente nos EUA e não temos no mesmo grau no Brasil. Chamo a atenção de vocês para esta questão e rogo pelo apoio ao pobre, seja, negro, cadeirante, loiro, alto, baixo, feio ou usuário de óculos. Não criemos classes de brasileiros... não abusemos das bandeiras politicamente corretas.. não retiremos o mérito de negros, homossexuais e pessoas com deficiência que podem entrar no sistema de ensino e no de trabalho por mérito próprio, pois a obrigação de cota, se houver abuso, vai gerar a presunção de que essas "minorias", seja quem for, é integrada por pessoas incapazes e isso pode repercutir socialmente na imagem generalizada das pessoas que possam ser identificadas como integrantes dessas minorias de forma prejudical à imagem social sobre suas capacidades. Ajudemos todos que precisam e não somente categorias de pessoas em nossa sociedade. Cotas raciais sim, mas em percentual mínimo e por tempo determinado. Para mim, a única questão que há é a igualdade de tratamento e de oportunidades e deve-se sim tratar desigualmente os desiguais... mas a questão deve ser melhor abordada e tratada e não simplesmente achar que criar cotas para alguns resolverá a questão da desigualdade.É muito mais importante ao meu ver elevar o nível da educação pública em todo o país... isso colocaria pobres e ricos, negros ou brancos ou amarelos, pessoas com deficiÊncia ou não, em muito mais condição de igualdade do que o investimento cego nessa idéia de cotas raciais.

Energia limpa no Brasil - Pessoal, apoio a energia limpa. Mas transformar a base energética do País deve ser algo a ser feito com responsabilidade e sem xiitismo verde... Temos de aproveitar nosso potencial eólico e solar, concordo... temos de aumentar o percentual destas energias em nossa matriz energética, ok... mas temos de dominar a tecnologia nuclear, para nossa autonomia tecnológica, temos de ter algumas térmicas para emergência e temos de explorar o potencial do petróleo recém-encontrado na costa litorânea brasileira. O potencial hídrico também deve ser explorado, pois tem impacto sobre matas, mas é menos arriscado do que a energia nuclear e mais barata do que a energia eólica e solar. Energia barata é importante poris reflete sobre o custo da produção brasileira e, por consequência, na competitividade das indústrias e de nossos serviços, o que reflete em emprego e renda no Brasil. Etão, apóio tudo sobre energia limpa.. mas não é só mudar porque é limpinho e verde e bonito.. a responsabilidade com empregos e com a autonomia energética, tecnológica, inclusive para tratamentos medicinais e desenvolvimento da defesa nacional (questão nuclear), exige uma postura menos automática verde e mais pensada para garantirmos o melhor de tudo, com responsabilidade e sem negligências que nos custariam caro num futuro próximo. Não pensem só nas palmas do exterior... pensem nos nossos interesses de brasialeiros e de nossos filhos no futuro, lembrando que em épocas de carestia, como já vimos, nenhum país nos ajudará.. tenham certeza disso.

Política habitacional e especulação imobiliária - Recentemente o jornal "Le Monde Diplomatique" publicou matéria de capa sobre especulação iomobiliária (não tenho o artigo aqui, mas depois informo). Interessantíssimo o artigo e profundo, como sempre. O cerne da questão foi a seguinte: a falta de projeto para o crescimento das cidades e capitais braasileiras prejudica a qualidade de vida da população e favorece a especulação imobiliária. Na Alemanha e Holanda, por exemplo, o crescimento das cidades é precedido de estudos e projetos públicos sobre esse crescimento. Desta forma, não é livre o crescimento, como em uma cidade medieval e no Brasil. Quando se verifica a necessidade de crescimento, é projetado o crescimento de forma a que residÊncias sejam criadas próximas a novas escolas, novas praças, novos hospitais e acesso a transporte ppúblico a toda a nova população que se pretende resida em determinado local. Isto equaliza as vantagens ndos lugares novos com os antigos e permite uma oscilação de preços mais normal e uma ocupação do solo urbano mais organizada e humana. Aqui no Brasil vigora o direito à liberdade total na comercialização do terreno urbano, podendo o proprietário fazer o que bem entenda, independentemente dos interesses públicos envolvidos e da qualidade da ocupação do solo urbano. Assim, por exemplo existem lugares mais organizados do que outros, com acesso melhor a escolas, hospitais, serviços públicos e transporte público, o que pressiona de forma desnecessária e desigual preços imobiliários e qualidade de vida da população que pode chegar a viver um "apartheid imobiliário e social". Achei interessante a entrevistada, brasileira especialista e integrante de uma comissão internacional, referir-se ao fato de que no Brasil a questão da moradia, apesar de ser tratada constitucionalmente como direito, é totalmente minimizada e sobrepujada pelo único direito realmente garantido e observado, qual seja, o direito de propriedade. Fantástico. Concordo plenamente e é isso o que ocorre no Rio de Janeiro e tenho certeza de que é o que ocorre em todo o País, em especial em todas as capitais e grandes aglomerações urbanas. A falta de projeto de crescimento das cidades brasileiras cria e alimenta a especulação imobiliária irrazoável e segrega a população entre aqueles que podem pagar para viver com acesso a serviços públicos e aqueles que não tem dinheiro para viver com acesso regular e com qualidade à prestação de serviços públicos de educação, saúde e transporte público, dentre outros.

Retórica de diminuição do consumo das sociedades emergentes - Deixo aqui a minha opinião em outro tema interessante. Agora que os emergentes, dentre eles nós brasileiros, conseguem ascender em renda e consumo, ou seja, socialmente, e no mesmo momento em que europeus, americanos e japoneses estão com problemas econômico-financeiros, há todo um movimento sobre o não-consumismo, sobre a responsabilidade em relação ao consumo, sobre o fato de que a Terra não poderá aguentar a demanda de bilhões de novos consumidores... etc.. Ok. Vejam, eu sou contra o consumismo estéril. Eu sou contra a sociedade que existe hoje, principalmente ocidental, mas não só, que prega a realidade de que "só pode ser quem tem". Isso é ridículo, mas isto é o que foi pregado a nossos jovens por décadas e agora temos um preço. Sou a favor de diminuição generalizada de consumo.. mas isso é muito difícil, já que a idéia capitalista de dignificação do homem através de aquisição e exibição de bens materiais é o que vigora. Então, é claro que há esgotamento ambiental e talvez... à frente, e hoje principalmente aos americanos, europeus e japoneses, pressão nos preços, em especial por perda de renda com a crise financeira. Mas acho que é fácil agora que emergentes vêm participar da festinha os europeus, americanos e japoneses apoiarem que os emergentes se contenham em seu consumo. Há saída? Há. Investimento em tecnologia. Com tecnologia nova e eficiente é possível o incremento de qualidade de vida e o consumo responsável, sem pressionar o meio-ambiente e sem retirar de nós emergentes o direito de participarmos de um mundo e vida de maior conforto e qualidade. Sou a favor da responsabilidade no consumo e ambiental, mas por favor, respeitem a oportunidade dos emergentes em aumentar sua qualidade de vida.

Novo recorde de acesso mensal em abril de 2012: 2.728 acessos

Pessoal, informo o novo recorde mensal de acesso ao Blog!!

Em abril de 2012, o número de acessos chegou a 2.728 para todo o mês.

É um dado interessante e entusiasmante. E a verdade é que percebo que a quantidade de matéria a ser discutida é infinita, pois surgem dia-a-dia, a cada no va questão abordada pela mídia, a cada novo fato com repercussões sociais que não são abordadas convenientemente pel mídia...

Realmente, acho que nossa parceria terá um longo caminho pela frente, o qual a cada dia mais será fortalecido pela troca de idéias e de informações que é possível através desse nosso canal de comunicação.

Vamos em frente.

Abraços,

Mário César Pacheco