É, gente,... os "entendidos" disseram que o caminho não seria o aumento de IOF a 6% para os contratos de empréstimos de até três anos. Também disseram que a medida era inócua ante a enxurrada de dólares que vinha por conta de configuração de condições internacionais e nacionais. Bem, em parte era verdade, mas o caminho paraece que estava certo e só precisava de uma dose maior, não é mesmo?
Vejam o artigo publicado no Globo On Line de hoje, 12/03/2012, em http://oglobo.globo.com/economia/dolar-volta-ao-patamar-de-180-bolsa-fecha-em-queda-4286640
Após extensão do aumentode 6% de IOF cobrado sobre empréstimos até cinco anos, o dólar desabou, deixando evidente que o governo conseguiu desmantelar o sistema de arbitragem de juros (instituição financeira toma valores do BCE e aplica em juros mais altos brasileiros)e a triangulação de arbitragem de juros (instituições pegam empréstimos com bancos estrangeiros e aplicam em títulos brasileiros para ganhar o juros brasileiro).
Assim, ao contrário do que apregoavam os "entendidos" da mídia, o caminho de Mantega estava correto. O ajuste de dosagem foi extremamente eficaz e retirou o interesse nas operações de desvio de empréstimos para arbitragem direta ou indireta de juros. Talvez agora as instituições financeiras estrangeiras e nacionais, caso não encontrem outra saída criativa para o cerco do governo a estas operações, talvez acabem, a copntragosto, tendo de procurar negócios e operações de empréstimos ao setor produtivo e ao consumo... isso também fortalece a postura de combate a spreads bancários fantásticos praticados no Brasil.
No aguardo de novidades.
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