Pessoal, eu sei que a maioria de vocês não sabem disso, mas Lula contratou, finalmente, à época em que estava na Presidência, o fornecimento de 3.000 veículos de guerra anfíbio que serão entregues ano-a-ano, pela Fiat (vencedora da licitação de construção do modelo criado pelo Exército), completamente até 2030, ou seja, quase tudo estará entregue até 2025.
O submarino nuclear brasileiro ficará pronto em 2019. O primeiro submarino nuclear. Até lá, teremos prontos mais 4 submarinos da classe Scorpene, francês, somando um total de onze submarinos até 2019disponíveis, já que já temos seis.
E já li previsão de que, após o fechamento da licitação de caças supersônicos, teremos 1.200 caças novos até 2025. Hoje temos um total de 240 aeronaves e só 120 caças com total possibilidade de uso imediato. Razoável para a América do Sul, mas inferior à capacidade da Venezuela, por exemplo. Os EUA terão em 2025 o mesmo número que têm hoje: 2.400 aviões de guerra.
Por que toda a área militar ficará inteirinha nova e capacitada até 2025?
Bem, eu não sei exatamente, mas não posso me furtar a compartilhar com vocês algumas coisas de que sei. Mas é claro, vou falar sobre tema sensível e espero contar com a leitura fria, gelada, dos meus leitores. Já escrevi para o Blog mais de 260 artigos em menos de dois anos. Quem me conhece ou quem acompanha o Blog sabe da seriedade de conduta que tenho ao repassar informação. Portanto, quero contar com a frieza de todos para essa informações.
Atenção, você sabe o que é "hipótese de guerra"? "Hipótese de guerra", senhores, é termo técnico tratado em qualquer Força Armada do mundo. Enquanto não há guerra, o Exército, a Aeronáutica e a Marinha de todos os países, que possam organizar e manter Forças Armadas, estudam e se preparam para "hipóteses de guerra".
A "hipótese de guerra" existir é um fato. Ninguém deseja que ocorra o conflito, mas aquele que não se prepara para as hipóteses mais possíveis de guerra ao seu país está se omitindo na defesa da soberania de seu país. É um dever identificar hipóteses mais possíveis de guerra e se preparar para elas. É isso o que esperamos das Forças Armadas, pois, se algo ocorrer, devemos estar preparados com técnicas, com operações de defesa e de ataque pré-definidos, ou seja, prontos para impedir o ocaso de nossa civilização ou a submissão à potência estangeira.
Nesse mundo de hoje, quem tem o poder de vir atacar o Brasil? Bem, com o UNASUL instituído, é praticamente impossível um ataque vindo de vizinhos latino americanos. Todos estamos juntos em questão de defesa, mesmo que com atuações efetivas ainda incipientes, em virtude da recente organização deste importante organismo multilateral para nós, latinos sul-americanos.
A primeira hipótese de guerra do Brasil sempre foi a Argentina. Mas isso é passado. Por isso quase todas as tropas mais modernas e de assalto ficavam sediadas na Região Sul, Sudeste e Brasília. Agora, as coisas mudaram. E o principal ambiente possível de guerra com o Brasil seria a Região Amazônica, em virtude do altíssimo potencial financeiro que há no patrimônio ambiental e territorial da Região. Assim, recentemente, nos últimos anos, foram criados e transferidos diversos batalhões, antigos e novos para a Região Amazônica brasileira.
Mas quem pode nos atacar ali? Tem que haver uma primeira hipótese de guerra para que as Forças Armadas se preparem, lógico. Isso não quer dizer que a hipótese ocorra, mas deve-se estar pronto para ela. Se vocês não sabem, a água doce norte-americana será insuficiente para o povo americano em 2025. Os EUA têm movimentação de dois séculos no sentido de evidenciar interesse pela Região Amazônica, o que você pode ler no livro "Relações Perigosas - Brasil x EUA", de Moniz Bandeira. Quero dizer para você que não sou eu, mas Moniz bandeira, neste livro, que diz que hoje a primeira hipótese de guerra do Brasil seria os EUA.
Bem, saiba que os EUA têm bases militares espalhadas em quase todos os países latino-americanos, menos na Venezuela e no Brasil. Saiba que somente recentemente o Equador questionou terminar a concessão aos EUA para manter seu forte militar lá. Saiba que já houve um "erro" ou "desvio não intencional" de um avião norte-americano do tipo "espião", qual seja, avião de reconhecimento e captação de informações, que "sem querer" passou por cima de Roraima, no local onde temos a sexta maior jazida de urânio do mundo, minério altamente escasso. Isso foi publicado em jornal, assim como o protesto de nossas Forças Armadas. Saiba que recentemente o Governo Dilma instituiu regras legais para cobrança de royalties sobre material genético da região amazônica manipulado quase exclusivamente por empresas estrangeiras de cosméticos e medicamentos, que são normalmente européias e americanas (não sei se já está promlgada a lei). Tratam-se de bilhões ou até trilhões de dólares anuais. Saiba que a Amazônia tem petróleo, o segundo maior reservatório de água doce do mundo e milhões de hectares de terra fértil e agricultável. Saiba que Al Gore, sim, aquele democrata do filme bonzinho sobre proteção da naturza, se referiu em campanha presidencial, aos EUA como o país que deve assumir o papel de protetor de regiões de ambientes sensíveis para garantir o meio-ambiente no mundo, e que dentro desses ambientes está a Região Amazônica.
Então senhores, é isso... fiquem de olho. A palhaçada de proteção de "territórios internacionais importantes para o mundo" só parou por causa da guerra ao Iraque e ao Afeganistão. Agora a questão no oriente médio também nos dá chance de montarmos nossa defesa que só precisa ser suficiente para dissuadir qualquer um a tentar vir tomar na força o que é nosso.
É isso que está sendo feito. Graças a Deus. Depois dizem que nossas Forças Armadas não trabalham.. só rindo. Mas se o Governo fosse outro, senhores, não sei se o investimento em Defesa Nacional seria igual em valores, em qualidade e em finalidades. Saibam que FHC já defendeu que fizéssemos como o Canadá e Austrália que somente têm forças Armadas de reserva para os EUA. Só que eles são integrantes da Comunidade Britânica de Nações.. nós não.
p.s. de 02/03/2012 - texto revisto e ampliado.
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