Senhores e senhoras, amanhã, a partir das 10:00h, haverá um evento político e social de defesa da verdadeira política de educação especial no Município do Rio de Janeiro.
O Governo Municipal vem implementando a inclusão automática de crianças com deficiÊncia em turmas regulares em todo o Município sob o falso argumento de que classes especiais e instituições especiais de educaçãopara crianças com deficiência são segregadores.
O argumento alicia levianamente as pessoas de boa-fé que não têm experiência com crianças especiais, dentre elas, surdas, mudas, cegas, com síndrome de down, com autismo e mesmo as superdotadas. Dentre aquelas com deficiÊncia mental/psicológica/cognitiva existem, ainda, crianças com conduta típica (inconscientemente agressivas) e de conduta atípica (sem comportamento agressivo).
O apelo de que todos são iguais e devem ser educados juntos, em convívio integral, esconde o fato de que não existe no mundo inteiro, inclusive na Suécia, Dinamarca, Suíça e qualquer outr lugar que você imagine, professores formados para educar ao mesmo tempo crianças sem deficiência e crianças com deficiência. Isto porque os métodos de educação são diferentes para estes dois grupos e dentro do grupo de pessoas com deficiência há diferentes demanda de educação também.
Portanto, é mentirosa a política do Município e a proposta de "incluir" todas as crianças com deficiência em turmas regulares, que em nada evidencia foco no que é melhor para crianças com deficiência e somente esconde os três interesses precípuos do Governo Municipal de Eduardo Paes nesta questão:
1 - Criar e abraçar uma bandeira "politicamente correta" compreensível para a maioria do eleitorado de forma superficial e eleitoreira;
2 - Obter a remuneração de quase R$5.000,00 (cinco mil reais) paga pelo Governo Federal para cada criança com deficiÊncia que esteja em turma regular, já que se esta criança estiver em classe especial o Município somente receberá pouco menos de R$2.500,00 (doi mil e quinhentos reais);
3 - Criar demanda por "professores-assistentes", que ficariam em cada turma regular apoiando as crianças com deficiência, gerando a contratação de milhares destes professores, sem especailização e na maioria seriam estagiários, contratando-os através de cooperativas privadas, instituições privadas ou ONGs, ao custo de milhões, sem, claro, obter qualquer vantagem com isso. Nâo haveria criação de cargos públicos, mas somnete contratações privadas, e todo mundo sabe o que isso significa, não? Também seria criada a demanda por cursos de "formação em educação especial", que deveria ser contratada da área privada para "formar" todos os professores das turmas regulares e todos os professores-assistentes, com verbas pagas pelo Governo Municipal, claro. Quanto de dinheiro público se movimentará nisso, pessoal?
Nós, do Blog perspectiva Crítica, denunciamos a tentativa de privatização oblíqua da Educação Especial no Mnicípio do Rio de Janeiro, através da diminuição do financiamento a instituições de Educação Especial existentes há décadas, através de fechamento de classes especiais (somente entre 2009 e 2011 foram 120 classes especaisi fechadas no Município do Rio de Janeiro, apurado em Inquérito Civil Público no Ministério Público da Educação do Estado do Rio de Janeiro), através da criação de posto, e não cargo público, de professores-assistentes e contratação na área privada destes trabalhadores normalemtne desqualificados, e através da criação de demanda por "cursos de formação em educaçao especial, que vêm tendo contorno risíveis de três meses, quando uma pós-graduação em Educação Especial tem em média duração de um ano e meio a dois anos.
Nõa é possível, incluir-se automaticamente crianças com deficiência em turmas regulares. Isso é crime de abandono moral destas crianças. As mães e pais que estão sendo prejudicados são somente os pobres que não podem retirar seus filhos do sistema público de educação, e mesmo assim está sendo apurado um "sumiço" de 2.000 (duas mil) crianças de um grupo de 10.000 antes presentes da rede de Ensino Municipal. Isto ocorre porque as mães vêem que seus filhos foram arbitrariamente e contra sua capacidade pessoal incluídas em turmas regulares, sem prévia avaliação registrada que identifique a possibilidade desta inclusão, e vêem de forma empírica que seus filhos sofrem ao irem para as turmas regulares sem qualquer método ou apoio e terminam retirando os filho da Rede Pública de Ensino e até abandonando empregos para ficarem com essas crianças em casa.
O caos se instala no município do Rio de Janeiro. Caos silencioso, pois só afeta pobre. Mas o evento amanhã denunciará isso. Estarão presentes o Movimento pela Inclusão Legal e responsável (MIL), Ong Semente do Amanhã, Ong Guerreiros da Inclusão, Vereadores Eliomar Coelhoe paulo Pinheiro do PSOL e muitos mais.
Apóie essa causa. Vá e assine o abaixo-assinado pela análise conjunta de três projetos de lei municipal sobre política de educação especial. o governo Municipal quer a aprovação exclusiva do projeto mais novo apresentado pelo Vereador Messina, através do qual alicerces desta educação especial criminosa serão implantados.
Essa é minha opinião. Esse é o meu apelo, como co-fundador do Movimento Social MIL, desde 2009 nessa luta. O MIL já conseguiu quase duas mil assinaturas para defender a análise conjunta desses três projetos de lei municipal, contra a aprovação exclusiva e imediata do último e mais novo Projeto de Lei prejudicial à Educação Especial. Participe você também. Vá e assine o abaixo-assinado.
abs
Mário César Pacheco
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