O artigo está acessível em http://oglobo.globo.com/blogs/voceinveste/posts/2012/07/29/previdencia-oficial-privada-caso-de-maria-457800.asp
É claro que para pessoas que queriam receber acima do teto do INSS (hoje de R$3.916,00) esta questão fica menos relevante. Mas a questão é interessante para retirar o preconceito contra a Previdência Oficial e encaixá-la como hipótese de investimento em previdência para todo o País e não só como obrigação previdenciária que deva ser paga por todo brasileiro.
Previdência Pública enriquece a população e garante fluxo constante de verbas em todo o país. Todo país europeu tem. Suécia, Holanda, Alemanha e França têm. Nós temos. Chile, China e creio que Coreía do Sul não têm. Como é instrumento que enriquece o cidadão, é tema deste Blog.
A grande vantagem do INSS sobre previdência privada aparece para quem quer investir valores baixos, dentro do teto do INSS pois enquanto muitos tipos de previdência privada te pagam mais do que você investe por um período limitado e determinado, o INSS paga (em muitos casos mais do que a área privada)até o falecimento do investidor.
Observe o trecho que copio do artigo no Blog acima citado, quando Zentigraf explica que em caso de investimento de R$200,00 há hipótese de condições em que investir da Previdência Pública é mais vantajoso do que investir na Previdência Privada:
"Percebe-se que salvo se você conseguisse rentabiidades reais elevadas e tivesse uma projeção de sobrevida curta - por exemplo, aplicar a 3% e prever apenas 10 anos de retirada - a opção INSS é mais vantajosa, pois garante R$ 1.000 de retiradas independente de sua sobrevida (mas verifique se, ao parar, a combinação idade e tempo de contribuição não farão com que o fator previdenciário reduza o valor a receber). Os valores também são corrigidos anualmente."
Então, senhores e senhoras, fica aqui a informação: o INSS não é apenas obrigação, mas também é opção de investimento, mesmo que não para a classe média alta. Isto traz-nos a conclusão de que manter uma Previdência Pública é manter uma opção de investimento para a população, além de organizar o futuro dos cidadãos e garantir fluxo constante de valores na economia nacional. E mais: à medida em que o teto do INSS puder subir, incluirá mais pessoas de renda mais elevada nesta opção de investimento.
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