sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Agências de rating perdem medo de rebaixar europeus

Sem adotar ainda as mesmas medidas para bancos e empresas americanas, após a caça governamental contra a S&P que rebaixou a dívida soberana americana, Fitch e Moodys perdem medo de rebaixar dívidas soberanas e bancos europeus.

S&P rebaixou a dívida soberana espanhola, Moodys rebaixou a dívida italiana em três níveis direto e a Ficht rebaixou a nota dos bancos UBS, Lloyds e Royal Bank of Scotland, tendo colocado somente em "revisão" as notas de grandes bancos americanos como Morgan Stanley, Bank of America (Bofa) e Goldman Sachs.

Insustentável os ratings mundiais continuarem como estavam, já que o Brasil, por exemplo, deveria estar com notas maires do que praticamente todos os europeus e ainda não está. A nota da dívida americana é rídícula. Com déficit gêmeo (balança comercial e orçamentário) há anos e anos a fio, com realação dívida/pib em mais de 100% (Brasil está em 37,9%), como mater o triplo A para sua dívida?!?!? POr política senhores, só isso. É importante ver isso. E o Brasil é condenado a pagar juros maiores do que os EUA, mesmo tendo parâmetros econômicos muito melhores. São os estrangeiros e agências de rating estrangeiros sangrando o bolso dos brasileiros sem justificativa. Vejam e aprendam: queda de nota de país emergente é meteórica, queda de país rico é como uma folha planando em uma brisa de primavera. Isso não é técnica, é política.

As agÊncias começam a acelerar (ou iniciar) os processos de revisão de notas de dívidas soberanas e de bancos europeus e americanos porque já estavam no limite da falta de credibilidade. Só isso.

Veja: http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/10/13/s-rebaixa-nota-da-espanha-para-aa-925579170.asp

Veja também: http://perspectivakritica.blogspot.com/2011/08/perseguicao-ao-presidente-da-standard.html

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