quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

3.705 acessos! Crescimento de 50% de acessos aoo blog este mês!! Compartilho os números com nossos leitores e amigos!!!

Pessoal, fico extremamente feliz e até um pouco surpreso, confesso, mas atingimos a marca de 3.705 acessos hoje, 30/12/2010, 18:18h!!!

É lógico que não tendo fotos, mapas, mas somente artigos sobre política, economia e sociedade, além dos comentários dos próprios leitores, discutindo as matérias, criticando, trazendo novas informações, e sugerindo temas, o único mérito é da qualidade do que estamos fazendo juntos.

Vejam os nossos números até hoje:

3.705 acessos desde 27 de junho de 2010 até o dia 30/12/2010, ou seja, em seis meses. Histórico: 967 acessos em julho, 45 em agosto, 317 em setembro, 328 em outubro, 869 em novembro e 1.179 em dezembro!! Divididos em 2530 acessos do Brasil, 735 da Alemanha, 271 dos EUA, 29 da Rússia, 26 de Portugal, 20 da Holanda, 15 da Croácia, 13 do Canadá, 12 da França e 10 do Reino Unido (o servidor do Blog só dá os dez maiors acessos)!! Ainda houve acessos da Suíça, Venezuela, Angola, Cabo Verde, Argentina, Estônia, Espanha e Austrália, se não me esqueci de ninguém!

Onde pode chegar isso? Não sei. O que queremos? Queremos informação digna. Queremos respeito à nossa inteligência. Queremos que a mídia persiga a imparcialidade. Queremos que haja projeto de País Brasil e que não haja projeto de criação de entreposto comercial com o nosso País Brasil. O que não queremos? Nâo queremos ser confundidos com massa de manobra política. Não queremos aplicação direta de qualquer sistema econômico, político e social de outro país ao nosso.

Queremos o desenvolvimento do processo político, econômico e social brasileiro de forma autenticamente brasileira para todos os cidadão deste País. Queremos a satisfação do artigo 3º da Constituição da República. Queremos que o brasileiro tenha orgulho de sua cidadania e que no exterior seja reconhecido como integrante de uma sociedade e nação autônoma, soberana, amiga, pacífica, respeitadora dos direitos e princípios internacionais, não importa o que ou quem se oponha a isso.

Queremos capitalismo (á falta de qualquer outro sistema melhor), com dignidade social, sustentabilidade social, ambiental e financeiro-orçamentária. Queremos empregos para quem quiser trabalhar, educação até onde cada brasileiro puder ou quiser seguir, saúde pública gratuita a todos, igualdade social e regional, estratégia diplomática e capacidade dissuasória e de defesa dos nossos interesses brasileiros ou seja, um País, o nosso País: Brasil.

Isso só é possível quando não admitimos que alguém formule as metas brasileiras por nós. Isso só é possível quando discutimos as verdades do nosso próprio País a partir de nossas próprias perspectivas. Não é repetindo inverdades de jornais pretenciosos e descomprometidos com os interesses do cidadão brasileiro que ajudaremos a construir o Brasil que nos interessa.

Critiquem os artigos de jornal. Critiquem a mídia. Leiam desconfiados (no sentido construtivo, claro). Comparem informações de mesmo tema mas apresentados por mídias diferentes. Tirem suas próprias conclusões. Com a internet sua opinião tem um calibre muito maior do que antes. Com a internet a pauta de discussões para o País pode ser feita por você, por mim, por todos nós, brasileiros, verdadeiros e únicos donos do nosso País.

Vez por vez, 3.705 vezes, pessoas estão participando da criação de um canal autônomo em que as verdades publicadas são criticadas, debatidas. Deste debate tiramos nossas próprias conclusões sobre o que é melhor para o País ao mesmo tempo em que nos desenvolvemos como crítcos, seres humanos e cidadãos brasileiros.

Você que já faz parte disso, muito obrigado irmão e concidadão. VocÊ é brasileiro e tem 190 milhões de irmãos para tomar conta. Não se omita. Quem ganha com a sua participação é a família brasileira em geral e cada uma em particular, incluindo a sua própria. E vocÊ que ainda não participa? Venha agora! Junte-se a nós. Aguardamos suas perguntas, críticas e respostas!!

Um abraço a todos!

Feliz Natal atrasado!

Próspero, Digno e Informativo Ano Novo com Perspectiva Crítica para todos nós!!!


Mário César Pacheco

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Saldo do Governo Lula, segundo Folha de São Paulo

Pessoal, quero apresentar a vocês, no fim do ano e para tentarmos virar uma página da história do País (se a Globo deixar) com justiça e dignidade informativa. Trago a vocês um editorial com o qual concordo 99,9% e que, para meu próprio espanto e obrigatoriedade de revisão de opinião quanto a esta mídia, foi publicado pelo Editorial da Folha de São Paulo, em 19/10/2010, matéria integralmente publicada na Capa do Jornal.

Tomarei a liberdade de publicar no blog na íntegra, por ser altamente informativo, justo, ponderado, indicando os prós e os contras do Governo Lula, realmente informando a população e o leitor, atingindo seu objetivo de bem informar a população sobre um fato e um capítulo da história do País.

Passarei a ler mais a Folha de São Paulo, porque depois dessa, é óbvio que o Jornal é mais sério e menos à direita do que eu pensava. Pode até não ser menos à direita, mas ser de direita não significa deturpar informação ao leitor. Mídia que faz isso é partido político e não imprensa. Parabéns à Folha de São Paulo.

Segue o texto:

"Saldo Favorável

Prestes a encerrar seus oito anos de mandato, o Presidente Lula apresentou quarta-feira um extenso balanço da gestão. Como era de esperar, o relato contém abundantes autoelogios, algumas fantasias e nenhuma autocrítica.

No entanto, ao observador isento, o exame dos resultados durante os dois governos consecutivos indicam um saldo muito favorável.

Político intuitivo, Lula descartou a tentação do manejo demagógico da economia. Manteve a política econômica responsável iniciada por seu antecessor e colheu os frutos desta sávia decisão.

No período, a economia cresceu 37,3% (média anual de 4%). As exportações do País mais do que triplicaram, a inflação caiu de 12,5% para 5,6% ao ano. A taxa básica de juros reais também cedeu, de 15% para 6%. O desemprego foi reduzido pela metade. A dívida externa foi paga.
Seu governo foi beneficiado, é verdade, por um contexto internacional favorável. Apesar da crise financeira de 2009, o formidável dinamismo da China puxou o crescimento das principais economias emergentes, que nestes oito anos se expandiram até mais do que o Brasil.
Ainda assim notável, o progresso obtido não é imune a críticas. Lula não soube aproveitar a imensa popularidade acumulada para promover reformas que tornassem a economia mais competitiva e o Estado mais eficiente.
Impondo à sociedade uma carga tributária superior a um terço do produto interno bruto, o Estado presta serviços em educação, saúde e infraestrutura que, apesar de avanços, continuam a ostentar má qualidade. Houve uma incrustação maciça de militantes na máquina federal, bastando ressaltar neste sentido que os cargos de confiança aumentaram 50%.

Quanto aos costumes políticos, o desempenho foi deplorável. Para garantir hegemonia no Congresso , o governo utilizou expedientes escusos sob evidente beneplácito presidencial. O mais notório do escândalos, o mensalão – revelado pela Folha em junho de 2005-, foi a ponta visível de um iceberg de ilegalidades impunes.
A política externa foi orientada pelo elogiável intento de ampliar a autonomia do País e sua influência no mundo. Sua consecução, porém, pecou por desnecessária proximidade com autocracias como Cuba e Irã e pela complacência para com outros violadores de direitos humanos.
Tais ressalvas não empanam o maior êxito do governo Lula, expresso numa relevante melhora nas condições de vida dos mais pobres. Isso deveu-se ao próprio crescimento econômico, mas também à expansão dos programas da transferência de renda, do crédito popular e do aumento real do salário mínimo. Em resultado, o estrato mais carente da população, aquele que recebe até R$140 mensais per capita, diminuiu de33,3% do total em 2001 para 15,5% em 2008.
Apesar das ressalvas, o presidente Lula deixa o governo como estadista democrático que honrou boa parte dos compromissos assumidos numa trajetória épica.”

A verdade, senhores, é essa. Estas conclusões estão estritamente em consonância com o que venho escrevendo e compartilhando com vocÊs desde junho de 2010. Eu gostei tanto e concordo com quase a totalidade do artigo que não farei algumas correções a este editorial, o qual, por si só, permite vislumbrar o que ocorreu a grosso modo durante oito anos do governo federal.

É importante a verdade, porque só assim podemos entender o que funcionou e o que não funcionou. O que deve continuar (e em que medida) e o que não deve continuar. Do contrário, com mídias parciais e defensoras de teses falando “A”, quando na verdade ocorreu “B”, não dá para aprofundarmos debate, pois não se fala sobre a mesma coisa.

Parabéns mais uma vez à Folha de São Paulo. Isso é estar “a serviço do Brasil” como está escrito na capa do dia 19/12/2010.
Abraço a todos.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Secretária Municipal de Educação responde ao Blog sobre Educação Especial

Senhoras e Senhores, a Secretária Municipal de Educação Cláudia Costin, que tem mantido canal aberto com as mãesde crianças especiais, respondeu ao artigo publicado neste blog, intitulado "Ataque do Município do RJ à Educação Especial".

Eu fui autorizado a publicar sua resposta, que foi direcionada a mim, pela própria Secretária, esclarecendo que os termos foram informais e em caráter estritamente pessoal, pois foi um email enviado a mim pessoalmente. Este detalhe sobre publicizar o caráter pessoal dos termos do email foi pedido por ela.

No artigo anterior nós expressávamos os problemas que vemos com a implantação de um sistema equivocado de "inclusão social", adotado pelo Município do RJ, que era determinado em Portaria do MEC, mas que também não estava sendo aplicado por Paraná e São Paulo, por prejudicar o enfoque da educação especial no que é essencial: garantir condições para o desenvolvimento pleno psico-pedagógico das crianças especiais. Segundo essa nova visão de educação especial e "inclsão social", as cirnaças especiais têm de ser "incluídas" em turmas regulares e isso, feito de maneira açodada e sem maior enfoque no desenvolvimento da crinça do que na aparÊncia de concretização de uma "igualdade social de tratamento", vinha prejudicando crianças e pais, com o desfazimeno de um sistema de classes especiais e grupos de alunos especiais e professores que prejudicam o cotidiano dessas crianças, essencial par se sentirem seguras e poderem se concentrar em seu desenvolvimento e até, mais à frente, poderem ser incluídas em turmas regulares de forma responsável e concernente à suas capacidades reais e desenvolvidas.

Segue o texto de resposta:

"Caro Mario Cesar,
Sei que você é do bem e obrigada por me enviar este email. Posso lhe assegurar que não há nenhuma intenção de fechar classes ou escolas especiais. Tivemos uma reunião com 400 mães e pais de crianças com deficiências no fim do ano passado e pactuamos uma conduta: nenhuma criança será incluída em salas regulares contra a vontade dos pais. Criamos também um Grupo de Trabalho de mães de alunos, eleitos por CRE que estão escrevendo o Plano de Educação Inclusiva. A próxima reunião será dia 9.
O que pode ter assustado esta mãe é que como a pré-matrícula para novos alunos é por Internet, há um campo para identificação de se a criança tem deficiência para que o Instituto Helena Antipoff possa conversar com a mãe e não seja o computador que tome a decisão por ela. A inscrição se faz inicialmente no ano apontado pelos pais. Logo em seguida os pais definem sua escolha de sala especial ou regular.
A diretora nova do IHA tem 30 anos de experiência com Educação Especial, sendo 22 na rede municipal de ensino. Tenho confiança no trabalho dela e pude ver como ela é admirada pelos professores da área em evento recente na Câmara de Vereadores, onde ela foi homenageada. Mas, se você tiver uma percepção diferente, por favor me informe.
Na Educação trabalhamos com pessoas, não com máquinas, e pessoas podem falhar, ter preconceitos. Assim, coloco-me também à disposição para, se souber de qualquer atitude errada de professor, diretor ou membro de minha equipe que traga prejuízos a estas crianças, poder procurar-me e ter em mim um elemento de solução.
Estas famílias já sofreram muito. Certamente, boatos não vão ajudá-las. Vamos nos unir para construir uma Inclusão com Qualidade, o que sim, leva tempo, e deve respeitar a realidade e as escolhas de cada família.
Um abraço,
Claudia Costin "


Agradecemos a atenção pessoal da Secretária, que dentre milhares de afazeres consegue incluir entrevistas ao Boechat, organização e reuniões com os pais do GT (grupo de trabalho que analisa a questão da inclusão social e educação especial) e ainda responde a seus emails, mostrando-se realmente aberta a dialogar com a sociedade.

Mas ainda ficam algumas perguntas:

1 - É verdade que o Governo Federal sempre pagou uma ajuda/subsídio de custo aos Governos Municipais por cada criança Especial em rede escolar especial? E é verdade que recentemente esse valor foi dobrado para o caso de crianças especiais serem "incluídas" em turmas regulares?

2 - É verdade que desde 2008 estão desfazendo classes especiais, sem aviso prévio aos pais (na maior parte de origem humilde e dificuldade de deslocamento)? É verdade que estas crianças que ficam sem classes especiais estão sendo redistribuindo por faixa etária em turmas regulares (muitas vezes para escolas mais longínquas que a escola de origem ou da casa de seus pais)? É verdade que a Secretaria de Educação do Município do RJ até hoje não respondeu ao Ministério Público Estadual, em sede de Inquérito Civil Público quantas classes especiais havia em 2008 e quantas há hoje, em 2010?

3 - É verdade que uma criança "incluída" cortou com tesoura a própria língua dentro de sala de aula? É verdade que outra "incluída" fugiu da Escola em direção à Avenida Brasil sendo resgatada antes de uma tragédia? É verdade que estes fatos ocorreram no período em que está se realizando essas "inclusões" em turmas regulares?

4 - É verdade que os professores de classes regulares não têm preparação para atender crianças especiais? É verdade que não há comissões fixas e determinadas de pessoas que façam análise psico-pedagócica para concluir qual criança especial pode ser "incluída" em calsse regular ou não? E quando são "incluídas" não há esta mesma comissão que faça o acompanhamento da evolução psico-pedagógica dessas crianças ou mesmo da mera adaptabilidade à mudança de rotina, o que é grave para essas crianças?

5 - É verdade que uma grande segurança para essas crianças é a rotina obtida pelo acompnhamento individual por um professor com especialização no tratamento pedagógico de crainaçs especiais, além do convívio com outras crianças com dificuldades semelhantes com quem possa se identificar e torcar experiências sem se sentir inferiorizado estar sujeito a bulling?

6 - É verdade que muitas escolas públicas tinham classes especiais e classes regulares e que seus alunos conviviam pacificamente com verdadeira inclusão social, nas horas recreativas? Isso não pode ser entendido como inclusão social? Respeitando o momento e o progresso de cada criança especial?

7 - É verdade que algumas crianças especiais, mesmo atingindo 18 anos de idade não conseguem desenvolver plenitude de autonomia intelectual e de capacidade de trabalho? O que é feito com estas crianças? Podem continuar na rede educativa pública?

8 - É verdade que o IBDD ganhou ação civil pública condenando os três entes (União, Estado RJ e Município RJ) a adaptar fisicamente as estruturas das escolas para portadores de deficiência e até hoje não há cunmprimento dessa decisão legal?

9 - É verdade que o Estado de São Paulo e do Paraná não estão fazendo inclusões genéricas e estão discutindo a Portaria do MEC que dá a entender existir uma meta de "incluir" em massa crianças especiais em turmas regulares, como forma de apresentar um pretenso projeto revolucionário de inclusão social para inglês ver, consoante uma interpretação equivocada do Estatuto Internacional dos Direitos da Criança Portadora de Deficiência, do qual o Brasil é signatário?

Se nada disso é verdade, senhores, então, não há motivo de preocupações, claro, para pais, alunos, e principalmente para as autoridades. Então autoridades, podem responder ao Ministério Público Estadual?

Quem souber de algo sobre o tema e quiser contar ou fazser perguntas, por favor, é só copiar os endereços eletrônicos da Band NEws que estão dentre os destinatários. Boechat já fez uma entrevista e a Secretária se dispôs a responder a todas as perguntas e a receber denúncias e reclamações, na entrevista de hoje.

Pelo que soube, pelo menos a Secretária mudou a presidente do IHA. Parece ter parado o processo de desestruturação de outras classes especiais. Pelo menos não estou sabendo de novas desestruturações desde outubro de 2010. Mas soube que pais ainda tem problemas com a matrícula em classes especiais este ano para o próximo ano letivo, assim como as classes anteriormente desfeitas não foram reestruturadas, ou seja, teria diminuído o número de vagas na Rede Escolar Especial, enquanto a demanda por elas cresce.

De qualquer forma, estar a Secretária Claúdia Costin aberta a receber questões da sociedade e a respondê-las faz-me ter outro tipo de esperança na melhora do processo educacional das crianças especiais no RJ. Vamos acompanhando.

Abraços a todos e especial às mães e pais e crianças especiais do RJ

Mário César

Pão e Circo, Jabor? Dívida/PIB do Brasil x Emergentes, Sardenberg?

Ontem, 23/12/2010, antes de dormir, tentei assistir ao Jornal da Globo. Fico triste de constatar que continuam numa linha factóide e mentirosa, talvez ainda sofrendo pela vitória de Dilma, ao invés de admitir a perda de suas teses e passar a focar sobre as perspectivas reais de governo para frente.

Dois exemplos dessa continuidade absurda de miopia jornalistíca foram as análises de Sardenberg sobre a situação econômica e a do Jabor sobre o Governo Lula.

Sardenberg insiste em comparar a dívida/PIB bruta brasileira, hoje em 60% (a dívida/Pib normal está em 41%), com a dívida/pib bruta média dos emergentes (China, Índia, Rússia, Turquia, México.. - ainda não disse quais são os países que compõem essa média, mas imagino que sejam esses, pois são os comparáveis emergentes de primeira linha como nós, mas me parece que na comparação estão incluídos as Filipinas e a Malásia), hoje em 40%.

Não vou me estender porque já falei sobre isso, mas essa comparação é ridícula e imbecil, gente, simplesmente porque esses países não têm Previdência Pública como a nossa. O Orçamento do INSS, o programa de transferência de renda mínima (Bolsa Família), a assistência social através do LOAS, o financiamento educacional superior como o FIES e o PROUNI, dentre outros programas não existem nesses países, portanto, não dá para comparar os gastos públicos deles diretamente com os nossos como o Sardenberg fez. Comparar somente números diretos assim é irresponsável e enganoso.

Enquanto a relação dívida/pib do Brasil estava pior que a dos países ricos, era essa a comparação feita. Agora que não está, compara-se com a dos emergentes. Só que comparar com os ricos era bom, porque eles têm estrutura semelhante à nossa (relativa a previdência social e assistência social). Comparar com países com renda per capita muito inferior à nossa, sem leis trabalhistas, sem previdência pública e sem assitência soaial para pressionar gastos públicos é uma brincadeira.

A única coisa aproveitável que Sardenberg falou é que precisamos baixar os juros reais, mas ao falar o "como" não tocou no essencial: Mudança de regras de remuneração da poupança. Sem alterar a remuneração da poupança como Lula e Mantega tentaram (e o PSDB e a Globo bancaram que era "mexer na poupança", irresponsável e populistamente), os títulos da dívida pública perdem interesse atrativo como investimento quando a SELIC chega a 8% ao ano. Controle de gastos? OK. Mas ninguém fala que manutenção de crescimento econômico e inflação controlada absorve crescimento de investimento público. Quer dizer, uma palhaçada do nosso amigo Sardenberg. Sem maiores ponderações ele apresenta uma tese que a mim é incompleta e me parece focada em desprestigiar, ainda, o Governo. Espero que o enfoque melhore de nível.

Agora e o Jabor? Disse que o que Lula fez foi "pão e circo" e que a Dilma é séria e deverá fazer diferente e ela sim atacar problemas reais e sérios nuna situação de adversidade e não em céu-de-brigadeiro.

Gente, chega a ser desrespeitoso... pão e circo? 15 milhões de empregos com carteira assinada. Pagamento da Dívida Externa (ou Dívida com o FMI, o mesmo instituto multilateral internacional que agora empresta para europeus). A afirmação de "pagamento da dívida externa" foi usado no excelente Editorial da Folha de São Paulo do dia 19/12/2010. O Lula fez umas quatro revisões/correções da tabela do Imposto de Renda, aumentando faixa de isenção de pagamento de IR e faixa de pagamento de 15% de IR. Instituiu política de aumento contínuo do salário mínimo. Criou acesso efetivo a milhares e milhares de brasileiros ao ensino superior, criou 214 escolas técnicas e quatro universidades. Construiu hidrelétricas e garantiu base energética presente e futura, garantindo que mesmo com o crescimento recorde não haja apagões de grandes proporções no Brasil. Equalizou e incentivou as carreiras de Estado, equilibrando remunerações defasadas. Aumentou valores para Bolsas Científicas... "Pão e Circo", Jabor?

E o "céu-de-brigadeiro"? O governo passou pela maior crise financeira desde 1929, em que todos os países ricos ficaram endividados até o pescoço, com queda de nível de vida (na verdade estavam vivendo um nível superior à sua capaciade econômica em muitos casos, principalmente todos aqueles que usaram os títulos "subprime") e nós continuamos com normalidade de negócios, economia, geração de emprego, arrecadação tributária e crescimento econômico recordes. A manutenção da política econômica do FHC não é mérito? Incentivar o consumo enquanto lá fora todos caíam, e enquanto a Globo falava para não incentivar o consumo, não é mérito do Governo? Investir na economia pelo BNDES, turbinando-o com 180 bilhões de reais, bem combatidos pela Globo, mas o único meio de manter girando o comércio já que os bancos estrangeiros estavam falidos ou em situação de defesa, sem emprestar para ninguém, não é mérito do Governo? Baixar impostos no período de crise, para facilitar a venda, produção e manutenção de empregos no Brasil, não é mérito do Governo? Oferecer e facilitar crédito para compra de imóveis e carros neste mesmo período, para manter nossa economia, não é mérito do Governo... é o cúmulo do ridículo. E depois que o Governo fala e faz, o Presidente não pode falar sobre seus feitos? Não dá, né?

Pelo menos parece que em algum momento irão respeitar a Presidente Dilma, já é alguma coisa.

p.s. 09/08/2011: texto revisto

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Sobre o aumento do salário de Presidente, Ministros, Deputados e Senadores

É justo? Devo contrariar a nossa psicologia geral e a grita social e dizer o que um raciocínio frio permite: sim é justo.

Vocês acham razoável que o Presidente da República do Brasil ganhe menos do que o Ministro do Supremo Tribunal Federal? Ou que um Deputado Federal ou um Senador da República ganhe menos do que um Ministro do Supremo Tribunal Federal? Se todos são Presentantes (mais do que representante, eles são o próprio Poder da República, assim como Promotores de Justiça em relação ao Ministério Público) dos Poderes da República em mesmo nível hierárquico-institucional, é óbvio que não deveriam ganhar diferentemente.

Continuo, vocês acham justo que o Presidente da República ganhe R$11 mil reais enquanto um analista do Banco Central (e do IPEA e de várias outras instituições públicas) inicia sua carreira com mais do que isso?

VocÊs acham justo que o Presidente da República ganhe menos do que o Presidente de uma empresa privada? Qual cargo é mais complexo e mais importante para o País?

Gente, o problema é que tratamos os políticos todos como incompetentes e ladrões, e assim, não dá para admitir aumento nenhum de salário, porque para vagabundo nenhum salário é devido. Portanto, para pensarmos em como remunerar adequadamente os quadros públicos, sejam políticos ou administrativos, judiciários ou legislativos, precisamos retirar os rótulos e os preconceitos que a história do País, com crises inflacionárias e de moral e ética, terminou por sedimentar em nós.

Temos de fazer isso para o bem do futuro. Veja, além de ser injusto não se equiparar cargos equiparáveis em relação a valor remuneratório (injustiça remuneratória), não fazendo isso não estimulamos pessoas de bem a ver a carreira política como viável. Pois político também é gente e tem família.

O político entra (ou deveria entrar) em conflito com grandes empresas, grandes grupos econômicos, quadrilhas de corruptos e bandidos de todo gênero, e para defenderem o interesse público acabam sofrendo até ameaça de morte (Sérgio Cabral, Marcelo Freixo e muitos outros estão aí para todo mundo ver). É importante ao menos uma previsibilidade de retorno financeiro que possa garantir-lhe a organização financeira de sua família um pouco além de um trabalhador comum, na minha maneira de ver, pois se foi honesto e contrariou interesses de empresas, não poderá contar com essas empresas para trabalhar se tiver de voltar ao mercado de trabalho, concorda? Cada empresa que contraria é um local a menos de opção de emprego.

Agora, fora isso, é um símbolo. São Presentantes de Poderes Republicanos do Brasil. Há que se garantir aos mesmos capacidade financeira para serem reconhecidos mundialmente pelos seus pares como pessoas autônomas e de prestígio. Ninguém respeita miseráveis. E infelizmente na sociedade humana, em todas as épocas, a busca da distinção é uma realidade e a aparência conta muito para estimular o respeito alheio. Eu me lembro que em 1996 um diplomata russo ganhava 200 dólares... pessoas de altíssimo nível educacional... como vocÊ reage em relação à idéia de sua importÂncia e à idéia do País Rússia quando você ouve isso?

O Presidente dos EUA ganha 750 mil dólares por ano. Os parlamentares irlandeses ganham 250 mil euros por ano e este agora é o teto do funcionlismo lá, depois de cortes e reestruturas por causa da crise. E o Presidente da República brasileira tem que ganhar R$121 mil por ano?

POr fim, acho que poderíamos discutir como esses aumentos ocorreriam, se parcelados para que o crescimento da economia absorvesse o impacto dos aumentos, principalmente porque o auemnto dos parlamentares gera efeito cascata nos Estados e Municípios. E deverímaos pensar em um redutor de remuneração em função do Orçamento de cada Estado e Município, para que o auento não pese no Orçamento de Estados e Municípios ainda muito pobres, mas devemos aproveitar esse momento para discutir toda a remuneração do funcionalismo público. Devemos encontrar remunaração justa condinzente com as reais atribuições de cada cargo. E assim estimular a todos e obter o máximo comprometimento e o melhor da classe política e do funcionalismo.

Boa estrutura remuneratória atrai melhores integrantes para estas classes e o benefício é de todos. Pensemos em uma estrutura perene. Pensemos que a remuneração é para os honestos e competentes. É a única maneira de chegar à estruturação permanente correta. Os indignos que entrarem serão afastados pelo voto ou pela Justiça. Acreditem no sistema político e adminstrativo brasileiro. Até hoje ele nos garantiu o Brasil do tamanho que nós somos, produção e conservação de riqueza incalculável, e perspectiva de futuro sem delimitação de horizontes... algum crédito merecem.

Por fim, pondero que quem exige salário são os honestos, pois viverão desses valores. Um ladrão não faz questão de salário, pois obtém remuneração extra por outras vias. Ele quer só o cargo. Pensem nisso. Salários são transparentes e auditáveis, propina não.

Sejamos sérios com o tema. Não sejamos emotivos.

p.s.: Sugiro a leitura complementar do artigo "Reconstruindo o Brasil, Reconstruindo o serviço público", no arquivo deste blog, em julho de 2010. Demoraram anos e anos para que eu reunisse as informações que me habilitassem a escrever aquele artigo. Tem tudo a ver com o tema acima abordado e eu considero a perspectiva histórica de fatos primordial para entender problemas políticos e do serviço público brasileiro e mundial e sugerir soluções realmente eficazes e definitivas, ou o mais próximo disso. O link do artigo é http://perspectivakritica.blogspot.com/2010/07/reconstruindo-o-brasil-reconstruindo-o.html

p.s. em 19/01/2011: Em uma revisão recente, está informado em artigo publicado neste blog, intitulado "O "Gasto" Público e a Valorização da Cidadania Brasileira", de julho de 2010, que, segundo artigo de "20/07/2010, no GLOBO, pg. 06, escrito por Gil Castelo Branco", Barack Obama ganha R$ 59,3 mil mensais. Portanto, seu salário não é de 750 mil dólares, como informei no presente artigo, mas de mais ou menos 400 mil dólares (equivalente a R$720 mil reais). Nada que altere a evidência do baixo salário do Presidente do Brasil à época questionado, de R$11 mil mensais, ou seja, R$132 mil anuais ou cento e quarenta e três mil reais contando com o 13º salário. Corrijo também estes valores, pois apresentamos, neste presente artigo, valor global do Presidente ddo Brasil em R$121 mil anuais. Não houve, como se vê, qualquer perda no sentido da informação. Aproveitamos para depurá-la em detalhe para você. É sempre o nosso compromisso de informar corretamente. Os valores remuneratórios para Barack Obama a que chegamos com base na informação do jornalista mencionado conferem com a informação do wikipedia em http://pt.wikipedia.org/wiki/Presidente_dos_Estados_Unidos

sábado, 11 de dezembro de 2010

Análise dos fatos econômicos da semana e os efeitos e perspectivas para o ano 2011 na economia e repercussão no mercado imobiliário brasileiro

Pessoal, de forma simples, posso dizer que vários fatos importantes ocorreram nesta última semana (06/12 a 10/12/2010) e um quadro econômico interessante se apresenta para 2011.
O Banco Central dificultou e encareceu os empréstimos de longo prazo para o consumo, não proibindo prazos longos para tomada de empréstimo ainda. Não houve aumento do juros básico (SELIC). O crescimento do terceiro trimestre de 2010 foi maior do que o anterior somente 0,5%, ante um anterior (do segundo trimestre em relação ao primeiro) em torno de 1,5%. As famílias estão com limites na capacidade de endividamento, sem haver grandes problemas com os pagamentos de dívidas.
As medidas do Banco Central foram extremamente inteligentes (aumento do depósito compulsório dos bancos e do nível de valores próprios dos bancos em empréstimos, como anteriormente comentado – de 11% para 16,5%). Os bancos estão aumentando as taxas cobradas dos tomadores de empréstimo a longo prazo, desestimulando tomada desenfreada de empréstimo. Assim, com menos crédito fácil disponível, a perspectiva de compras e encomendas diminuem e a perspectiva inflacionária também, o que torna desnecessário aumento de juros básico (Selic), e por isso, a dívida pública também é beneficiada, porque não aumenta por este fundamento (aumento de taxas de juros).
A indicação de que este trimestre esfriou em relação ao segundo trimestre evidencia que a atividade econômica brasileira está arrefecendo, o que mais uma vez demonstra desnecessidade de aumentar Selic para controlar inflação.

Importante salientar que há duas semanas os juros futuros vêm sendo avaliado para baixo. Contratos de juros futuros estão sendo fechados em patamares menores do que os juros de curto prazo avaliados pelo mercado. Mas os juros futuros sempre indicam o curso dos juros, mesmo que estejam em sentido contrário à avaliação de curto prazo. Mais uma vez, então temos a indicação de arrefecimento da atividade econômica.

O nível de endividamenteo alto das famílias indicam que as compras diminuirão em 2011 e mais uma vez temos indicativo de arrefecimento de pressão inflacionário. E tudo isso junto inclusive evidencia que é desnecessário aumentar Selic na próxima reunião do Copom em 2011.

Aumentar juros Selic hoje, com seu patamar em 10,75% enquanto em toda a Europa e nos Estados Unidos se aproxima de 0% é um absurdo porque atrai dólares para o País e prejudica ainda mais câmbio e o desempenho das exportações e prejudica a dinâmica da dívida pública, repercutindo sobre a perspectiva de inflação de novo gerando ciclo vicioso negativo.

Portanto, fará bem o novo Presidente do Banco Central se continuar a fazer mais do mesmo ao invés de ficar ele e o COPOM dando aumentos de juros Selic que é o que o mercado financeiro quer para ganhar dinheiro fácil à custa do endividamento do País. Se precisar descer mais o consumo em 2011, é só diminuir prazos de empréstimos, exigir mais compulsório e exigir mais dinheiro próprio dos bancos em cada operação de empréstimo. Vamos trabalhar para manter uma taxa de câmbio saudável e não elevar desnecessariamente o custo da dívida pública.

Por fim, pergunto: com todos esses indicadores em mesmo sentido de arrefecimnto da atividade econômica, com o nível alto de endividamento familiar e com as dificuldades e encarecimento das operções de empréstimos, vocês estão vendo margem para muitas mais compras e explosões de procura de imóveis? Eu não vejo.
Vejo diminuição de valores disponíveis para compras, vejo menores condições de endividamento, vejo dificuldades e encarecimento de financiamentos e vejo diminuição de atividade econômica. Isso indica arrefecimento do mercado imobiliário.

O grande “x” da questão é : A Europa e EUA vão se recuperar em 2011? Porque sua recuperação dá melhores horizontes ao mercado de capitais e ao mercado financeiro e com estes mercados tranqüilos, as perspectivas de retorno em investimentos financeiros e em ações aumentam o que atrai capitais que foram direcionados para imóveis.

É fato a diminuição do desemprego americano e há perspectiva de crescimento ainda para o ano de 2010 (em torno de 2% do PIB dos EUA). Para a Europa eu vejo que há 750 bilhões de euros separados em um fundo continental pra suporte aos problemas pelos quais Irlanda, Portugal e, em menor grau, a Espanha e Itália estão passando (A Grécia já foi ajudada e os números ruins da Espanha e Itália ainda não evidenciaram que não se saiam sozinhos da crise). Sem contar que o parque industrial e econômico da Europa é diversificado e gigantesco, além de eficiente. A dívida em relação ao PIB dobrou, em média, para todos, mas estamos falando de uma economia de 16 trilhões de dólares. Vejo que a Europa está administrando bem e as perspectivas são boas de recuperação para 2011.

Concluindo: vejo valores indo para mercado de capitais. Portanto, vejo arrefecimento de procura e preços de imóveis em 2011 no Brasil.

Fiquem à vontade para comentários

abraços

p.s.1:Arrefecimento da atividade consiste no abrandamento da produção e consumo. As previsões de crescimento para 2011, como dito neste e em outros artigos, é de entre 4,5% e 5,5% (mas pode ser superior a 6%). E a previsão/meta de criação de empregos para o ano de 2011 é de três milhões de empregos, o que, a meu ver não acontecerá, justamente por diminuição do ritmo de crescimento da economia. Serão menos do que três milhões, mas serão muitas pois a economia está crescendo.

p.s.2: Para fundamentar este artigo e para compartilhar alguns textos fontes com os quais concordo e acho que são muito bons, deixo a sugestão de leitura dos seguintes artigos no Jornal O GLOBO, de 11/10/2010: "Voo da águia?", de Paulo Nogueira Batista Junior, pg. 07; "Indústria não contrata pelo 3º mês seguido - Emprego no setor ficou estável em outubro, diz o IBGE", pg. 33; "Ritmo moderado do PIB é salutar", Editorial, pg. 06; e "Vai desacelerar", coluna da Miriam Leitão, pg. 32.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Sensacional: aprovados Ortotanáisa e fornecimento de filtro solar FPS 12 pelo SUS

Senhoras e senhores, não sei como esse tipo de notícia não foi manchete em jornais de grande circulação.

A Comissão de Seguridade Social da Câmara aprovou o projeto do Senador Gerson Camata que descriminaliza e regulamenta a prática da ortanásia. O projeto segue para a Comissão de Constituição e Justiça.

Através do procedimento de ortotanásia os médico poderão interromper "procedimentos médicos para pacientes terminais", segundo a artigo no Jornal Extra, pg. 18, datado de 09/12/2010. O procedimento só poderia ocorrer a pacientes terminais e irrecuperáveis, após consentimento do paciente e/ou seus familiares e após aval de uma junta médica.

Sensacional. É a garantia de dignidade humana para pacientes em fase terminal e seus familiares, ao meu modo de ver. Só quem já viu ou já passou por isso sabe o sofrimento que o paciente e sua família passam, sabendo que não há esperança e piorando ou definhando dia após dia, até a ocorrência do falecimento que todos já sabem que ocorrerá.

Quem sofre o drama, já desenganado pelos médicos, deveria poder escolher entre alimentar esperanças ou despedir-se com dignidade e altivez de seus familiares. Aprovo cem por cento, com a regulamentação adequada e total segurança dos procedimentos para o paciente e garantia de que somente seria possível com autorização do próprio paciente e/ou parentes, após o aval de junta médica.

Quanto ao Protetor Solar Fator de Proteção Solar (FPS) 12 a ser distribuído gratuitamente à população pelo SUS e obrigatoriamente pelos empregadores que exigem exposição ao sol de seus empregados, acho excelente também.

Primeiro, com a alteração sabida da camada de ozônio (e constatável a qualquer um que vá à praia), nada mais civilizado do que proteger a população que não pode pagar pelo protetor solar mas precisa trabalhar ao sol, como ambulantes, pedreiros, mestres de obras e prestadores de serviços em geral.

O projeto foi aprovado dia 08/12 pela Comissão de Constituição e Justiça e, segundo o artigo no Jornal Extra, de 09/12/2010, pg. 18, também foi aprovado simbolicamente pela Câmara e aguarda regulamentação pelo Poder Executivo.

É óbvio que a justificativa apresentada sobre a economia que esse investimento proporcionará, ao impedir surgimento de câncer de pele a ser tratado posteriormente na rede pública de saúde, é mais do que legítima. Mas, .. pode ser que alguns colunistas econômicos entendam que isso aumenta o "gasto público" e deveria ser contingenciado também, não é mesmo?

Parabéns à Câmara dos Deputados e ao Parlamento em geral pelos dois excelentes projetos que melhoram a qualidade de vida do brasileiro e satisfazem o princípio da dignidade humana prevista em nossa Carta Maior.