Faço a reprodução do artigo anterior com outro título, pois o tema é tão importante que deve ter o acesso ampliado, inclusive com este tema e título mais genérico, pois no fundo é disso que trata o artigo anterior, apesar de ter sido escrito em função das mortes no acidente de ônibus que caiu do viaduto no RJ.
Segue a transcrição deste artigo importantíssimo para a defesa da vida do brasileiro, da sua educação, da sua saúde e da melhora da qualidade de sua vida e de seus familiares que nunca será defendida por jornal nenhum como o fazemos.
Compare o Brasil (serviço público) que funciona com o Brasil (serviço público) que não funciona e encontre a única resposta: necessidade de investimento em salários e contratação de servidores públicos.
"Bem senhores, só no Jornal O Globo de 05/04/2013 há duas notíticas sobre prejuízos de prestaçaõde serviço público à população por falta de funcionários públicos. Deixe sublinhar: FALTAM FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS E A POPULAÇÃO SOFRE POR ISSO!!!
Na página 14 do Jornal O Globo de hoje, 05/04/2013, o ótimo artigo intitulado "A Secretaria precisa ter pelo menos 3 vezes mais fiscais" indica que não é feita fiscalização adequada dos ônibus e motoristas que servem a população do Rio de Janeiro, pois a secretaria responsável conta com 40 fiscais pra fiscalizar ônibus, táxis e vans.
O Professor do Departamento de Transportes da Uerj e ex-presidente da extinta SMTU, José de Oliveira Guerra, responde sobre a pergunta realizada pelo O Globo sobre se 40 fiscais par tudo esse trabalho seria suficiente: "Esse número é irrisório. Cidades com população menor do que o Rio contam com mais fiscais."
Resultado? Nôa existem agentes fiscais suficientes para multar as empresas de ônibus e nem verificar as condições de veículos e desvios de conduta, o que gera a impunidade das empresas de ônibus e a liberalidade de contratação e manutenção de pessoas sem condições, resultado em acidentes, morte de passageiros e pessoas aleijadas!!!
Esse é o resultado de não se contratar mais 80 fiscais!!! A salário ridículo, diga-se de passagem. Vale a pena? Alguém questiona a existência de servidores públicos em quantidade suficiente para prestar o serviço público? Não. Só na tragédia. Isso é comprometimento com a melhora da prestação do serviço público, com a integridade de seus familiares, com amelhora de qualidade de vida do brasileiro? Não. Só quem faz isso pra você é o BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA!
No mesmo Jornal O Globo de hoje, 05/04/2013, na fl. 11, foi publicado no artigo intitulado "Médicos relatam a Dilma caos em hospitais", O presidente da Federação de Médicos, Geraldo Ferreira Filho, comenta sobre a reunião que teve com a Presidente da República sobre a situação dos hospitais federais. Preste atenção em suas palavras publicadas e veja a confirmação do que o BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA publica há quase três anos sobre baixa remuneração e fatla de servidores públicos para atender o Brasil:
"Falamos da degradação da rede de hospitais federais, mais marcadamente no Rio, onde se transformaram em verdadeiras pocilgas humanas e não têm a menor condição de dar atendimento à população. Reputamos isso à perda de recursos humanos ao longo de anos pelo achatamento salarial e pela perda de gratificações."
Bom, senhores e senhoras, o que acham? Nós sempre falamos isso. Servidor público não tem sequer a reposição inflacionária anual prevista na Constituição Federal, e quando tem, é acumulado, depois de anos de perdas e ainda é chamado pela mídia de aumento, desinformando a população e provocando a ira do cidadão contra o servidor público que receberia "aumentos acima da inflação".
Veja o resultado da mentira dos jornais, da sua desinformação, e da mentira de "inchaço do serviço público" e de "salários fantásticos do funcionalismo público": degradação da estrutura de prestação de serviço público ao cidadão e morte de indivíduos e prejuízo ao cidadão.
Sabe quantos funcionários a Defesa Civil do RJ tinha na Serra pra cuidar de enchentes como a que matou centenas de pessoas naquele verão fatídico de 2012? 5 (cinco). Isso mesmo, cinco!! Para monitorar riscos civis como o do caso da enchente, cujas informações técnicas do risco da enchente chegaram, mas não tinha gente suficiente para analisa-las in loco e tomar as medidas!!! Isso foi publicado!! e nós já escrevemos artigo sobre isso intitulado "Defesa do Estado Mínimo causa mortes".
Faltam professores? O Estado de Minas abriu concurso para 30 mil professores? O Município do Rj abriu concurso para 2 mil médicos? Por quê? Porque o salário é ridículo e ninguém quer ser professor ou médico do Estado!!! É simples... mas o Globo faz entrevistas com "especialistas" que apontam que se deve incentivar a "vocação para o magistério" e mostrar o "amor em ensinar as novas gerações".
Pergunto: vocação e amor pagam prestação de carro e casa? Vocação e amor pagam plano de saúde de seus filhos? Daí você vê que o que é publicado sobre prestação de serviço público é a maior palhaçada do mundo! É o descomprometimento com a qualidade de vida do brasileiro e sua família!! E o condena e a seus familiares a não ter prestação de serviço público básico de saúde e educação de qualidade, assim como segurança e fiscalização de serviços públicos, gerando até perdas de vidas por todo o País!!!
Isso nunca será publicado dessa forma! Haverá, como houve hoje, sempre publicações isoladas de falta de servidores, a cada tragédia. Mas com abordagem geral de que há inchaço da máquina pública e que não pode haver aumento de salário e nem defesa de reajuste inflacionário do salário do servidor público. Pois isso degrada o serviço público, facilita a defesa de privatização e transforma os salários de servidores públicos, que são integrantes de suas famílias e da família de brasileiros, pessoas físicas, em receitas para empresas que terceirizarão os serviços públicos, garantindo o avanço das empresas sobre o PIB brasileiro em contraste com o empobrecimento do cidadão.
Enquanto isso, o Banco do Brasil, com funcionáriossuficientes e salário não irrisório, é o maior banco do Brasil com altos lucros. O mesmo se diga da CEF. O mesmo se diga do BNDES. Faltam pessoas para esses bancos públicos? Há cargos sem estarem ocupados e eles penam para preenche-los ao lançarem editais? Não. O mesmo se diga da Petrobrás. O mesmo se diga da melhor Rede Hospitalar do Brasil que é talvez a melhor da América Latina: Rede Pública Sarah Kubitscheck. O mesmo se diga do Banco Central e da Receita Federal.
Todos esses que acabei de citar são excelentes prestadores de serviço público à população e o que têm em comum? Salários bons e cargos preenchidos com bons profissionais que foram para lá atrás dos salários bons e que ficarão por lá enquanto houver salários bons.
Por outro lado, o que esse grupo de empresas e órgãos estatais eficientes têm de diferente em relação aos órgãos estatais e empresas estatais não eficientes? Os órgãos estatais não eficientes oferecem salários irrisórios e não têm servidores suficientes (lógico) para prestarem serviço à população. É o caso da fiscalização de ônibus, da Defesa Civil na Serra, da educação pública e da rede médica regular pública.
E para quem diz que contratar servidor é ruim, digo mais: a paz ao Rio de Janeiro só foi possível depois de aumentarem o número de policiais militares de 17 mil para 30 mil e mesmo assim passarem a contratar novos recrutas para cada UPP criada. O Rio de Janeiro passou a ser destino de investimentos empresariais, alvo de valorização excessiva imobiliária, e cresceu a economia durante tal período, criando empregos e uma das menores taxas de desemprego do País, com aumento de renda média superior à média brasileira. Valeu a pena?
Salário digno do servidor público e quantidade de servidores suficientes melhoram sua qualidade de vida e garante prestação de serviço público em quantidade e qualidade para você e seu familiar. Mas você não verá essa abordagem em jornal nenhum, a não ser neste BLOG e blogs sociais que se preocupam exclusivamente com o cidadão e sua família.
A verdade que te interessa, cidadão, você só vê publicada aqui no BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA.
É isso."
Abs
Mário César, seu amigo e cidadão brasileiro
p.s. de 09/05/2013 - Em publicação recente (primieiros dez dias de maio/2013), o Jornal O Globo infroma que a contratação de mais 10 mil policiais geraria diminuição de "tantos por cento" (não me lembro o percentual) de homicídios no Estado. Veja que a contratação de servidor se traduz em direto benfício da população. Coloque um preçlo nas vidas mensais que serão poupadas e veja a dimensão "economicamente apreciável" da contratação de policias militares. A vantagem econômica da continuidade da existência dessas pessoas gerando renda e apoio a familiares, ocupando cargos e empregos em seus locais de trabalho, contribuindo para a previdência, ao invés de seus filhos passarem a receber benefícios dela por morte. NInguém faz essa conta. O apoio à contratação de policias ainda aparece, pois interessa a ricos. Mas porque não se calcula e se incentiva a contratação e melhor pagamento de professores e médicos?!?!? Porque privatizar isso é mais interessante, mesmo que não seja mais econômico. Porque não se defende o real interesse do cidadão, que seria não ser opbrigado a pagar escola e plano de saúde e assim poupar dois mil reais por mês em méida!!.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Causa da tragédia do ônibus que caiu do viaduto no RJ: falta de servidores públicos - ver pág. 14 Jornal O Globo de 05/04/2013
Bem senhores, só no Jornal O Globo de 05/04/2013 há duas notíticas sobre prejuízos de prestaçaõde serviço público à população por falta de funcionários públicos. Deixe sublinhar: FALTAM FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS E A POPULAÇÃO SOFRE POR ISSO!!!
Na página 14 do Jornal O Globo de hoje, 05/04/2013, o ótimo artigo intitulado "A Secretaria precisa ter pelo menos 3 vezes mais fiscais" indica que não é feita fiscalização adequada dos ônibus e motoristas que servem a população do Rio de Janeiro, pois a secretaria responsável conta com 40 fiscais pra fiscalizar ônibus, táxis e vans.
O Professor do Departamento de Transportes da Uerj e ex-presidente da extinta SMTU, José de Oliveira Guerra, responde sobre a pergunta realizada pelo O Globo sobre se 40 fiscais par tudo esse trabalho seria suficiente: "Esse número é irrisório. Cidades com população menor do que o Rio contam com mais fiscais."
Resultado? Nôa existem agentes fiscais suficientes para multar as empresas de ônibus e nem verificar as condições de veículos e desvios de conduta, o que gera a impunidade das empresas de ônibus e a liberalidade de contratação e manutenção de pessoas sem condições, resultado em acidentes, morte de passageiros e pessoas aleijadas!!!
Esse é o resultado de não se contratar mais 80 fiscais!!! A salário ridículo, diga-se de passagem. Vale a pena? Alguém questiona a existência de servidores públicos em quantidade suficiente para prestar o serviço público? Não. Só na tragédia. Isso é comprometimento com a melhora da prestação do serviço público, com a integridade de seus familiares, com amelhora de qualidade de vida do brasileiro? Não. Só quem faz isso pra você é o BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA!
No mesmo Jornal O Globo de hoje, 05/04/2013, na fl. 11, foi publicado no artigo intitulado "Médicos relatam a Dilma caos em hospitais", O presidente da Federação de Médicos, Geraldo Ferreira Filho, comenta sobre a reunião que teve com a Presidente da República sobre a situação dos hospitais federais. Preste atenção em suas palavras publicadas e veja a confirmação do que o BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA publica há quase três anos sobre baixa remuneração e fatla de servidores públicos para atender o Brasil:
"Falamos da degradação da rede de hospitais federais, mais marcadamente no Rio, onde se transformaram em verdadeiras pocilgas humanas e não têm a menor condição de dar atendimento à população. Reputamos isso à perda de recursos humanos ao longo de anos pelo achatamento salarial e pela perda de gratificações."
Bom, senhores e senhoras, o que acham? Nós sempre falamos isso. Servidor público não tem sequer a reposição inflacionária anual prevista na Constituição Federal, e quando tem, é acumulado, depois de anos de perdas e ainda é chamado pela mídia de aumento, desinformando a população e provocando a ira do cidadão contra o servidor público que receberia "aumentos acima da inflação".
Veja o resultado da mentira dos jornais, da sua desinformação, e da mentira de "inchaço do serviço público" e de "salários fantásticos do funcionalismo público": degradação da estrutura de prestação de serviço público ao cidadão e morte de indivíduos e prejuízo ao cidadão.
Sabe quantos funcionários a Defesa Civil do RJ tinha na Serra pra cuidar de enchentes como a que matou centenas de pessoas naquele verão fatídico de 2012? 5 (cinco). Isso mesmo, cinco!! Para monitorar riscos civis como o do caso da enchente, cujas informações técnicas do risco da enchente chegaram, mas não tinha gente suficiente para analisa-las in loco e tomar as medidas!!! Isso foi publicado!! e nós já escrevemos artigo sobre isso intitulado "Defesa do Estado Mínimo causa mortes".
Faltam professores? O Estado de Minas abriu concurso para 30 mil professores? O Município do Rj abriu concurso para 2 mil médicos? Por quê? Porque o salário é ridículo e ninguém quer ser professor ou médico do Estado!!! É simples... mas o Globo faz entrevistas com "especialistas" que apontam que se deve incentivar a "vocação para o magistério" e mostrar o "amor em ensinar as novas gerações".
Pergunto: vocação e amor pagam prestação de carro e casa? Vocação e amor pagam plano de saúde de seus filhos? Daí você vê que o que é publicado sobre prestação de serviço público é a maior palhaçada do mundo! É o descomprometimento com a qualidade de vida do brasileiro e sua família!! E o condena e a seus familiares a não ter prestação de serviço público básico de saúde e educação de qualidade, assim como segurança e fiscalização de serviços públicos, gerando até perdas de vidas por todo o País!!!
Isso nunca será publicado dessa forma! Haverá, como houve hoje, sempre publicações isoladas de falta de servidores, a cada tragédia. Mas com abordagem geral de que há inchaço da máquina pública e que não pode haver aumento de salário e nem defesa de reajuste inflacionário do salário do servidor público. Pois isso degrada o serviço público, facilita a defesa de privatização e transforma os salários de servidores públicos, que são integrantes de suas famílias e da família de brasileiros, pessoas físicas, em receitas para empresas que terceirizarão os serviços públicos, garantindo o avanço das empresas sobre o PIB brasileiro em contraste com o empobrecimento do cidadão.
Enquanto isso, o Banco do Brasil, com funcionáriossuficientes e salário não irrisório, é o maior banco do Brasil com altos lucros. O mesmo se diga da CEF. O mesmo se diga do BNDES. Faltam pessoas para esses bancos públicos? Há cargos sem estarem ocupados e eles penam para preenche-los ao lançarem editais? Não. O mesmo se diga da Petrobrás. O mesmo se diga da melhor Rede Hospitalar do Brasil que é talvez a melhor da América Latina: Rede Pública Sarah Kubitscheck. O mesmo se diga do Banco Central e da Receita Federal.
Todos esses que acabei de citar são excelentes prestadores de serviço público à população e o que têm em comum? Salários bons e cargos preenchidos com bons profissionais que foram para lá atrás dos salários bons e que ficarão por lá enquanto houver salários bons.
Por outro lado, o que esse grupo de empresas e órgãos estatais eficientes têm de diferente em relação aos órgãos estatais e empresas estatais não eficientes? Os órgãos estatais não eficientes oferecem salários irrisórios e não têm servidores suficientes (lógico) para prestarem serviço à população. É o caso da fiscalização de ônibus, da Defesa Civil na Serra, da educação pública e da rede médica regular pública.
E para quem diz que contratar servidor é ruim, digo mais: a paz ao Rio de Janeiro só foi possível depois de aumentarem o número de policiais militares de 17 mil para 30 mil e mesmo assim passarem a contratar novos recrutas para cada UPP criada. O Rio de Janeiro passou a ser destino de investimentos empresariais, alvo de valorização excessiva imobiliária, e cresceu a economia durante tal período, criando empregos e uma das menores taxas de desemprego do País, com aumento de renda média superior à média brasileira. Valeu a pena?
Salário digno do servidor público e quantidade de servidores suficientes melhoram sua qualidade de vida e garante prestação de serviço público em quantidade e qualidade para você e seu familiar. Mas você não verá essa abordagem em jornal nenhum, a não ser neste BLOG e blogs sociais que se preocupam exclusivamente com o cidadão e sua família.
A verdade que te interessa, cidadão, você só vê publicada aqui no BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA.
É isso.
Na página 14 do Jornal O Globo de hoje, 05/04/2013, o ótimo artigo intitulado "A Secretaria precisa ter pelo menos 3 vezes mais fiscais" indica que não é feita fiscalização adequada dos ônibus e motoristas que servem a população do Rio de Janeiro, pois a secretaria responsável conta com 40 fiscais pra fiscalizar ônibus, táxis e vans.
O Professor do Departamento de Transportes da Uerj e ex-presidente da extinta SMTU, José de Oliveira Guerra, responde sobre a pergunta realizada pelo O Globo sobre se 40 fiscais par tudo esse trabalho seria suficiente: "Esse número é irrisório. Cidades com população menor do que o Rio contam com mais fiscais."
Resultado? Nôa existem agentes fiscais suficientes para multar as empresas de ônibus e nem verificar as condições de veículos e desvios de conduta, o que gera a impunidade das empresas de ônibus e a liberalidade de contratação e manutenção de pessoas sem condições, resultado em acidentes, morte de passageiros e pessoas aleijadas!!!
Esse é o resultado de não se contratar mais 80 fiscais!!! A salário ridículo, diga-se de passagem. Vale a pena? Alguém questiona a existência de servidores públicos em quantidade suficiente para prestar o serviço público? Não. Só na tragédia. Isso é comprometimento com a melhora da prestação do serviço público, com a integridade de seus familiares, com amelhora de qualidade de vida do brasileiro? Não. Só quem faz isso pra você é o BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA!
No mesmo Jornal O Globo de hoje, 05/04/2013, na fl. 11, foi publicado no artigo intitulado "Médicos relatam a Dilma caos em hospitais", O presidente da Federação de Médicos, Geraldo Ferreira Filho, comenta sobre a reunião que teve com a Presidente da República sobre a situação dos hospitais federais. Preste atenção em suas palavras publicadas e veja a confirmação do que o BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA publica há quase três anos sobre baixa remuneração e fatla de servidores públicos para atender o Brasil:
"Falamos da degradação da rede de hospitais federais, mais marcadamente no Rio, onde se transformaram em verdadeiras pocilgas humanas e não têm a menor condição de dar atendimento à população. Reputamos isso à perda de recursos humanos ao longo de anos pelo achatamento salarial e pela perda de gratificações."
Bom, senhores e senhoras, o que acham? Nós sempre falamos isso. Servidor público não tem sequer a reposição inflacionária anual prevista na Constituição Federal, e quando tem, é acumulado, depois de anos de perdas e ainda é chamado pela mídia de aumento, desinformando a população e provocando a ira do cidadão contra o servidor público que receberia "aumentos acima da inflação".
Veja o resultado da mentira dos jornais, da sua desinformação, e da mentira de "inchaço do serviço público" e de "salários fantásticos do funcionalismo público": degradação da estrutura de prestação de serviço público ao cidadão e morte de indivíduos e prejuízo ao cidadão.
Sabe quantos funcionários a Defesa Civil do RJ tinha na Serra pra cuidar de enchentes como a que matou centenas de pessoas naquele verão fatídico de 2012? 5 (cinco). Isso mesmo, cinco!! Para monitorar riscos civis como o do caso da enchente, cujas informações técnicas do risco da enchente chegaram, mas não tinha gente suficiente para analisa-las in loco e tomar as medidas!!! Isso foi publicado!! e nós já escrevemos artigo sobre isso intitulado "Defesa do Estado Mínimo causa mortes".
Faltam professores? O Estado de Minas abriu concurso para 30 mil professores? O Município do Rj abriu concurso para 2 mil médicos? Por quê? Porque o salário é ridículo e ninguém quer ser professor ou médico do Estado!!! É simples... mas o Globo faz entrevistas com "especialistas" que apontam que se deve incentivar a "vocação para o magistério" e mostrar o "amor em ensinar as novas gerações".
Pergunto: vocação e amor pagam prestação de carro e casa? Vocação e amor pagam plano de saúde de seus filhos? Daí você vê que o que é publicado sobre prestação de serviço público é a maior palhaçada do mundo! É o descomprometimento com a qualidade de vida do brasileiro e sua família!! E o condena e a seus familiares a não ter prestação de serviço público básico de saúde e educação de qualidade, assim como segurança e fiscalização de serviços públicos, gerando até perdas de vidas por todo o País!!!
Isso nunca será publicado dessa forma! Haverá, como houve hoje, sempre publicações isoladas de falta de servidores, a cada tragédia. Mas com abordagem geral de que há inchaço da máquina pública e que não pode haver aumento de salário e nem defesa de reajuste inflacionário do salário do servidor público. Pois isso degrada o serviço público, facilita a defesa de privatização e transforma os salários de servidores públicos, que são integrantes de suas famílias e da família de brasileiros, pessoas físicas, em receitas para empresas que terceirizarão os serviços públicos, garantindo o avanço das empresas sobre o PIB brasileiro em contraste com o empobrecimento do cidadão.
Enquanto isso, o Banco do Brasil, com funcionáriossuficientes e salário não irrisório, é o maior banco do Brasil com altos lucros. O mesmo se diga da CEF. O mesmo se diga do BNDES. Faltam pessoas para esses bancos públicos? Há cargos sem estarem ocupados e eles penam para preenche-los ao lançarem editais? Não. O mesmo se diga da Petrobrás. O mesmo se diga da melhor Rede Hospitalar do Brasil que é talvez a melhor da América Latina: Rede Pública Sarah Kubitscheck. O mesmo se diga do Banco Central e da Receita Federal.
Todos esses que acabei de citar são excelentes prestadores de serviço público à população e o que têm em comum? Salários bons e cargos preenchidos com bons profissionais que foram para lá atrás dos salários bons e que ficarão por lá enquanto houver salários bons.
Por outro lado, o que esse grupo de empresas e órgãos estatais eficientes têm de diferente em relação aos órgãos estatais e empresas estatais não eficientes? Os órgãos estatais não eficientes oferecem salários irrisórios e não têm servidores suficientes (lógico) para prestarem serviço à população. É o caso da fiscalização de ônibus, da Defesa Civil na Serra, da educação pública e da rede médica regular pública.
E para quem diz que contratar servidor é ruim, digo mais: a paz ao Rio de Janeiro só foi possível depois de aumentarem o número de policiais militares de 17 mil para 30 mil e mesmo assim passarem a contratar novos recrutas para cada UPP criada. O Rio de Janeiro passou a ser destino de investimentos empresariais, alvo de valorização excessiva imobiliária, e cresceu a economia durante tal período, criando empregos e uma das menores taxas de desemprego do País, com aumento de renda média superior à média brasileira. Valeu a pena?
Salário digno do servidor público e quantidade de servidores suficientes melhoram sua qualidade de vida e garante prestação de serviço público em quantidade e qualidade para você e seu familiar. Mas você não verá essa abordagem em jornal nenhum, a não ser neste BLOG e blogs sociais que se preocupam exclusivamente com o cidadão e sua família.
A verdade que te interessa, cidadão, você só vê publicada aqui no BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA.
É isso.
65.165 acessos desde o início do Blog a menos de três anos!!
O Blog avisa a marca de atingimento de cinco mil em cinco mil acessos. Agora são 65.165 acessos totais ao Blog desde sua criação em 21 de junho de 2010, há menos de três anos.
Mas como o último mês teve quase 5 mil acessos, a manter-se esse nível mensal de acessos, o número de acessos total no próximos doze meses poderiam dobrar todos os acessos realizados até hoje ao Blog, ou seja, em um ano poderia ser dobrado o acesso de quase três anos!!!
É isso. Essa é a medida do crescimento do interesse em nosso canal de comunicação focado no interesse do cidadão e na análise dos fatos sociais e econômicos sob perspectiva de enriquecimento do cidadão, avanço sobre o PIB (tomando parte que é das empresas e bancos) e melhoria da qualidade de vida das famílias de brasileiros.
Tentamos que o País seja realmente nosso e não só de empresas e bancos. Parece que nossa voz, junto com a dos leitores, comentaristas e seguidores, vem encontrando ressonância em nossa sociedade, aqui e no exterior, já que em torno de 15% dos acessos vêm de países estrangeiros.
Abs a todos!
Mas como o último mês teve quase 5 mil acessos, a manter-se esse nível mensal de acessos, o número de acessos total no próximos doze meses poderiam dobrar todos os acessos realizados até hoje ao Blog, ou seja, em um ano poderia ser dobrado o acesso de quase três anos!!!
É isso. Essa é a medida do crescimento do interesse em nosso canal de comunicação focado no interesse do cidadão e na análise dos fatos sociais e econômicos sob perspectiva de enriquecimento do cidadão, avanço sobre o PIB (tomando parte que é das empresas e bancos) e melhoria da qualidade de vida das famílias de brasileiros.
Tentamos que o País seja realmente nosso e não só de empresas e bancos. Parece que nossa voz, junto com a dos leitores, comentaristas e seguidores, vem encontrando ressonância em nossa sociedade, aqui e no exterior, já que em torno de 15% dos acessos vêm de países estrangeiros.
Abs a todos!
quarta-feira, 3 de abril de 2013
A Síndrome da Modernidade no Brasil - crítica e comentário à coluna da Miriam "Porta da Modernidade" sobre a PEC das Empregas Domésticas
Fico impressionado com a pressa por modernidade sem lançar os fundamentos pra que se chegue ao que se chama de modernidade.
O que é modernidade, nos dizeres dos nossos jornalistas e analistas sociais de hoje? É copiar tudo o que há na Europa e EUA. É tudo o que existe em países ricos.
Então, ônibus em que o motorista também é o "trocador" é moderno. Postos de gasolina sem frentistas que ponham o combustível para você, vejam a água, sugiram a compra de óleo, extintores e outros acessórios, é moderno. Cientistas que não tenham mesmas regras do que o trabalhador comum é moderno (vários países ricos não formalizaram em leis trabalhistas o emprego de cientista, como indicado pela cientista brasileira Huzel em entrevista recente no Roda Viva.. o Brasil também copia isso). E empregadas domésticas com regras de trabalho iguais aos de todos os brasileiros reduzirá esse serviço, tornando-o escasso como ocorre nos países ricos, como Miriam acentuou... e isso também é "moderno".. e garante que o Brasil sofra choques de modernidades e entre na "Porta da Modernidade" (ou seria a Porta da Esperança em Ser Moderno rsrsrs). Que lindo.
Agora que está feita a besteira, naturalmente, o Brasil tem, não a oportunidade (depende da visão de quem escreve), mas a obrigação de tentar ajustar várias coisas para que se diminua o prejuízo ocorrido neste mercado de trabalho. Mas isso, trabalhar para desfazer prejuízos por ter criado algo dissonante com a realidade social, não é oportunidade.. é empirismo e burrice.
Por que está errada essa forma de "entrar na modernidade"? Por que as razões pelas quais na Europa não há motorista e trocador em ônibus são diferentes das razões pelas quais aqui devem existir motorista e trocador. O mesmo em relação à frentista. E o mesmo em relação à desnecessidade e perniciosidade social da igualdade de enquadramento legal da relação de emprego das domésticas no Brasil de hoje. Perniciosidade não só para os consumidores de todos estes serviços mencionados, mas principalmente para os empregados desses tipos de trabalho.
O Brasil e seus gênios da modernidade social querem que adotemos rapidamente todas as formas idênticas dos países ricos. Assim, seus traumas como cidadãos de um país em situação social ainda diferente dos países ricos podem ser diminuídos. Eles querem ter orgulho do Brasil e querem que os estrangeiros reconheçam que somos iguais seja lá no que for e o quanto antes seja possível. Neste projeto sócio-político-cívico, querem nossa inflação igual a dos países ricos, problemas de serviços com domésticas iguais, postos de gasolina sem frentistas e ônibus sem trocador, pois assim não se contorcerão para explicar para os europeus e americanos porque eles existem e porque inflação superior a deles hoje não é ruim para nosso país que cresce e tem que crescer mais do que os deles.
É sempre a questão da simplificação para que sejamos facilmente compreendidos e, assim, nossos representantes de elite possam se sentir mais à vontade ao falar com seus pares estrangeiros que não entendem e não querem entender o que ocorre aqui e que sempre enfatizam que tudo de diferente que ocorre aqui é porque somos pobres. Assim nossos representantes sentem-se diminuídos, tadinhos, e anseiam por um mundo brasileiro simples e compreensível aos estrangeiros para que eles se sintam realmente integrantes do mundo.. cidadãos verdadeiramente cosmopolitas e integrantes do mundo rico... ao menos em tudo o que aparente exteriormente essa semelhança.
Só que para ficarem sem empregadas domésticas, sem frentistas, sem trocadores, os ricos, antes, ficaram ricos. Com educação pública de qualidade para seus cidadãos. Seu pib cresceu, sua renda per capita é cinco vezes a do Brasil e esses empregos sumiram porque os cidadãos tiveram outras oportunidades de emprego melhores e não porque "canetaram". E alguns desses empregos podem nem ter exisitido lá, pois a homogeneidade educacional histórica é maior e a disponibilidade histórica de mão de obra, menor. Caixas de supermercados lá também não existem/são como aqui. E nem se imagina empacotadores de supermercados.
A educação lá, portanto, foi a causa da modernidade. Não imposições e salvações através de canetadas tresloucadas e apartadas da realidade social, se auto-intitulando última medida de salvação da escravidão (ridículo..). Escravidão depende do abuso de empregadores, da ignorância dos empregados e falta de fiscalizção do Estado, como em fazendas do Norte e Nordeste e algumas empresas terceirizadas que fornecem têxteis para lojas de renome em São Paulo. Escravidão acabou em 1888 e empregada doméstica não é nem de longe escrava.. pelo amor de Deus. Se elas são, todos os empregados somos... aliás há quem diga que isso é verdade e por um lado...
Mas falando do mundo nomal (e não o teratológico da mente política e da mídia), o correto seria entrar para a modernidade através da educação, com professores bem pagos, o que naturalmente iria minguar esses empregos desqualificados naturalmente. Aí sim, entraríamos materialmente pela "Porta da Modernidade". E não meramente formalmente como estão querendo que entremos.
Há prejuízo social com essa ânsia de modernidade fajuta, pois o que ocorre é que tiramos oportunidade de empregos de pessoas que não têm educação e ficam limitadas na busca de empregos. Desempregamos essas pessoas, lançamo-nas ao ostracismo e à mendicância, privando ainda quem as podem pagar para que trabalhem e vivam dignamente, em nome de uma "busca imbecil por uma modernidade formal".
Isso não é ser conservador (até parece que sou.. me considero até revolucionário em certa medida). Isso é ser realista e preocupado com a real modernidade a ser alcançada que será através de professores concursados remunerados a 4 mil reais em início de carreira, em qualquer nível educacional, e chegando a 17 mil para professor universitário, ou melhor, em qualquer nível educacional, inclusive creche. Eu soube que na Finlândia o professor que ganha mais é o de creche que cuida dos bebês, "porque os bebês são o futuro da Nação"!!
Não querer admitir nossas características sociais atuais é um descompromisso com aqueles que já foram abandonados pelo Estado e não têm muitas opções para se defender. Veja o caso das domésticas. Antes elas tinham o emprego de domésticas e podiam ser diaristas ou se candidatar em empresas que terceirizam esse trabalho. Essa legislação nova limitou suas opções, porque os empregadores desses serviços que não sejam ricos não quererão correr os riscos trabalhistas e preferirão diaristas e terceirizadas. As domésticas serão demitidas e serão recontratadas como diaristas e terceirizadas, neste último caso ganhando salário mínimo. Foi bom? Não sei. Acho que não.
Agora, com educação, a extinção do emprego ou sua semi-extinção ia ocorrer naturalmente, pois as crianças pobres estão sendo melhor educadas e isso já está fazendo pequenos negócios não conseguirem contratar caixas, empregados simples. Sumiram os empacotadores de supermercado.. os frentistas e trocadores também iriam sumir.
Esses trabalhos teriam de sumir porque seus ocupantes teriam ido embora, porque melhoraram de vida e não porque o Congresso extinguiu contra a realidade social. Agora tá tendo que se virar para criar e regulamentar direitos que serão adaptados para tentar conter o pandemônio que criaram. Por quê? Pela pressa da "modernidade", pelo apelo fácil política, pela bandeira do politicamente correto incentivado pela mídia que quer vender notícia e não discutir realidade social.
Não há trocador na Europa porque não há gente para ocupar esses espaços. Agora até há com esse desemprego. Sabe o que europeus e americanos deveriam fazer? Hoje, endividados, deveriam abrir essas vagas que estamos querendo extinguir e tratar de ocupar seus desempregados!! Claro, teriam engenheiros como frentistas (nós temos ou já tivemos taxistas engenheiros), mas antes isso do que desempregados. Ao equacionar o problema econômico, eles voltariam a suas devidas funções, talvez, se já não estiverem aposentados. E quando adotarem isso, esses empregos não serão mais mal vistos aqui, pois nossos representantes de elite aceitam tudo o que vem de fora, desde que possam se sentir no mesmo barco.
Eu só acho engraçado que não queiram copiar outros símbolos de modernidade, as coisas que enriquecem os cidadãos lá, como mais serviço público, mais servidores públicos por habitante (na Suíça 39% dos trabalhadores são servidores públicos, no Brasil são 11%), mais salário mínimo (na Alemanha parece que são 1.500 euros ou perto de 4 mil reais), salário de servidores, educação pública de qualidade e saúde pública de qualidade, com salários altos para médicos e professores. Não.. isso nossa mídia não quer copiar... só o que favorece empresas.
Demitir frentista aumenta lucro de postos. Demitir trocador aumenta lucro de empresas de ônibus. Equiparar empregadas domésticas a trabalhadores de indústrias expulsam as empregadas domésticas de casa de classe média e as lança no mercado de trabalho, seja como diaristas, seja como terceirizadas, seja como trabalhadoras da indústria ou em supermercados... empregados que estão em falta no mercado hoje... talvez voltemos a ter empacotadoras de supermercados.. quem sabe?
As empresas sempre se dão bem nas adoções de formalidades que nos direcionam para a "modernidade".. Fantástico.
p.s. de 19/04/2013 - texto revisto.
O que é modernidade, nos dizeres dos nossos jornalistas e analistas sociais de hoje? É copiar tudo o que há na Europa e EUA. É tudo o que existe em países ricos.
Então, ônibus em que o motorista também é o "trocador" é moderno. Postos de gasolina sem frentistas que ponham o combustível para você, vejam a água, sugiram a compra de óleo, extintores e outros acessórios, é moderno. Cientistas que não tenham mesmas regras do que o trabalhador comum é moderno (vários países ricos não formalizaram em leis trabalhistas o emprego de cientista, como indicado pela cientista brasileira Huzel em entrevista recente no Roda Viva.. o Brasil também copia isso). E empregadas domésticas com regras de trabalho iguais aos de todos os brasileiros reduzirá esse serviço, tornando-o escasso como ocorre nos países ricos, como Miriam acentuou... e isso também é "moderno".. e garante que o Brasil sofra choques de modernidades e entre na "Porta da Modernidade" (ou seria a Porta da Esperança em Ser Moderno rsrsrs). Que lindo.
Agora que está feita a besteira, naturalmente, o Brasil tem, não a oportunidade (depende da visão de quem escreve), mas a obrigação de tentar ajustar várias coisas para que se diminua o prejuízo ocorrido neste mercado de trabalho. Mas isso, trabalhar para desfazer prejuízos por ter criado algo dissonante com a realidade social, não é oportunidade.. é empirismo e burrice.
Por que está errada essa forma de "entrar na modernidade"? Por que as razões pelas quais na Europa não há motorista e trocador em ônibus são diferentes das razões pelas quais aqui devem existir motorista e trocador. O mesmo em relação à frentista. E o mesmo em relação à desnecessidade e perniciosidade social da igualdade de enquadramento legal da relação de emprego das domésticas no Brasil de hoje. Perniciosidade não só para os consumidores de todos estes serviços mencionados, mas principalmente para os empregados desses tipos de trabalho.
O Brasil e seus gênios da modernidade social querem que adotemos rapidamente todas as formas idênticas dos países ricos. Assim, seus traumas como cidadãos de um país em situação social ainda diferente dos países ricos podem ser diminuídos. Eles querem ter orgulho do Brasil e querem que os estrangeiros reconheçam que somos iguais seja lá no que for e o quanto antes seja possível. Neste projeto sócio-político-cívico, querem nossa inflação igual a dos países ricos, problemas de serviços com domésticas iguais, postos de gasolina sem frentistas e ônibus sem trocador, pois assim não se contorcerão para explicar para os europeus e americanos porque eles existem e porque inflação superior a deles hoje não é ruim para nosso país que cresce e tem que crescer mais do que os deles.
É sempre a questão da simplificação para que sejamos facilmente compreendidos e, assim, nossos representantes de elite possam se sentir mais à vontade ao falar com seus pares estrangeiros que não entendem e não querem entender o que ocorre aqui e que sempre enfatizam que tudo de diferente que ocorre aqui é porque somos pobres. Assim nossos representantes sentem-se diminuídos, tadinhos, e anseiam por um mundo brasileiro simples e compreensível aos estrangeiros para que eles se sintam realmente integrantes do mundo.. cidadãos verdadeiramente cosmopolitas e integrantes do mundo rico... ao menos em tudo o que aparente exteriormente essa semelhança.
Só que para ficarem sem empregadas domésticas, sem frentistas, sem trocadores, os ricos, antes, ficaram ricos. Com educação pública de qualidade para seus cidadãos. Seu pib cresceu, sua renda per capita é cinco vezes a do Brasil e esses empregos sumiram porque os cidadãos tiveram outras oportunidades de emprego melhores e não porque "canetaram". E alguns desses empregos podem nem ter exisitido lá, pois a homogeneidade educacional histórica é maior e a disponibilidade histórica de mão de obra, menor. Caixas de supermercados lá também não existem/são como aqui. E nem se imagina empacotadores de supermercados.
A educação lá, portanto, foi a causa da modernidade. Não imposições e salvações através de canetadas tresloucadas e apartadas da realidade social, se auto-intitulando última medida de salvação da escravidão (ridículo..). Escravidão depende do abuso de empregadores, da ignorância dos empregados e falta de fiscalizção do Estado, como em fazendas do Norte e Nordeste e algumas empresas terceirizadas que fornecem têxteis para lojas de renome em São Paulo. Escravidão acabou em 1888 e empregada doméstica não é nem de longe escrava.. pelo amor de Deus. Se elas são, todos os empregados somos... aliás há quem diga que isso é verdade e por um lado...
Mas falando do mundo nomal (e não o teratológico da mente política e da mídia), o correto seria entrar para a modernidade através da educação, com professores bem pagos, o que naturalmente iria minguar esses empregos desqualificados naturalmente. Aí sim, entraríamos materialmente pela "Porta da Modernidade". E não meramente formalmente como estão querendo que entremos.
Há prejuízo social com essa ânsia de modernidade fajuta, pois o que ocorre é que tiramos oportunidade de empregos de pessoas que não têm educação e ficam limitadas na busca de empregos. Desempregamos essas pessoas, lançamo-nas ao ostracismo e à mendicância, privando ainda quem as podem pagar para que trabalhem e vivam dignamente, em nome de uma "busca imbecil por uma modernidade formal".
Isso não é ser conservador (até parece que sou.. me considero até revolucionário em certa medida). Isso é ser realista e preocupado com a real modernidade a ser alcançada que será através de professores concursados remunerados a 4 mil reais em início de carreira, em qualquer nível educacional, e chegando a 17 mil para professor universitário, ou melhor, em qualquer nível educacional, inclusive creche. Eu soube que na Finlândia o professor que ganha mais é o de creche que cuida dos bebês, "porque os bebês são o futuro da Nação"!!
Não querer admitir nossas características sociais atuais é um descompromisso com aqueles que já foram abandonados pelo Estado e não têm muitas opções para se defender. Veja o caso das domésticas. Antes elas tinham o emprego de domésticas e podiam ser diaristas ou se candidatar em empresas que terceirizam esse trabalho. Essa legislação nova limitou suas opções, porque os empregadores desses serviços que não sejam ricos não quererão correr os riscos trabalhistas e preferirão diaristas e terceirizadas. As domésticas serão demitidas e serão recontratadas como diaristas e terceirizadas, neste último caso ganhando salário mínimo. Foi bom? Não sei. Acho que não.
Agora, com educação, a extinção do emprego ou sua semi-extinção ia ocorrer naturalmente, pois as crianças pobres estão sendo melhor educadas e isso já está fazendo pequenos negócios não conseguirem contratar caixas, empregados simples. Sumiram os empacotadores de supermercado.. os frentistas e trocadores também iriam sumir.
Esses trabalhos teriam de sumir porque seus ocupantes teriam ido embora, porque melhoraram de vida e não porque o Congresso extinguiu contra a realidade social. Agora tá tendo que se virar para criar e regulamentar direitos que serão adaptados para tentar conter o pandemônio que criaram. Por quê? Pela pressa da "modernidade", pelo apelo fácil política, pela bandeira do politicamente correto incentivado pela mídia que quer vender notícia e não discutir realidade social.
Não há trocador na Europa porque não há gente para ocupar esses espaços. Agora até há com esse desemprego. Sabe o que europeus e americanos deveriam fazer? Hoje, endividados, deveriam abrir essas vagas que estamos querendo extinguir e tratar de ocupar seus desempregados!! Claro, teriam engenheiros como frentistas (nós temos ou já tivemos taxistas engenheiros), mas antes isso do que desempregados. Ao equacionar o problema econômico, eles voltariam a suas devidas funções, talvez, se já não estiverem aposentados. E quando adotarem isso, esses empregos não serão mais mal vistos aqui, pois nossos representantes de elite aceitam tudo o que vem de fora, desde que possam se sentir no mesmo barco.
Eu só acho engraçado que não queiram copiar outros símbolos de modernidade, as coisas que enriquecem os cidadãos lá, como mais serviço público, mais servidores públicos por habitante (na Suíça 39% dos trabalhadores são servidores públicos, no Brasil são 11%), mais salário mínimo (na Alemanha parece que são 1.500 euros ou perto de 4 mil reais), salário de servidores, educação pública de qualidade e saúde pública de qualidade, com salários altos para médicos e professores. Não.. isso nossa mídia não quer copiar... só o que favorece empresas.
Demitir frentista aumenta lucro de postos. Demitir trocador aumenta lucro de empresas de ônibus. Equiparar empregadas domésticas a trabalhadores de indústrias expulsam as empregadas domésticas de casa de classe média e as lança no mercado de trabalho, seja como diaristas, seja como terceirizadas, seja como trabalhadoras da indústria ou em supermercados... empregados que estão em falta no mercado hoje... talvez voltemos a ter empacotadoras de supermercados.. quem sabe?
As empresas sempre se dão bem nas adoções de formalidades que nos direcionam para a "modernidade".. Fantástico.
p.s. de 19/04/2013 - texto revisto.
terça-feira, 2 de abril de 2013
Recorde duplo do Blog!! Mais de 5.000 acessos em 30 dias!!
Pessoal, comunico recorde mensal de 4.950 acessos em março de 2013!! Por pouco não rompemos a barreira de 5.000 acessos e um único mês!!
E noticio um outro e seguido recorde!! Nos últimos 30 dias houve 5.053 acessos, marcados até este momento e que continuará a marcar até 22h de hoje!!
Fico feliz com os nossos números e te repasso a notícia! Pois, afinal, você também construiu isso, não é mesmo?
Estamos mais perto de nossa meta: mesmo número de acesso do Globo!! (rsrsrsrs)
: - D
Abs
Mário César
E noticio um outro e seguido recorde!! Nos últimos 30 dias houve 5.053 acessos, marcados até este momento e que continuará a marcar até 22h de hoje!!
Fico feliz com os nossos números e te repasso a notícia! Pois, afinal, você também construiu isso, não é mesmo?
Estamos mais perto de nossa meta: mesmo número de acesso do Globo!! (rsrsrsrs)
: - D
Abs
Mário César
Como se proteger de ação trabalhista de doméstica?
Agora que Benedita da Silva e o Congresso Brasileiro acabaram com a relação de confiança do emprego de doméstica, você deve fazer o quê?
Vou ser objetivo:
1 - Não confie que a empregada doméstica não te processará no futuro. As chances disso são mínimas e só existem se for doméstica antiga, ao meu ver. Mas mesmo assim, infelizmente, como trata-se de dinheiro, ao ter de sair do emprego vários advogados trabalhistas farão contas para elas e prometerão fortunas contra você. É difícil elas não sucumbirem à tentação de processar o patrão.
2 - Contrate diaristas. Nunca contrate ou excepcione a regra legal de diarista. Não peça para trabalhar mais do que dois dias por semana. Se informe com advogado trabalhista o que fazer para não deixar provas que sejam usadas para "criar vínculo trabalhista" perante a Justiça Trabalhista.
3 - Contrate empregadas terceirizadas. Você, neste caso, também exclui o vínculo, mas tem responsabilidade subsidiária no recolhimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias. Então, para afastar isso, faça como as empresas que contratam serviços terceirizados: exija a comprovação de recolhimento do INSS e FGTS pela empresa em relação à pessoa que ficou na sua casa. As empresas que contratam terceirização de serviços de limpeza e vigilância exigem esses comprovantes antes de pagar à empresa terceirizada. E se a empresa que terceiriza não aceitar te mostrar/enviar os comprovantes (ou cópias) de FGTS e INSS do empregado que foi à sua casa? Mude de empresa, se for possível, pois só não mostra quem não recolhe. Eles mostram para empresa. Por que não podem mostrar/enviar para você?
4 - Em caso de dúvidas, pague consulta de advogado trabalhista de nível e de confiança. O preço será muito menor do que os custos de uma ação trabalhista nas suas costas.
5 - Seja doméstica que você venha a manter, seja diarista a ser contratada, seja terceirizada, cumpra à risca as leis trabalhistas e previdenciárias e registre tudo, inclusive entrada no serviço e saída com livro-ponto. Regularize no papel o direito da empregada doméstica de dormir na casa, constando como sua opção livre, para efeito de economizar com passagem e gastos de alimentação (o que pode ser contratado como salário in natura: alimentação e hospedagem). Explicite tudo na relação.
6 - Não seja ingênuo e crédulo, pois sairá muito caro para você e sua família.
Seguindo essas regras, você não erra e não paga mais do que o serviço custa!!!
Boa administração!
Vou ser objetivo:
1 - Não confie que a empregada doméstica não te processará no futuro. As chances disso são mínimas e só existem se for doméstica antiga, ao meu ver. Mas mesmo assim, infelizmente, como trata-se de dinheiro, ao ter de sair do emprego vários advogados trabalhistas farão contas para elas e prometerão fortunas contra você. É difícil elas não sucumbirem à tentação de processar o patrão.
2 - Contrate diaristas. Nunca contrate ou excepcione a regra legal de diarista. Não peça para trabalhar mais do que dois dias por semana. Se informe com advogado trabalhista o que fazer para não deixar provas que sejam usadas para "criar vínculo trabalhista" perante a Justiça Trabalhista.
3 - Contrate empregadas terceirizadas. Você, neste caso, também exclui o vínculo, mas tem responsabilidade subsidiária no recolhimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias. Então, para afastar isso, faça como as empresas que contratam serviços terceirizados: exija a comprovação de recolhimento do INSS e FGTS pela empresa em relação à pessoa que ficou na sua casa. As empresas que contratam terceirização de serviços de limpeza e vigilância exigem esses comprovantes antes de pagar à empresa terceirizada. E se a empresa que terceiriza não aceitar te mostrar/enviar os comprovantes (ou cópias) de FGTS e INSS do empregado que foi à sua casa? Mude de empresa, se for possível, pois só não mostra quem não recolhe. Eles mostram para empresa. Por que não podem mostrar/enviar para você?
4 - Em caso de dúvidas, pague consulta de advogado trabalhista de nível e de confiança. O preço será muito menor do que os custos de uma ação trabalhista nas suas costas.
5 - Seja doméstica que você venha a manter, seja diarista a ser contratada, seja terceirizada, cumpra à risca as leis trabalhistas e previdenciárias e registre tudo, inclusive entrada no serviço e saída com livro-ponto. Regularize no papel o direito da empregada doméstica de dormir na casa, constando como sua opção livre, para efeito de economizar com passagem e gastos de alimentação (o que pode ser contratado como salário in natura: alimentação e hospedagem). Explicite tudo na relação.
6 - Não seja ingênuo e crédulo, pois sairá muito caro para você e sua família.
Seguindo essas regras, você não erra e não paga mais do que o serviço custa!!!
Boa administração!
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Crítica e Comentário ao artigo "Escola, Direito Básico e Excluído" - Autismo e Educação Especial: A hipocrisia institucional e midiática
Senhores e senhoras, o Jornal O Globo ter publicado uma página inteira sobre o problema da exclusão educativa de autistas, que é o mesmo de pessoas com deficiência mental, deficiência física, deficiência auditiva ou visual e até das crianças superdotadas, é ótimo, mas as pessoas que ela está entrevistando como Kátia Nunes e Claudia Grabois, assim como a Secretária Cláudia Costin, defendem o sistema inclusivo em turma regular de forma messiânica, ao ver deste Blogueiro.
Eu sei pois estou há quatro anos em um movimento que defende a Educação Especial e não existe educação especial sem classe especial e uma estrutura especial, com professores especializados ou com prática (a prática é até mais importante, pois as faculdades hoje não formam professores para darem aula para pessoas com deficiência, somente pós-graduam, o que posso dizer que sem a prática é NADA!!), E BEM PAGOS!!
Veja o que a ânsia "inclusiva", entendida como colocar as crianças em turmas regulares, resulta nas palavras da mãe Célia, na entrevista sobre inclusão em turma regular e necessidade de existência de classe especial:
Nós, nesse Blog, denunciamos isso há dois anos ou três. Abaixo deste artigo, darei os links para os artigos antigos. Falávamos e denunciávamos exatamente isso.
Inclusive nossa atuação, à frente do MIL - Movimento pela Inclusão Legal, chamada pelas pessoas entrevistadas de exclusivistas, pois defendíamos a classe especial, gerou informações ao Ministério Público Estadual que intimou a Prefeitura para apurar o crime político de abandono educacional das crianças "incluídas", o que, depois de o Prefeito e autoridades de Educação se recusarem a se encontrar com o Ministério Público para discutir e possivelmente assinar um termo de conduta sobre o caso, gerou a Recomendação n.º 03 da 1ª Promotoria de Tutela Coletiva da Educação", presentada pela Promotora Bianca Mota (herói estadual na defesa pela educação especial), determinando 15 diretrizes a serem seguidas pela Prefeitura para realmente "incluir" no sistema educacional pessoas com deficiência.
O Globo deveria fazer uma entrevista especial com a verdadeira especialista no tema hoje: Promotora Bianca Mota, a qual presidiu inclusive um seminário aberto ao público sobre o tema em 2011 e ouviu vários representantes da população e das mães de crianças com deficiência, além de especialistas em educação e integrantes do sistema público de educação que em alguns casos prestavam informações e nem queriam que seus nomes constassem das atas de reuniões de que eu participei pessoalmente como integrante, co-fundador e representante do MIL.
Deveriam ser ouvidas a Maria Clara e Rita Magozzo, do Movimento MIL, e Selmirami, da Ong Semente do Amanhã (também integrante do MIL), além da responsável, cadeirante, pela ONG Guerreiros pela Inclusão, Diretores do Sisejufe/RJ Ricardo Azevedo e Dulavim, a Presidente do Instituto Benjamin Constant, Deputado Estadual Marcelo Freixo, Vereador Eliomar Coelho e Deputado Federal Otávio Leite.
O que ocorre é que há pessoas que querem inclusão a ferro e fogo por não aguentarem ver seus filhos como diferentes. É um problema de poucas mães, mas que ocupam cadeiras importantes na política educacional. A pessoa não quer ver seu filho longe dos demais, mais do que não quer ver seu filho educado. Isso acontece. Às vezes uma ou outra criança com deficiência consegue se incluir em turma regular e se desenvolver com esta inclusão e assumem esse fato como comum a qualquer criança com deficiência, o que não é verdade e não é o caso da maioria com certeza pelo que vi em 4 anos.
Por outro lado, é importante que se diga que a adaptação de classes como é sugerida pelas autoridades de política de educação hoje, não está comprometida com a melhor educação das crianças com deficiência, mas sim com a criação de um sistema que aumente a arrecadação do Município e do Estado (crianças com deficiência em classes especiais, geram ajuda do Governo Federal em R$2.500,00, mas crianças com deficiência que estejam "incluídas" em turmas regulares, geram ajuda de R$5.000,00 - alguns Municípios menores simplesmente acabaram com as classes especiais e tacaram as crianças com deficiência lá nas turmas regulares para aumentarem sua arrecadação e posam como Municípios que incluem!), que aumenta gasto do governo com privatização e terceirização de ensino a professores (cursos maquiados de capacitação para educação especial, às vezes de 24 horas ou 72 horas, quando uma pós em educação especial dura dois anos e a formação prática exige vocação e uns cinco anos), e que aumenta gasto com privatização e terceirização de educação, através de contratação de "professores auxiliares", que não são nada mais do que babás sem qualquer conhecimento, muitos estagiários.
Esse sistema enganador de "inclusão", é o que está em voga, é o que está sendo praticado, e é o que gera dinheiro que provavelmente pode criar uma rede de orçamento e participação política nesses gastos (ou seja, facilita desvios), o que naturalmente seria impossível se o sistema correto e prestado por funcionários públicos estivesse na pauta do dia. Não é possível se "participar" de gastos com salários de professores públicos, mas de ongs, organizações sociais, serviços terceirizados é possível.
O que ocorre no sistema de "inclusão" praticado pelo Governo Eduardo Paes, na visão do Blog, é um crime de abandono moral pelo Estado das crianças do Rio de Janeiro. O Governo Estadual vai no mesmo sentido. O federal, idem. E ninguém mudará isso sem movimento dos pais diretamente interessados, pois isso gera muito dinheiro em prestação de serviço ao Estado de fornecimento de cursos de "capacitação" e de "professores auxiliares".
Mas esses pais, na sua maioria, são pobres e não têm tempo para fazer movimentos políticos. Os pais ricos educam seus filhos com professores particulares e em redes privadas especiais. Então a real estruturação da Educação Especial realmente inclusiva, com responsabilidade social e foco no aprendizado e desenvolvimento dessas crianças ficará sendo postergada... não sem a resistência do MIL, de alguns pais em movimento isolados, e de algumas Associações de Pais e ONGs.
Agora, inclusive, como o negócio da "inclusão" em turmas regulares é interessante econômica e politicamente, financiamentos a Ongs e Associações como Apae e outras sofreram cortes de verbas públicas, por serem considerados espaços "de exclusão", sendo tais valores dedicados à terceirização e privatização dos serviços de professores e auxiliares e cursos de "capacitação" de professores públicos.
Enquanto isso, a verdade é que o MIL, eu (que escrevi uma proposta de educação especial e publiquei nesse Blog), a Ong Semente do Amanhã e a Ong Guerreiros pela Inclusão, junto com o Ministério Público Estadual, continuaremos sublinhando que o correto é que a espinha dorsal da educação de pessoas com deficiência sejam as classes especiais, que devem ser estruturadas e bem financiadas, para que o máximo de crianças com deficiência possível possam conseguir serem , aí sim, incluídas em turmas regulares e acompanhar essas aulas e interagir com seus amiguinhos de classe.
Muitos não conseguem e não conseguirão. Muitos precisarão de ambientes assim para o resto da vida, mas algumas pessoas, autoridades, inclusive que já foram entrevistadas pela grande mídia, já disseram que as Escolas Especiais não são "depósitos de gentes", sugerindo que "não aprendeu até 18 anos? Uma abraço. Vá à luta." (é a questão da "terminalidade" do aprendizado e apoio. Outro problema).
Então, senhores, a questão é muito grave. Sabemos de mães que vendo que seus filhos "incluídos" voltavam piores do que quando estavam em classes especiais (fechadas para dar início à inclusão em massa fascista que vigora atualmente), resolveram tirar seus filhos da escola e muitas pararam de trabalhar para cuidar delas. É muito duro e criminoso.
Mas são as autoridades postas que são entrevistadas. E a grande mídia não está errada. É o primeiro lugar a procurar informação. Mas a verdade está no grupo excluído de pessoas bem intencionadas que encontraram apoio somente em uma instituição do Estado: O Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, na pessoa da Promotora Bianca Mota, dentre outras Promotoras de Justiça que estão cientes do que está ocorrendo, mas nada é publicado em Jornal.
Eu poderia dizer que não é publicado porque a grande mídia está comprometida com o status quo e a indústria da "educação inclusiva" irresponsável (bandeira fácil e de ótimo marketing eleitoral, pois facilmente compreendida pela população, que nada sabe, como política de luta pela "igualdade de tratamento e de direito" - bandeira filha da Ditadura Atual do "Polticamente Correto") . Mas não acho que seja a verdade. Acho que a grande mídia tem pauta grande de assuntos e não pode se aprofundar em vários temas.
Então, nós, na condição de críticos construtivos, clamamos para que a grande mídia entreviste a Promotora de Justiça Bianca Mota, as co-fundadoras do MIL (Movimento pela Inclusão Legal e Responsável) Maria Clara e Rita Magozzo, o Vereador Eliomar Coelho do PSOL, o Deputado Estadual Marcelo Freixo, o Deputado Federal Otávio Leite do PSDB, a fundadora da Ong Semente do Amanhã, Selmirami, e a fundadora da Ong Guerreiros pela Inclusão, os Diretores Sindicais do Sisejufe/RJ Ricardo Azevedo e Dulavim (deficientes visuais, ex-alunos do IBC e Diretores do Núcleos de Defesa das Pessoas com Deficiência do SISEJUFE/RJ), assim como a Presidente do IBC (Instituto Benjamin Constant) e a do INES (Escola Nacional para Surdos e Mudos). Estas pessoas estão numa luta desleal contra um sistema vil que exclui as crianças e pessoas com deficiência de nossa sociedade, através da adoção do sistema de inclusão automática de crianças com deficiência em turmas regulares.
O BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA estará sempre atento a este tema, com compromisso absoluto na defesa das nossas crianças com deficiência, crianças superdotadas e adultos com deficiência.
Essa é a verdade.
Veja também e saiba quase tudo sobre a questão em:
http://www.perspectivacritica.com.br/2012/01/minha-proposta-para-politica-de.html
http://www.perspectivacritica.com.br/2010/11/ataque-do-governo-municipal-educacao-de.html
http://www.perspectivacritica.com.br/2011/04/ataque-federal-educacao-especial-o.html
http://www.perspectivacritica.com.br/2012/07/omissao-da-prefeitura-do-rj-quanto.html
http://www.perspectivacritica.com.br/2012/03/amanha-14032012-defesa-da-verdadeira.html
p.s.: E quero deixar claro: não é possível se exigir que todas as escolas particulares garantam assistência especial a crianças com deficiência simplesmente porque não existe nem no Brasil nem na Suécia, método de ensino simultâneo de pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência. Não existe faculdade nenhuma no mundo que prepare o professor para dar aula simultânea para pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência. Até porque cada deficiência é única e exige atenção individual, acompanhada diariamente com método de estímulo e aprendizagem desenhado especificamente para aquela pessoa, enquanto o ensino regular pode ser massificado e dado através de mesmo método para todos os alunos na sala de aula!! Eu sei disso e as pessoas que mencionei (dentre elas mães de pessoas com deficiência) que deveriam ser entrevistadas também sabem. O único jeito é como propus, o que obteve o apoio do MIL e do SISEJUFE/RJ, os quais elaboraram proposta própria e a apresentaram ao Vereador Eliomar Coelho, Deputado Marcelo Freixo e a outros representantes da sociedade, inclusive ao próprio Ministério Público e à própria Secretaria Municipal de Educação, este último órgão não tendo dado ouvidos à proposta por estar comprometido com a política de "inclusão automática e irresponsável", segundo a visão do BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA.
p.s.2: texto revisto e ampliado.
Eu sei pois estou há quatro anos em um movimento que defende a Educação Especial e não existe educação especial sem classe especial e uma estrutura especial, com professores especializados ou com prática (a prática é até mais importante, pois as faculdades hoje não formam professores para darem aula para pessoas com deficiência, somente pós-graduam, o que posso dizer que sem a prática é NADA!!), E BEM PAGOS!!
Veja o que a ânsia "inclusiva", entendida como colocar as crianças em turmas regulares, resulta nas palavras da mãe Célia, na entrevista sobre inclusão em turma regular e necessidade de existência de classe especial:
"- Meu filho estudava em horário normal, mas logo reduziram a carga, e faz tempo que fica só 50 minutos. por dia. Ele gosta da escola, a interação é boa, MAS SEI QUE A SALA IDEAL TEM QUE TER PROFESSOR ESPECIALIZADO E JOGOS PEDAGÓGICOS. No grupo de mães que eu frequento, HÁ MUITAS CRIANÇAS DITAS INCLUÍDAS, MAS QUE NÃO SABEM LER E NEM ESCREVER. E outras estão fora da rede. Se fosse feita uma pesquisa, iam descobrir tudo isso." (Jornal o Globo de 01/04/2013 - fl. 09 - artigo em comento)
Nós, nesse Blog, denunciamos isso há dois anos ou três. Abaixo deste artigo, darei os links para os artigos antigos. Falávamos e denunciávamos exatamente isso.
Inclusive nossa atuação, à frente do MIL - Movimento pela Inclusão Legal, chamada pelas pessoas entrevistadas de exclusivistas, pois defendíamos a classe especial, gerou informações ao Ministério Público Estadual que intimou a Prefeitura para apurar o crime político de abandono educacional das crianças "incluídas", o que, depois de o Prefeito e autoridades de Educação se recusarem a se encontrar com o Ministério Público para discutir e possivelmente assinar um termo de conduta sobre o caso, gerou a Recomendação n.º 03 da 1ª Promotoria de Tutela Coletiva da Educação", presentada pela Promotora Bianca Mota (herói estadual na defesa pela educação especial), determinando 15 diretrizes a serem seguidas pela Prefeitura para realmente "incluir" no sistema educacional pessoas com deficiência.
O Globo deveria fazer uma entrevista especial com a verdadeira especialista no tema hoje: Promotora Bianca Mota, a qual presidiu inclusive um seminário aberto ao público sobre o tema em 2011 e ouviu vários representantes da população e das mães de crianças com deficiência, além de especialistas em educação e integrantes do sistema público de educação que em alguns casos prestavam informações e nem queriam que seus nomes constassem das atas de reuniões de que eu participei pessoalmente como integrante, co-fundador e representante do MIL.
Deveriam ser ouvidas a Maria Clara e Rita Magozzo, do Movimento MIL, e Selmirami, da Ong Semente do Amanhã (também integrante do MIL), além da responsável, cadeirante, pela ONG Guerreiros pela Inclusão, Diretores do Sisejufe/RJ Ricardo Azevedo e Dulavim, a Presidente do Instituto Benjamin Constant, Deputado Estadual Marcelo Freixo, Vereador Eliomar Coelho e Deputado Federal Otávio Leite.
O que ocorre é que há pessoas que querem inclusão a ferro e fogo por não aguentarem ver seus filhos como diferentes. É um problema de poucas mães, mas que ocupam cadeiras importantes na política educacional. A pessoa não quer ver seu filho longe dos demais, mais do que não quer ver seu filho educado. Isso acontece. Às vezes uma ou outra criança com deficiência consegue se incluir em turma regular e se desenvolver com esta inclusão e assumem esse fato como comum a qualquer criança com deficiência, o que não é verdade e não é o caso da maioria com certeza pelo que vi em 4 anos.
Por outro lado, é importante que se diga que a adaptação de classes como é sugerida pelas autoridades de política de educação hoje, não está comprometida com a melhor educação das crianças com deficiência, mas sim com a criação de um sistema que aumente a arrecadação do Município e do Estado (crianças com deficiência em classes especiais, geram ajuda do Governo Federal em R$2.500,00, mas crianças com deficiência que estejam "incluídas" em turmas regulares, geram ajuda de R$5.000,00 - alguns Municípios menores simplesmente acabaram com as classes especiais e tacaram as crianças com deficiência lá nas turmas regulares para aumentarem sua arrecadação e posam como Municípios que incluem!), que aumenta gasto do governo com privatização e terceirização de ensino a professores (cursos maquiados de capacitação para educação especial, às vezes de 24 horas ou 72 horas, quando uma pós em educação especial dura dois anos e a formação prática exige vocação e uns cinco anos), e que aumenta gasto com privatização e terceirização de educação, através de contratação de "professores auxiliares", que não são nada mais do que babás sem qualquer conhecimento, muitos estagiários.
Esse sistema enganador de "inclusão", é o que está em voga, é o que está sendo praticado, e é o que gera dinheiro que provavelmente pode criar uma rede de orçamento e participação política nesses gastos (ou seja, facilita desvios), o que naturalmente seria impossível se o sistema correto e prestado por funcionários públicos estivesse na pauta do dia. Não é possível se "participar" de gastos com salários de professores públicos, mas de ongs, organizações sociais, serviços terceirizados é possível.
O que ocorre no sistema de "inclusão" praticado pelo Governo Eduardo Paes, na visão do Blog, é um crime de abandono moral pelo Estado das crianças do Rio de Janeiro. O Governo Estadual vai no mesmo sentido. O federal, idem. E ninguém mudará isso sem movimento dos pais diretamente interessados, pois isso gera muito dinheiro em prestação de serviço ao Estado de fornecimento de cursos de "capacitação" e de "professores auxiliares".
Mas esses pais, na sua maioria, são pobres e não têm tempo para fazer movimentos políticos. Os pais ricos educam seus filhos com professores particulares e em redes privadas especiais. Então a real estruturação da Educação Especial realmente inclusiva, com responsabilidade social e foco no aprendizado e desenvolvimento dessas crianças ficará sendo postergada... não sem a resistência do MIL, de alguns pais em movimento isolados, e de algumas Associações de Pais e ONGs.
Agora, inclusive, como o negócio da "inclusão" em turmas regulares é interessante econômica e politicamente, financiamentos a Ongs e Associações como Apae e outras sofreram cortes de verbas públicas, por serem considerados espaços "de exclusão", sendo tais valores dedicados à terceirização e privatização dos serviços de professores e auxiliares e cursos de "capacitação" de professores públicos.
Enquanto isso, a verdade é que o MIL, eu (que escrevi uma proposta de educação especial e publiquei nesse Blog), a Ong Semente do Amanhã e a Ong Guerreiros pela Inclusão, junto com o Ministério Público Estadual, continuaremos sublinhando que o correto é que a espinha dorsal da educação de pessoas com deficiência sejam as classes especiais, que devem ser estruturadas e bem financiadas, para que o máximo de crianças com deficiência possível possam conseguir serem , aí sim, incluídas em turmas regulares e acompanhar essas aulas e interagir com seus amiguinhos de classe.
Muitos não conseguem e não conseguirão. Muitos precisarão de ambientes assim para o resto da vida, mas algumas pessoas, autoridades, inclusive que já foram entrevistadas pela grande mídia, já disseram que as Escolas Especiais não são "depósitos de gentes", sugerindo que "não aprendeu até 18 anos? Uma abraço. Vá à luta." (é a questão da "terminalidade" do aprendizado e apoio. Outro problema).
Então, senhores, a questão é muito grave. Sabemos de mães que vendo que seus filhos "incluídos" voltavam piores do que quando estavam em classes especiais (fechadas para dar início à inclusão em massa fascista que vigora atualmente), resolveram tirar seus filhos da escola e muitas pararam de trabalhar para cuidar delas. É muito duro e criminoso.
Mas são as autoridades postas que são entrevistadas. E a grande mídia não está errada. É o primeiro lugar a procurar informação. Mas a verdade está no grupo excluído de pessoas bem intencionadas que encontraram apoio somente em uma instituição do Estado: O Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, na pessoa da Promotora Bianca Mota, dentre outras Promotoras de Justiça que estão cientes do que está ocorrendo, mas nada é publicado em Jornal.
Eu poderia dizer que não é publicado porque a grande mídia está comprometida com o status quo e a indústria da "educação inclusiva" irresponsável (bandeira fácil e de ótimo marketing eleitoral, pois facilmente compreendida pela população, que nada sabe, como política de luta pela "igualdade de tratamento e de direito" - bandeira filha da Ditadura Atual do "Polticamente Correto") . Mas não acho que seja a verdade. Acho que a grande mídia tem pauta grande de assuntos e não pode se aprofundar em vários temas.
Então, nós, na condição de críticos construtivos, clamamos para que a grande mídia entreviste a Promotora de Justiça Bianca Mota, as co-fundadoras do MIL (Movimento pela Inclusão Legal e Responsável) Maria Clara e Rita Magozzo, o Vereador Eliomar Coelho do PSOL, o Deputado Estadual Marcelo Freixo, o Deputado Federal Otávio Leite do PSDB, a fundadora da Ong Semente do Amanhã, Selmirami, e a fundadora da Ong Guerreiros pela Inclusão, os Diretores Sindicais do Sisejufe/RJ Ricardo Azevedo e Dulavim (deficientes visuais, ex-alunos do IBC e Diretores do Núcleos de Defesa das Pessoas com Deficiência do SISEJUFE/RJ), assim como a Presidente do IBC (Instituto Benjamin Constant) e a do INES (Escola Nacional para Surdos e Mudos). Estas pessoas estão numa luta desleal contra um sistema vil que exclui as crianças e pessoas com deficiência de nossa sociedade, através da adoção do sistema de inclusão automática de crianças com deficiência em turmas regulares.
O BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA estará sempre atento a este tema, com compromisso absoluto na defesa das nossas crianças com deficiência, crianças superdotadas e adultos com deficiência.
Essa é a verdade.
Veja também e saiba quase tudo sobre a questão em:
http://www.perspectivacritica.com.br/2012/01/minha-proposta-para-politica-de.html
http://www.perspectivacritica.com.br/2010/11/ataque-do-governo-municipal-educacao-de.html
http://www.perspectivacritica.com.br/2011/04/ataque-federal-educacao-especial-o.html
http://www.perspectivacritica.com.br/2012/07/omissao-da-prefeitura-do-rj-quanto.html
http://www.perspectivacritica.com.br/2012/03/amanha-14032012-defesa-da-verdadeira.html
p.s.: E quero deixar claro: não é possível se exigir que todas as escolas particulares garantam assistência especial a crianças com deficiência simplesmente porque não existe nem no Brasil nem na Suécia, método de ensino simultâneo de pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência. Não existe faculdade nenhuma no mundo que prepare o professor para dar aula simultânea para pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência. Até porque cada deficiência é única e exige atenção individual, acompanhada diariamente com método de estímulo e aprendizagem desenhado especificamente para aquela pessoa, enquanto o ensino regular pode ser massificado e dado através de mesmo método para todos os alunos na sala de aula!! Eu sei disso e as pessoas que mencionei (dentre elas mães de pessoas com deficiência) que deveriam ser entrevistadas também sabem. O único jeito é como propus, o que obteve o apoio do MIL e do SISEJUFE/RJ, os quais elaboraram proposta própria e a apresentaram ao Vereador Eliomar Coelho, Deputado Marcelo Freixo e a outros representantes da sociedade, inclusive ao próprio Ministério Público e à própria Secretaria Municipal de Educação, este último órgão não tendo dado ouvidos à proposta por estar comprometido com a política de "inclusão automática e irresponsável", segundo a visão do BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA.
p.s.2: texto revisto e ampliado.
Assinar:
Postagens (Atom)