quarta-feira, 16 de maio de 2012

O eclipse da Revista Veja: interesses empresariais, políticos e enaltecimento da eugenia

Pessoal, gravíssima a reportagem sobre o envolvimento de um grande executivo da Revista Veja com o bicheiro Cachoeira! Estarrecedor o nível de proximidadde, autonomia e liberdde de atuação de Cachoeira em relação à escolha de matérias e de local/espaço de publicação na Revista através do jornalista Policarpo, segundo a clara matéria jornalística que está acessível em http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=xqlimj0oxK8

Que a Revista Veja tinha postura contra o Governo Federal, desde Lula até hoje, isso era claro,.. mas não há nenhum problema se esta perseguição é feita de forma leal, honesta, expondo podres do governo federal. Mas a matéria cujo acesso está amplamente disponível no youtube, que chegou nesse momento a mim por email de um grande amiga (Valeu Cris!!!), é gravíssima e denuncia que Cachoeira tinha liberdade para plantar informações que eram publicadas como verdades jornalísticas!! Isso é o cúmulo do absurdo!!

Algumas coisas já vinham chamando a minha atenção par a atuação desprestigiosa desta Revista. Observem dois casos: (A)manchete contra o Colégio de São Bento e (B)recente manchete sobre "Eugenia", enunciando que pessoas mais altas são uma evolução natural do ser humano, com mais chances de ser mais "saudável" e de "ter mais sucesso" na vida.

Em relação ao Colégio de São Bento, em 2011 houve matéria de capa da Veja Rio, enaltecendo uma mãe que teria tido seu filho de seis anos "espancado" por garotos de 14 anos. Após resposta via email à sociedade do Colégio de São Bento, desmentindo tal versão publicada, através de duas notas que, até onde sei, não foram publicadas na Revista Veja, e após centenas de mensagens de apoio a esta secular instituição, principalmente de ex-alunos, alunos e seus pais (notas ests divulgadas neste Blog), terminou sendo descoberto que a Editora Abril tinha comprado a rede de ensino PH.

Bem, se uma empresa de comunicação compra uma empresa que explora comercialmente atividade educativa e se esta instituição privada tem como clientes-alvos crianças e adolescentes do mesmo extrato social que aqueles que muitas vezes escolhem o Colégio São Bento para estudar, parece que a neutralidde informativa termina em questionamento ou em xeque, não? A credibilidade d Revista em relação a esta publicação fica em xeque, não?

Em outro caso esquisito, recentemente a revista publicou em capa nacional que pessoas mais altas são resultado de uma "evolução tecno-física" que estaria chegando ao brasileiro e mesmo na capa enunciava que pessoas mais altas são "mais saudáveis e tendentes a ter mais sucesso na vida"!!! A imagem que acompanhava esta mensagem era de um homem adulto branco de olhos claros, alto e magro, em contraste com um homem adulto, baixo, evidentemente fora de seu peso ideal, calvo e de olhos castanhos.

Quando eu tive chamada a minha atenção para esta manchete (eu nem me preocupei em ler o conteúdo do artigo), eu demorei a crer o que via e depois só pude concluir pela total falta de direção da revista. Senhores, este tipo de caracterização não ganha tal notoriedade desta forma desde a adoção pela medicina da tese do médico italiano Lombroso sobre a relação entre forma física humana e a propensão ao crime!! Esta técnica foi muito difundida e estudada principalmente por nazistas.

Quem disse que obesos não podem ter sucesso? O prícipe Sidarta, conhecido como Buda, é mais conhecido pela sua representação sentado em postura de meditação e na condição de uma pessoa fora de seu peso. Mas este é um dos seres mais impressionantes que já andou pela Terra e sua filosofia é seguida por milhões e centenas de milhões de seres humanos.

Quanto a homens baixos (apesar de o artigo atacar mulheres baixas também... imaginem as nossas ginastas olímpicas!!), Gengis Khan pode não ter tido mais de 1,30m e foi responsável pela conquista do maior império do planeta. Alexandre, o Grande, pode não ter tido mais do que 1,40m e foi responsável pela conquista do segundo maior império do planeta, contra Dario, de informados 2,0 metros de altura. Al Pacino, Jean Claude Van Damme, Daiane dos Santos, Romário, Messi, Stenio Garcia, Getúlio Vargas, Napoleão Bonaparte, Noel Rosa, Santos Dumont são exemplos de pessoas de baixa estatura.. É o cúmulo do ridículo relacionar altura a saúde e sucesso... mas isto não é propriamente novidade... nazistas já fizeram correlações desta natureza.

Aquela publicação pode muito bem vir a ser seguida de outras em que "brancos são mais saudáveis ou mais inteligentes do que negros" e da que "pessoas de olhos azuis e louras têm mais possibilidade de sucesso do que pessoas de cabelos escuros e olhos escuros" ou de que "mulheres mais altas têm mais chances de serem princesas do que mulheres mais baixas" (quanto a isto, gostria que vocês pesquisassem as mulheres de Sean Connery - baixa e fora do padrão de beleza convencional - e do ator de cabelo escuro e olhos azuis que fez o James Bond - fora de peso...bem fora de peso) ou qualquer outra relação rídicula em que se possa encontrar um representante de cada grupo de pessoas que se contrapõe e generalizar como sendo uma regra, enaltecendo um grupo e discriminando o outro. Foi ridículo, de mal gosto, discriminatório, segregador e indicativo de nada mais ter o que publicar que pudesse acrescer à sociedade brasileira.

Agora, a despeito deste tipo de coisa já não demonstrar bons caminhos escolhidos pela Direção da Revista Veja e da Editora Abril, outrora veículo e empresa de mídia altamente responsáveis e respeitáveis, a divulgada relação promíscua entre um contraventor de envergadura nacional e a direção ou jornalistas executivos de peso da Revista Veja, com poder de influenciar em publicações apresentadas como "verdades jornalísticas" para todo o País, é a evidência de que a Revista Veja, como conhecíamos, acabou.

Que crédito poderá ter esta Revista depois destes exemplos de perda de direção ética e filosófica? De que credibilidade poderá gozar daqui para frente?

Fico triste de anunciar o que entendo ser mais do que um entardecer deste veículo de comunicação... acredito estarmos diante do eclipse total da Revista Veja. Agora, se é um eclipse em que em seguida o astro eclipsado retorna brilhante ao cosmos... só o tempo dirá. Acho difícil, pois parece que as regras do universo estelar é, neste tocante, mais generoso e poético para as estrelas do que o universo jornalístico e social é para as empresas jornalísticas.

Nenhum brasileiro pode deixar de acessar: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=xqlimj0oxK8

p.s. de 05/06/2012 - texto revisto e ampliado

domingo, 13 de maio de 2012

Análise Econômica Interna e Externa - maio de 2012

A situação é de total e absoluto controle. Controle de câmbio, controle inflacionário, controle orçamentário, com produção de postos de trabalho ainda positivos, porém em ritmo bem menor. A atividade econômica esfriou e a previsão é de crescimento do PIB em tonro de 3,5%, apesar de o governo focar em 4,5%. É possível aumentar o PIB (e produção de emprego)desse ano se continuarem medidas de estímulo ao consumo e ao crédito, em especial pelas medidas de diminuição de juros bancários e selic.

A produção de empregos já chegou à média de 250 mil mensais no governo Lula (período 2002-2010). O PIB chegou a crescimento de 7,5% em 2010. Neste cenário, o juros Selic, pressionado pelo lobby financeiro chegou a 12,25%, nunca tendo a inflação ultrapassado o teto da meta anual de 6,5%, incluindo os últimos dezoito meses do Governo Dilma. A remuneração de juros básicos em 12,25% atraiu muitos dólares artificilmente ao Brasil baixando o dólar aos menores patamares hitóricos R$1,50, fato que, por sua vez, começou a quebrar nossa venda externa, facilitar importação e diminuir a participação de nossa indústria nacional do mercado nacional, ao mesmo passo em que com tais juros altos as instituiçoes financeiras se enriqueciam e a dívida pública mantinha-se pressionada. O resultado recente foi queda do PIB de 7,5% em 2010 para 3,5% em 2011 e produção de emprego atuais em não mai de 130 mil vagas por mês.

Com o esfriamento da economia mundial, finalmente nossa economia conseguiu a oportunidade de baixar a Selic, contra o lobby financeiro. A queda do juros Selic aos atuais 9% ao ano, aliado ao aumento de IOF para operações de arbitragem de juros (estrangeiros e brasileiros pegavam dinheiro no exterior a baixo juros e aplicavam em títulos públicos brasileiros que pagavam muito e simplesmente embolsavam essa diferença, baixando o dólar artificialmente no Brasil), acompanhado ainda de política de compra constante de dólares no mercado à vista pelo Banco Central, gerou a apreciação do dólar e trouxe o patamar do real a valores mais compatíveis com a normalidade do ambiente econômico favorável à venda de produtos brasileiros e desestímulo a importações de bens de consumo.

Essas medidas poderiam ser inflacionárias, caso a família brasileira não estivesse já endividada. Na verdade a apreciação do dólar gerou impacto inflacionário no IGPM, que teve última sondagem em abril/2012 indicando aumento de 0,89%. Como a meta para IPCA e IGPM deveria ser de 0,45% o setor financeiro está dizendo que as medidas boas de baixa de juros selic e bancários está gerando inflação. Mas isto é mentira, pois o aumento do dólar gerou aumento imediato do IGPM (em cuja composição a oscilação do dólar pode ter efeito de até 66%), mas com a manutenção da oscilação do dólar entre 1,90 e no máximo 2,20, em caso de a Selic descer de 8,5% (possível somente após medida governamental de alteração de remuneração da poupança - outro gol de placa do governo), haverá pequena faixa de oscilação e apreciação do dólar, o que significa que o reflexo no IGPM diminuirá de novo e estabilizará.

Nâo é por outro motivo que as negociações de mercado de juros futuros encontram-se decrescentes (negociando a perspectiva de queda de juros no futuro), assim como as previsões de juros IPCA não ultrapassam a meta inflacionária nem para este ano (previsão de 4,5%) nem para o ano que vem (previsão de IPCA em 5,12%).

Portanto, a "pressão inflacionária" apontada no momento e que repercutiu mais no IGPM do que no IPCA, vem da apreciação do dólar, causado pela atuação responsável do Banco Central em baixar juros selic, diminuindo a dívida pública, ao mesmo tempo em que estimula a economia que esfriou e enseja previsão de crescimento do PIB de menos de 3% este ano de 2012, contra 3,5% ano de 2011 e contra 7,5% do ano de 2010. Correta a atuação do Banco Central, portanto. Também correta a atuação em mercado à vista para enxugar dólares que ainda vinham artficialmente para titulos da dívida pública através de arbitragem. O combate do governo e do Banco Central à arbitragem de juros se deu corretamente e eficientemente através de leilões no mercado à vista e através de aumento do IOF sobre estas operações.

Com isso, cria-se a possibilidade de diminuição da dívida pública por pagamento de menos juros selic, ambiente de desetímulo à compra de importados e de estímulo à venda de produtos brasileiros no Brasil e no exterior, ajudando a aumentar o PIB e a oferta de empregos.

E tudo isto está sendo feito sem crescimento de dívida pública, a qual continua apresentando decréscimo, se visualizada a relação dívida/pib brasileira que hoje já está abaixo de 36% do PIB, enquanto EUA, Japão e Europa estão acima de 90% em média (Japão segue recordista com 220% de relação dívida/PIB).

A luta do governo pela baixa de juros bancários através de competição induzida pela baixa agressiva dos juros cobrados pelos bancos públicos está colocando em pane o lobby financeiro, mas como o governo já está executando e está decidido (graças a Deus), os privados estão sendo obrigados a baixar e isto gera uma nova possibilidade de a família brasileira endividada reorganizar suas finanças. Mas duvido que gere grandes aumentos do PIB, já que a dívida alta das famílias foi contratada recentemente (entre 2008/2010) e com bens de valores altos (em especial automóveis e imóveis). Primeiro terão de pagar suas dívidas para consumir mais, portanto, estamos em momento de correção de valores, baixa de venda de imóveis e automóveis, os quais têm seus preços diminuídos, à medida em que não conseguem baixar seus estoques (a queda de venda de automóvies em abirl de 2012 chegou a 15%).

No plano internacional, a troca de partidos europeus por aqueles que são contra a austeridade pode gerar uma alteração no ataque à crise finaceira internacional, com mais produção de emprego, mas ao custo de inflação maior na Europa. Isso significa que as finanças públicas podem sofrer, mas o povo sofreria menos durante este processo de reestruturação finaceiro-orçamentária dos países endividados.

De qualquer forma, não há saída para a Europa. Deverá ficar de dez a quinze anos em baixo crescimento, com baixa geração de empregos, e limpando a dívida pública por todo este período ( a não ser que haja contratação de calote da dívida como a Grécia parece poder adotar). O mesmo se diga dos EUA (com perspectivas melhores de crescimento de pib e de geração de empregos do que a Europa) e do Japão. China também prevê diminuição de ritmo de crescimento. Portanto, não há horizonte de pressão inflacionária para o Brasil vindo do exterior, ao mesmo tempo em que nosso crescimento econômico, com diminuição de relação dívida/Pib e com controle inflacionário e flutuação controlada do dólar e diminuição de juros selic e juros bancário ensejam perspectiva de continuidade de geração de empregos, renda e diminuição da diferença de renda e qualidade de vida do cidadão brasileiro em relação ao cidadão europeu, americano e japonês.

Tudo está sob controle neste momento e evoluindo positivamente para empresas nacionais e para o cidadão brasileiro, com sacrifício (ou reajuste) somente imediato da lucratividade do setor bancário. O Blog apóia toda esta configuração econômica atual.

Seguimos acompanhando.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Mais de 30 mil acessos em menos de dois anos de vida do Blog Perspectiva Crítica! A missão do Blog.

Pessoal, neste momento chegamos a 30.244 acessos! O Blog somente completa dois anos de vida em 21 de junho de 2012!

São mais de 15.000 acessos por ano, até o momento. Pra mim significa que algo de bom deve ter sido feito por nós.

Quem fizer uma análise dos atuais 300 artigos do Blog, poderá ver foco em assuntos de real interesse à população brasileira. Poderá verificar a exposíção de fontes, a exposição do raciocínio do autor por trás das críticas a artigos de jornais omissos ou desinformativos. E mais: poderá notar a coesão da informação por todo esse período, sem mudanças bruscas de opinião ou posicionamento. Poderá notar que muitas vezes antecipamos notícias em meses antes da mídia convencional, justamente por conta da coesão informativa. A informação deste blog não é volúvel. Ela tem sempre o mesmo vetor, em todas as áreas sobre as quais discorre. Também, nossa preocupação é informar e não vender notícia. É diferente.

Tudo é feito com o objetivo precípuo e absoluto em melhor informar, em entender a realidade dos fatos. Nôa se trata de repetir idéias propagadas por meios de comunicação de massa, mas apresentar uma visão autônoma dos fatos e desconstituir versões mentirosas que confundem o leitor de jornal e revistas.

A preocupação nossa de cada dia é de aplaudir o bom trabalho jornalístico e os bons jornalistas e apontar os maus artigos e também os jornalistas, quando escrevem o que querem sem compromisso com a informnação verdadeira da população. O objetivo é incentivar o bom jornalismo.

É objetivo do Blog Perspectiva Crítica analisar ações de governo, política econômica e política social sob o prisma do cidadão brasileiro, pessoa física, o que nennhum, repito, nenhum canal de mídia faz!! Todo canal de mídia que pude notar, ao falar sobre política, governo e economia, reproduz e massifica uma análise sob a perspectiva de bancos e quando menos pior de empresas. Todo canal de mídia somente fala sob prisma de pessoa física quando trata de crime ou de eventos esportivos ou festivos.

Mas o interesse sobre política de investimentos públicos, administração de recursos humanos no serviço público, prestação de serviço público ao cidadão brasileiro, medidas econômicas a serem adotadas para proteção da economiia brasileira, previdência social, nada disso é avaliado pelo prisma do cidadão brasileiro, mas de empresas. E é apresentada a perspectiva favorável a empresas e bancos como se fosse excelente para o cidadão. Algumas vezes é, mas muitas vezes não é.

Esses quase dois naos de Blog deixam claro que o que empresas, mas principalmente bancos, através de seus núcleos de comunicação tentam, legitimamente, é aproximar o sistema político e social brasileiro do americano em que não há assistência social pública e gratuita como existe na Europa. No sistema americano, as empresas mandam na política e o americano comum sofre, as licenças maternidades são de três meses sem direito a salário e não há hospital público gratuito!!

Nós não acreditamos que este seja o melhor caminho para garantir qualidade de vida ao brasileiro. Este caminho somente aumenta a participaçaõ no PIB das empresas e bancos e diminui a participação das pessoas físicas. É um sistema concentrador de renda e de riqueza.

Nós defendemos aumento de participação na riqueza brasileira pelas pessoas que fazem essa riqueza, o cidadão. Para isso, é importante que tenhamos núcleos de comunicação que entendam e publiquem sobre política, sobre economia, sobre orçamento, sobre previdência, sobre as verdades dos benefícios de um ampllo e bem remunerado serviço público. É isso que europeus e nórdicos têm e é por isso que sua vida é qualitativamente muito melhor do que a dos americanos.

É isso o que o Blog Perspectiva Crítica quer para o Brasil. Nós, Blog, autor,, comentaristas, leitores e seguidores, estamos fazendo isso juntos.

Continuamos juntos.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Crítica da Presidente Dilma aos altos juros bancários é correta

O Blog Perspectiva Crítica apóia totalmente a Presidente Dilma tanto em criticar os bancos privados por não se mexerem no sentido de adequar os juros praticados contra os brasileiros e clientes como em pretender alterar a remuneração da poupança quando a taxa Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano.

De tudo foi feito para se agradar os bancos. Criou-se cadastro positivo (que só não está regulamentado por lobby dos próprios bancos impedidno que ocorra), baixou-se a Selic, diminui-se a relação dívida/pib, contém-se o gasto (e o investimento) público, alteram-se leis facilitando execução de dívidas e facilitando oferta de garantias, mas o que os bancos fazem? Novas exigências para baixarem juros, como novas regulamentações para novas garantias e menos impostos e menos inadimplência (como se não houvesse inadimplência no exterior, em que esses mesmos bancos cobram menos dos estrangeiros que estão falidos e com países em situação de calamidade..

Gente, é isso. Banco não tem jeito. Ele tem que procurar seu lucro. Ele não está nem aí para o País ou para mim e você e não adianta esperar isso dele. E não posso dizer que está errado... sendo eficiente ele se mantém e continua a prestar serviços para a sociedade, gerar renda, gerar impostos...

Mas se eles têm o direito de nos espoliar, também têm de entender que a presidente pode tornar público este espírito espoliativo dos bancos braasileiros. Alguém tem que chamar a atenção desse pessoal e defender a população, dentro dos limites democráticos.

Já publiquei aqui artigos até do The Economist que declarou em alto e bom som que os juros bancários, exceto no Brasil, não são comumente usurários... "exceto no Brasil"!!!!!

Todo mundo sabe que não se justifica o juros cobrado dos brasileiros. Isto se justifica exclusivamente pela inércia de patamar de juros alto alcançado durante época de hiperinflação. Com a normalização da inflação, como o brasileiro se acostumou a pagar muito juros, os bancos não quiseram baixar e encontraram o corpo mole uns dos outros para manter a situação como está.

E como resolver, já que a estabilidade financeira e orçamentária brasileira não é suficiente; já que a baixa inadimplência brasileira me relação ao mundo não é suficiente; já que por mais que se atenda exigências dos bancos eles sempre têm mais a pedir e nada a dar?

Três modos eficientes: baixar juros dos bancos públicos e impor concorrência, como dissemos e está dando resultado; pagar dívida interna e pegar menos dinheiro emprestado dos bancos brasileiros (a primiera parte está sendo feita pelo governo); e denunciar a prática espoliativa dos bancos, que é o que a Presidente Dilma vem fazendo. Está certíssimo.

Em seguida, esta movimentação para corrigir a remuneração da poupança para manter atrativos os títulos de dívida brasileira a partir de taxa de Selic inferior a 8,5% é totalmente salutar e finalmente propostas concretas aparecem.

Rogamos responsabilidade da oposição e da mídia, que já atrapalharam uma vez, para que isso não seja tratado como "mexer na poupança" ou " confiscar poupança" como ocorreu no Governo Collor e nada tem a ver com o que se pretende!!!

Chega de palhaçada e irresponsabilidade da mídia e da oposiçãop neste tema. Somos todos brasileiros, pelo amor de Deus!!!

Apoio total à Presidente Dilma nestes dois pontos!

E você, amigo, pode fazer sua parte: veja as vantagens do Banco do Brasil e da Caixa Federal!! Eu já me inscrevi no programa "bom pra todos" do Banco do Brasil.. por quatro reais a mais pelo pacote de serviços, meu cheque especial caiu à metade, para 4,3%!! E mais dez dias sem juros no cheque especial. Além de facilidades e baixas taxas para compra de veículos, CDC e crédito consignado. Dizem que na CEF é ainda melhor, incluindo taxas diferenciadas para aquisição de casa própria.

Se você não prestigiar estes movimentos dos bancos públicos e aproveitar para refinanciar outras dívidas cujas taxas que você paga são maiores, você está desestimulando a concorrência iniciada pelos bancos públicos!!! Seja infiel a seu banco espoliador!! Faça como os bancos e pense só em você! Mas ao contrário deles, quando você assim fizer, você estará fazendo o bem a todos os brasileiros.

A concorrência bancária e a esperança de mais qualidade de vida aos brasileiros agradecem!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

A globalização do inglês mata línguas em todo o Globo

Pessoal, excelente artigo do Blog Economia Verde e excelentíssimo vídeo de uma professora de inglês que trabalha há 30 anos no Golfo Pérsico.

1 língua estrangeira morre de 14 em 14 dias.

Em poucas décadas de 6.000 línguas haverá somente 600 línguas no mundo.

Conhecimentos que são possuídos pela cultura por trás destas línguas serão perdidos, a diversidade lingüistica e cultural está em risco e ninguém se dá conta disto..

Estas idéias estão expostas no incrível vídeo acessível no endereço abaixo.

http://oglobo.globo.com/blogs/ecoverde/posts/2011/04/17/a-globalizacao-do-ingles-esta-matando-ideias-ao-redor-do-mundo-375309.asp

Boa audiência.

Revista em destaque: Cotas raciais, energia limpa, política habitacional e especulação imobiliária, retórica de diminuição de consumo para emergentes

Pessoal, alguns temas se acumulam e vou abrodá-los em forma de revista para não deixar o tempo e a oportunidade passarem e possibilitar a reflexão sobre os mesmos. São quatro temas importantes e que convém explicitá-los logo, mesmo que sem a profundidade que merecem e que seria possível em no espaço de um artigo para cada tema.

São eles:

Cotas raciais e o STF - já abordamos o tema no Blog. Não somos contra cotas raciais. Admito cota racial temporária (talvez por uma geração - 20 anos) de no máximo 10% de vagas em universidades públicas ( e por que não privadas também?) e empregos públicos e (por que não?) privados. Mas o que está ocorrendo é um exagero (Uerj chega a reservar 50% de vagas para cotas raciais), um abuso, uma burrice e gera segregação sociedade contra a nova e emergente classe que está virando a verdadeira minoria discriminada: brancos pobres. Gente, com base em retórica politicamente correta, explora-se o sentimento de desigualdade entre cidadãos brasileiros, com base em raça, que nem mesmo é facilmente se classificar no Brasil em função da evidente miscigenação quase absoluta de raças. No fim, a verdade, ao meu ver, é que quem precisa de ajuda para inserção social não é o negro, ou os gays, ou os cadeirantes... mas os pobres!! O problema é ser pobre!! Pelé tem problema de inserção social? E Ronaldinho? Problemas que no Brasil são normais estão sendo explorados por ONGs e políticos porque trazem dividencos eleitorais e sociais para suas bandeiras, mas sempre se pautam em uma duplicação do problema que existe efetivamente nos EUA e não temos no mesmo grau no Brasil. Chamo a atenção de vocês para esta questão e rogo pelo apoio ao pobre, seja, negro, cadeirante, loiro, alto, baixo, feio ou usuário de óculos. Não criemos classes de brasileiros... não abusemos das bandeiras politicamente corretas.. não retiremos o mérito de negros, homossexuais e pessoas com deficiência que podem entrar no sistema de ensino e no de trabalho por mérito próprio, pois a obrigação de cota, se houver abuso, vai gerar a presunção de que essas "minorias", seja quem for, é integrada por pessoas incapazes e isso pode repercutir socialmente na imagem generalizada das pessoas que possam ser identificadas como integrantes dessas minorias de forma prejudical à imagem social sobre suas capacidades. Ajudemos todos que precisam e não somente categorias de pessoas em nossa sociedade. Cotas raciais sim, mas em percentual mínimo e por tempo determinado. Para mim, a única questão que há é a igualdade de tratamento e de oportunidades e deve-se sim tratar desigualmente os desiguais... mas a questão deve ser melhor abordada e tratada e não simplesmente achar que criar cotas para alguns resolverá a questão da desigualdade.É muito mais importante ao meu ver elevar o nível da educação pública em todo o país... isso colocaria pobres e ricos, negros ou brancos ou amarelos, pessoas com deficiÊncia ou não, em muito mais condição de igualdade do que o investimento cego nessa idéia de cotas raciais.

Energia limpa no Brasil - Pessoal, apoio a energia limpa. Mas transformar a base energética do País deve ser algo a ser feito com responsabilidade e sem xiitismo verde... Temos de aproveitar nosso potencial eólico e solar, concordo... temos de aumentar o percentual destas energias em nossa matriz energética, ok... mas temos de dominar a tecnologia nuclear, para nossa autonomia tecnológica, temos de ter algumas térmicas para emergência e temos de explorar o potencial do petróleo recém-encontrado na costa litorânea brasileira. O potencial hídrico também deve ser explorado, pois tem impacto sobre matas, mas é menos arriscado do que a energia nuclear e mais barata do que a energia eólica e solar. Energia barata é importante poris reflete sobre o custo da produção brasileira e, por consequência, na competitividade das indústrias e de nossos serviços, o que reflete em emprego e renda no Brasil. Etão, apóio tudo sobre energia limpa.. mas não é só mudar porque é limpinho e verde e bonito.. a responsabilidade com empregos e com a autonomia energética, tecnológica, inclusive para tratamentos medicinais e desenvolvimento da defesa nacional (questão nuclear), exige uma postura menos automática verde e mais pensada para garantirmos o melhor de tudo, com responsabilidade e sem negligências que nos custariam caro num futuro próximo. Não pensem só nas palmas do exterior... pensem nos nossos interesses de brasialeiros e de nossos filhos no futuro, lembrando que em épocas de carestia, como já vimos, nenhum país nos ajudará.. tenham certeza disso.

Política habitacional e especulação imobiliária - Recentemente o jornal "Le Monde Diplomatique" publicou matéria de capa sobre especulação iomobiliária (não tenho o artigo aqui, mas depois informo). Interessantíssimo o artigo e profundo, como sempre. O cerne da questão foi a seguinte: a falta de projeto para o crescimento das cidades e capitais braasileiras prejudica a qualidade de vida da população e favorece a especulação imobiliária. Na Alemanha e Holanda, por exemplo, o crescimento das cidades é precedido de estudos e projetos públicos sobre esse crescimento. Desta forma, não é livre o crescimento, como em uma cidade medieval e no Brasil. Quando se verifica a necessidade de crescimento, é projetado o crescimento de forma a que residÊncias sejam criadas próximas a novas escolas, novas praças, novos hospitais e acesso a transporte ppúblico a toda a nova população que se pretende resida em determinado local. Isto equaliza as vantagens ndos lugares novos com os antigos e permite uma oscilação de preços mais normal e uma ocupação do solo urbano mais organizada e humana. Aqui no Brasil vigora o direito à liberdade total na comercialização do terreno urbano, podendo o proprietário fazer o que bem entenda, independentemente dos interesses públicos envolvidos e da qualidade da ocupação do solo urbano. Assim, por exemplo existem lugares mais organizados do que outros, com acesso melhor a escolas, hospitais, serviços públicos e transporte público, o que pressiona de forma desnecessária e desigual preços imobiliários e qualidade de vida da população que pode chegar a viver um "apartheid imobiliário e social". Achei interessante a entrevistada, brasileira especialista e integrante de uma comissão internacional, referir-se ao fato de que no Brasil a questão da moradia, apesar de ser tratada constitucionalmente como direito, é totalmente minimizada e sobrepujada pelo único direito realmente garantido e observado, qual seja, o direito de propriedade. Fantástico. Concordo plenamente e é isso o que ocorre no Rio de Janeiro e tenho certeza de que é o que ocorre em todo o País, em especial em todas as capitais e grandes aglomerações urbanas. A falta de projeto de crescimento das cidades brasileiras cria e alimenta a especulação imobiliária irrazoável e segrega a população entre aqueles que podem pagar para viver com acesso a serviços públicos e aqueles que não tem dinheiro para viver com acesso regular e com qualidade à prestação de serviços públicos de educação, saúde e transporte público, dentre outros.

Retórica de diminuição do consumo das sociedades emergentes - Deixo aqui a minha opinião em outro tema interessante. Agora que os emergentes, dentre eles nós brasileiros, conseguem ascender em renda e consumo, ou seja, socialmente, e no mesmo momento em que europeus, americanos e japoneses estão com problemas econômico-financeiros, há todo um movimento sobre o não-consumismo, sobre a responsabilidade em relação ao consumo, sobre o fato de que a Terra não poderá aguentar a demanda de bilhões de novos consumidores... etc.. Ok. Vejam, eu sou contra o consumismo estéril. Eu sou contra a sociedade que existe hoje, principalmente ocidental, mas não só, que prega a realidade de que "só pode ser quem tem". Isso é ridículo, mas isto é o que foi pregado a nossos jovens por décadas e agora temos um preço. Sou a favor de diminuição generalizada de consumo.. mas isso é muito difícil, já que a idéia capitalista de dignificação do homem através de aquisição e exibição de bens materiais é o que vigora. Então, é claro que há esgotamento ambiental e talvez... à frente, e hoje principalmente aos americanos, europeus e japoneses, pressão nos preços, em especial por perda de renda com a crise financeira. Mas acho que é fácil agora que emergentes vêm participar da festinha os europeus, americanos e japoneses apoiarem que os emergentes se contenham em seu consumo. Há saída? Há. Investimento em tecnologia. Com tecnologia nova e eficiente é possível o incremento de qualidade de vida e o consumo responsável, sem pressionar o meio-ambiente e sem retirar de nós emergentes o direito de participarmos de um mundo e vida de maior conforto e qualidade. Sou a favor da responsabilidade no consumo e ambiental, mas por favor, respeitem a oportunidade dos emergentes em aumentar sua qualidade de vida.

Novo recorde de acesso mensal em abril de 2012: 2.728 acessos

Pessoal, informo o novo recorde mensal de acesso ao Blog!!

Em abril de 2012, o número de acessos chegou a 2.728 para todo o mês.

É um dado interessante e entusiasmante. E a verdade é que percebo que a quantidade de matéria a ser discutida é infinita, pois surgem dia-a-dia, a cada no va questão abordada pela mídia, a cada novo fato com repercussões sociais que não são abordadas convenientemente pel mídia...

Realmente, acho que nossa parceria terá um longo caminho pela frente, o qual a cada dia mais será fortalecido pela troca de idéias e de informações que é possível através desse nosso canal de comunicação.

Vamos em frente.

Abraços,

Mário César Pacheco