terça-feira, 7 de junho de 2011

Ministério Público do RJ investiga método de inclusão da Secretaria Municipal de Educação do RJ



Em dedicado trabalho há mais de dois anos, o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, na pessoa da ilustre e digníssima Promotora de Justiça Bianca Mota, vem apresentando questionamentos junto à Secretaria Municipal de Educação acerca de denúncias de pais de alunos com deficiência da rede pública e representantes do grupo MIL (Movimento pela Inclusão Legal e Responsável), ONG Semente do Amanhã e ONG Guerreiros da Inclusão.

Mesmo sem todas as respostas aos questionamentos apresentados pelo Ministério Público do RJ, há pelo menos seis meses, a Promotora de Justiça realizou, em 01/06/2011, reunião com o GT dos pais, Grupo de Trabalho organizado pela Secretaria Municipal de Educação do RJ, a pedido de pais e do MIL, para que houvesse maior comunicação no processo de inclusão de crianças com deficiência em turmas regulares da rede de ensino público municipal.

Foi verificado que o GT dos pais não existe oficialmente, segundo informações disponíveis em audiência, assim como foi verificada a queixa de que está ocorrendo a perseguição municipal de "metas de inclusão sem correspondente estabelecimento de método de inclusão", dentre outras informações que disponibilizamos exclusivamente na íntegra neste artigo e neste Blog.

Segue a cópia integral da Ata de Reunião do MPRJ com o GT dos Pais, em 01/06/2011, no cabeçalho do artigo.

Muito importante darmos publicação a atos dos representantes do Ministério Público do RJ que, sem esse canal, vêm realizando estas e outras ações muitíssimos importantes para a vida do cidadão fluminense, silenciosamente, sem propaganda, sem alarde, mas, infelizmente, sem reconhecimento público também.

Os parabéns do Blog Perspectiva Crítica ao Ministério Público do RJ e pessoalmente à Promotora de Justiça Bianca Mota pelo desenvolvimento de real trabalho de conotação imensurável para a proteção das crianças portadoras de deficiência do Município do RJ e do Estado do RJ, bem como para a produção de alguma paz, mesmo que temporária, aos pais dessas crianças.

A primeira Nota à Imprensa do Colégio de São Bento

Apresento a vocês a primeira Nota à Imprensa dada pelo Colégio de São Bento, no calor dos fatos, somente para vocês terem a noção de que foi dada importância ao fato, houve a notícia do acompanhamento interno da questão, houve a informação de medidas adotadas e houve atenção à imprensa. Entretanto, parece que explorar os sentimentos das famílias envolvidas, a hipersensibilidade social atual a "bullying", e a imagem de uma instituição educativa do nível do Colégio de São Bento e incitar a rotulação dos fatos ocorridos tem mais apelo comercial do que o compromisso com a verdade e com o direito ao contraditório.

A seguir, a primeira Nota à Imprensa:

"NOTA DA REITORIA DO COLÉGIO DE SÃO BENTO DO RIO DE JANEIRO

Rio de Janeiro, 30 de maio de 2011.

'Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e a dos anjos,
se eu não tivesse a caridade, seria como bronze que soa ou como címbalo que tine.
Ainda que tivesse o dom da profecia,
o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência,
Ainda que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas,
se não tivesse a caridade, nada seria.
Ainda que distribuísse todos os meus bens aos famintos,
ainda que entregasse meu corpo às chamas,
se não tivesse a caridade, isso nada me adiantaria.
A caridade é paciente, a caridade é prestativa, não é invejosa,
não se ostenta, não se incha de orgulho.
Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse,
Não se irrita, não guarda rancor.
Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
A caridade jamais passará.
Quanto às profecias, desaparecerão.
Quanto às línguas, cessarão.
Quanto à ciência, também desaparecerá.
Pois o nosso conhecimento é limitado, e limitada é a nossa profecia.
Mas, quando vier a perfeição, o que é limitado desaparecerá.
Quando era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança.
Depois que me tornei homem, fiz desaparecer o que era próprio da criança.
Agora vemos em espelho e de maneira confusa,
Mas, depois, veremos face a face.
Agora meu conhecimento é limitado, mas, depois, conhecerei como sou conhecido.
Agora, portanto, permanecem fé, esperança e caridade, essas três coisas.
A maior delas, porém, é a caridade.'
(1ª Carta de São Paulo aos Coríntios – 13 – 1,13)

Com referência ao acontecido nesta última quinta-feira, envolvendo aluno do 1o ano do Ensino Fundamental I e aluno da 1a série do Ensino Médio, resultando num acidente considerado grave em que o primeiro sofreu ferimentos devido a uma suposta “brincadeira” do segundo, a Reitoria do CSB, ouvida toda a sua equipe de supervisão e coordenação, divulga a presente nota expressando sua avaliação e decisão relativas ao fato citado:

1 – O CSB se posiciona em total e inquestionável solidariedade aos pais do aluno acidentado. Esta solidariedade não se restringe somente no partilhar o sentimento do qual estes responsáveis devem estar tomados, mas se concretiza no total apoio ao atendimento do aluno quanto aos desdobramentos que o acidente possa exigir, sob o ponto de vista médico.

2 – A avaliação do CSB sobre o incidente levou, num primeiro momento, à decisão educativa de advertir o aluno causador do acidente e aplicar a sansão educativa de suspensão, prevista em nosso Regimento escolar. Continuaremos acompanhando o caso nos desdobramentos que vierem a ocorrer.

3 – Com a mesma total e inquestionável ênfase, a instituição se posiciona em repúdio ao encaminhamento que está sendo dado ao acontecimento, por parte de quem quer que seja, atribuindo ao aluno responsabilizado pelo fato adjetivações que só se pode atribuir a adultos que cometam crimes e, mesmo assim, com as evidências que qualquer sociedade legalmente civilizada exige.

4 – Os posicionamentos de algumas pessoas que chegaram ao nosso conhecimento são de nível lamentável, tão violento quanto pode ter sido o acidente, colocando a questão, indiscutivelmente grave, no nível policial e exigindo que uma instituição educacional tome medidas como se fosse um distrito policial ou um tribunal. Mais ainda, tomando posicionamento e definindo decisões sem que o fato seja conhecido em toda a sua dimensão.

5 – Chega-se ao limite de lançar sobre a instituição a dúvida sobre a avaliação que todos aqueles que trabalharam e trabalham com o aluno causador do acidente têm em relação a este aluno – considerado um aluno de bom comportamento, sem registro de qualquer notificação que possa levá-lo a merecer esse tipo de julgamento público pelo qual está passando. Uma coisa é ser responsável por um acidente, sobre o qual responderá dentro das regras educacionais que qualquer instituição educacional possui, outra coisa é ser adjetivado como se fosse um criminoso, “marginal, delinquente, monstro” ... e outros termos que repudiamos com a mesma ênfase como compreendemos a inquestionável reação dos responsáveis do aluno vitimado no incidente.

6 – Repudiamos, com a mesma ênfase com que nos solidarizamos com o aluno e sua família, qualquer atitude desavisada ou que extrapole o âmbito educacional que qualquer um tome em relação ao fato em questão.

7 – Se o caminho for algum que ultrapasse medidas educacionais (este é o nosso exclusivo papel) a instituição repassará ao seu corpo jurídico o acompanhamento que se fizer necessário. Assuntos jurídicos são competência do corpo jurídico.

8 – Somos uma instituição secular, com um nome reconhecido até internacionalmente, uma instituição educacional e, em hipótese alguma, repetimos, uma delegacia de polícia ou um tribunal. Portanto, só admitimos, sob qualquer hipótese, avaliar este e qualquer outro incidente que ocorra dentro do espaço escolar, baseando-nos numa visão educacional, sob critérios educacionais.

9 – Somos uma instituição educacional de caráter particular privado e, portanto, aqueles que nos procuram para matricular seus filhos devem, antes, conhecer nossa proposta pedagógica, nosso regimento escolar que são de exclusiva autoria e responsabilidade da instituição. Cabe, portanto, única e exclusivamente, à Reitoria do Colégio de São Bento deliberar sobre todo o funcionamento deste estabelecimento de ensino sob sua responsabilidade. Aqueles que nos procuram, há 153 anos, para matricular seus filhos o fazem com a inteira liberdade de escolha e, sem dúvida, levados pelo nome, tradição e reconhecimento da competência que esta instituição tem junto à sociedade carioca e brasileira. Assim como será da total liberdade de cada um, manter ou não os seus filhos aqui matriculados.

10 – Com esta nota, comunicamos a quem interessar, o posicionamento oficial e definitivo desta instituição sobre este e quaisquer outros fatos que ocorram dentro do espaço escolar do Colégio de São Bento do Rio de Janeiro.

A Reitoria "



O Blog Perspectiva Crítica e eu, ex-aluno do Colégio de São Bento, apoiamos incondicionalmente o Colégio de São Bento e as crianças e respectivas famílias envolvidas neste absurdo exploratório mercantil midiático.

Reputo nobre, altamente profissional e não surpreendente (para quem conhece o Colégio de São Bento) a forma como o Colégio de São Bento vem lidando com a questão sem ceder em seus compromissos com os alunos envolvidos e as famílias envolvidas nas questões. É muito difícil, ante o ataque indiscriminado e desproporcional da imprensa ao fato em questão, na sociedade atual sedenta por estórias dramáticas de injustiças, estórias estas sempre entregues pela imprensa ávida por vendê-las, que a instituição não se dobre ao clamor público e prejudique a educação e o senso de justiça do menino acusado de agressão.

Fico impressionado como é desprestigiada toda a informação obtida in loco pela instituição de ensino séria como é o caso, e dar-se total e cega razão a uma versão dada pelos pais da criança ferida, naturalmente envolvidos emocionalmente na avaliação dos fatos contados por uma criança de seis anos, e que, após avaliação serena, evidencia-se em total desproporção com as consequências reais físicas da criança agredida.

Afinal, quem sabe mais sobre os fatos? Quem estava no local e chamou os pais para atender prontamente seu filho acidentado, a imprensa ou os pais da criança acidentada que não estavam no local no momento do evento?

Nota à imprensa dada pelo Colégio de São Bento sobre o incidente entre meninos de 14 e 6 anos

Senhores, na qualidade de ex-aluno, busquei entender o fato "hollywoodiano" repercutido em manchetes Do Jornal O Globo e da Veja Rio, sem o espaço proporcional à versão da família do menino de 14 anos que teria, segundo os dizeres nos artigos em carta dos pais de um aluno de seis anos, "espancado" (que absurdo) outro aluno
de seis anos de idade.

Naturalmente a estória lida na grande mídia me chocou, mas me chamaram muito a atenção dois fatos: a similaridade com estórias de filmes norteamericanos sobre delinquência em colégios de lá e a falta do espaço à resposta do Colégio de São Bento ou da família da criança de 14 anos.

Obtive algumas respostas, mais idôneas, menos parciais e mais críveis sobre uma brincadeira que terminou mal, no entanto muito longe da imagem apregoada nos jornais, já que a criança de seis anos encontra-se lúcida, saudável, sem traumatismo craniano, sem qualquer fratura, ao que tudo indica sem pontos e com dois galos, além de um corte ínfimo.

É triste quando o espírito jornalístico perde para o espírito comercial de venda de notícia. Explora-se a hipersensibilidade social à maciça informação sobre bullying, hoje em dia. Explora-se o sentimento natural de revolta dos pais da criança de seis anos, consoante a interpretação que fizeram dos fatos. Há a exploração da imagem de um Colégio exemplar no País, em todos os níveis. E há o desrespeito também à proteção da imagem de uma criança de 14 anos e o massacre psicológico dela e de sua família.

Este Blog abre o espaço para a versão dos fatos pelo Colégio de São Bento, pela família da criança de 14 anos, pelos pais de alunos e pelos próprios estudantes... ou seja, nada que não devesse ter sido feito antes pela imprensa irresponsável na figura exemplar do Jornal O Globo e da Revista Veja.

Com vocês, a Nota à Imprensa dada pelo Colégio de São Bento/RJ:


"Colégio de São Bento do Rio de Janeiro


Comunicado à imprensa:



A Reitoria do Colégio de São Bento reafirma a sua posição em relação ao lamentável incidente ocorrido na última quinta-feira, 26 de maio, de conduzir o caso focada nos seus princípios educacionais de formação de cidadãos na plenitude do seu potencial, cientes de seus direitos e deveres em relação a si próprios, em relação ao seu próximo, prontos para as responsabilidades da vida em sociedade, em cumprimento da missão de um Colégio cristão que vai muito além da excelência acadêmica dos seus alunos, há muito reconhecida na sociedade brasileira.

A seriedade com que a instituição tem tratado do assunto, cuidando especialmente de não expor nenhum dos menores que estão exclusivamente sob a sua responsabilidade e das devidas famílias, corresponde ao seu compromisso com todos os seus alunos, em toda e qualquer circunstância. Crianças, adolescentes e jovens devem receber de nós adultos o exemplo de uma ação explicitada com amor, mas firmeza, com coerência e justiça, para que se consolide a educação ampla que desejamos.

Portanto, qual seria a motivação de um Colégio, que está comprometido com a educação há 153 anos, em acobertar um ato violento e intencional de um aluno sabendo que ele teria causado um sério dano a outro? Com que autoridade prosseguiríamos a vida escolar diante de tamanha injustiça?

A ocorrência disciplinar que tem gerado tanto clamor na mídia, nos últimos dias, foi avaliada pelos nossos profissionais que, desde então, têm buscado, incansavelmente, esclarecer os fatos, como uma brincadeira inconsequente, sem intenção de agredir ou machucar, mas que, no entanto, acabou mal, logo, considerada uma falta grave. Felizmente, não houve sequela física grave, na criança que se machucou. A punição de suspensão que cabia para o caso foi aplicada. As famílias dos envolvidos, chamadas a participar de todo o procedimento educativo.

Expulsar um aluno, em princípio, não faz parte do nosso projeto educativo; educá-lo, sim, faz parte do nosso projeto. Nós educadores não podemos desistir de um adolescente de 14 anos ou qualquer outra idade, se não forem esgotados todos os recursos que uma escola dispõe para corrigir algum comportamento ou se redimir alguma falha, sempre trabalhando em consonância com as famílias.

Não queremos vencedores, nem perdedores. Queremos que esses momentos difíceis sejam transformados em momentos de aprendizagem.

As notícias, da forma como têm sido veiculadas, com as mais variadas versões, têm causado muita tristeza nesta comunidade beneditina que se orgulha da nossa instituição da qual faz parte como aluno ou ex-aluno. As mensagens de apoio, de solidariedade e confiança que temos recebido, infinitamente maiores do que as opiniões de crítica negativa, julgamento e censura, têm reforçado a importância desse espaço educacional.

Assim, nesses dias, em que tantas pessoas opinaram com diferentes pontos de vista, passamos uma dura lição aos nossos alunos: jamais julguem ou se posicionem, sem conhecerem a verdade dos fatos, pois todos devemos ter responsabilidade com o que fazemos e com o que dizemos.

Cabe agora aos órgãos competentes, responsáveis pela proteção à criança e ao adolescente, chegarem às suas conclusões e recomendações cabíveis.

Quanto ao Colégio de São Bento, continuará empenhado com a verdade e dedicação em formar homens de bem.



Atenciosamente,

A Reitoria"


É muito importante nós termos a noção de que a exploração do sentimento humano de justiça existe. E o apelo de uma notícia destas em relação a uma instituição secular de ensino e serviços educacionais prestados à Sociedade Carioca, Fluminense e ao País, com acesso amplo a todos, através de provas, e inclusive com distribuição de bolsas para pessoas carentes, é um excelente atrativo para venda de notícia descomprometida com a verdade e com os sentimentos das pessoas envolvidas num caso que, pelas conseqüências reais, dificilmente não passou de um evento normal entre crianças.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Email contra o ataque do Governo do PT na Bahia ao Ensino Superior Baiano

Pessoal, reproduzo um email que chegou a mim com assinatura de um aluno universitário baiano sobre o caos no ensino superiorde seu Estado. Como o governo é do PT, e como o Ministério da Educação já errou várias vezes, não duvido das alegações de greve nas quatro universidades públicas de lá. Mas não sei quantas são estaduais e quantas são federais. Pelo texto do aluno, todas seriam estaduais pois ele acusa o Governador Jacques Wagner de manter os salários baixos e de ter retirado a autonomia universitária.

Fica aqui o convite para que o Governo da Bahia desminta o conteúdo grave do email abaixo.

Segue:

Descaso do governo estadual da Bahia

"O nosso querido governador Jacques Wagner colocou uma pedra na divulgação do que está acontecendo com nossas universidades estaduais. Em completo descaso com o nível superior na Bahia, ele paga um dos piores salários do Nordeste aos professores universitários, e para piorar a situação, eis que o governo aprova um decreto que acaba com a independência das universidades.

Na prática, sofremos corte de verbas para as empresas públicas, o que impede a contratação de professores substitutos, impossibilitando a saída dos docentes para qualificação, e ainda a alteração no regime de trabalho de professores para Dedicação Exclusiva. Além disso, corta gastos com cursos, seminários, capacitação e treinamento dos servidores públicos, água, energia, xerox, telefone, ônibus e demais veículos da universidade, assinatura de revistas e jornais.

Ou seja, além de ter que lidar com péssimas estruturas, materiais de qualidade duvidosa e um descaso completo para com os nossos queridos mestres , agora ele quer inibir de vez o estudo superior. Querem que nós baianos esqueçamos dos nossos estudos e que sejamos apenas escravos do sistema, que não tenhamos consciência sobre nossos atos. Querem que sejamos apenas ferramentas para aumentar a renda do estado e diminuir a obrigação com eles.

Essa carta aberta pede a todos que a lerem que enviem para todos os contatos pois muito poucos sabem, mas as quatro universidades estaduais da Bahia estão em greve e os representantes do governo sequer aparecem nos encontros marcados para dar sua posição quanto as reivindicações e negociar as cláusulas da greve.

Peço a cada um que ler reenviar para todos os seus contatos. NÃO FIQUE QUIETO, NÃO DEIXE O GOVERNO NOS ALIENAR, NÃO É UMA CRÍTICA PARTIDARIA É UMA CRITICA AO COMPLETO DESCASO DO NOSSO GOVERNO COM OS NOSSOS ESTUDOS.


Emanuel Ricardo dos Santos
Estudante do Curso de História da UESC
Universidade Estadual de Santa Cruz
Ilhéus - Bahia"


Estranho isso, já que o governo petista, em nível federal, tem lutado pela melhoria do salário dos professores e criou quatro universidades federais, contratando funcionários e professores para as mesmas. No entanto, como o MEC encontra-se em momento de esquizofrenia, já criticada algumas vezes neste blog, o email que me foi repassado por pessoa de confiança, segue publicado, ipsi litteris, como me foi enviado.

Não se sabe até que ponto essa esquizofrenia educativa do MEC se irradia para governos estaduais e municipais dos partidos coligados ao Governo do PT. No RJ estamos tendo problemas com a inclusão automática de crianças com deficiência por estar o Município alegando cumprir Portaria do MEC neste sentido. E fui numa reunião no SISEJUFE/RJ para debate sobre o fechamento do INES e IBC, no dia 31/05/2011, com promessa de participação de funcionários graduados do MEC em Brasília, mas não compareceram, como o aluno baiano diz que ocorre com eles e o Governador Jacques Wagner.

Nossa defesa é a publicidade e a circulação de informação.

abs

p.s.: Dedicação exclusiva, como comentada pelo aluno estar sendo exigida pelo Governador da Bahia, não seria problema se o salário fosse digno. Entretanto, como o aluno diz que não é, teria conotação de, juntamente com as outras medidas desmotivadoras estaduais, ser meio de desestimular o magistério e os professores públicos de carreira.

A Ditadura do "Politicamente Correto"

Algumas coisas vêm me chamando atenção nos últimos tempos. Ações sociais e políticas inicialmente isoladas, por motivos justos e legítimos, vêm salpicando aqui e no exterior e deveriam trazer somente coisas positivas e avanços para a sociedade. Mas, ao contrário, a radicalização dessas posturas "politicamente corretas", talvez pela natural tendência de o novo antes reprimido vir muito impulsionado para obter seu espaço, está configurando algumas disparidades, arestas, e contrariedades que é bom que sejam apontadas desde já para correção de rumos e garantia de que suas finalidades benignas se produzam amplamente na sociedade.

Defesa da ecologia, defesa das minorias, defesa da inclusão social dos indivíduos portadores de alguma deficiência. Tudo bem. Excelentes bandeiras. Temos que avançar nessas searas, com certeza. Muito há que se fazer e muito pode ser feito. Mas líderes de ONGs, organizações sociais, empresas privadas e políticos interessados somnete em explorar essas bandeiras, com fins eleitoreiros e econômicos, estão turbinando esses processos, por motivos egoístas, gerando excessos e ataque velado e oblíquo a outros direitos, a outras parcelas da sociedade e outros indivíduos que não são os visados à proteção por tais ações e, algumas vezes, prejudicando até mesmo os indívíduos que são os destinatários dessa proteção social que se tenta criar.

Vislumbrar o erro do ato politicamente correto, entretanto, é fácil se imediatamente forem feitas perguntas equilibradas a cada movimento e ação social. Não com o fim de deslegitimá-la, mas com o fim de compreendê-la, entender as consequências do ato social politicamente correto e ver quais seriam os limites admissíveis a este ato para que ele acrescente á sociedade, atinja seu objetivo, sem atacar outros direitos ou criar uma animosidade social desnecessária que prejudique a realização plena de seus objetivos em sociedade.

Por exemplo, a título de reflexão. Inserir crianças com deficiência em turmas regulares automaticamente, sem prévia avaliação de capacidade cognitiva, sem avaliação prévia de o que seria melhor para o desenvolvimento psicopedagógico para cada criança com deficiência, é realizar-se a inclusão social dessas crianças?

Veja, ninguém é contra a inclusão social, mas a diferença entre as crianças com deficiência de uma mesma faixa etária é maior do que a que existe entre crianças sem deficiência de uma mesma faixa etária. Cada deficiência, apesar de características comuns com outras (síndrome de down, cegueira, surdez, autistmo e até os superinteligentes ou superdotados)têm diferenças entre si tais que exigem de um professor especializado em uma turma especializada com seis crianças, abordagens individualizadas, gerando a demanda para este professor de seis abordagens exclusivas de educação especial. Esta é a forma correta para que cada um se desenvolva na plenitude de suas capacidades, respeitadas suas limitações individuais.

Então pergunto, colocar essas crianças em turmas regulares, automaticamente e sem prévia avaliação psicopedagógica por especialistas, garante o respeito a esta criança, garante o objetivo de educá-la? De desenvolver suas potencialidades para ser feliz e útil à sociedade da forma que puder ser no futuro? Ou somente garante que nós nos sintamos bonzinhos por não nos sentirmos pessoas discriminatórias de mantê-las em classes especiais e escolas especiais "segregadas"?

O governo municipal, estadual e federal está adotando uma bandeira populista de "inclusão social" autoritária, sem prévia avaliação psicopedagógica das crianças com deficiência e com foco total na "bandeira polticamente correta" ao invés de ter o foco na educação e no método educativo especial para essas crianças e indivíduos portadores de deficiência. Isto é tão claro que está ocorrendo a inclusão automática, sem autorização ou respeito à opinião dos pais, mas quase todas as escolas não têm estrutura física por exemplo para cadeirantes. Há escolas em que o aluno cadeirante não consegue subri à sua sala porque não há rampas ou elevadores e soube de um caso em que a aluna é diuturnamente carregada pelos colegas para sua sala.

Pergunto: que fantástica atenção é esta à inclusão social de indivíduos e estudantes?

E o pior é que já começa a exploração econômica desse movimento originalmente justo, mas que na forma, para quem pergunta, se evidencia completamente falso. Estão sendo criados os quadros de professores de apoio que, se o processo de inclusão em turmas regulares fosse correto seria ótimo, mas como não é, tem o resultado de criar grupos interessados na continuação desse movimento por interesses pessoais remuneratórios ou empreendedoras. Como o processo foi açodado (e está sendo), esses professores parece que estão sendo contratados na área privada, através de cooperativas, organizações sociais.. mas qual a formação e experiência desses professores? Perguntem.

Então, estão fazendo algo bonito de se ouvir falar, mas que na verdade é falso e não protege os interesses sequer daqueles a se destina.

O mesmo digo da questão nuclear. Bandeira ótima. Eu sou a favor da substituição da energia nuclear. Agora, sou contra não termos acesso a essa tecnologia, não dominá-la e não sermos autônomos em relação a essa tecnologia e aproveitar os benefícios que ela possa nos oferecer. Sem algumas usinas nucleares, não teremos um sistema econômico-produtivo viável que nos garanta manter combustível para submarino nuclear, nem produção de urânio soberano para não pararmos tratamento médicos nucleraes (para câncer principalmente) e nem para agricultura nuclear e até para termos uma energia extra para garantia de nosso crescimento econômico e continuidade de melhoria de vida à população.

A Alemanha já domina essa tecnologia e ela pode ter a energia elétrica produzida pelas novas usinas a serem construídas pela França, assim como tem a defesa dos submarinos nucleares da OTAN. Então, me parece uma bandeira verde bonita não termos nenhuma usina nuclear, mas e a autonomia em produzir urânio e usá-lo por exemplo em medicina? Temos de ficar comprando do Canadá e correr o risco de parar tratamento como aconteceu entre 2008/2009? E a saúde dos brasileiros? E nossa política de defesa? Se entrássemos em guerra (deve se pensar nisso em momentos de paz, senhores) naturalmente não seria com países pobres, portanto, os países ricos nos forneceriam o urânio para os motores nucleares de nossos futuros submarinos?

Vocês viram o que Paul Krugman falou sobre a política de juros norte-americana, né? "OS EUA não pode realizar sua política econômica pensando nos problemas internos dos outros países. Nosso problema são empregos, empregos, empregos. O problema com apreciação de moedas é deles". E isto, senhores, é o Paul Krugman, que está longe de ser um falcão americano. É um cara que eu pessoalmente admiro. E não vou recriminá-lo nesta hipótese.

Portanto, bandeira politicamente correta sim, mas não de forma messiânica ou burra.

O mesmo acontece com o esforço social em querer debelar a homofobia ou garantir direito dos negros. Gente, não se pode fazer isso criando tratamentos anti-isonômicos que não tenham o objetivo de desfazer o preconceito, mas em criar e alimentar segregacionismo ou desigualdades em sociedade. Um bombeiro homossexual tendo autorização para ir a desfile em parada gay, inclusive usando veículo militar, não gera o direito a um bombeiro heterossexual em fazer o mesmo?

Então é fácil. É só não embarcar "com tudo" na ondinha que o líder social e o político mal intencionado quer explorar. É ver quando você está sendo utilizado de massa de manobra. Fiquemos de olho nos excessos para garantir que o verdadeiro movimento social atinja seus objetivos. Prestem atenção nos nossos reais interesses envolvidos em cada ato "social e politicamente correto".

A falta de atenção a essa questão pode implantar uma ditadura do "politicamente correto", em que as pessoas envolvidas no movimento passem a entender que possuem direito ilimitado a fazer seja lá o que for para atingir o objetivo "politicamente correto" prejudicando a si e à sociedade mais do que a melhorando. E se nós que vemos os excessos ficarmos calados para não corrermos o risco de sermos chamados de anti-ecológico, segregadores, contra a "inclusão dos portadores de deficiência", estaremos gerando um desserviço, sendo omissos por egoísmo, por covardia, e não estaremos contribuindo nem mesmo para garantir que esses movimentos atinjam seu real e pleno efeito almejado em sociedade.

Não se paralisem. Questionem.

p.s.: O mesmo está ocorrendo com o caso da Usina de Belo Monte. O Procurador da República não quer o fim da construção, nem processa para acabar com a Usina por que ela é uma desgraça ambiental. Abordagem midiática errada. Ele quer que a construção respeite as exigências legais e dos próprios órgãos governamentais. O mesmo ocorre com o problema de "bullying" (está exagerado esse problema no Brasil, por favor), com o problema de distribuição de "kit anti-homofóbico" para educação de crianças e a aceitação de livro com erro de português para não execer "preconceito lingüistico" contra pessoas humildes e sem educação formal. Gente, tudo isto está sendo abordado pelo lado errado em prejuízo dos envolvidos e dos reais interesses da sociedade por conta da ditadura do "politicamente correto". Percebam.

p.s. 19/07/2011: texto revisto.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Comentário Econômico: Alguém viu o Sardenberg ontem no Jornal da Globo?!

Quero compartilhar minha alegria e felcidade em ver ontem no Jornal da Globo, às 00:00h (do dia 31/05/2001 para o dia 01/06/2011), Sardenberg se expremendo para explicar como não ocorreu uma hecatombe inflacionária no Brasil depois de tanta notícia de gastança generalizada, de irresponsabilidade fiscal, de adoções falhas de controles na política econômica pelo Governo e pelo BACEN!!

AHUAHUAHUHAUAHUHAUAHUA

Adorei!!! Ficou tentando comparar o gasto dos inícios trimestrais de governo desde 2003 (quando o PT ficou quase um ano sem fazer nada, tomando pé da Administração), e nem mencionou 2008 (que teve gasto maior do que o primeiro trimestre de 2011). Sua tese é de que em início de governo os gastos são baixos mesmo. AUHAUHAUHAU Pelo menos não mentiu que o governo já fez 49,9% do superávit previsto para todo o ano!!

A inflação está caindo. As notícias internaciaonais são de arrefecimento da economia chinesa, americana e européia. Os gastos fiscais inflados americanos e europeus terão de diminuir e o pagamento de dívidas chega. Terão que diminuir ritmo para conter inflação. Com notícias boas internas (dívida das famílias, diminuição da atividade industrial) e boas externas (para efeito inflacionário no Brasil), aliado ao esforço fiscal do governo federal e boa condução de política monetária e cambial pelo BACEN, mais por medidas macroprudenciais, sem afrouxar juros, mas sem aumentá-lo muito mais, o Brasil vai bem.

A hecatombe inflacionária apregoada pelo Globo e pelos oposicionistas radicais (falo daqueles descomprometidos com o bem do País) não ocorrerá (como dizíamos). Tristes previsões para o mercado financeiro (lobby dos bancos) que pode não ver mais aumentos de juros Selic e para o PSDB, talvez, que não poderá dizer que a política econômica estava errada.. de novo. Mantega venceu o mercado mais uma vez. Será preciso uma reversão muito forte de fatos internos e externos para mudar a configuração de controle inflacionário e diminuição de relação dívida/pib com continuidade de crescimento e oferta de emprego.

É isso, gente... para quem acompanha não adianta fazer firulinha... não adianta querer desinformar... não adianta vir com lógicas que são superficiais.. faça direito que o risco de ter de se explicar muito diminui mais à frente!!!

Abraço Sardenberg!! Você me diverte! AUHAUHAUHAUAHUAHUHA

p.s.: quero dizer que gostei do Jornal da Globo de ontem em especial. E estou notando uma melhora do jornalismo da GLOBO. Devem estar percebendo que a população está mais educada e informada. As matérias tem sido mais investigativas, focadas no interesse público, inclusive ressaltando obliquamente a seriedade do serviço de servidores públicos, como ontem com a Juíza de Vara de família de Santo André. Também as perguntas feitas por William Wack e a outra jornalista ao Sardenberg foram cobrando explicação pela mudança de quadro. O Sardenberg ficou em saia justa mesmo. Gostei. Naturalmente as perguntas não foram de William Wack que é mero verberador de texto no jornal. Portanto, meu abraço por um bom jornal de ontem ao Ali Khamel.

p.s.: quanto à gastança governamental, vejam o título da primeira página do Jornal do Commercio de hoje, 01/06/2011, "Desembolsos do Governo diminuem". Para mim, isso é diferente de gastança.. não sei se o Sardenberg ou a Míriam vêem assim, claro. Também está interessante a manchete do Jornal do Commercio de hoje: "Indústria tem o maior recuo em 28 meses". Naturalmente alguns analistas econômicos devem continuar surpresos com os eventos do mundo e do Brasil. Mas nós já tínhamos falado nisso por aqui desde janeiro de 2011. Só lamento tirar de você, leitor, a emoção que somente os analistas econômicos do Globo podem te proporcionar. rsrsrs Afinal, se 60% das famílias brasileiras estão endividadas e se houve medidas macroprudenciais e continuidade de arrocho de juros, mesmo que não na medida querida pelo mercado financeiro, como poderiam continuar o crédito e as compras? E vem aí a correção imobiliária e de aluguel... aguardem.

A diferença entre a política nuclear alemã e a brasileira

Hoje, 1º de junho de 2011, no Globo on line há o artigo intitulado "Usina nuclear: 'Não é bom para a Alemanha, não é bom para o Brasil', diz parlamentar alemã".

O artigo traz uma interessante entrevista com a Deputada Alemã do Partido Verde Sylvia Kotting-Uhl que vale a pena conferir no endereço:http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/06/01/usina-nuclear-nao-bom-para-alemanha-nao-bom-para-brasil-diz-parlamentar-alema-924582507.asp?nstrack=sid:1946803|met:100|cat:3226255|order:3#ixzz1O1ceAsos

Selcionei o seguinte trecho "a deputada alemã do Partido Verde Sylvia Kotting-Uhl diz que a decisão do governo de Berlim de fechar as usinas atômicas pode ter efeito também na exportação de tecnologia e de equipamento nuclear para o Brasil". Em seguida ela afirma que o seguro-crédito da operação para construção de Angra 3 não ocorrerá mais e que se energia nuclear não é boa para a Alemanha, não é boa para o Brasil. Também diz que a Alemanha substituirá a energia nuclear pela eólica e solar.

Gente, antes de enaltecer a ousada decisão do Governo Alemão e adotar essa decisão para o Brasil, de forma automática e impensada, como nossa mídia e nossos cientistas e políticos (que gostam de aplausos no exterior) tanto se esforçam por fazer, quero tecer algumas considerações.

Como a Alemanha, quarta economia mundial, com pib de mais de 6 trilhões de dólares, vai substituir a energia de suas 20 usinas nucleares? Em que tempo? Por qual energia? Isso não vai aumentar os custos de sua produção industrial e de serviços e consumo individual de energia elétrica de suas famílias?

Bem, mas a deputada alemã disse que o aumento de custo será compensado com subsídios e benefícios fiscais... sim, em uma economia que está com 80% de relação dívida/pib (Brasil está com 37%) e é a principal economia do combalido bloco europeu, que exige mais e mais empréstimos para não sucumbir à crise financeira internacional de 2008/2009?

Ah não, Mário... mas ela disse que as energias eólica e solar substituirão a nuclear e que se beneficiarão dos desenvolvimentos tecnológicos... Pergunto: quais desenvolvimentos tecnológicos? Eles ainda não existem. Se não existem, e a energia substituta é mais cara, como ficarão, renovo a questão, os custos de produção industrial e de serviços? E a exportação alemã? Competindo com EUA e China que são os produtores mais sujos (ecologicamente falando, mas não só) do mundo?

Já se sabe que quem pretende aumentar suas usinas nucleares será a França para vender energia elétrica para a Alemanha. Mas mais a frente na entrevista a deputada alemã entrega parte dos reais motivos para acabar com a energia nuclear na Alemanha: fuga do investimento desta natureza. Veja: "(...) quando Merkel assumiu, resolveu prolongar o tempo de funcionamento das centrais, uma forma de aumentar a sua rentabilidade e agradar ao lobby atômico. Mas a nossa decisão de não construir novas usinas ela não mudou. Sem um mercado interno, as empresas começaram a ter problemas. A exportação é uma saída, mas a competição aí é enorme."

Veja, não duvido que por princípio o Governo Alemão queira se desfazer de suas usinas nucleares. Mas eles não têm nem terão submarinos nucleares. Além disso, a Alemanha pertence ao Bloco Europeu, protegido pela OTAN, que têm submarinos e muitas mais armas nucleares. Além disso, com certeza estão contando com a importação de energia nuclear da França. E além disso, não se sabe em quantos anos farão esta transição que a curto prazo é infactível. Convém mencionar que a Alemanha possui engenheiros nucleares, domina a tecnologia e pode prover sua civilização dos benefícios medicinais e na agricultura da tecnologia nuclear.

Não há como dizer que uma opção dessas se aplica ao Brasil. Nós precisamos de uma política própria para exploração da tecnologia nuclear porque isto nos dará autonomia tecnológica e produtiva, para usarmos em medicina nuclear, em agricultura nuclear e em defesa (o que não temos e não temos quem nos proveja). E o único jeito de isto acontecer de forma sustentável é criando usinas nucleares que criem demanda por urânio enriquecido para termos um mínimo sistema econômico-produtivo nuclear sustentável.

A declaração alemã é bonita, mas é eleitoreira, dificilmente implementável a curto prazo, ainda mais nas condições econômicas e fiscais desfavoráveis atuais e que se perdurarão por pelo menos de sete a dez anos, e não tem qualquer aplicação ou utilidade para o nosso País.

Estão incólumes minhas análises no artigo sobre política nuclear brasileira constatáveis no endereço: http://perspectivakritica.blogspot.com/2011/04/politica-de-energia-nuclear-por.html

abs

p.s.: Por que os estrangeiros gostam tanto de dizer o que acham que é bom para o Brasil? É comovente esta preocupação com o nosso bem estar e o nosso desenvolvimento...

p.s. de 21/10/2013 - sobre a política nuclear brasileira declarada em 2013, acesse http://bricspolicycenter.org/homolog/uploads/trabalhos/6011/doc/1387267207.pdf