segunda-feira, 21 de abril de 2014

O verdadeiro interesse brasileiro na construção do Superporto do Uruguai: estamos agindo como países ricos

Gente, gente... da forma como a grande mídia aborda o tema sobre construção de Porto de Mariel em Cuba e tratativas para construção do Superporto do Uruguai ambos com dinheiro do BNDES (o primeiro, com certeza, e o segundo a título de especulação com possibilidades de concretização), é natural que haja reação negativa da sociedade... mas essa abordagem esconde a realidade dos fatos e vamos explicar a nossos leitores os reais interesses brasileiros até mesmo no Superporto Uruguaio, que concorrerá, sim, com portos brasileiros, principalmente do Sul do País.

Eu sei que você pode não estar acompanhando, porque não há publicação da grande mídia neste sentido, mas o Brasil, nos últimos doze anos, ou se preferir, 20 anos, contanto com o período de gestão do Fernando Henrique, não é mais o Brasil anterior a este período. Nós agora, e isto, sim, muito principalmente por conta da guinada política dos últimos doze anos, durante o governo petista (por mais que a elite social queira resistir a essa idéia.. rsrsrs), estamos desenvolvendo múltiplas políticas de autonomia nacional e regional. Múltiplas. Todas alçando o Brasil ao papel de um interventor no futuro nacional e regional. Todas alçando o Brasil à condição de protagonista de seu próprio futuro e do Mercosul e América do Sul.

Sendo assim, a claque de direita, americanófilos, eurocentristas, partidários da internacionalização financeira e a parte da elite brasileira desinformada (ou bem informada demais... rsrsrs) que está acostumada a incentivar um Brasil "papagaio-de-pirata" dos países ricos, que sempre atua a reboque (e de preferência de idêntica forma) do que fazem os países ricos terá de se esforçar para conviver com um país que tenta ser protagonista de sua própria vida. E aqueles que somente estão sendo conduzidos pela grande mídia a não entender o que se passa, deverão fazer um pequeno esforço e procurar fontes de informação alternativas, como a deste Blog Político e Econômico para entender os verdadeiros interesses brasileiros por detrás de novos passos, novos atos, novos movimentos desse novo e autônomo Brasil que surge para garantir uma vanguarda que crie oportunidades de nos enriquecer, assim como o protagonismo americano e europeu os enriqueceu e enriquece.

Dentro desta perspectiva de um Brasil mais autônomo, temos de entender que onde americanos e europeus não atuam, há oportunidade de negócios para o Brasil, que devem ser perscrutados o quanto antes e concretizados o mais rápido possível, justamente para não perder estas oportunidades para os americanos e europeus, ou mesmo para o s chineses. Por isso, quando os EUA invadiram o Iraque, sem aval da ONU e do Conselho de Segurança, ou quando a França avançou sobre a Líbia, em desacordo e contra determinações da ONU e Conselho de Segurança, o Brasil se aproximou dos países do Oriente Médio e abriu diversos canais de negociação e oportunidades comerciais a partir da demonstração de conduta mais respeitosa e pacífica.

Da mesma forma, estamos avançando sobre a África, garantindo oportunidades para eles, com realização de cooperação técnica em diversas áreas que os beneficiam (agricultura, energia, saúde, educação), e abrindo portas comerciais de todas as áreas para expansão d nosso comércio e de nossa indústria, em benefício mútuo. A falta de prioridade do capital internacional a estas áreas garante oportunidade para que esses povos deixem de apoiar-se em capital e ofertas mais imediatas dos americanos e europeus e nós tenhamos a oportunidade de nos apresentar e apoiar seu desenvolvimento da forma mais irmã e humana como sempre fazemos, criando também oportunidades de negócios para o Brasil assim como sua projeção internacional.

E o mesmo se diga em relação ao Mercosul e à América do Sul. A expansão da nossa indústria não está sendo feita exatamente como americanos e europeus fizeram, via endividamento com FMI e criação de vassalos econômicos que devem perder sua soberania econômico-financeira para facilitar a invasão de empresas americanas e européias (credores do FMI) sobre o mercado interno do País que aceitou a ajuda financeira do FMI ou Banco Mundial. Nós, brasileiros, observamos oportunidades de negócios, de investimento em infraestrutura do país do Mercosul e da América do Sul, principalmente aquele investimento que cria sinergia com nossas necessidades de infraestrutura e de comércio, e criamos o planejamento financeiro e a sinergia para que esses investimentos e obras ocorram, beneficiando mutuamente Brasil e o país do Mercosul e da América do Sul. Essa forma de atuar é benéfica a todos nós e é a concretização da política de crescimento autônomo do Brasil.

E qual o principal instrumento dessa política? O BNDES, o Banco dos Brics (ainda em formação) e o FOCEM (Fundo de investimentos mútuo do Mercosul), dentre outros programas de investimento e financiamento de exportação de serviços e bens produzidos no Brasil. É preciso ter dinheiro e investi-lo para que essas pontes negociais ocorram. E nós estamos aplicando instrumentos que já existem (BNDES e FOCEM) e construindo outros (Banco dos Brics e programas específicos para cada país destinatário de investimentos e financiamentos de exportação de serviços e bens produzidos no Brasil).

Neste contexto, observe, Cuba não recebe investimento dos EUA e Europa... mas tem grande potencial de comércio, e tinha projeto de construção de um grande porto. Aí te pergunto, por que deixar Cuba pegar emprestado com Venezuela, França ou outro país qualquer, pagando juros a este país financiador e comprando serviços de engenharia e produtos para o Porto de Mariel deste outro país financiador ao invés de pagar juros a nós, ao BNDES, ao mesmo tempo em que exportamos serviços de engenharia, produtos e mão-de-obra especializada e cara brasileira? Não há a mínima razão para deixarmos esta oportunidade para outros.

Da mesma forma o Superporto do Uruguai. Veja, Uruguai não é vassalo do Brasil nem de ninguém. Uruguai tem seus próprios projetos de desenvolvimento. Aí te pergunto de novo: o que impede o Uruguai de obter financiamento para seus projetos de desenvolvimento estrutural nos EUA, Europa ou FMI ou Banco Mundial? Nada. Nada não... mas estar comprometido com um projeto internacional autônomo, o Mercosul. Então, com auxílio técnico do Mercosul e financiamento especial do Fundo do Mercosul, com auxílio do BNDES, se for necessário, o Uruguai poderá construir seu Superporto com dinheiro que em parte será do Brasil, em parte da Argentina, em parte do Paraguai e do próprio Uruguai, pagando juros a estes países, ao invés de a europeus e a americanos, e contratando serviços e bens produzidos nesta região para a construção deste superporto. Que mal há nisso?!?!

Há que se entender o que está ocorrendo que nunca aconteceu antes. Senhores e senhoras, estamos agindo como países ricos. Por favor, não impeçam que isso ocorra. Quando agimos como países ricos, ficamos com o juros do empréstimo, com a venda dos serviços e com a venda de produtos produzidos no Brasil, criando emprego de qualidade para brasileiros, lucros para empresas e arrecadação para o Estado!! Por que a mídia ataca cada oportunidade de negócio autônomo em que nos inserimos como protagonistas mundiais?!?!?!?! Doentio derrotista... ou antipatriótico... fico na dúvida.

E mais, o BNDES tem muito dinheiro... mais de três vezes o Banco Mundial... o investimento feito na exportação de serviços de engenharia brasileiros, como no caso de Mariel e talvez agora do Superporto Uruguaio, não impede investimentos em portos e aeroportos aqui. O que impede estes investimentos é a falta de realização e apresentação de projetos privados ou públicos desta natureza ao BNDES!!! Observem que o Porto de Açu, de Eike Batista, foi apresentado ao BNDES, mas quais mais projetos de portos brasileiros foram apresentados e que estão "na fila" sem aprovação no BNDES? Que eu saiba, nenhum!!

Então senhores, é mentira que há priorização de projetos de infraestrutura no exterior em detrimento aos que aqui existem, simplesmente porque os que existem no Brasil têm o dinheiro e estão financiados. O que se precisa no Brasil é de mais analistas públicos pra efetuarem mais projetos de infra-estrutura e mais ousadia da área privada em gastar dinheiro fazendo outros projetos(porque isto custa caro) pra apresentá-los ao BNDES para aprovação. Mas o que a área privada faz? Ela espera que o governo faça os projetos (e tenha esse gasto) e aguarda a licitação para executar o projeto do governo. Assim, é mais cômodo e devagar, não?

Mas o importante é que não havendo projetos a serem aprovados, mesmo que haja enorme necessidade de projetos e outros planos e necessidades vislumbrados mas não transformados em projetos para se apresentar ao BNDES, não adianta chorar porque outros projetos em outros países estão sendo viabilizados. Se há dinheiro no BNDES e no FOCEM que existe para financiar este tipo de obra do Superporto do Uruguai, por que não aplicar tais verbas e aumentar o dinheiro obtido por empréstimos e ainda criar oportunidade de exportação de serviços e bens produzidos no Brasil??!

Agora, isso exige, sim, que o Brasil corra com seus próprios projetos de melhorias em seus próprios portos e esperamos que a área privada apresente seus projetos, financie-se no BNDES ou mesmo no FOCEM e realize seus investimentos, não só dependendo do Governo, pois nossa área privada é grande o suficiente para isso (e gosta de dizer que é o líder e condutor do desenvolvimento nacional, não é?).

E a construção de um grande porto tão próximo do Brasil é bom para a economia do Brasil.. já sabe que pode haver facilitação de escoamento da produção brasileira de grãos... bom, se o pessoal brasileiro dos portos não quer investir, que pelo menos o pessoal brasileiro produtor de grãos tenha a opção de não perder contratos com chineses por conta disso.

Da forma que vejo, o Brasil ganha de todas as formas com o financiamento do superporto do Uruguai: realiza um projeto regional (Mercosul e demonstração de parceria em desenvolvimento dos parceiros e da região), financia mais uma exportação de serviços de engenharia e de bens produzidos no Brasil, obtém juros de tais empréstimos que aumentará o cacife e lucros do BNDES para outros investimentos em infra-estrutura no Brasil ou fora dele, cria opção de escoamento da produção de grãos, que encarece com o gargalo logístico rodoviário-ferroviário-hidroviário-portuário atual no Brasil e justamente cria a competição (que tanto gostam os do mercado.. rsrsrs) para que os portos brasileiros se mexam para viabilizar mais projetos, mais financiamentos e mais construções que os capacitem a prestar mais e melhores serviços, inclusive pressionando parceiros e o governo para melhorar a malha rodoviária, ferroviária, hidroviária e de portos no Brasil.

Por favor, vamos enxergar o que ocorre com os olhos de quem constrói um Brasil autônomo e forte e não com os olhos de quem quer um Brasil lacaio e a reboque de protagonistas europeus e americanos. Vamos nos acostumar a pensar como ricos... é difícil, eu sei, mas se não tentarmos e executarmos, nunca ocorrerá.

p.s.: texto revisado e ampliado.

p.s. de 25/04/2014 - Para saber o que é FOCEm, acesse: http://pgfmercosul.blogspot.com.br/2012/04/o-que-e-o-focem.html
E sobre os financeiamentos do BNDES, saiba que no ano de 2013 foram financiados mais ou menos 174 bilhões de reais dentro do Brasil e 8 bilhões de reais fora do Brasil (os valores podem ter sido em dólares, maso o número é este, 174 para o Brasil e 8 para financiamento de obras e vendas de produtos e serviçlos brasielrios no exterior).

p.s. de 02/05/2014 - Após a publicação deste artigo, criticando a abordagem da grande mídia sobre os investimentos no Superporto Uruguaio, o Jornal O Globo publicou editorial em mesmo sentido, no dia 27/04/2014. Mais uma demonstração de que nossa linha de pensamento, como muitas outras vezes ocorreu, pode e encontra eco mesmo na linha eidtorial que critica. Uma demostração da seriedade e bons subsídios de nossa linha de publicação de informaçõe e críticas a nossos leitores.

8 comentários:

  1. Um país que há dez anos vive racionamento de água em sua maior cidade e está sempre à espreita de um apagão, que tem a pior infra estrutura em telecomunicações, as piores e mais caras estradas para escoamento de sua produção, que extrai petróleo e o vende a preço de banana por não ter ainda estrutura para beneficiá-lo, tendo que comprar de volta a preços maiores os diversos derivados, inclusive óleo diesel, betume, gasolina e glp, que massacra sua população em filas à espera de atendimento médico, vagas nas escolas e creches, que precisa soltar traficantes prezos em flagrante por falta de vagas em presídios, delegacias e penitenciárias é sim, com toda a certeza um país "protagonista de seu próprio futuro" à melhor maneira "nunca antes visto na história deste país", aliás, nunca antes visto na história do mundo entre as nações civilizadas e as pessoas minimamente inteligentes.

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  2. Lendo comentários, achei relevante comentar que ainda se confunde muita coisa, inclusive estratégia administrativa com econômica, Governo com Banco e assim por diante. Primeiramente, importantíssimo salientar que banco só empresta dinheiro para projetos que o tomador demonstra a capacidade de pagamento. Ele precisa disso para aumentar o seu patrimônio e, com essa diversificação, minimizar seus riscos.

    Tenho certeza que o BNDES está disponível para colocar os hospitais iguais aos melhores e de referência que temos no país e, também, todos os presídios conforme aos de RDD Federais, mas como as administrações municipais e estaduais que administram a maioria do sistema não consegue organizar seus projetos e nem comprovar que conseguirá honrar o pagamento para o investimento, o BNDES não é uma opção para eles.

    O BNDES empresta dinheiro para nações e lhe faz credor, uma instituição cada vez mais forte, e, assim garantidor de cada vez mais projetos internos. Digo isso, visto que hoje o BNDES disponibiliza credito para a produção nacional que no passado não existia para qualquer que entrasse lá. Sou empresário e já recorri ao BNDES em vários projetos (foram poucos) mas nenhum até então foi recusado. Lógico, demonstrei a saúde financeira e a solidez nos meus contratos, e, honrei pontualmente. Minha empresa tem 18 anos no mercado.

    Sobre custos e preços dos derivados há 2 resultados na equação, um deles no preço da venda do mercado interno como estratégia, lembramos que esse foi o propósito da criação da empresa por Getúlio Vargas, diminuir a influência externa, o segundo é a expectativa comparativa do panorama em relação ao mercado externo, se está defasado pode ter a certeza que isso prejudica muito menos gente do que beneficia. Óbvio que o investidor não gosta disso, mas ele apenas está sendo tratado como menos importante.

    Hoje o Brasil tem uma frota de 75 milhões de veículos, 6 vezes mais que em 2002, e tenha certeza que essa evolução não é por causa do preço porque o preço da gasolina brasileira mesmo causando desgosto ao investidor, é muito cara.

    Petrobrás? Valor de mercado? Sim, nada tem a ver com o balanço patrimonial. Isso está lá intocável e cada vez maior... Mas... e a importância dos investidores... Digo: Só realiza o prejuízo quem se livrar dos papéis. E o mercado faz isso ciclicamente para sempre comprar na baixa e vender na alta. Infeliz é o pequeno que investe em apenas uma frente, pois o grande investidor abre muitas frentes, perde ali, mas ganha em 10 outras mais.

    E voltando ao BNDES sem perder o fio da meada, a classe menos privilegiada pelo atual governo é justamente o investidor privado devido a enorme capacidade de investimento governamental em suas diversas instituições. O Estado cresceu. Mas a outra parte (a privada) não ajudou. Fez a fama e deitou na cama (literalmente... e dormiu): os transportes públicos foram privatizados e, hoje, 14 anos depois, são um lixo, a telefonia (privatizada) continua deficiente e mais cara do mundo. Nenhuma empresa privada esticou uma fibra ótica no interior do país, a cobertura móvel só aumentou 18% em região economia desde os anos 90. Desativaram as linhas férreas.. Em 1997 os principais portos foram privatizados como o de Santos e Paranaguá, mas suas capacidades logísticas não foram aumentadas conforme a evolução do panorama.

    E muito mais.....chega!

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  3. Fábio, perfeito. Mas você não ia conseguir mesmo colocar tudo para a Claudinei ponderar.. é muita coisa. Eu prefiro focar exatamente no que a pessoa fala, de forma mais superficial. Eu aprofundo na medida em que a pessoa aprofunda a pergunta. Mas você explicou muito bem, como sempre.

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  4. Claudinei, vejo que você delimitou um tempo de "dez anos" para o "massacre do povo" quando efetuou todas as suas justas críticas sobre o estado atual de atendimento em hospitais, creches e escolas. Mas, veja, não havia problemas de atendimento em hospitais e escolas antes do governo do PT? Sim. E creches? Bem, não havia programa federal, e nem muitos estaduais e municipais, de construção de creches antes do PT. O importante, me desculpa é que o problema hoje é menos pior do que antes, porque o governo petista criou 214 escolas técnicas, quatro universidades e está construindo creches que não existiam. Na saúde, a contratação de mais de 10 mil médicos brasileiros e estrangeiros através do Mais Médicos diminui a defasagem de médicos à população, principalmente do interior, mas concordo somente que os problemas persistem e muito falta a ser feito. Portanto, discordo desta parte de seu escrito e acho que misturar várias coisas quando o artigo trata de uma específica, não me parece o meio mais embasado, claro para expressar suas idéias. Não sei se meu comentário lhe parece "minimamente inteligente", como você disse, claro.

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  5. Com relação à questão do problema do petróleo, observe que sua crítica é ótima. POr falta de estrutura para beneficiar o nosso petróleo, a Petrobrás é obrigada a vender petróleo pesado barato e comprar gasolina e derivados caros.. e ainda está tendo de controlar preços internamente para conter inflação, com uma ingerência política, mas que foi ponderada e parece que diminuirá em 2015. Agora, veja, não foi o FH que determinou a construção de quatro refinarias de petróleo para pararmos de fazer essa comercialização de petróleo que nos empobrece, como você bem apontou... foi o governo petista. Então, não dá para, neste particular você ficar triste com o governo, pois É ele quem está tirando as refinarias que você quer do papel.. rsrsrs. A culpa não é sua por não ver isso. A grande mídia não publica assim. Nós e Blogs sociais é que o fazemos e colocamos os devidos pingos nos "is".Veja a Comperj e todas as demais. Pesquise no Google e confirme o que digo. Tudo foi iniciado no governo petista.

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  6. Ainda, Claudinei, em relação à sua justa revolta, posso concordar com a falta de investimento em malhas viárias a contento, mas eu preferia que você fizesse coro conosco para que o Brasil cortasse seu território, de norte a sul, com ferrovias, que Fábio bem disse que foram privatizadas e ficaram sem investimento. Hidrovias, então, seria ótimo para escoamento da produção. Há esses investimentos, mas estão lentos.
    Presídios: apóio totalmente você, deve haver mais presídios federais, entretanto o grosso dos crimes que você fala, sobre presídios lotados, são de responsabilidade estadual (crimes comuns de roubo, furto, estupro, homicídio..), então, como Fábio disse, nada tem a ver com o governo federal. É bom que, nesse caso, assim como no de clínicas e postos de saúde municipais, hospitais estaduais e escolas estaduais e municipais, você consiga distinguir de que serviço público você reclama e de que esfera de governo é a responsabilidade, para você culpar e exigir dos políticos realmente responsáveis. Senão, tudo fica sendo da conta do governo federal... e você não reclama com eficiência, acha que um é culpado quando é outro político, de quem você nada exige, e ainda pode estar votando erroneamente nele!!

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  7. Por fim, meu caro Claudinei, sobre o "apagão" e sistema de telecomunicações, tenho a dizer o seguinte. Não concordo com o que você disse. Primeiro que "apagão" só ocorreu em 2001, durante o governo do FHC, quando 60% do País ficou ao mesmo tempo sem luz, com problema se desenrolando por dias e meses.. aquilo foi grave.. quilo foi "apagão". O sistema elétrico teve pane e não tínhamos a quantidade de termelétricas que temos hoje para compensar falta de chuva. Termelétricas, muitas das quais, construídas durante o governo do PT. Então, o problema hoje é a equalização de preço da energia elétrica que você paga em casa e que está mais barata hoje por intervenção da Dilma, mas que deve ser reequalizada, porque está gerando custo financeiro para as geradoras. Esse é o problema hoje. Quanto a racionamento de água em São Paulo, não tem dez anos... rsrrs.. ela sequer é admitida hoje mesmo pelo governo de são paulo, que instituiu multa para consumo acima de 20% da média das casas paulistas.. isso não é racionamento... veja mais no endereço http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/entidades-contestam-multa-por-desperdicio-de-agua-em-sp

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  8. Só faltou o sistema de telecomunicações... aí eu nem te entendi.. há um problema de gestão de antenas das operadoras de celulares e elas estão vendendo mais celulares do que, por vezes, sua malha comporta. Para equalizar isso e obrigar as operadoras a manter qualidade o governo multou em cifras milionárias as operadoras, o que nunca foi feito antes, além de suspender direitos de venda de novos contratos de quatro operadoras. Só a Vivo ficou de fora, porque era a única que mantinha qualidade. Mas o sistema é um dos melhores no mundo. E nosso sistema de telecomunicações ainda conta com o desenvolvimento de TV Digital aberta que começa a ser implantada agora em SP e RJ e depois irá para todo o páis, dando ao pobre a possibilidade de ver TV Digital. Enquanto o PSDB pensava em que padrão digital adotar para tv, e que seria exclusivamente paga, o PT resolveu desenvolver padrão brasileiro, em sociedade com o Japão, ganhar pelo serviço aqui e talvez na América do Sul, e ainda disponibilizar para TV aberta em todo o País!! Olha a diferença!!! Então, seja telefonia, seja televisão, estamos indo muito bem.
    Agradeço essa oportunidade de trocar idéias! Suas dúvidas e revoltas são as mesmas de milhares de outros cidadãos. Esperamos ter podido contribuir para o esclarecimento de suas dúvidas sobre tantos temas e tão complexos. Muito mias haveria a ser dito, mas acho que para um primeiro contato e resposta está ok, não?
    Abraços e esteja sempre presente conosco e outras mídias sociais. Não somos partidários nem filiados políticos, e fazemos o contraponto da grande mídia que informa o cidadão com baixa qualidade, induzindo-o a erro em benefício da disseminação de uma perspectiva da realidade que favoreça bancos e empresas (mais bancos), em detrimento da qualidade de vida do cidadão.
    abs

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