Veja você mesmo o nível de risco a que chegou o calote de títulos da díva americana!!! Acesse: http://oglobo.globo.com/economia/bancos-se-preparam-para-possivel-calote-dos-eua-10282419
Quer dizer, mesmo prestes a calotar seus títulos, os analistas acreditam que os EUA pagarão com o aumento de limite de endividamento (que precisa de alteração constitucional!!)... mas se houver o mínimo de risco hipotético de ingerência adminsitrativa em estatais, ou seja lá o que alegarem, em relação ao Brasil, mesmo que a relação dívida/pib brasileira desça, mesmo que tenhamos superávit fiscal e que não tenhamos qualquer risco de falta de pagamento de títulos soberanos.. a perspectiva de nossos títulos caem de positivo para estável.. é ou não é ridículo?!?!
Anote mais essa!! E veja e constate o mercado de avaliação de rating internacional corrupto e prejudicial à imagem do Brasil em comparação com americanos e europeus!!
Veja o final do artigo mencionado.. eles "não acreditam que os EUA não pagarão ou não aumentarão o limite de endividamento".. mas pergunto: eles têm que acreditar ou colocar na ponta do lápis esse risco real, para efeito de conferir grau de investimento? Que outro país está nessa situação? E o Brasil está? Se não está, e ainda tem relação dívida/pib declinante, superávit fiscal primário e déficit fiscal nominal muitíssimo abaixo de americanos e europeus, e ainda apresenta crescimento econômico maior do que França e Alemanha, como o grau de investimento do Brasil pode estar abaixo do grau de investimento dos EUA, França e Alemanha? Não é fantástico?
p.s. de 14/10/2013 - texto revisto.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
O que vale mais: o crescimento americano ou o brasileiro? Diga você.
A Moody's baixou a perspectiva de grau brasileiro de positiva para estável em Baa2. Diz-se que o crescimento baixo é o problema. Os EUA continuam triplo A, com risco de calote em títulos de sua dívida por impasses políticos.
Veja, por onde se vê a dívida brasileria é melhor do que americana e européia; e desde 2008, há cinco anos.. então como ainda não subimos mais e têm EUA e europeus na nossa frente?!? Duro.. E não me venha com crescimento baixo brasileiro em 2013, pois nosso crescimento é em cima de bases econômicas melhores do que o de americanos e europeus.
O que vale mais, 2,5% de crescimetno americano com relação dívida/pib em 107% e necessitando de aumento de limite constitucional para a dívida americana (em impasse político) e com déficit fiscal e comercial, ou nosso crescimento de talvez 2% este ano, com relação dívida/pib de 35%, superávit primário (ou déficit nominla de 1,5%) e superávit comercial de 2 bilhões de dólares no mínimo no fi do ano?!?
Precisar aumentar limite constitucional de endividamento significa que os EUA não têm dinheiro para pagar suas dívidas!!!! Isso não cria mais risco para o pagamento de dívida soberana cdo que o risco de não pagamento que existe no nosso país?!?!?! E como os EUA são triplo A então?!?!
Pergunto: que crescimetno você preferiria e parece mais saudável, segundo essas informações: o dos EUA ou o do Brasil? E a quem você emprestaria com mais tranquilidade: EUA ou Brasil?
Veja, por onde se vê a dívida brasileria é melhor do que americana e européia; e desde 2008, há cinco anos.. então como ainda não subimos mais e têm EUA e europeus na nossa frente?!? Duro.. E não me venha com crescimento baixo brasileiro em 2013, pois nosso crescimento é em cima de bases econômicas melhores do que o de americanos e europeus.
O que vale mais, 2,5% de crescimetno americano com relação dívida/pib em 107% e necessitando de aumento de limite constitucional para a dívida americana (em impasse político) e com déficit fiscal e comercial, ou nosso crescimento de talvez 2% este ano, com relação dívida/pib de 35%, superávit primário (ou déficit nominla de 1,5%) e superávit comercial de 2 bilhões de dólares no mínimo no fi do ano?!?
Precisar aumentar limite constitucional de endividamento significa que os EUA não têm dinheiro para pagar suas dívidas!!!! Isso não cria mais risco para o pagamento de dívida soberana cdo que o risco de não pagamento que existe no nosso país?!?!?! E como os EUA são triplo A então?!?!
Pergunto: que crescimetno você preferiria e parece mais saudável, segundo essas informações: o dos EUA ou o do Brasil? E a quem você emprestaria com mais tranquilidade: EUA ou Brasil?
Evolução de rating do Brasil pela Moody's comprova política econômica petista melhor do que a psdbista
Senhores, hoje, 04/10/2013, tomei um choque ao ler a parte de economia do Jornal O Globo. A evolução do ratingo do Brasil pela Moody's, desde 1994, publicado na primiera página do caderno de economia, mostra que entre 1994 e 2002 (todo o governo tucano) o rating brasileiro variou entre B1 e B2, categorias de grau especulativo da mencionada agência de rating.
A partir de 2002, início do governo Lula e da administração petista que segue até hoje, o rating brasileiro começou a subir até atingir grau de investimento que se mantém até hoje, mesmo com o tratamento prejudicial dado ao Brasil, se comparado à França, EUA e europeus em geral.
Sim, durante o governo petista foram pagos os títulos podres brasileiros (chamada dívida externa, mas que eram parte da dívida integrada por títulos vencidos e repactuados da época da moratória do Sarney em 1989), mas não creio que somente isso tenha sido o motivo para a disparada postiva por onze anos.. rsrsrs
Vejam vocês mesmos no Jornal O Globo de papel!! Muito interessante.
É claro que a incongruência de os EUA continuar como triplo A também está lá... pergunto, como um país com desemprego maior do que o nosso, relação dívida/pib em mais de 100% (o nosso está em 35%) e déficit em 7% (nós estamos com superávit primário em 2% e déficit nominal em 1,6%), pode estar como triplo A?!?!?!?!? Ridículo ou não?!? E o EUA ainda está com problemas legais de limites de endividamento, aumentado ano passado e não aumentado ainda este ano, embates políticos que paralisam o Governo e obrigam à parada de prestação de serviços públicos, o que nós nem de longe passamos... é o cúmulo do ridículo.. só não vê o fator político pró europa e EUA dos ratings da Fitch, Moody's e Standard & Poor's quem não quer.. a S&P ainda foi menos desonesta e foi a primeira a tirar o triplo A americano.. o que ocorreu?!?! Sua agência foi invadida por militares e policiais americanos, seu presidente foi expulso da instituição e sofre até hoje perseguição.. esse é o baluarte da liberdade mundial!! UAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHU
p.s.: Miriam publicou que um grande motivo para a mudança de perspectiva postiva para estável da Moody's em relação ao grade do Brasil, se deve pelo "alto" endividamento bruto, que está em 63%.
Veja seu comentário em http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2013/10/03/divida-bruta-alta-colaborou-para-rebaixamento-da-nota-brasileira-511119.asp
Entretanto, senhores, eu nunca vejo a publicação da dívia burta americana e européia para contrastar com a dívida líquida... o valor que sempre é utilizado internacionalmente é a dívida líquida, pelo que vejo, e inclusive o Globo sempre publicou a dívida líquida brasileria. Somente quando a dívida líquida passou a ficar baixa é que se passou a publicar a dívida bruta brasielria, claro.. para mostrar a "incompetência" do governo. Então, pergunto qual a dívida bruta e líquida dos EUA e europeus? Ninguém sabe? Ou é 107% para os EUA e 90% para Alemanha e 85% para França e Alemanha, 220% para Japão e 120% para Itália? E mais... se isto fosse a dívida brutas deles, a nossa seria menor. E mais.. mesmo sendo menor, a dívida bruta brasileira é composta de investimentos na economia e empréstimos ao BNDES, que serão pagos e retornarão a cofres p´´ublicos, ao contrário da situação da dívida bruta de americanos e europeus, que deriva do resgate em trilhões de dólares de todo seu sistema financeiro e carrega ainda o peso de títulos podres da Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Itália..
Quer dizer.. por onde se vê a dívida brasileia é melhor do que americana e européia, e desde 2008, há cinco anos.. então como ainda não subimos mais e têm EUA e europeus na nossa frente?!? Duro.. E não me venha com crescimento baixo brasileiro, pois nosso crescimento é em cima de bases econômicas melhores do que americanos e europeus. O que vale mais, 2,5% de crescimento americano com relação dívida/pib em 107% e necessitando de aumento de limite constitucional para a dívida americana e com déficit fiscal e comercial, ou nosso crescimento de talvez 2% este ano, com relação dívida/pib de 35%, superávit primário (ou déficit nominal de 1,5%) e superávit comercial de 2 bilhões de dólares, no mínimo, no fim do ano?!?
p.s. de 07/10/2013 - Veja você mesmo o nível de risco a que chegou o calote de títulos da dívida americana!!! Acesse: http://oglobo.globo.com/economia/bancos-se-preparam-para-possivel-calote-dos-eua-10282419
Quer dizer, mesmo prestes a calotar, acreditam que os EUA pagarão com o aumento de limite de endividamento... mas se houver o mínimo de risco hipotético de ingerência adminsitrativa em estatais, ou seja lá o que alegarem , mesmo que a relação dívida/pib brasileira desça, que tenhamos superávit fiscal e que não tenhamos qualquer risco de falta de pagamento de títulos soberanos.. a perspectiva de nossos títulos caem de positivo para estável.. é ou não é ridículo?!?!
p.s. de 14/10/2013 - texto revisado.
A partir de 2002, início do governo Lula e da administração petista que segue até hoje, o rating brasileiro começou a subir até atingir grau de investimento que se mantém até hoje, mesmo com o tratamento prejudicial dado ao Brasil, se comparado à França, EUA e europeus em geral.
Sim, durante o governo petista foram pagos os títulos podres brasileiros (chamada dívida externa, mas que eram parte da dívida integrada por títulos vencidos e repactuados da época da moratória do Sarney em 1989), mas não creio que somente isso tenha sido o motivo para a disparada postiva por onze anos.. rsrsrs
Vejam vocês mesmos no Jornal O Globo de papel!! Muito interessante.
É claro que a incongruência de os EUA continuar como triplo A também está lá... pergunto, como um país com desemprego maior do que o nosso, relação dívida/pib em mais de 100% (o nosso está em 35%) e déficit em 7% (nós estamos com superávit primário em 2% e déficit nominal em 1,6%), pode estar como triplo A?!?!?!?!? Ridículo ou não?!? E o EUA ainda está com problemas legais de limites de endividamento, aumentado ano passado e não aumentado ainda este ano, embates políticos que paralisam o Governo e obrigam à parada de prestação de serviços públicos, o que nós nem de longe passamos... é o cúmulo do ridículo.. só não vê o fator político pró europa e EUA dos ratings da Fitch, Moody's e Standard & Poor's quem não quer.. a S&P ainda foi menos desonesta e foi a primeira a tirar o triplo A americano.. o que ocorreu?!?! Sua agência foi invadida por militares e policiais americanos, seu presidente foi expulso da instituição e sofre até hoje perseguição.. esse é o baluarte da liberdade mundial!! UAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHU
p.s.: Miriam publicou que um grande motivo para a mudança de perspectiva postiva para estável da Moody's em relação ao grade do Brasil, se deve pelo "alto" endividamento bruto, que está em 63%.
Veja seu comentário em http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2013/10/03/divida-bruta-alta-colaborou-para-rebaixamento-da-nota-brasileira-511119.asp
Entretanto, senhores, eu nunca vejo a publicação da dívia burta americana e européia para contrastar com a dívida líquida... o valor que sempre é utilizado internacionalmente é a dívida líquida, pelo que vejo, e inclusive o Globo sempre publicou a dívida líquida brasileria. Somente quando a dívida líquida passou a ficar baixa é que se passou a publicar a dívida bruta brasielria, claro.. para mostrar a "incompetência" do governo. Então, pergunto qual a dívida bruta e líquida dos EUA e europeus? Ninguém sabe? Ou é 107% para os EUA e 90% para Alemanha e 85% para França e Alemanha, 220% para Japão e 120% para Itália? E mais... se isto fosse a dívida brutas deles, a nossa seria menor. E mais.. mesmo sendo menor, a dívida bruta brasileira é composta de investimentos na economia e empréstimos ao BNDES, que serão pagos e retornarão a cofres p´´ublicos, ao contrário da situação da dívida bruta de americanos e europeus, que deriva do resgate em trilhões de dólares de todo seu sistema financeiro e carrega ainda o peso de títulos podres da Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Itália..
Quer dizer.. por onde se vê a dívida brasileia é melhor do que americana e européia, e desde 2008, há cinco anos.. então como ainda não subimos mais e têm EUA e europeus na nossa frente?!? Duro.. E não me venha com crescimento baixo brasileiro, pois nosso crescimento é em cima de bases econômicas melhores do que americanos e europeus. O que vale mais, 2,5% de crescimento americano com relação dívida/pib em 107% e necessitando de aumento de limite constitucional para a dívida americana e com déficit fiscal e comercial, ou nosso crescimento de talvez 2% este ano, com relação dívida/pib de 35%, superávit primário (ou déficit nominal de 1,5%) e superávit comercial de 2 bilhões de dólares, no mínimo, no fim do ano?!?
p.s. de 07/10/2013 - Veja você mesmo o nível de risco a que chegou o calote de títulos da dívida americana!!! Acesse: http://oglobo.globo.com/economia/bancos-se-preparam-para-possivel-calote-dos-eua-10282419
Quer dizer, mesmo prestes a calotar, acreditam que os EUA pagarão com o aumento de limite de endividamento... mas se houver o mínimo de risco hipotético de ingerência adminsitrativa em estatais, ou seja lá o que alegarem , mesmo que a relação dívida/pib brasileira desça, que tenhamos superávit fiscal e que não tenhamos qualquer risco de falta de pagamento de títulos soberanos.. a perspectiva de nossos títulos caem de positivo para estável.. é ou não é ridículo?!?!
p.s. de 14/10/2013 - texto revisado.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Moody's e sua mais nova posição ridícula: perspectiva positiva para o Brasil, só com crescimetno de 3%
Quem acompanha economia é que pode rir e ficar possesso em processo bipolar contínuo com as agências de rating... O Jornal O Globo On Line informa que a mais nova declaração da Moody's sobre o Brasil é que para obter perspectiva positiva (já que no momento perdeu essa perspectiva para estável), precisa mostrar corescimento de 3% da economia. Podemos obter isso, sim.. mas não é fácil. E a instituição aponta como: investindo em infraestrutura.. gênia. Isto já estava sendo feito e com o específico objetivo de catapultar nosso crescimento mesmo...
Veja o artigo sobre a Moody's em http://oglobo.globo.com/economia/brasil-precisa-crescer-mais-de-3-para-recuperar-perspectiva-positiva-de-rating-diz-moodys-10239423
Agora, o mais ridículo é que o Japão, que durante 20 a 30 anos esteve com econmia estagnada e levemente recessiva por todo esse tempo, nunca teve meta de crescimento para manter o seu triplo A.
Conhecendo coisas dessa natureza é que você vê o grande circo social internacional em torno das agências... e os europeus e americanos para perderem grades.. han.. só depois de dobrarem suas relações dívida/pib negativamente!!!! Também não se conhece previsões para esses países de o quanto devem crescer para mudar perspetivas e grades, mas suas mudanças para baixo são sempre mais demoradas e mais pacientes e mais exigentes do que as que se aplicam ao Brasil, mesmo estando nós infinitamente melhore4s, seja pelo aspecto de crescimento econômico (este dado menos positivo e menos evidentemente melhor do que os dados americanos, mas bem melhor do que europeus), pelo desemprego (muito menor no Brasil do que EUA e Europa), pelo aspecto da relação dívida/pib ( o Brasil tem metade da dívida de EUA e Europeus), pelo aspecto do déficit fiscal (o do Brasil é melhor do que toda a Europa e EUA) e o da inflação (controlada mas nominalmente pior do que americana e européia), este único o único pior nominalmente do que EUA e Europa, por razões próprias.
Por outro lado, as mudanças positivas de europeus e americanos é sempre mais fácil do que para o Brasil, considenrtando todos esses mesmos elementos. E subsídios brasileiros na economia são sempre apontados como ruins para o Brasil, mas nunca se exige diminuição de subsídios americanos e europeus a suas economias, os maiores subsídios mundiais disparados!!!!
Dois pesos e duas medidas... nós pedimos e pedimos.. criem agência de rating dos Brics!!! EPlo menos para ter contraponto... senão é difícil.
Veja o artigo sobre a Moody's em http://oglobo.globo.com/economia/brasil-precisa-crescer-mais-de-3-para-recuperar-perspectiva-positiva-de-rating-diz-moodys-10239423
Agora, o mais ridículo é que o Japão, que durante 20 a 30 anos esteve com econmia estagnada e levemente recessiva por todo esse tempo, nunca teve meta de crescimento para manter o seu triplo A.
Conhecendo coisas dessa natureza é que você vê o grande circo social internacional em torno das agências... e os europeus e americanos para perderem grades.. han.. só depois de dobrarem suas relações dívida/pib negativamente!!!! Também não se conhece previsões para esses países de o quanto devem crescer para mudar perspetivas e grades, mas suas mudanças para baixo são sempre mais demoradas e mais pacientes e mais exigentes do que as que se aplicam ao Brasil, mesmo estando nós infinitamente melhore4s, seja pelo aspecto de crescimento econômico (este dado menos positivo e menos evidentemente melhor do que os dados americanos, mas bem melhor do que europeus), pelo desemprego (muito menor no Brasil do que EUA e Europa), pelo aspecto da relação dívida/pib ( o Brasil tem metade da dívida de EUA e Europeus), pelo aspecto do déficit fiscal (o do Brasil é melhor do que toda a Europa e EUA) e o da inflação (controlada mas nominalmente pior do que americana e européia), este único o único pior nominalmente do que EUA e Europa, por razões próprias.
Por outro lado, as mudanças positivas de europeus e americanos é sempre mais fácil do que para o Brasil, considenrtando todos esses mesmos elementos. E subsídios brasileiros na economia são sempre apontados como ruins para o Brasil, mas nunca se exige diminuição de subsídios americanos e europeus a suas economias, os maiores subsídios mundiais disparados!!!!
Dois pesos e duas medidas... nós pedimos e pedimos.. criem agência de rating dos Brics!!! EPlo menos para ter contraponto... senão é difícil.
Confirmação de queda de preço de imóveis em setembro e o aumento de limite de FGTS para 750 mil
Bem, bem... confirma-se pelo segundo mês consecutivo queda de preços de imóveis pelo Brasil e de aluguéis, segundo publicação hoje em artigo no Jornal O Globo On Line, acessível em http://oglobo.globo.com/economia/imoveis/preco-da-venda-no-rio-tem-menor-alta-em-cinco-anos-aluguel-recua-pela-segunda-vez-consecutiva-10231701
Como comentamos nos dois útlimos artigos sobre a Bolha Imobiliária no Brasil, não se pode dizer ainda que isso é de fato o esvaziamento da Bolha, mas parece sim, já que vem com vários elementos que demonstram uma resultante natural do mercado no mokmento para a correção dos maiores preços de ímóveis no planeta: os imóveis do RJ, que barram Paris, Tóquio, Nova York e Londres, sem haver aqui a renda per capita média de lá.
Leia os últimos artigos para acompanhar nossas análises e raciocínio que se confirmam após três anos de acompanhamento, análises e exposição de raciocínios e razões para os movimentos especulativos e definição de motivos que levariam à correção com acompanhamento de dados estatísticos de estoque de imóveis das construtoras, endividamento médio das famílis brasielrias, correlação entre mercado internacional e instabilidade econômica mundial e o reflezxo em investimento de defesa em imóveis em países emergentes, prejuízos de construtoras de imóveis residenciais nos últimos três anos, correlação entre aumento de limites de uso de FGTS em financiamentos de casas próprias e o aumento dos imóveis no mercado e muito mais.
Hoje, além de podermos constatar pela primeira vez em cinco anos queda de preços de imóveis e aluguéis dois meses consecutivos, o que é incomum para a história da evoluçao de preços de imóveis para compra ou aluguel em condições normais de temperatura e pressão, temos de avaliar o que pode parar o movimento natural de correção de preços dos imóveis, e uma causa se apresenta clara: aumaneto de limite de uso de FGTS em financiamentos de compra de imóveis residenciais, além de continuidade de fraco desempenho da economia mundial.
Assim, avaliamos como negativo o aumento de limite para uso de FGTS para R$750 mil no RJ, SP, MG e DF e para R$650 mil para as demais cidades do País. Negativo para os consumidores porque isso coloca uma última lenha na manutenção de preços altos de imóveis por todo o País.
O Governo por pressão das construtoras, vendo que o mercado de imóveis está parado e prestes a cair, com o objetivo de manter crescimento econômico e emprego e boa vontade de construtoras e eleitores no ano que vem que é ano eleitoral, anuiu com o aumento deste limite.
Não deixa de ser um populismo econômico. Se não houvesse esse aumento de limite, as construtoras teriam de começar a baixar preço dos imóveis prontos e vários retomados dos compradores. Os empréstimos da CEF continuam altos (em volume), mas caíram 10% no último feirão de imóveis da CEF. As famílias estão no limite.
Sim, há déficit habitacional, mas uma grande parte daqueles que poderiam tomar empréstimos, inclusive vendendo seus imóveis para somar empréstimos e comprar melhores, já fez isso. Estes estão endividados por quinze a trinta anos. Então, o aumento do uso de limite de FGTS pode dar um último fôlego ao mercado imobiliário que talvez seja suficiente até a próxima eleição, mas a análise dos fundamentos afetos a esta questão evidenciam que enquanto o mercado não equilibrar preços para novos moradores poderem comprar imóveis, o que significa moradores recém-entrados no mercado de trabalho, com salários mais baixos, ficará difícil uma atividade normal de compra e venda e construção de imóveis residenciais e aumentos constantes de contratação nesta área.
Os negócios continuarão, pela infinidade de composição de fatos e interesses das vidas dos cidadãos, mas o resultado pode continuar a ser, após esse pequeno e esperado repique de venda por conta do aumento de limite de FGTS, queda de preços de imóveis para compra e aluguel, por esgotamento do mercado comprador de imóvel e pagante de aluguel. O equilíbrio estaria no crescimento da renda per capita no tempo de forma a compensar a grande valorização de imóveis (processo mais demorado) ou a queda de preços de imóveis para que se adequem à renda per capita atual (processo mais rápido), que pode ser acelerado caso a economia internacional se resgate mais rápido da crise.
Veio em má hora, portanto, o aumento de limite de FGTS. Mas mesmo isso tem limites sobre a pressão de aumento de preços de imóveis hoje, já que a média de endividamento da família brasileira cresce 50% em cinco anos, indo de 33% em 2008 para 45% hoje.
Já que o Governo aumentou o limite do FGTS, resta torcer para que a economia dos EUA, Europa e China não tenham problemas, porque isso seria mais um ingrediente para atrasar a correção de valores de imóveis no Brasil. Economia internacional em boas condições atraem investimentos para elas e para investimentos de risco, como bolsa de valores, afugentando e migrando valores de ativos de defesa, como dólar, ouro e imóveis.
No aguardo dos próximos capítulos dessa novela.
p.s. de 04/10/2013 - texto revisado.
Como comentamos nos dois útlimos artigos sobre a Bolha Imobiliária no Brasil, não se pode dizer ainda que isso é de fato o esvaziamento da Bolha, mas parece sim, já que vem com vários elementos que demonstram uma resultante natural do mercado no mokmento para a correção dos maiores preços de ímóveis no planeta: os imóveis do RJ, que barram Paris, Tóquio, Nova York e Londres, sem haver aqui a renda per capita média de lá.
Leia os últimos artigos para acompanhar nossas análises e raciocínio que se confirmam após três anos de acompanhamento, análises e exposição de raciocínios e razões para os movimentos especulativos e definição de motivos que levariam à correção com acompanhamento de dados estatísticos de estoque de imóveis das construtoras, endividamento médio das famílis brasielrias, correlação entre mercado internacional e instabilidade econômica mundial e o reflezxo em investimento de defesa em imóveis em países emergentes, prejuízos de construtoras de imóveis residenciais nos últimos três anos, correlação entre aumento de limites de uso de FGTS em financiamentos de casas próprias e o aumento dos imóveis no mercado e muito mais.
Hoje, além de podermos constatar pela primeira vez em cinco anos queda de preços de imóveis e aluguéis dois meses consecutivos, o que é incomum para a história da evoluçao de preços de imóveis para compra ou aluguel em condições normais de temperatura e pressão, temos de avaliar o que pode parar o movimento natural de correção de preços dos imóveis, e uma causa se apresenta clara: aumaneto de limite de uso de FGTS em financiamentos de compra de imóveis residenciais, além de continuidade de fraco desempenho da economia mundial.
Assim, avaliamos como negativo o aumento de limite para uso de FGTS para R$750 mil no RJ, SP, MG e DF e para R$650 mil para as demais cidades do País. Negativo para os consumidores porque isso coloca uma última lenha na manutenção de preços altos de imóveis por todo o País.
O Governo por pressão das construtoras, vendo que o mercado de imóveis está parado e prestes a cair, com o objetivo de manter crescimento econômico e emprego e boa vontade de construtoras e eleitores no ano que vem que é ano eleitoral, anuiu com o aumento deste limite.
Não deixa de ser um populismo econômico. Se não houvesse esse aumento de limite, as construtoras teriam de começar a baixar preço dos imóveis prontos e vários retomados dos compradores. Os empréstimos da CEF continuam altos (em volume), mas caíram 10% no último feirão de imóveis da CEF. As famílias estão no limite.
Sim, há déficit habitacional, mas uma grande parte daqueles que poderiam tomar empréstimos, inclusive vendendo seus imóveis para somar empréstimos e comprar melhores, já fez isso. Estes estão endividados por quinze a trinta anos. Então, o aumento do uso de limite de FGTS pode dar um último fôlego ao mercado imobiliário que talvez seja suficiente até a próxima eleição, mas a análise dos fundamentos afetos a esta questão evidenciam que enquanto o mercado não equilibrar preços para novos moradores poderem comprar imóveis, o que significa moradores recém-entrados no mercado de trabalho, com salários mais baixos, ficará difícil uma atividade normal de compra e venda e construção de imóveis residenciais e aumentos constantes de contratação nesta área.
Os negócios continuarão, pela infinidade de composição de fatos e interesses das vidas dos cidadãos, mas o resultado pode continuar a ser, após esse pequeno e esperado repique de venda por conta do aumento de limite de FGTS, queda de preços de imóveis para compra e aluguel, por esgotamento do mercado comprador de imóvel e pagante de aluguel. O equilíbrio estaria no crescimento da renda per capita no tempo de forma a compensar a grande valorização de imóveis (processo mais demorado) ou a queda de preços de imóveis para que se adequem à renda per capita atual (processo mais rápido), que pode ser acelerado caso a economia internacional se resgate mais rápido da crise.
Veio em má hora, portanto, o aumento de limite de FGTS. Mas mesmo isso tem limites sobre a pressão de aumento de preços de imóveis hoje, já que a média de endividamento da família brasileira cresce 50% em cinco anos, indo de 33% em 2008 para 45% hoje.
Já que o Governo aumentou o limite do FGTS, resta torcer para que a economia dos EUA, Europa e China não tenham problemas, porque isso seria mais um ingrediente para atrasar a correção de valores de imóveis no Brasil. Economia internacional em boas condições atraem investimentos para elas e para investimentos de risco, como bolsa de valores, afugentando e migrando valores de ativos de defesa, como dólar, ouro e imóveis.
No aguardo dos próximos capítulos dessa novela.
p.s. de 04/10/2013 - texto revisado.
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Análise publicação do Globo sobre embate entre Prefeitura e Professores
A publicação de hoje do Jornal O Globo sobre a pancadaria institucionalizada contra os professores foi boa. Mas foi desigual. A desigualdade me pareceu clara na página 12 com sobretítulo de página intitulado "Queda de braço na Educação".
Observe que o artigo superior intitulado "Antes da votação, categoria mantém greve" foi neutro e informativo. A parte central, colocando em contraposição os principais pontos de divergência entre o Plano de Carreira apresentado pela Prefeitura e o que o SEPE-RJ (Sindicato dos Professores) exige ficou muito bom. Mas o espaço reservado para o Prefeito, que ficou ótimo para ele e para o leitor e a democracia, não teve correspondência no espaço destinado a falar do SEPE-RJ. Enquanto o Prefeito falou o que quis, o que é justo e certo, no espaço reservado ao Sindicato não há uma manifestação dos representantes do SEPE-RJ. Não há uma manifestação. Tudo o que há é um levantamento histórico de atuação do SEPE, identificando-o com a esquerda, em especial PSOL e PSTU, de forma aparentemente clara em estigmatizar o Sindicato e tentar tirar a legitimidade de suas pretensões sobre planos e carreiras dos professores e tentar caracterizar a oposição não da classe ao Plano, mas de partidos de oposição ao Prefeito. nem sequer um professor foi ouvido. Então, pecou o Globo na garantia do contraditório da classe dos professores em tão bom momento de discussão e cobertura midiática do embate Professores x Prefeitura.
Houve tentativa de estigmatizar o movimento, no meu ver. O que interessa se quem apóia o movimento é o PSOL ou o PSTU. O que importa é o mérito da discussão. Por que os professores foram às ruas? Isso é o que interessa. Até porque, Tereza Bergher do PSDB votou contra o Plano, César Maia, Carlo Caiado do DEM também, e estes são da base do governo. E inclusive o Presidente da Comissão de Educação, Reimont, que é do PT também votou contra, além de representantes do PR e PDT. Então, a partidarização da questão é ridícula. Sempre sindicatos estão apoiados e com integrantes de partidos de esquerda. Então sempre seus movimentos devem ser estigmatizados? Ridículo.
Isso dito, vamos aproveitar o quadro central da página 12 da edição de hoje do Jornal O Globo. Dos oito pontos de divergência quatro ao menos eu dou razão absoluta ao SEPE-RJ contra a Prefeitura. Os temas são, nas linhas do Globo: negociação, equiparação e equivalência, evolução na carreira por formação, percentuais de aumento por tempo de serviço, tempo de planejamento, polivalência, meritocracia e profissionais de apoio da educação.
Observe: No quesito Tempo de Planejamento, o Plano apresentado não prevê que 1/3 da carga horária seja para planejamento de aulas. Bem, o SEPE quer isso na Lei. Há lei federal sobre isso, mas é irrazoável que se tenha isso expresso no Plano de Cargos e Salários e se evite abusos da Administração que criam pandemônios administrativos até que sejam consertados pelo Judiciário que demora a se pronunciar sobre contendas entre professores e a Prefeitura no futuro? Aqui o SEPE está com toda a razão!!
No quesito Evolução na Carreira por Formação, o SEPE-RJ mais uma vez está correto. Por que adicionais por formação somente a quem tem carga horária de 40 horas!? O estímulo para que professores migrem de 16 e 24 horas semanais para 40 deve ser feito via estímulo salarial. Quem trabalha mais, ganha mais. Se o salário é bom, essa diferença é mais evidente e o professor sai da área particular para complementar renda e fica somente na Escola Pública. A diferença que a Prefeitura tenta impor de adicional só para quem tem 40 horas para mim é inconstitucional e é um embate inóquo, apesar de eu entender sua intenção em migrar professores para cargas maiores para implementar a esolca integral, o que é louvável e eu apoio. Mas assim não pode e o SEPE-RJ está certíssimo em ser contra isso que viola a isonomia entre professores. A carreira é a mesma e o adicional por formação é devido a todos, não podendo ser diferenciado por carga horária. Seria talvez menos inconstitucional, mas mesmo assim questionável, criar-se um adicional por dedicação exclusiva.
No quesito Profissionais de Apoio da Educação, o SEPE-RJ quer que serventes, merendeiras e inspetores constem já nesse plano de cargos e salários e a Prefeitura fez o Plano só para Professores, deixando os outros funcionários par depois. Veja, o SEPE é sindicato dos profissionais de educação e que inclui merendeiras, inspetores e serventes. Como ele não iria lutar para que todos ficassem resolvidos em um único plano de carreira. A elitização do Plano, apesar de eu entender perfeitamente a diferença entre professores e demais servidores públicos, prejudica a luta dos serventes, merendeiras e inspetores, que se ficarem em plano à parte perderão capacidade de se defender contra a Prefeitura. Isso racharia os profissionais de educação, isolando professores de um lado e demais profissionais de outro. E o enfraquecimento de uma categoria sempre prejudica a sociedade pois dificulta defesa de direitos e desestimula a carreira e o comprometimento do servidor. Isso pode até ter sido criado com o objetivo de facilitar terceirização do trabalho desses profissionais de menor formação. Então o SEPE defender que se incluam esses profissionais está corretíssimo sob o aspecto de defesa desses funcionários menos mobilizados, menos educados e mais desassistidos, de forma a defender seus sindicalizados e uma solução integral para a Educação.
Só com esses três pontos sendo claramente a favor da postura dos Professores, através do SEPE, fica claro que o quesito Negociação, em que o SEPE pediu acelerar envio de projeto, mas quando soube do teor pediu para parar, fica evidente que o SEPE está com a razão para mim. Se não concorda com questões essenciais do Plano proposto pela Prefeitura, como ela manda para votação sem discutir com os professores a solução das questões? E sainbam que eu já negociei a Educação Especial de crianças com deficiência com a Prefeitura. Inicialmente parece que se interessam pelo que você diz, mas eles já têm tudo pronto em suas cabeças. te ouvem para adicionar elementos que não haviam imaginado que poderiam gerar questionamento, mas não para alterar o plano que imaginaram, mas simplesmente par viabilizá-lo, a despeito do que se oponha a ele. Eu vi isso. Eu passei por isso com o MIL (Movimento pela Inclusão Legal e Responsável) nas negociações com a Secretária Municipal de Educação Cláudia Costin. Portanto, imagino as "negociações" que o SEPE teve com a Secretária e o Prefeito.. rsrsrs
Os outros quatro são mais polêmicos, mas um eu fico a favor do SEPE com certeza: o da Polivalência. Por que a polivalência, em que o professor de história pode dar aula de geografia e o de matemática pode dar aula de física? Porque faltam professores. Mas porque faltam professores de história e física? Porque o salário pago é ridículo e ninguém quer ser professor público, além de que escolas particulares, cursinhos e empresas estão contratando esses profissionais, simplesmente porque pagam melhores salários. Então a solução não é a polivalência, mas a valorização do professor, aumento de salário e plano de carreira adequado. A polivalência baixa a qualidade da aula ao aluno ao admitir que professores não formados em matérias específicas lecionem tais matérias. Então, outro ponto par o SEPE.
As questões de Equiparação e Equivalência, em que se equipara salarialmente os três níveis de professores (ensino infantil, 1º ao 5º ano e 6º ao 9º ano) só se discute o prazo. A prefeitura quer fazer isso em cinco anos e o SEPE quer antes. Isso é questão de orçamento e não há o que apoiar um ou outro. cinco anos não é ruim, mas se pudesse ser antes, ótimo. A questão de Percentuais de Aumento por Tempo de Serviço, em que a Prefeitura oferece X e o SEPE quer três X, não é questão que nós de fora possamos nos posicionar e envolve limite orçamentário, também. Não dá par apoiar um ou outro. quero o melhor para o professor que seja possível de ser pago pela Prefeitura. E a questão de Meritocracia, em que a Prefeitura institui um sistema de bônus para as Escolas que atingirem metas de desempenho não previstos no Plano há um porém: não vejo problema em pagar bônus a quem atingir metas, Isso é bom e seria além do salário. Então o SEPE não pode tratar da perspectiva de que quem não atingir a meta perdeu verba salarial!!! Metas no serviço público é bom. Agora, não estar previsto no Plano de Cargos e Salários da Prefeitura estas metas é péssimo e aí é possível apoiar o SEPE nesta exigência, pois metas criadas ao alvedrio do Gabinete normalmente geram injustiças e desvios de verbas para amiguinhos da Prefeitura e da Secretaria, desestabilizando a paz no serviço público e desestimulando a carreira e o servidor injustiçado.
Assim, creio que o movimento de greve dos professores e sua resistência ao Palno de Cargos e Salários como apresentado pela Prefeitura ficou legitimado!!! Felizes os Vereadores que votaram contra o Plano. Toda a força ao SEPE-RJ, mesmo que amanhã seja liderado pelo PP de Paulo Maluf!! Sindicato existe para defender o trabalhador sindicalizado e esse contraste entre o Plano da Prefeitura e as exigências do SEPE mostram que o movimento do SEPE não é partidário, mas de classe e em prol de uma Educação Pública melhor no nosso Município a bem de nossas crianças!!!!!
Observe que o artigo superior intitulado "Antes da votação, categoria mantém greve" foi neutro e informativo. A parte central, colocando em contraposição os principais pontos de divergência entre o Plano de Carreira apresentado pela Prefeitura e o que o SEPE-RJ (Sindicato dos Professores) exige ficou muito bom. Mas o espaço reservado para o Prefeito, que ficou ótimo para ele e para o leitor e a democracia, não teve correspondência no espaço destinado a falar do SEPE-RJ. Enquanto o Prefeito falou o que quis, o que é justo e certo, no espaço reservado ao Sindicato não há uma manifestação dos representantes do SEPE-RJ. Não há uma manifestação. Tudo o que há é um levantamento histórico de atuação do SEPE, identificando-o com a esquerda, em especial PSOL e PSTU, de forma aparentemente clara em estigmatizar o Sindicato e tentar tirar a legitimidade de suas pretensões sobre planos e carreiras dos professores e tentar caracterizar a oposição não da classe ao Plano, mas de partidos de oposição ao Prefeito. nem sequer um professor foi ouvido. Então, pecou o Globo na garantia do contraditório da classe dos professores em tão bom momento de discussão e cobertura midiática do embate Professores x Prefeitura.
Houve tentativa de estigmatizar o movimento, no meu ver. O que interessa se quem apóia o movimento é o PSOL ou o PSTU. O que importa é o mérito da discussão. Por que os professores foram às ruas? Isso é o que interessa. Até porque, Tereza Bergher do PSDB votou contra o Plano, César Maia, Carlo Caiado do DEM também, e estes são da base do governo. E inclusive o Presidente da Comissão de Educação, Reimont, que é do PT também votou contra, além de representantes do PR e PDT. Então, a partidarização da questão é ridícula. Sempre sindicatos estão apoiados e com integrantes de partidos de esquerda. Então sempre seus movimentos devem ser estigmatizados? Ridículo.
Isso dito, vamos aproveitar o quadro central da página 12 da edição de hoje do Jornal O Globo. Dos oito pontos de divergência quatro ao menos eu dou razão absoluta ao SEPE-RJ contra a Prefeitura. Os temas são, nas linhas do Globo: negociação, equiparação e equivalência, evolução na carreira por formação, percentuais de aumento por tempo de serviço, tempo de planejamento, polivalência, meritocracia e profissionais de apoio da educação.
Observe: No quesito Tempo de Planejamento, o Plano apresentado não prevê que 1/3 da carga horária seja para planejamento de aulas. Bem, o SEPE quer isso na Lei. Há lei federal sobre isso, mas é irrazoável que se tenha isso expresso no Plano de Cargos e Salários e se evite abusos da Administração que criam pandemônios administrativos até que sejam consertados pelo Judiciário que demora a se pronunciar sobre contendas entre professores e a Prefeitura no futuro? Aqui o SEPE está com toda a razão!!
No quesito Evolução na Carreira por Formação, o SEPE-RJ mais uma vez está correto. Por que adicionais por formação somente a quem tem carga horária de 40 horas!? O estímulo para que professores migrem de 16 e 24 horas semanais para 40 deve ser feito via estímulo salarial. Quem trabalha mais, ganha mais. Se o salário é bom, essa diferença é mais evidente e o professor sai da área particular para complementar renda e fica somente na Escola Pública. A diferença que a Prefeitura tenta impor de adicional só para quem tem 40 horas para mim é inconstitucional e é um embate inóquo, apesar de eu entender sua intenção em migrar professores para cargas maiores para implementar a esolca integral, o que é louvável e eu apoio. Mas assim não pode e o SEPE-RJ está certíssimo em ser contra isso que viola a isonomia entre professores. A carreira é a mesma e o adicional por formação é devido a todos, não podendo ser diferenciado por carga horária. Seria talvez menos inconstitucional, mas mesmo assim questionável, criar-se um adicional por dedicação exclusiva.
No quesito Profissionais de Apoio da Educação, o SEPE-RJ quer que serventes, merendeiras e inspetores constem já nesse plano de cargos e salários e a Prefeitura fez o Plano só para Professores, deixando os outros funcionários par depois. Veja, o SEPE é sindicato dos profissionais de educação e que inclui merendeiras, inspetores e serventes. Como ele não iria lutar para que todos ficassem resolvidos em um único plano de carreira. A elitização do Plano, apesar de eu entender perfeitamente a diferença entre professores e demais servidores públicos, prejudica a luta dos serventes, merendeiras e inspetores, que se ficarem em plano à parte perderão capacidade de se defender contra a Prefeitura. Isso racharia os profissionais de educação, isolando professores de um lado e demais profissionais de outro. E o enfraquecimento de uma categoria sempre prejudica a sociedade pois dificulta defesa de direitos e desestimula a carreira e o comprometimento do servidor. Isso pode até ter sido criado com o objetivo de facilitar terceirização do trabalho desses profissionais de menor formação. Então o SEPE defender que se incluam esses profissionais está corretíssimo sob o aspecto de defesa desses funcionários menos mobilizados, menos educados e mais desassistidos, de forma a defender seus sindicalizados e uma solução integral para a Educação.
Só com esses três pontos sendo claramente a favor da postura dos Professores, através do SEPE, fica claro que o quesito Negociação, em que o SEPE pediu acelerar envio de projeto, mas quando soube do teor pediu para parar, fica evidente que o SEPE está com a razão para mim. Se não concorda com questões essenciais do Plano proposto pela Prefeitura, como ela manda para votação sem discutir com os professores a solução das questões? E sainbam que eu já negociei a Educação Especial de crianças com deficiência com a Prefeitura. Inicialmente parece que se interessam pelo que você diz, mas eles já têm tudo pronto em suas cabeças. te ouvem para adicionar elementos que não haviam imaginado que poderiam gerar questionamento, mas não para alterar o plano que imaginaram, mas simplesmente par viabilizá-lo, a despeito do que se oponha a ele. Eu vi isso. Eu passei por isso com o MIL (Movimento pela Inclusão Legal e Responsável) nas negociações com a Secretária Municipal de Educação Cláudia Costin. Portanto, imagino as "negociações" que o SEPE teve com a Secretária e o Prefeito.. rsrsrs
Os outros quatro são mais polêmicos, mas um eu fico a favor do SEPE com certeza: o da Polivalência. Por que a polivalência, em que o professor de história pode dar aula de geografia e o de matemática pode dar aula de física? Porque faltam professores. Mas porque faltam professores de história e física? Porque o salário pago é ridículo e ninguém quer ser professor público, além de que escolas particulares, cursinhos e empresas estão contratando esses profissionais, simplesmente porque pagam melhores salários. Então a solução não é a polivalência, mas a valorização do professor, aumento de salário e plano de carreira adequado. A polivalência baixa a qualidade da aula ao aluno ao admitir que professores não formados em matérias específicas lecionem tais matérias. Então, outro ponto par o SEPE.
As questões de Equiparação e Equivalência, em que se equipara salarialmente os três níveis de professores (ensino infantil, 1º ao 5º ano e 6º ao 9º ano) só se discute o prazo. A prefeitura quer fazer isso em cinco anos e o SEPE quer antes. Isso é questão de orçamento e não há o que apoiar um ou outro. cinco anos não é ruim, mas se pudesse ser antes, ótimo. A questão de Percentuais de Aumento por Tempo de Serviço, em que a Prefeitura oferece X e o SEPE quer três X, não é questão que nós de fora possamos nos posicionar e envolve limite orçamentário, também. Não dá par apoiar um ou outro. quero o melhor para o professor que seja possível de ser pago pela Prefeitura. E a questão de Meritocracia, em que a Prefeitura institui um sistema de bônus para as Escolas que atingirem metas de desempenho não previstos no Plano há um porém: não vejo problema em pagar bônus a quem atingir metas, Isso é bom e seria além do salário. Então o SEPE não pode tratar da perspectiva de que quem não atingir a meta perdeu verba salarial!!! Metas no serviço público é bom. Agora, não estar previsto no Plano de Cargos e Salários da Prefeitura estas metas é péssimo e aí é possível apoiar o SEPE nesta exigência, pois metas criadas ao alvedrio do Gabinete normalmente geram injustiças e desvios de verbas para amiguinhos da Prefeitura e da Secretaria, desestabilizando a paz no serviço público e desestimulando a carreira e o servidor injustiçado.
Assim, creio que o movimento de greve dos professores e sua resistência ao Palno de Cargos e Salários como apresentado pela Prefeitura ficou legitimado!!! Felizes os Vereadores que votaram contra o Plano. Toda a força ao SEPE-RJ, mesmo que amanhã seja liderado pelo PP de Paulo Maluf!! Sindicato existe para defender o trabalhador sindicalizado e esse contraste entre o Plano da Prefeitura e as exigências do SEPE mostram que o movimento do SEPE não é partidário, mas de classe e em prol de uma Educação Pública melhor no nosso Município a bem de nossas crianças!!!!!
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Vereadores do povo do Rio de Janeiro: somente se salvaram doze da sanha autoritária contra os professores do RJ!!
Na crise que se vê quem é quem. Somente doze Vereadores foram corretos, honestos, dignos e comprometidos com o interesse público e a boa imagem da Câmara dos Vereadores para ou votar contra o Plano de Cargos e Salários dos Professores do RJ, apresentado pela Prefeitura, ou ausentarem-se da sessão para anulá-la e tentar ajudar os professores contra a violência da prefeitura e a policial!!!
São eles: Todos os Vereadores do PSOL, Eliomar Coelho, Paulo Pinheiro, Jefferson Moura, Renato Cinco, Verador Reimont do PT, Thereza Berger do PSDB, Leonel Brizola Neto do PDT, Márcio Garcia e Verônica Costa do PR, e ainda com o acompanhamento de Vereadores da oposição de Carlo Caiado, César Maia e Tio Carlos do DEM que votaram contra seu aliado Eduardo Paes, já que são da base de aliados. O Presidente Jorge Felippe não votou por se julgar impedido.
Confira neste trecho da reportagem do Jornal O Globo On Line de hoje, 1º de outubro:
Acesse o artigo na íntegra em http://oglobo.globo.com/rio/em-primeira-discussao-vereadores-aprovam-plano-de-cargos-salarios-dos-professores-10215135#ixzz2gVfHJczp
Mesmo assim, 35 Vereadores aliados do Governo Eduardo Paes tiveram a coragem de, diante de galerias vazias e com a Câmara de Vereadores cercada por grades e carros de polícia e policiais, votarem a favor do Plano de Cargo e Carreira dos Professores, contra a vonta de dos professores, e aprovaram-no em primeira votação. A oposição promete pedir anulação da sessão legislativa.
É hora de separar o joio do trigo , senhores. Gravem o nome dos Vereadores que defendem o Poder Legislativo, a democracia e o povo do Município do RJ e gravem o nome de todos os que aprovaram o Plano, os quais devem todos serem execrados das cédulas eleitorais nas próximas eleições!!!!
Quem prejudica o sofrido grupo de professores municipais não merece um voto sequer de qualquer cidadão carioca!!!!
p.s. de 02/10/2013 - corrigido o título. Nõa foram nove que se salvaram, mas doze.
São eles: Todos os Vereadores do PSOL, Eliomar Coelho, Paulo Pinheiro, Jefferson Moura, Renato Cinco, Verador Reimont do PT, Thereza Berger do PSDB, Leonel Brizola Neto do PDT, Márcio Garcia e Verônica Costa do PR, e ainda com o acompanhamento de Vereadores da oposição de Carlo Caiado, César Maia e Tio Carlos do DEM que votaram contra seu aliado Eduardo Paes, já que são da base de aliados. O Presidente Jorge Felippe não votou por se julgar impedido.
Confira neste trecho da reportagem do Jornal O Globo On Line de hoje, 1º de outubro:
"Apenas a bancada do DEM votou contra ( o plano de cargos e salário apresentado pel Prefeitura e não discutido com os professores do RJ): Carlo Caiado, César Maia e Tio Carlos. O presidente Jorge Felippe não votou por estar presidindo a sessão e se declarou "impedido" de votar.
Outros nove vereadores decidiram abandonar a sessão antes da votação, após manifestantes tentarem invadir a Câmara dos Vereadores do Rio. Os vereadores do PSOL, Jefferson Moura, Eliomar Coelho, Paulo Pinheiro, Renato Cinco, além de Theresa Bergher (PSDB), Leonel Brizola Neto (PDT), Márcio Garcia (PR), Verônica Costa (PR) e Reimont (PT) saíram do plenário da Casa pedindo a anulação da sessão para tentar amenizar a confusão entre manifestantes e policiais militares na área externa."
Acesse o artigo na íntegra em http://oglobo.globo.com/rio/em-primeira-discussao-vereadores-aprovam-plano-de-cargos-salarios-dos-professores-10215135#ixzz2gVfHJczp
Mesmo assim, 35 Vereadores aliados do Governo Eduardo Paes tiveram a coragem de, diante de galerias vazias e com a Câmara de Vereadores cercada por grades e carros de polícia e policiais, votarem a favor do Plano de Cargo e Carreira dos Professores, contra a vonta de dos professores, e aprovaram-no em primeira votação. A oposição promete pedir anulação da sessão legislativa.
É hora de separar o joio do trigo , senhores. Gravem o nome dos Vereadores que defendem o Poder Legislativo, a democracia e o povo do Município do RJ e gravem o nome de todos os que aprovaram o Plano, os quais devem todos serem execrados das cédulas eleitorais nas próximas eleições!!!!
Quem prejudica o sofrido grupo de professores municipais não merece um voto sequer de qualquer cidadão carioca!!!!
p.s. de 02/10/2013 - corrigido o título. Nõa foram nove que se salvaram, mas doze.
Assinar:
Postagens (Atom)