Pessoal, leiam os últimos artigos da coluna da Miriam:
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2013/03/14/balanco-dos-riscos-489727.asp
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2013/03/14/ata-mostra-que-bc-enfrenta-varias-limitacoes-489742.asp
Compare agora com nossos dois últimos artigos econômicos ("Análise Econômica Março de 2013" e "Confirmada queda de inflacção").
Está me parecendo que já estão lidando com a possibilidade de os juros selic não aumentarem esse semestre, como defendemos e justificamos no nosso BLOG, e estão procurando justificar uma atuação do BC em não subir juros, como disseram que subiria, apelando para aquele sempre negócio de que o BC só não fará o que deve (aumentar juros) por ter politizado a mecânica de aumento e baixa de taxa de juros.
Vejam, quero que percebam que os acompanhamentos do nosso BLOG são sempre retilíneos e coesos. Naturalmente já discordamos das atitudes do BC, em especial quando subia toda a reunião o juros selic durante a crise financeira, quando todos baixavam juros, por exemplo. Mas apresentamo-nos sempre com exposição de raciocínio e justificando o que entendemos que deveria acontecer e como deveria acontecer.
Isso até hoje, não gerou ainda, mas reconheço que dependendo da evolução da inflação pode ocorrer, a necessidade de sugerirmos aumento de selic ou compreensão de horizonte inflacionário que sugira aumento de juros selic. Mas várias vezes informamos porque aumento de juros não seria interessante, apontando outras saídas, comparando com saídas adotadas no estrangeiro, ponderando sobre efeitos sobre câmbio, atividade industrial brasileira e evolução da dívida pública em caso de aumentos de selic de forma indiscriminada.
Mas o que é raro de você ver é a mídia convencional sugerir algo que não seja aumento de juros. Para qualquer problema inflacionário, inclusive indiferentemente se há pressão inflacionária de demanda ou de oferta. Nunca se podenra as reais causas da inflação. Nunca se pondera se medidas macroprudenciais podem ser adotadas antes de aumento de juros selic, e mesmo quando se aborda, em todos os casos, DIGO TODOS OS CASOS QUE LI ATÉ HOJE, desde mais detidamente o ano de 2008, a sugestão do mercado e da grande mídia SEMPRE FOI AUMENTO DE JUROS SELIC.
E sempre foi dito que se não aumentasse juros selic, seria por pressão política do governo. Nunca houve apontamento pelo mercado ou mídia de direção inovadora em outro sentido, mesmo com outros países, como a China, controlando a inflação mais por medidas macroprudenciais, como aumento de depósito compulsório.
Então, sugiro para a grande mídia o seguinte: para não cair em contradição com os fatos que se apresentam, para não ter que ficar criando justificativas prévias de porque o BACEN não aumenta o juros selic depois de mercado e mídia terem destilado semanas de argumentos que tentam criar ambiente de descontrole inflacionário e fiscal, quando logo em seguida saem resultados que demonstram justamente o contrário, SEJAM MAIS PONDERATIVOS E MENOS OBJETIVOS E MESSIÂNICOS EM QUERER APONTAR AUMENTODE JUROS.
Peço ao mercado e à mídia convencional que pondere as várias causas e os vários fatores que envolvem aumento de Selic (câmbio, atividade industrial, emprego). Peço que vejam se é possível adotar outra medida que não seja aumento de selic para controlar a inflação, porque tudo isso é mais verdadeiro, é mais honesto, facilita a posição adotada para eventual sugestão (aí sim) de aumento de juros selic. E muito importante: se vocês fizerem isso vão anular boa parte da importância deste BLOG!! A bem do Brasil.
Se vocês não fossem tão focados em obter lucros com aumento de selic, não ficariam somente pressionando o BACEN a aumentar SELIC para qualquer fôlego, suspiro ou pique inflacionário.
Mas não farão isso.. sabem porque, porque o interesse em obter lucros a partir de aumento de juros do governo , que significa aumento de dívida pública, é muito grande. Aí, prevêem catástrofe... pressinam o BC, e o BC não sucumbe ao mercado e a catástrofe não vem.. fica feio, como quando o BC baixou juros selic em julho de 2011. Não aumentar selic na época foi dito pelo mercado que era porque pela primeira vez o BC tinha um funcionário de carreira do Banco na presidência e que por isso ele não era autônomo em relação ao governo. Foi quem baixou juros pra caramba e a inflação caiu junto!!! Brincadeira. Todos os anteriores provindos do mercado só subiam e a inflação estava lá... naquela espiral inflação sobe, sobe juros, atrai capital para receber juros e não produz, não aumenta oferta, sobe inflação, e pede para subir juros... e assim a dívida pública aumentava (prejudicando investimetno público, crescimento econômico e melhoria de prestação de serviço público) e o lucros dos bancos engordavam sem sobrear valores para emprestar ao consumidor, porque empresatar ao governo é mais fácil e garantido.
Bom, com queda de juros selic e queda de juros bancários (mais recente), o ambiente econômico ficou melhor par a produção, a inflação está sob controle, houve aumento de empregos, PIB, atividade econômica, lucratividade de todos e invclusive de bancos, com diminuição de dívida pública e melhoria de prestação de serviço público (mais contratação e mais prestação de serviço), inclusive com aumentos recordes de lucratividade de bancos. Claro, pois banco vive com a economia que existe. Se a economia cresce o banco pode crescer mais.
Então não é melhor fazermos análises mais ponderadas para ajudar o crescimento econômico e criar mais oportunidade para todos, com menos dívida pública, para aumentar prestação de serviço público à população que dela necessita, para aumentar valores públicos e privados que podem ser direcionados à produção?
Dá pra pararem de serem parasitas sanguessugas e querer aumentar somente juros selic par qualquer coisa?!?! Dá pra sugerir novidades na condução da política econômica? POrque a adoção de medidas macroprudenciais veio do governo, não foi idéia do mercado!! Dá pra ajudar? Dá para ter compromisso com crescimento econômico e melhoria de perfil da dívida brasielria e liberação de valores para a produção? Isso vai aumentar a lucratividade dos bancos também!!!
Mas não dá, né? A pressão por apresentação de lucros altos e rápidos no fim do ano para os acionistas não deixa. E assim ficamos nessa palhaçada. Pelo menos os nossos leitores conseguem acompanhar o que acontece, porque aumento de selic é melhor em um momento e em outro não é.
Nós fazemos nossa parte.
quinta-feira, 14 de março de 2013
quarta-feira, 13 de março de 2013
4.015 visualizações nos útlimos trinta dias! Recorde do BLOG!
Pessoal, comunico o recorde "nunca antes" (rsrsrs) alcançado pelo Blog de mais de 4.000 acessos nos últimos 30 dias. São 4.015 acessos neste momento. Recorde do BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA para acessos em 30 dias!!
Muito legal!!! Compartilho mais esse resultado do nosso Blog Político e Econômico!! É sucesso nosso, de todos, os participantes, amigos, leitores, seguidores, críticos e todos os que prestigiam nossa pauta autônoma, plástica, compartilhada e sugerida de temas sociais, econômicos e políticos!!
Nós inovamos na pauta de temas discutidos e debatidos na sociedade através desse canal que é nosso. Nós criticamos a informação em massa e despejada dia-a-dia sobre nossa sociedade. Nós apontamos quando a informação apresenta viés pútrido para a boa informação social e nós enaltecemos a boa informação, independente do veículo, quando é verificado que a mesma ajuda a cientificação do brasileiro sobre algo relevante para seu interesse, de sua família e do País, sob a perspectiva do cidadão, contribuinte individual, pai e mãe de família.
Agradecemos todo o apoio de nossos leitores, seguidores, amigos no Brasil e no exterior, e aos sites e Blogs Sociais que são nossos parceiros, que nos acompanham e que nós acompanhamos, em especial ao BolhaImobiliária, ao Bolha Imobiliária Brasilía, ao Itaara´s Blog, ao Senta Pua, ao Clube de Milionários, ao Perrengueiros e a tantos outros parceiros que em um curto informativo de cabeça não me recordo no momento.
Nós somos esse amálgama. Nós não somos nós por nós mesmos exclusivamente. Nós somos nós com todos vocês, inclusive todos os críticos, naturalmente!! E nós estamos aqui e aqui ficaremos, contribuindo para a crítica construtiva e positiva do trabalho da mídia convencional ao mesmo passo em que discutimos e apontamos nossos próprios temas de interesse, para ajudar o País a chegar onde queremos: um local digno, rico e socialmente equilibrado para o desenvolvimento dos brasileiros e seus familiares como seres humanos ao máximo de suas individuais capacidades, respeitando o próximo, cidadão ou estrangeiro, respeitando princípios internacionais, respeitando a vida, o meio-ambiente, a dignidade humana e tentando combater a hipocrisia, a mentira, a manipulação da consciêncioa pública com o fim de beneficiar pequenos grupos elitizados dentro de nossa sociedade brasileira.
Excelente estarmos construindo isso juntos!!
Absssssss
Muito legal!!! Compartilho mais esse resultado do nosso Blog Político e Econômico!! É sucesso nosso, de todos, os participantes, amigos, leitores, seguidores, críticos e todos os que prestigiam nossa pauta autônoma, plástica, compartilhada e sugerida de temas sociais, econômicos e políticos!!
Nós inovamos na pauta de temas discutidos e debatidos na sociedade através desse canal que é nosso. Nós criticamos a informação em massa e despejada dia-a-dia sobre nossa sociedade. Nós apontamos quando a informação apresenta viés pútrido para a boa informação social e nós enaltecemos a boa informação, independente do veículo, quando é verificado que a mesma ajuda a cientificação do brasileiro sobre algo relevante para seu interesse, de sua família e do País, sob a perspectiva do cidadão, contribuinte individual, pai e mãe de família.
Agradecemos todo o apoio de nossos leitores, seguidores, amigos no Brasil e no exterior, e aos sites e Blogs Sociais que são nossos parceiros, que nos acompanham e que nós acompanhamos, em especial ao BolhaImobiliária, ao Bolha Imobiliária Brasilía, ao Itaara´s Blog, ao Senta Pua, ao Clube de Milionários, ao Perrengueiros e a tantos outros parceiros que em um curto informativo de cabeça não me recordo no momento.
Nós somos esse amálgama. Nós não somos nós por nós mesmos exclusivamente. Nós somos nós com todos vocês, inclusive todos os críticos, naturalmente!! E nós estamos aqui e aqui ficaremos, contribuindo para a crítica construtiva e positiva do trabalho da mídia convencional ao mesmo passo em que discutimos e apontamos nossos próprios temas de interesse, para ajudar o País a chegar onde queremos: um local digno, rico e socialmente equilibrado para o desenvolvimento dos brasileiros e seus familiares como seres humanos ao máximo de suas individuais capacidades, respeitando o próximo, cidadão ou estrangeiro, respeitando princípios internacionais, respeitando a vida, o meio-ambiente, a dignidade humana e tentando combater a hipocrisia, a mentira, a manipulação da consciêncioa pública com o fim de beneficiar pequenos grupos elitizados dentro de nossa sociedade brasileira.
Excelente estarmos construindo isso juntos!!
Absssssss
Falta de arrojo do empresariado brasileiro - coluna de Antonio Machado "O show de Eike", de 13/03/2013, no Jornal do Commercio
A coluna hoje de Antonio Machado, "Brasil S/A", publicada no Jornal do Commercio, confirma o que o BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA publicou em 31/12/2012, em artigo sob o título "Custo Brasil. Verdades Comparativas: custo privado x investimetno público", acessível em http://www.perspectivacritica.com.br/2012/08/custo-brasil-verdades-comparativas.html
O empresariado brasileiro não é naturalmente aguerrido, não é competitivo, não é combativo, não é ousado e confunde ousadia com falta de zelo e cuidado ao negociar. Eike Batista é a extrema exceção, que se apresenta em çcampo, criando oprotunidades de negócio praticamente do nada, atrai capital para seus projetos e realiza seus negócios, financiando-se via mercado de capitais.
Antonio Machado diz que isso deveria ser apreendido pela classe empresarial brasileira. É lógico que o governo sempre pode fazer mais um pouco para facilitar a vida do empresário, é claro que tem muita coisa a ser feita. É claro que muitos que se estabeleceram são até heróis nacionais, inclusive todos os criadores das grandes empresas brasileiras (Itaú, Bradesco, JBS, todas as construtoras brasileiras etc..). Não estou tirando o mérito do empreendedorismo brasileiro.
Há inclusive um livro cujo título é Mias ou menos assim, "Brasil uma Nação Mercantilista". Isto é verdade. Nós somos inclusive objeto de relatórios específicos publicados pela Comissão Trilateral (quando os relatórios ainda eram publicados), mencionadso como problema por nossa produção comercial e industrial e potencial competitivo. E isso nos tornou mais ricos e com melhores possibilidades de participação na riqueza nacional, mundial. Mas o acanhamento brasileiro é um fato. As exceções como Paulo Lehman e o pessoal da 3G, que compraram a Burger King, formaram a INBEV (Ambev + Interbrew), comprara a Budweiser, ou a Natura que se espalhou para fora do País, assim como a Osklen, siderúrgicas etc., todos são exceções que estão aumentando em número, mas ainda são exceções.
Há potencial técnico, financeiro e até logístico, em alguns casos, para avançarmos mais sobre a riqueza mundial e a produção e comércio mundial. O governo está fazendo o que pode para controlar a economia, mas se o empresariado nacional fosse mais aguerrido, criando mais oportunidades de negócio dentro e fora do país, a economia poderia crescer mais e nossa situação melhorar mais rápido.
Observem como as empresas investem pouco em times de futebol, atletas olímpicos, produção cinematográfica... quem sempre aparece muito mais nesse tipo de ação de marketing e apoio ao esporte e à cultura no País? Banco do Brasil, CEF, Petrobrás, Eletrobrás, Furnas, Eletropaulo... isso é ridículo.
Quem apresenta projetos de infraestrutura e palnejamentos de negócios? Vale, Petrobrás, Embraer, o próprio governo e agora o Eike Batista!!! O governo teve de ir atrás dos empresários para que eles participassem dos encontros internacionais entre chanceleres brasileiros e estrangeiros para criar oportunidade de negócios entre brasileiros e estrangeiros.
E nõa se houve falar em empresários brasileiros procurando planos de negócios financeiados via mercado de capitais, mas somente via BNDES!! E nem bancos privados oferecendo financiamentos de longo prazo para viabilizar projetos de negócios.. fica tudo nas costas do BNDES.
Quero chamar a atenção de todos para a falta de apetite da imensa maioria do empresariado brasileiro. Imitem Eike Batista. Vocês podem e nós merecemos. Fiquem bilionários avançando sobre a riqueza mundial. Inventem meios de chegarmos no mercado exterior. Apresentem projhetos para o governo e não somente esperem que o governo, o Itamaraty, o BNDES e o Eike façam isso!!
Criem!! Ousem!! Aproveitem que temos controle inflacionário e cambial. Não fiquem satisfeitos com o mercado interno, que é trilhonário mesmo, e não fiquem só pedindo proteção contra o exterior. Proteção contra dumping tem de ocorrer, obviamente, proteção contra manipulação artificial cambial estrangeira também, proteção contra subsídio internacional ilegal também, mas isso já é feito. Falta o empresariado ir em frente, avançar, ousar e criar oportunidades de negócios também!
Ótima informação e coluna de Antonio Manchado e pudemos abordar isso que é importantíssimo ao país. Empresariado, pare de chorar e se proteger somente. Avance e crie!! Cobre apoio e tratados do governo e não só proteção.
O empresariado brasileiro não é naturalmente aguerrido, não é competitivo, não é combativo, não é ousado e confunde ousadia com falta de zelo e cuidado ao negociar. Eike Batista é a extrema exceção, que se apresenta em çcampo, criando oprotunidades de negócio praticamente do nada, atrai capital para seus projetos e realiza seus negócios, financiando-se via mercado de capitais.
Antonio Machado diz que isso deveria ser apreendido pela classe empresarial brasileira. É lógico que o governo sempre pode fazer mais um pouco para facilitar a vida do empresário, é claro que tem muita coisa a ser feita. É claro que muitos que se estabeleceram são até heróis nacionais, inclusive todos os criadores das grandes empresas brasileiras (Itaú, Bradesco, JBS, todas as construtoras brasileiras etc..). Não estou tirando o mérito do empreendedorismo brasileiro.
Há inclusive um livro cujo título é Mias ou menos assim, "Brasil uma Nação Mercantilista". Isto é verdade. Nós somos inclusive objeto de relatórios específicos publicados pela Comissão Trilateral (quando os relatórios ainda eram publicados), mencionadso como problema por nossa produção comercial e industrial e potencial competitivo. E isso nos tornou mais ricos e com melhores possibilidades de participação na riqueza nacional, mundial. Mas o acanhamento brasileiro é um fato. As exceções como Paulo Lehman e o pessoal da 3G, que compraram a Burger King, formaram a INBEV (Ambev + Interbrew), comprara a Budweiser, ou a Natura que se espalhou para fora do País, assim como a Osklen, siderúrgicas etc., todos são exceções que estão aumentando em número, mas ainda são exceções.
Há potencial técnico, financeiro e até logístico, em alguns casos, para avançarmos mais sobre a riqueza mundial e a produção e comércio mundial. O governo está fazendo o que pode para controlar a economia, mas se o empresariado nacional fosse mais aguerrido, criando mais oportunidades de negócio dentro e fora do país, a economia poderia crescer mais e nossa situação melhorar mais rápido.
Observem como as empresas investem pouco em times de futebol, atletas olímpicos, produção cinematográfica... quem sempre aparece muito mais nesse tipo de ação de marketing e apoio ao esporte e à cultura no País? Banco do Brasil, CEF, Petrobrás, Eletrobrás, Furnas, Eletropaulo... isso é ridículo.
Quem apresenta projetos de infraestrutura e palnejamentos de negócios? Vale, Petrobrás, Embraer, o próprio governo e agora o Eike Batista!!! O governo teve de ir atrás dos empresários para que eles participassem dos encontros internacionais entre chanceleres brasileiros e estrangeiros para criar oportunidade de negócios entre brasileiros e estrangeiros.
E nõa se houve falar em empresários brasileiros procurando planos de negócios financeiados via mercado de capitais, mas somente via BNDES!! E nem bancos privados oferecendo financiamentos de longo prazo para viabilizar projetos de negócios.. fica tudo nas costas do BNDES.
Quero chamar a atenção de todos para a falta de apetite da imensa maioria do empresariado brasileiro. Imitem Eike Batista. Vocês podem e nós merecemos. Fiquem bilionários avançando sobre a riqueza mundial. Inventem meios de chegarmos no mercado exterior. Apresentem projhetos para o governo e não somente esperem que o governo, o Itamaraty, o BNDES e o Eike façam isso!!
Criem!! Ousem!! Aproveitem que temos controle inflacionário e cambial. Não fiquem satisfeitos com o mercado interno, que é trilhonário mesmo, e não fiquem só pedindo proteção contra o exterior. Proteção contra dumping tem de ocorrer, obviamente, proteção contra manipulação artificial cambial estrangeira também, proteção contra subsídio internacional ilegal também, mas isso já é feito. Falta o empresariado ir em frente, avançar, ousar e criar oportunidades de negócios também!
Ótima informação e coluna de Antonio Manchado e pudemos abordar isso que é importantíssimo ao país. Empresariado, pare de chorar e se proteger somente. Avance e crie!! Cobre apoio e tratados do governo e não só proteção.
terça-feira, 12 de março de 2013
Análise Econômica Março/2013 - Inflação e Juros
A previsão do mercado para juros e inflação vem crescendo constantemente. A inflação cedeu bem de janeiro de 2013 para fevereiro de 2013. O s índices do IGP-DI, INPC e IPCA tiveram quedas de mais de 33% de um mês para o outro, como já informamos. Resultado da diminuição da tarifa de energia elétrica, contenção de correções de contratos administrados (aumento de ônibus em São Paulo e Rio de Janeiro, p. ex.), desonerações sobre IPI, PIS/Cofins, seja sobre linha branca (geladeira, ar condicionados, fogões, móveis), seja sobre carros, diminuição de juros bancários.
Não foi pouca coisa que o governo tem feito para segurar a inflação. Incluindo segurar aumento de gasolina e diesel, que agora está sendo corrigido, a bem das finanças da Petrobrás. E com a resistência da inflação o governo ainda está tentando mais coisa, como a desoneração da cesta básica.
Vejam, primeiro eu quero reconhecimento ao esforço do governo. Isso não é partidarismo. Isso é racionalização do problema e tem efeitos sobre conclusões sobre a evolução da inflação. O governo está se virando para controlar a inflação.
Está certo o mercado ao dizer que a inflação não está cedendo? Mesmo tendo ocorrido queda de mais de entre 33% e 50% de índices de inflação? Infelizmente vou ter que concordar em termos. Dessa vez, apesar do apelo e da pressão do mercado por ver inflação maior para pressionar juros e receber valores fáceis através de juros selic, o IPCA fechou fevereiro em 0,60%. Caiu de 0,86% em janeiro/2013. Mas está acima de 0,45%, que é a meta que o BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA entende bom para o País (o centro da meta de 4,5% ao ano exige meta do BC em 0,37% mensal).
Só que há exagero do mercado na pressão por aumento de juros. Essa pressão até desesperada do mercado é porque todas as consultorias, ou a sua absoluta maioria (o Credit Suisse, do único Economista –Chefe que acertou dois anos contra previsões do mercado e do BC, Nilson Teixeira, está mantendo sua previsão de crescimento de 4% do PIB e Selic entre 7,25% e 7,5%), sugeriu inflação maior e crescimento menor, e estão confirmando, revisão a revisão, piora de cenário, nesse sentido. Se o quadro não se confirmar, a credibilidade delas fica como?
Como a maioria está prevendo quadro de piora de inflação e de juros (aumento para ambos), se o quadro não se confirmar a incompetência ao menos ficará disseminada e a credibilidade individual fica protegida pela previsão de manada. Mas quem está certo, o Credit Suisse/BC/Governo ou o Mercado/Boletim Focus?
Ao meu ver, o correto seria que a próxima reunião do COPOM de abril mantivesse o juros Selic em 7,25%, justamente para ver como a inflação real se comporta. A previsão de mercado é ruim. Ok. E isso influencia o ambiente econômico, previsões de investimento, etc... Ok. Mas previsão e confirmação de previsão são coisas distintas como estamos cansados de ver.
Ninguém afasta o fato de que a safra recorde baixará preço de alimentos. Ninguém afasta o fato de que a redução da tarifa de energia ainda terá efeitos positivos sobre a inflação, apesar de o grande efeito ter sido no mês de fevereiro. Ninguém afasta o fato de que início de ano tem pressão inflacionária sazonal sempre pelo aumento com educação e outros serviços e contratos.
O quadro é de que a inflação foi alta, mas que pode ceder. As causas de pressão da inflação podem estar em evolução de desaceleração. Só é possível se verificar com o índice de março/2013. A decisão de abril de 2013 do COPOM dependerá muito do índice de inflação que será apresentado em março de 2013.
E isso é ruim, pois houve aumento de diesel e recentemente houve da gasolina. Isso vai repercutir em março. Nos EUA aumento de petróleo, se não me engano, fica de fora do cálculo da inflação.
Outros elementos apontam baixa pressão inflacionária, como baixo aumento de salário mínimo para este ano. Isso arrefecerá pressão sobre a inflação de serviços que tem sido grande vilã nesses últimos anos, justamente pelo grande aumento do salário mínimo. Então, é mais uma pressão deflacionária.
Mas nada disso está sendo enaltecido. A banca quer confirmar suas previsões cataclismáticas e tem que pressionar enquanto a inflação ainda se apresenta visível. Neste momento de início de ano, de ambiente inflacionário sazonal, e com alguns pontos reais de pressão novos, como aumento de gasolina e diesel.
Veja que até a questão externa está favorável à baixa inflacionária: Europa não deslancha (Portugal, Grécia e Itália têm queda de PIB), EUA tem pífia melhora e continua com relação dívida/PIB recorde e desemprego alto (mas em vias de tímida melhora) e a China luta contra movimento especulativo imobiliário e não pretende aumentar seu crescimento previsto para 8% este ano, o que é um pouso econômico ou uma estabilização de pouso para uma economia que crescia a 11% ao ano.
As famílias brasileiras continuam endividadas, a queda de juros bancários parou, artigo de hoje no Jornal do Commercio informa que as famílias paulistas estão e baixa histórica de intenção de consumo. Os aluguéis e prestações de aquisição de imóveis e carros estão estrangulando a capacidade de compra do brasileiro. Então de onde vem pressão inflacionária?
Há mais um dado deflacionário: o nível de atividade industrial está em 84%, o que pressiona para investimento e aumento de capacidade de produção, o que pode elevar estoques e baixar preços. Então este ano pode ter um aumento de PIB por causa da necessária reposição de estoques que estavam alto em 2012 mas que diminuíram e exigem reposição.
A inflação está resistente, sim. Mas ainda não dá para avaliar, ao meu ver, antes do fechamento do índice de março e até mesmo o de abril, que o momento de alta é pontual ou seja uma evidência e pressão altista inflacionária espraiada por toda a economia. Se a pressão fosse difusa mesmo, aumento de juros selic seria o ideal, pois não haveria mais como atuar pontualmente e obter efeito de controle inflacionário. Mas no momento, o que se vê é que há alguns motivos claros para a inflação de início de ano e que essas causas vão se desfazer, sem haver clara noção de motivo real de aumento de inflação que não a mera previsão de mercado, excetuado pelo Credit Suisse, em especial.
A taxa inflacionária para os últimos 12 meses se aproxima de 6,31% e provavelmente excederá o teto de 6,5%, mas isto está acontecendo no primeiro semestre!! Ano passado isso ocorreu no segundo semestre e mesmo assim o índice de inflação fechou dentro da meta, o mesmo ocorrendo em 2011. Qual o desespero? A meta não é para todos os meses do ano, mas para o fechamento de dezembro de cada ano.
Além disso, senhores, o dólar cedeu. Está em R$1,95 e assim ficará, o que tem viés de baixa da inflação, mais uma vez.
O governo fica num impasse muito grande, pois tem que tentar estimular o crescimento e a criação de emprego, mas sem criar pressão inflacionária. Mas parece que o esvaziamento de estoques das indústrias ocorrido durante 2012 fará esse serviço pelo governo. Com necessidade de refazer estoques a indústria terá de produzir, contratar (apesar de os índices estarem baixos, já que demitiram pouco ano passado mesmo com queda de atividade) e, quiçá, até investir para aumentar parque industrial e diminuir o índice de atividade dos atuais 84% com tendência a aumentar, o que demonstra pressão para o limite de capacidade de produção para o parque atual.
Enfim, há ainda uma dívida de 7% para o aumento da gasolina com a Petrobrás e o reflexo do aumento tardio de custo de transportes no Rio de Janeiro e São Paulo que ocorrerá durante esse primeiro semestre, mas as previsões para o segundo semestre são muito boas sob a perspectiva deflacionária. Seja internamente seja externamente.
Sendo assim, apesar da resistência inflacionária, que poderia ter cedido mais, o tempo ainda é pouco para dizer que a inflação tem tendência de alta real, a nosso ver. As pressões atuais não são de longo prazo, são imediatas e o horizonte prevê perda de força de tendência inflacionária.
Controlar a inflação é importantíssimo, mas aumento de juros selic não pode ser a primeira medida contra tendência não confirmada de alta inflacionária de caráter generalizado. Estão defendendo que a alta já é de caráter generalizado, mas vemos mais aumento de previsões, ao toque de 0,01% por vez (o que dá impressão de alta sem comprometer aqueles que prevêem esta alta ínfima), com pressões pontuais futuras (diesel, transportes) do que um quadro de tendência grave e permanente de inflação.
Que usem medidas macroprudenciais antes de aumentarem juros selic, porque nós ainda temos uma das melhores remunerações de títulos da dívida pública em todo o mundo. E o dólar já está baixando. Aumentar Selic, neste momento, só criará problema, pois atrairá mais dólares, pressionará o câmbio artificialmente para baixo, prejudicará exportações e criação de empregos brasileiros e aumentará dívida pública (e lucro de banqueiros, claro). Baixará, lógico a previsão de inflação. Mas isso é necessário? O custo/benefício é favorável par esta medida? Achamos que ainda não.
O Banco Central tem se mantido autônomo em relação ao Governo e ao Mercado desde julho de 2011, quando decidiu baixar a Selic e todo o mercado bradou contra. Depois foi reconhecido que estava correto o BC e todo o mercado estava errado!!
Desejamos que o BC continue independente, não só do governo, mas também do mercado. E que tome medidas realmente necessárias para conter a inflação, utilizando aumento de juros selic sempre por último, como principal arma contra a inflação, usando antes medidas macroprudenciais e deixando primeiro a inflação real se mostrar com sua real tendência e não aumentando juros a toque de previsões interessadíssimas de mercado.
p.s. de 14/05/2013 - texto revisto e rediagramado.
Não foi pouca coisa que o governo tem feito para segurar a inflação. Incluindo segurar aumento de gasolina e diesel, que agora está sendo corrigido, a bem das finanças da Petrobrás. E com a resistência da inflação o governo ainda está tentando mais coisa, como a desoneração da cesta básica.
Vejam, primeiro eu quero reconhecimento ao esforço do governo. Isso não é partidarismo. Isso é racionalização do problema e tem efeitos sobre conclusões sobre a evolução da inflação. O governo está se virando para controlar a inflação.
Está certo o mercado ao dizer que a inflação não está cedendo? Mesmo tendo ocorrido queda de mais de entre 33% e 50% de índices de inflação? Infelizmente vou ter que concordar em termos. Dessa vez, apesar do apelo e da pressão do mercado por ver inflação maior para pressionar juros e receber valores fáceis através de juros selic, o IPCA fechou fevereiro em 0,60%. Caiu de 0,86% em janeiro/2013. Mas está acima de 0,45%, que é a meta que o BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA entende bom para o País (o centro da meta de 4,5% ao ano exige meta do BC em 0,37% mensal).
Só que há exagero do mercado na pressão por aumento de juros. Essa pressão até desesperada do mercado é porque todas as consultorias, ou a sua absoluta maioria (o Credit Suisse, do único Economista –Chefe que acertou dois anos contra previsões do mercado e do BC, Nilson Teixeira, está mantendo sua previsão de crescimento de 4% do PIB e Selic entre 7,25% e 7,5%), sugeriu inflação maior e crescimento menor, e estão confirmando, revisão a revisão, piora de cenário, nesse sentido. Se o quadro não se confirmar, a credibilidade delas fica como?
Como a maioria está prevendo quadro de piora de inflação e de juros (aumento para ambos), se o quadro não se confirmar a incompetência ao menos ficará disseminada e a credibilidade individual fica protegida pela previsão de manada. Mas quem está certo, o Credit Suisse/BC/Governo ou o Mercado/Boletim Focus?
Ao meu ver, o correto seria que a próxima reunião do COPOM de abril mantivesse o juros Selic em 7,25%, justamente para ver como a inflação real se comporta. A previsão de mercado é ruim. Ok. E isso influencia o ambiente econômico, previsões de investimento, etc... Ok. Mas previsão e confirmação de previsão são coisas distintas como estamos cansados de ver.
Ninguém afasta o fato de que a safra recorde baixará preço de alimentos. Ninguém afasta o fato de que a redução da tarifa de energia ainda terá efeitos positivos sobre a inflação, apesar de o grande efeito ter sido no mês de fevereiro. Ninguém afasta o fato de que início de ano tem pressão inflacionária sazonal sempre pelo aumento com educação e outros serviços e contratos.
O quadro é de que a inflação foi alta, mas que pode ceder. As causas de pressão da inflação podem estar em evolução de desaceleração. Só é possível se verificar com o índice de março/2013. A decisão de abril de 2013 do COPOM dependerá muito do índice de inflação que será apresentado em março de 2013.
E isso é ruim, pois houve aumento de diesel e recentemente houve da gasolina. Isso vai repercutir em março. Nos EUA aumento de petróleo, se não me engano, fica de fora do cálculo da inflação.
Outros elementos apontam baixa pressão inflacionária, como baixo aumento de salário mínimo para este ano. Isso arrefecerá pressão sobre a inflação de serviços que tem sido grande vilã nesses últimos anos, justamente pelo grande aumento do salário mínimo. Então, é mais uma pressão deflacionária.
Mas nada disso está sendo enaltecido. A banca quer confirmar suas previsões cataclismáticas e tem que pressionar enquanto a inflação ainda se apresenta visível. Neste momento de início de ano, de ambiente inflacionário sazonal, e com alguns pontos reais de pressão novos, como aumento de gasolina e diesel.
Veja que até a questão externa está favorável à baixa inflacionária: Europa não deslancha (Portugal, Grécia e Itália têm queda de PIB), EUA tem pífia melhora e continua com relação dívida/PIB recorde e desemprego alto (mas em vias de tímida melhora) e a China luta contra movimento especulativo imobiliário e não pretende aumentar seu crescimento previsto para 8% este ano, o que é um pouso econômico ou uma estabilização de pouso para uma economia que crescia a 11% ao ano.
As famílias brasileiras continuam endividadas, a queda de juros bancários parou, artigo de hoje no Jornal do Commercio informa que as famílias paulistas estão e baixa histórica de intenção de consumo. Os aluguéis e prestações de aquisição de imóveis e carros estão estrangulando a capacidade de compra do brasileiro. Então de onde vem pressão inflacionária?
Há mais um dado deflacionário: o nível de atividade industrial está em 84%, o que pressiona para investimento e aumento de capacidade de produção, o que pode elevar estoques e baixar preços. Então este ano pode ter um aumento de PIB por causa da necessária reposição de estoques que estavam alto em 2012 mas que diminuíram e exigem reposição.
A inflação está resistente, sim. Mas ainda não dá para avaliar, ao meu ver, antes do fechamento do índice de março e até mesmo o de abril, que o momento de alta é pontual ou seja uma evidência e pressão altista inflacionária espraiada por toda a economia. Se a pressão fosse difusa mesmo, aumento de juros selic seria o ideal, pois não haveria mais como atuar pontualmente e obter efeito de controle inflacionário. Mas no momento, o que se vê é que há alguns motivos claros para a inflação de início de ano e que essas causas vão se desfazer, sem haver clara noção de motivo real de aumento de inflação que não a mera previsão de mercado, excetuado pelo Credit Suisse, em especial.
A taxa inflacionária para os últimos 12 meses se aproxima de 6,31% e provavelmente excederá o teto de 6,5%, mas isto está acontecendo no primeiro semestre!! Ano passado isso ocorreu no segundo semestre e mesmo assim o índice de inflação fechou dentro da meta, o mesmo ocorrendo em 2011. Qual o desespero? A meta não é para todos os meses do ano, mas para o fechamento de dezembro de cada ano.
Além disso, senhores, o dólar cedeu. Está em R$1,95 e assim ficará, o que tem viés de baixa da inflação, mais uma vez.
O governo fica num impasse muito grande, pois tem que tentar estimular o crescimento e a criação de emprego, mas sem criar pressão inflacionária. Mas parece que o esvaziamento de estoques das indústrias ocorrido durante 2012 fará esse serviço pelo governo. Com necessidade de refazer estoques a indústria terá de produzir, contratar (apesar de os índices estarem baixos, já que demitiram pouco ano passado mesmo com queda de atividade) e, quiçá, até investir para aumentar parque industrial e diminuir o índice de atividade dos atuais 84% com tendência a aumentar, o que demonstra pressão para o limite de capacidade de produção para o parque atual.
Enfim, há ainda uma dívida de 7% para o aumento da gasolina com a Petrobrás e o reflexo do aumento tardio de custo de transportes no Rio de Janeiro e São Paulo que ocorrerá durante esse primeiro semestre, mas as previsões para o segundo semestre são muito boas sob a perspectiva deflacionária. Seja internamente seja externamente.
Sendo assim, apesar da resistência inflacionária, que poderia ter cedido mais, o tempo ainda é pouco para dizer que a inflação tem tendência de alta real, a nosso ver. As pressões atuais não são de longo prazo, são imediatas e o horizonte prevê perda de força de tendência inflacionária.
Controlar a inflação é importantíssimo, mas aumento de juros selic não pode ser a primeira medida contra tendência não confirmada de alta inflacionária de caráter generalizado. Estão defendendo que a alta já é de caráter generalizado, mas vemos mais aumento de previsões, ao toque de 0,01% por vez (o que dá impressão de alta sem comprometer aqueles que prevêem esta alta ínfima), com pressões pontuais futuras (diesel, transportes) do que um quadro de tendência grave e permanente de inflação.
Que usem medidas macroprudenciais antes de aumentarem juros selic, porque nós ainda temos uma das melhores remunerações de títulos da dívida pública em todo o mundo. E o dólar já está baixando. Aumentar Selic, neste momento, só criará problema, pois atrairá mais dólares, pressionará o câmbio artificialmente para baixo, prejudicará exportações e criação de empregos brasileiros e aumentará dívida pública (e lucro de banqueiros, claro). Baixará, lógico a previsão de inflação. Mas isso é necessário? O custo/benefício é favorável par esta medida? Achamos que ainda não.
O Banco Central tem se mantido autônomo em relação ao Governo e ao Mercado desde julho de 2011, quando decidiu baixar a Selic e todo o mercado bradou contra. Depois foi reconhecido que estava correto o BC e todo o mercado estava errado!!
Desejamos que o BC continue independente, não só do governo, mas também do mercado. E que tome medidas realmente necessárias para conter a inflação, utilizando aumento de juros selic sempre por último, como principal arma contra a inflação, usando antes medidas macroprudenciais e deixando primeiro a inflação real se mostrar com sua real tendência e não aumentando juros a toque de previsões interessadíssimas de mercado.
p.s. de 14/05/2013 - texto revisto e rediagramado.
segunda-feira, 11 de março de 2013
Comentário e Crítica ao artigo "Investimento à míngua" do Jornal O Globo de 11/03/2013
É muito importante que nós vejamos como as chancela de "investimento governamental" e "gasto governamental" são usadas de forma voluntariosa pela grande mídia. Não há técnica quando usam esses termos e seu uso depende somente de se o artigo pretende apoiar determinado gasto público e/ou desestimular outro tipo de gasto público, sendo que sempre é usado para sublinhar a "ineficiência" do governo.
Veja, o artigo "Investimentos à míngua" trata da queda de gasto ou execução orçamentária do Ministério dos Transportes, que caiu de R$13,5 bilhões (0,33% do PIB) para R$9,2 bilhões (0,21% do PIB), como queda de investimento em 2012. Está correto.
Mais interessante ainda, adotando a nomenclatura que este Blog PERSPECTIVA CRÍTICA sempre utilizou, chamou todos os gastos das pastas governamentais de investimento!!! Investimento na saúde, investimento na educação, investimento nos transportes. Isto é o correto.
Então gasto governamental é investimento público? Sim, perfeito. E aumento de gasto público gera aumento na taxa de investimento? Sim. E estando nós em um período de limite de reflexo positivo para a economia a partir de consumo (as famílias não estão podendo consumir muito mais), é interessante estimular investimento, seja privado ou público para alavancar a taxa de investimento na economia e gerar aumento de possibilidade de crescimento econômico? Sim, pois a economia cresce somente através de investimento ou consumo. Ok.
Então, se o gasto da pasta de educação e saúde são investimentos, o que pode alavancar esse investimento? Contratar servidores ou investir em suas carreiras, compatibilizando remuneração, metas de produtividade e eficiência no atendimento é gasto ou investimento? Sim. Contratar professores, criar política de incentivo à especialização e à eficiência, gastando mais na pasta de educação é gasto ou investimento? Investimento. Esse gasto aumenta a taxa de investimento? Sim.
Então porque o ano passado inteiro, quando houve movimento de greve de 26 carreiras públicas, incluindo segurança, justiça, saúde e educação não se falou sobre o índice de investimento público? Por que ficou se enfatizando que aumento de gasto público (no caso com reajuste inflacionário da remuneração dos servidores públicos) é "gasto" e não "investimento"? Por que ficou se empurrando o governo a não gastar nada sob o pretexto de que haveria "perda de controle fiscal" e risco de "irresponsabilidade fiscal"?
Resposta: Puro interesse. Interesse em conduzir de determinada maneira os gastos do Estado de forma a realizar um projeto empresarial de investimento público. Veja como a mídia coloca você contra ou a favor de algum gasto/investimento público. Ela diz que o gasto com contratação de servidores, melhora de sua remuneração, pagamento de inflação ao servidor, é "gasto publico" e gera "descontrole e irresponsabilidade fiscal", "pressiona a inflação" (todo gasto privado ou público tem potencial expansivo infalcionário por princípio), etc.. Apesar de ser uma forma pelo qual o investimento público se apresenta em sociedade e uma forma pela qual ocorrerá o gasto público, simplesmente.
Mas quando a mídia empresarial quer incentivar um outro gasto que ela entenda interessante, como construção de pontes, estradas, portos, isso tudo será chamado de investimento!! Isso é para você apoiar este tipo de gasto que gera valores para empresas (executivos, ongs, políticos) e indireto benefício ao cidadão.
E veja, não é dizer que gasto com pessoal é gasto e gasto com obra que gerará benefício econômico contínuo é investimento, não. Pois subsídio à produção será chamado pela mídia de investimento (mesmo que se sacrifique verba que se destina à previdência social). E contratação de mão de obra terceirizada na saúde e educação também será chamado de investimetno!!! À medida em que avance a terceirização de prestação de serviço público tudo será chamado de investimetno público.
Eu quero que você perceba que a nomenclatura adotada de investimento e gasto público não é informativa. É indutiva. É desinformativa e atende a um projeto pré-determinado pela mídia empresarial, como representante das empresas e bancos, para induzir e angariar apoio social a determinados gastos públicos e desincentivar e retirar apoio de outros gastos públicos, sem que isso tenha relação direta com o que é o melhor para você, cidadão brasileiro, contribuinte individual.
E depois de a mídia exigir o ano de 2012 inteiro que a Dilma segurasse os "gastos públicos" (para segurar a inflação, para manter controle fiscal), agora no inicio de 2013, aponta a diminuição de gasto público como ineficiência do governo em efetuar "investimento público"!!! Você consegue ver? Ao mesmo passo em que a mídia conseguiu impedir investimento na prestação de serviço público no ano de 2012, impedindo o pagamento de correção inflacionária a todas as carreiras do serviço público, impedindo contratação de mais servidores, que prestam serviço diretamente à população (o que aceleraria obtenção de benefícios previdenciários, investigações criminais, processos judiciários, atendimento médico, oferta de educação pública), ou seja, ao mesmo passo em que impediu esse investimento público, agora aponta a diminuição de "investimento público" como prova de ineficiência do governo!!
É a esquisofrenia midiática sobre a qual tanto falamos. Mas ela mistura os conceitos de gasto público, investimento público, eficiência fiscal, irresponsabilidade fiscal e controle e descontrole inflacionário e segue em frente, com seu projeto de condução oblíqua dos gastos/investimentos públicos, de forma a viabilizar uma realização orçamentária que mais aprovenha aos interesses empresariais, desinformando o cidadão brasileiro que não tem tempo para refletir sobre esses conceitos e os reflexos dos gastos públicos sobre sua vida.
Nós estamos aqui para fazer isso para você. Nós estamos aqui para tentar mostrar que o gasto público executado de outra forma gera enriquecimento mais direto ao cidadão brasileiro. E chamamos as coisas sempre pelo mesmo nome. Em contextos informativos gastos podem ser chamados de gastos, mas nunca deixarão de ser investimento público. Gasto, corretamente falando no sentido pejorativo, é dinheiro que é despendido sem retorno social (objetivamente falando é uma operação normal de despesa, que pode ser boa ou má, dependendo da perspectiva de quem escreve). Contratação de funcionário público, investimento em carreira de funcionário público é investimento social e aumenta taxa de investimento na economia tanto ou mais do que construção de ponte, estrada e usina.
Também é importante salientar que reajuste de servidor, contratação de servidor, valorização da carreira de servidor, gera emprego, põe dinheiro na mão do cidadão e na economia diretamente e não gera possibilidade de desvio de verba pública para políticos, empresas, Ongs, Organizações Sociais e seus executivos, mas as obras públicas, terceirizações e todos os "investimentos" assim tratados pela mídia convencional, sim.
Fica aqui o comentário e crítica sobre a abordagem do tema "gasto ou investimento público" dado pela mídia convencional.
Como os termos do artigo criticado comprovam, TODO GASTO PÚBLICO É INVESTIMENTO. Essa é a verdade que sempre preconizamos e que a mídia trabalha arduamente para manipular e descaraterizar, ao seu bel-prazer. Sempre que você ler gasto público, saiba que estão falando de investimento público indesejado por quem escreve o artigo. Sempre que falarem "investimento público", estarão escrevendo sobre "gasto público desejado arduamente". Mas e você que lê o artigo escrito? Qual é o gasto público que te interessa? Qual gasto público é desejado ou indesejado por você? O que é gasto público e investimento público para você?
Para o Blog Perspectiva Crítica, investimento público é todo gasto público que põe dinheiro no bolso do cidadão. Revisão de tabela de imposto de renda é investimento público, pois dá ao cidadão valores, de forma justa, que ele gastará na economia, elevando o pib via consumo. Correção de remuneração de servidor público é investimento em serviço público, assim como desenvolvimento de política de recursos humanos no serviço público que correlacione metas e bônus em valores. Contratação de servidores até atingirmos a mesma relação servidor público/habitante que existe na Europa é investimento público, pois poderá fazer com que o cidadão deixe de gastar com escola e plano de saúde, como ocorre na Europa e gerará economia ao cidadão de em média R$2.000,00 por mês!! É um gasto/investimento público que põe no bolso do brasileiro R$24.000,00 por ano!!! É a melhor poupança que o brasileiro pode realizar!! Além de a contratação responsável de servidor público gerar opção de emprego de qualidade para a população, ativar a economia com dinheiro no mercado, garantir mais prestação de serviço público e retorno pelo imposto pago e pressionar o aumento do salário na área privada por concorrência da mão-de-obra do brasileiro com a área privada. Construções de pontes portos e tudo o mais também é investimento público, com benefícios mais indiretos ao cidadão, mas também reais.
Contratação responsável na área pública e boa remuneração, portanto gera riqueza mais diretamente ao cidadão e de forma mais equilibrada e espalhada em todo o País, enquanto o que a mídia diz que é investimento (pontes, portos etc, que também é investimento público e importante), gera milhões, bilhões diretamente para empresas, executivos e políticos, e somente obliquamente a cidadãos. E quanto à terceirização de serviços públicos... esses senhores.. geram efetivo empobrecimento da populaçao, tirando qualidade de prestação de serviço público e precarização de opção de emprego à população, retirando o Estado como competidor da mão-de-obra brasileira com a área privada.
Concordamos, ainda com o título do artigo criticado. O investimento público esteve à míngua porque o governo ficou tentando realizar o desejo da mídia empresarial de controlar gastos pra realizar o superávit primário maior possível (o que realizou - 33 bilhões em janeiro de 2013)! Então o investimento à míngua foi a satisfação dos desejos midiáticos por menos "gasto público" no ano passado (para pressionar menos a inflação e controlar gasto público). Vamos falar o que é correto e com a mesma nomenclatura do início ao fim de todos os artigos, durante os anos inteiros, ano a ano.
Bem... é isso.
p.s. de 11/03/2013: texto revisto e ampliado.
Veja, o artigo "Investimentos à míngua" trata da queda de gasto ou execução orçamentária do Ministério dos Transportes, que caiu de R$13,5 bilhões (0,33% do PIB) para R$9,2 bilhões (0,21% do PIB), como queda de investimento em 2012. Está correto.
Mais interessante ainda, adotando a nomenclatura que este Blog PERSPECTIVA CRÍTICA sempre utilizou, chamou todos os gastos das pastas governamentais de investimento!!! Investimento na saúde, investimento na educação, investimento nos transportes. Isto é o correto.
Então gasto governamental é investimento público? Sim, perfeito. E aumento de gasto público gera aumento na taxa de investimento? Sim. E estando nós em um período de limite de reflexo positivo para a economia a partir de consumo (as famílias não estão podendo consumir muito mais), é interessante estimular investimento, seja privado ou público para alavancar a taxa de investimento na economia e gerar aumento de possibilidade de crescimento econômico? Sim, pois a economia cresce somente através de investimento ou consumo. Ok.
Então, se o gasto da pasta de educação e saúde são investimentos, o que pode alavancar esse investimento? Contratar servidores ou investir em suas carreiras, compatibilizando remuneração, metas de produtividade e eficiência no atendimento é gasto ou investimento? Sim. Contratar professores, criar política de incentivo à especialização e à eficiência, gastando mais na pasta de educação é gasto ou investimento? Investimento. Esse gasto aumenta a taxa de investimento? Sim.
Então porque o ano passado inteiro, quando houve movimento de greve de 26 carreiras públicas, incluindo segurança, justiça, saúde e educação não se falou sobre o índice de investimento público? Por que ficou se enfatizando que aumento de gasto público (no caso com reajuste inflacionário da remuneração dos servidores públicos) é "gasto" e não "investimento"? Por que ficou se empurrando o governo a não gastar nada sob o pretexto de que haveria "perda de controle fiscal" e risco de "irresponsabilidade fiscal"?
Resposta: Puro interesse. Interesse em conduzir de determinada maneira os gastos do Estado de forma a realizar um projeto empresarial de investimento público. Veja como a mídia coloca você contra ou a favor de algum gasto/investimento público. Ela diz que o gasto com contratação de servidores, melhora de sua remuneração, pagamento de inflação ao servidor, é "gasto publico" e gera "descontrole e irresponsabilidade fiscal", "pressiona a inflação" (todo gasto privado ou público tem potencial expansivo infalcionário por princípio), etc.. Apesar de ser uma forma pelo qual o investimento público se apresenta em sociedade e uma forma pela qual ocorrerá o gasto público, simplesmente.
Mas quando a mídia empresarial quer incentivar um outro gasto que ela entenda interessante, como construção de pontes, estradas, portos, isso tudo será chamado de investimento!! Isso é para você apoiar este tipo de gasto que gera valores para empresas (executivos, ongs, políticos) e indireto benefício ao cidadão.
E veja, não é dizer que gasto com pessoal é gasto e gasto com obra que gerará benefício econômico contínuo é investimento, não. Pois subsídio à produção será chamado pela mídia de investimento (mesmo que se sacrifique verba que se destina à previdência social). E contratação de mão de obra terceirizada na saúde e educação também será chamado de investimetno!!! À medida em que avance a terceirização de prestação de serviço público tudo será chamado de investimetno público.
Eu quero que você perceba que a nomenclatura adotada de investimento e gasto público não é informativa. É indutiva. É desinformativa e atende a um projeto pré-determinado pela mídia empresarial, como representante das empresas e bancos, para induzir e angariar apoio social a determinados gastos públicos e desincentivar e retirar apoio de outros gastos públicos, sem que isso tenha relação direta com o que é o melhor para você, cidadão brasileiro, contribuinte individual.
E depois de a mídia exigir o ano de 2012 inteiro que a Dilma segurasse os "gastos públicos" (para segurar a inflação, para manter controle fiscal), agora no inicio de 2013, aponta a diminuição de gasto público como ineficiência do governo em efetuar "investimento público"!!! Você consegue ver? Ao mesmo passo em que a mídia conseguiu impedir investimento na prestação de serviço público no ano de 2012, impedindo o pagamento de correção inflacionária a todas as carreiras do serviço público, impedindo contratação de mais servidores, que prestam serviço diretamente à população (o que aceleraria obtenção de benefícios previdenciários, investigações criminais, processos judiciários, atendimento médico, oferta de educação pública), ou seja, ao mesmo passo em que impediu esse investimento público, agora aponta a diminuição de "investimento público" como prova de ineficiência do governo!!
É a esquisofrenia midiática sobre a qual tanto falamos. Mas ela mistura os conceitos de gasto público, investimento público, eficiência fiscal, irresponsabilidade fiscal e controle e descontrole inflacionário e segue em frente, com seu projeto de condução oblíqua dos gastos/investimentos públicos, de forma a viabilizar uma realização orçamentária que mais aprovenha aos interesses empresariais, desinformando o cidadão brasileiro que não tem tempo para refletir sobre esses conceitos e os reflexos dos gastos públicos sobre sua vida.
Nós estamos aqui para fazer isso para você. Nós estamos aqui para tentar mostrar que o gasto público executado de outra forma gera enriquecimento mais direto ao cidadão brasileiro. E chamamos as coisas sempre pelo mesmo nome. Em contextos informativos gastos podem ser chamados de gastos, mas nunca deixarão de ser investimento público. Gasto, corretamente falando no sentido pejorativo, é dinheiro que é despendido sem retorno social (objetivamente falando é uma operação normal de despesa, que pode ser boa ou má, dependendo da perspectiva de quem escreve). Contratação de funcionário público, investimento em carreira de funcionário público é investimento social e aumenta taxa de investimento na economia tanto ou mais do que construção de ponte, estrada e usina.
Também é importante salientar que reajuste de servidor, contratação de servidor, valorização da carreira de servidor, gera emprego, põe dinheiro na mão do cidadão e na economia diretamente e não gera possibilidade de desvio de verba pública para políticos, empresas, Ongs, Organizações Sociais e seus executivos, mas as obras públicas, terceirizações e todos os "investimentos" assim tratados pela mídia convencional, sim.
Fica aqui o comentário e crítica sobre a abordagem do tema "gasto ou investimento público" dado pela mídia convencional.
Como os termos do artigo criticado comprovam, TODO GASTO PÚBLICO É INVESTIMENTO. Essa é a verdade que sempre preconizamos e que a mídia trabalha arduamente para manipular e descaraterizar, ao seu bel-prazer. Sempre que você ler gasto público, saiba que estão falando de investimento público indesejado por quem escreve o artigo. Sempre que falarem "investimento público", estarão escrevendo sobre "gasto público desejado arduamente". Mas e você que lê o artigo escrito? Qual é o gasto público que te interessa? Qual gasto público é desejado ou indesejado por você? O que é gasto público e investimento público para você?
Para o Blog Perspectiva Crítica, investimento público é todo gasto público que põe dinheiro no bolso do cidadão. Revisão de tabela de imposto de renda é investimento público, pois dá ao cidadão valores, de forma justa, que ele gastará na economia, elevando o pib via consumo. Correção de remuneração de servidor público é investimento em serviço público, assim como desenvolvimento de política de recursos humanos no serviço público que correlacione metas e bônus em valores. Contratação de servidores até atingirmos a mesma relação servidor público/habitante que existe na Europa é investimento público, pois poderá fazer com que o cidadão deixe de gastar com escola e plano de saúde, como ocorre na Europa e gerará economia ao cidadão de em média R$2.000,00 por mês!! É um gasto/investimento público que põe no bolso do brasileiro R$24.000,00 por ano!!! É a melhor poupança que o brasileiro pode realizar!! Além de a contratação responsável de servidor público gerar opção de emprego de qualidade para a população, ativar a economia com dinheiro no mercado, garantir mais prestação de serviço público e retorno pelo imposto pago e pressionar o aumento do salário na área privada por concorrência da mão-de-obra do brasileiro com a área privada. Construções de pontes portos e tudo o mais também é investimento público, com benefícios mais indiretos ao cidadão, mas também reais.
Contratação responsável na área pública e boa remuneração, portanto gera riqueza mais diretamente ao cidadão e de forma mais equilibrada e espalhada em todo o País, enquanto o que a mídia diz que é investimento (pontes, portos etc, que também é investimento público e importante), gera milhões, bilhões diretamente para empresas, executivos e políticos, e somente obliquamente a cidadãos. E quanto à terceirização de serviços públicos... esses senhores.. geram efetivo empobrecimento da populaçao, tirando qualidade de prestação de serviço público e precarização de opção de emprego à população, retirando o Estado como competidor da mão-de-obra brasileira com a área privada.
Concordamos, ainda com o título do artigo criticado. O investimento público esteve à míngua porque o governo ficou tentando realizar o desejo da mídia empresarial de controlar gastos pra realizar o superávit primário maior possível (o que realizou - 33 bilhões em janeiro de 2013)! Então o investimento à míngua foi a satisfação dos desejos midiáticos por menos "gasto público" no ano passado (para pressionar menos a inflação e controlar gasto público). Vamos falar o que é correto e com a mesma nomenclatura do início ao fim de todos os artigos, durante os anos inteiros, ano a ano.
Bem... é isso.
p.s. de 11/03/2013: texto revisto e ampliado.
sexta-feira, 8 de março de 2013
Mais inflação permitida para recuperação da Europa - Blog Perspectiva Crítica sempre sugeriu essa abordagem da crise européia
O que falamos há tempos? Insistir em austeridade a todo custo, para contornar o problema da dívida européia era sacrificar demais a população em defesa exclusiva do patrimônio de ricos. Combate à inflação ferrenho é para casos de descontrole inflacionário (o que não era o caso europeu) ou manutenção de status quo sócio-econômico (o que fazia sentido em uma Europa normal e equilibrada sócio-econômicamente antes da crise de 2008).
Com aumento de dívida pública para resgatar o sistema financeiro privado irresponsável e com o sumiço de investimento e financiamento privado por conta da crise, os Estados Europeus foram obrigados a investir mais dinheiro para estimular a economia, alémde baixar juros básicos. mas com a baixa recuperação econômica e a continuidade de altos índices de desemprego, que fazer?
A Alemanha queria que os Estados contivessem gastos públicos para diminuir dívida pública e controlar inflação, assim como o queria os EUA e toda a elite financeira mundial. Nós, apoiando a sugestão de Dilma, já havíamos nos posicionado a favor de mais gasto público, mais estímulo econômico para recuperar empregos e gerar rendas privadas e arrecadação para que somente então os Estados conseguissem diminuir suas dívidas. E sim, isso geraria mais inflação. Mas quem está desempregado não quer saber se há inflação.. ele quer emprego para pagar çor moradia e alimentação de sua família.
Então, a postura austera, na situaçõ de crise protege o interesse imediato de ricos e não de pobres. Para a economia a longo prazo não faz muita diferença, mas a curto prazo, trocar austeridade por inflação gera melhoria de condições de recuperação econômica e de empregos (aliviando pobres) e perda de valor da moeda (perda econômica para quem tem patrimônio em euro... que com certeza não são os desempregados!!).
Agora, hoje, para ser preciso, o jornal o Globo On Line publica artigo em que o BCE admite mais inflação para facilitar a recuperação econômica... Se tivessem ouvido o Blog Perspectiva Crítica antes, teriam poupado os europeus de muito sacrifício... rsrsrsrsrs
Acessem: http://oglobo.globo.com/economia/bce-deve-permitir-inflacao-mais-alta-para-garantir-recuperacao-diz-lagarde-7782754
É isso... BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA na ponta da informação, passando princípios e raciocínos coesos para seus leitores.
Torcemos para a recuperação européia, para que esse mercado consumidor de agrícolas e manufaturados brasileiros voltem, para que os europeus sofram menos, para que as bolsas voltem e diminuam a pressão sobre os mercados imobiliários nos países emergentes, em especial, claro.. no Brasil.
Estamos acompanhando.
Com aumento de dívida pública para resgatar o sistema financeiro privado irresponsável e com o sumiço de investimento e financiamento privado por conta da crise, os Estados Europeus foram obrigados a investir mais dinheiro para estimular a economia, alémde baixar juros básicos. mas com a baixa recuperação econômica e a continuidade de altos índices de desemprego, que fazer?
A Alemanha queria que os Estados contivessem gastos públicos para diminuir dívida pública e controlar inflação, assim como o queria os EUA e toda a elite financeira mundial. Nós, apoiando a sugestão de Dilma, já havíamos nos posicionado a favor de mais gasto público, mais estímulo econômico para recuperar empregos e gerar rendas privadas e arrecadação para que somente então os Estados conseguissem diminuir suas dívidas. E sim, isso geraria mais inflação. Mas quem está desempregado não quer saber se há inflação.. ele quer emprego para pagar çor moradia e alimentação de sua família.
Então, a postura austera, na situaçõ de crise protege o interesse imediato de ricos e não de pobres. Para a economia a longo prazo não faz muita diferença, mas a curto prazo, trocar austeridade por inflação gera melhoria de condições de recuperação econômica e de empregos (aliviando pobres) e perda de valor da moeda (perda econômica para quem tem patrimônio em euro... que com certeza não são os desempregados!!).
Agora, hoje, para ser preciso, o jornal o Globo On Line publica artigo em que o BCE admite mais inflação para facilitar a recuperação econômica... Se tivessem ouvido o Blog Perspectiva Crítica antes, teriam poupado os europeus de muito sacrifício... rsrsrsrsrs
Acessem: http://oglobo.globo.com/economia/bce-deve-permitir-inflacao-mais-alta-para-garantir-recuperacao-diz-lagarde-7782754
É isso... BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA na ponta da informação, passando princípios e raciocínos coesos para seus leitores.
Torcemos para a recuperação européia, para que esse mercado consumidor de agrícolas e manufaturados brasileiros voltem, para que os europeus sofram menos, para que as bolsas voltem e diminuam a pressão sobre os mercados imobiliários nos países emergentes, em especial, claro.. no Brasil.
Estamos acompanhando.
quarta-feira, 6 de março de 2013
Confirmada queda de 33% na inflação de janeiro para fevereiro de 2013, segundo o IGP-DI
Confirma-se a previsão de alta queda de inflação no mês de fevereiro, como previsto pelo Blog Perspectiva Crítica. Segundo notícia de hoje no Jornal O Globo On line, o IGP-DI baixou de 0,30% em janeiro de 2013 para 0,20% em fevereiro de 2013, ou seja, uma queda de 33% neste índice.
Em grande parte, segundo a notícia, a queda se deveu ao impacto positivo da queda de tarifa de energia elétrica e da queda de produtos agropecuários.
Aguardamos os outros índices de inflação, em especial o INPC e o IPCA para fazermos a comparação com seus índices em janeiro/2013.
A indústria também está adaptando-se à notícia de que a China combate a especulação imobiliária e isso pode arrefecer a demanda por commodities e produtos que vendemos aos chineses. Não há pressão externa para a inflação visível a curto prazo.
Neste contexto, apesar de a grande mídia ter exigido aumento de juros básicos nestes dois últimos meses de forma veemente, por pressão imediata inflacionária, acreditamos que não haverá alteração do juros selic hoje à noite, quando o Copom apresentará sua justificativa para movimentar ou não a Selic.
Acesse, em complemento:
http://www.jcom.com.br/noticia/144171/FGV_inflacao_medida_pelo_IGP-DI_desacelera_para_alta_de_020_em_fevereiro
http://oglobo.globo.com/economia/petrobras-reajusta-diesel-em-5-pressiona-ainda-mais-inflacao-7751418
http://oglobo.globo.com/economia/acoes-da-petrobras-se-valorizam-12-puxam-ibovespa-7755733
Resta confirmada nossa expectativa declarada no artigo "Comentário Econômico de Fevereiro de 2013", contra as expectativas absurdamente negativas da grande mídia que enaltece tudo o que for favorável a uma maior remuneração dos bancos e das instituições financeiras, às custas da dívida pública.
Não que não entendamos que possa ocorrer em determinadas situações aumento de Selic para conter a inflação, mas o BLOG acredita que não há no momento motivos para tanto, sejam internos ou externos, da mesma forma em que antes de aumentar selic, deveriam ser adotadas medidas macroeconomicas para controle de inflação, tais como diminuição de prazo para empréstimos, aumento de depósito compulsório e aumento de percentual de dinheiro próprio dos bancos em cada operação de empréstimo. Isso contém inflação de demanda, sem aumentar dívida pública... mas diminui lucratividade de bancos e instituições financeiras... China não aumenta juros.. aumenta depósito compulsório de bancos.
p.s. de 08/03/2013 - texto revisto e corrigido com ajuda de Paulo Otávio Gravina.
P.s de 08/03/2013 - Notícia publicada no Jornal O Globo On Line informa os índices do IPCA e INPC recém divulgados pelo IBGE: INPC desceu de 0.92% em janeiro de 2013 para 0.52% e o IPCA de 0,86% para 0,60%. Todos os índices, portanto, confirmaram baixa dos índices de inflação e repercussão positiva das medidas do governo de queda de tarifa de energia elétrica, mesmo com pressão altista de de educação e alguns contratos sempre corrigidos em início de ano e mesmo com manutenção de juros selic em 7,25%.
Em grande parte, segundo a notícia, a queda se deveu ao impacto positivo da queda de tarifa de energia elétrica e da queda de produtos agropecuários.
Aguardamos os outros índices de inflação, em especial o INPC e o IPCA para fazermos a comparação com seus índices em janeiro/2013.
A indústria também está adaptando-se à notícia de que a China combate a especulação imobiliária e isso pode arrefecer a demanda por commodities e produtos que vendemos aos chineses. Não há pressão externa para a inflação visível a curto prazo.
Neste contexto, apesar de a grande mídia ter exigido aumento de juros básicos nestes dois últimos meses de forma veemente, por pressão imediata inflacionária, acreditamos que não haverá alteração do juros selic hoje à noite, quando o Copom apresentará sua justificativa para movimentar ou não a Selic.
Acesse, em complemento:
http://www.jcom.com.br/noticia/144171/FGV_inflacao_medida_pelo_IGP-DI_desacelera_para_alta_de_020_em_fevereiro
http://oglobo.globo.com/economia/petrobras-reajusta-diesel-em-5-pressiona-ainda-mais-inflacao-7751418
http://oglobo.globo.com/economia/acoes-da-petrobras-se-valorizam-12-puxam-ibovespa-7755733
Resta confirmada nossa expectativa declarada no artigo "Comentário Econômico de Fevereiro de 2013", contra as expectativas absurdamente negativas da grande mídia que enaltece tudo o que for favorável a uma maior remuneração dos bancos e das instituições financeiras, às custas da dívida pública.
Não que não entendamos que possa ocorrer em determinadas situações aumento de Selic para conter a inflação, mas o BLOG acredita que não há no momento motivos para tanto, sejam internos ou externos, da mesma forma em que antes de aumentar selic, deveriam ser adotadas medidas macroeconomicas para controle de inflação, tais como diminuição de prazo para empréstimos, aumento de depósito compulsório e aumento de percentual de dinheiro próprio dos bancos em cada operação de empréstimo. Isso contém inflação de demanda, sem aumentar dívida pública... mas diminui lucratividade de bancos e instituições financeiras... China não aumenta juros.. aumenta depósito compulsório de bancos.
p.s. de 08/03/2013 - texto revisto e corrigido com ajuda de Paulo Otávio Gravina.
P.s de 08/03/2013 - Notícia publicada no Jornal O Globo On Line informa os índices do IPCA e INPC recém divulgados pelo IBGE: INPC desceu de 0.92% em janeiro de 2013 para 0.52% e o IPCA de 0,86% para 0,60%. Todos os índices, portanto, confirmaram baixa dos índices de inflação e repercussão positiva das medidas do governo de queda de tarifa de energia elétrica, mesmo com pressão altista de de educação e alguns contratos sempre corrigidos em início de ano e mesmo com manutenção de juros selic em 7,25%.
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