Pessoal, é com satisfação que compartilho a informaçãode que já temos o primeiro artigo do Blog Perspectiva Crítica a alcançar mais de 1.000 acessos!!
O artigo "Relação Dívida/PIB Brasil x Mundo - Comparação - capacidade e planejamento de Investimentos/Gastos Públicos", datado de 04 de dezembro de 2010, atingiu nesse momento 1.004 acessos, em evolução meteórica em acessos e desbancando definitivamente o artigo ex-campeão "Bolha Imobiliária no RJ em 2010", com 670 acessos até hoje, permancendeo em honroso segundo lugar geral em acessos!! Em terceiro lugar está "Reconhecimento da bolha imobiliária - demorou, mas chegou", com 604 acessos, seguido de "Tropa de Elite 2 e o tema Corrupção x Ética", com 349 acessos. Em quinta colocação está "Como se comportar em uma bolha imobiliária?" com 208 acessos. Na sequência temos "Exemplo de artigo informativo: "O poder da mídia" do Le Monde Diplomatique" com 204 acessos, "Perguntas inteligentes, Resposta publicada 4 - Bolha imobiliária RJ" com 202 acessos, "Serviço público bem remunerado: vantagem ou desvantagem para você?" com 138 acessos e "Implantação de UPP e a assepsia do crime" com 133 acessos. Em décima colocação já está o recente artigo "É...Manchete para a bolha imobiliária em 21/08/2011", em ascenção meteórica, com 125 acessos em apenas 9 dias.
Muito interessante a dinâmica dos acessos e a alteração da composição dos artigos mais acessados. É claro que esta é a cara da busca dos leitores e internautas em geral por informações tratadas pelo blog e por outros blogs, mas esse resultado oriundo desta pesquisa muitas vezes errática justamente dá uma noção mais real da busca geral por informação e de como a massa de pessoas na internet acabam por encontrar informações no nosso Blog e levar a, junto com os leitores assíduos, a criar um ranking verdadeiro da classificação dos temas por quantidade de interesse.
Penso que a esta altura já posso me dar o luxo de apresentar um índice pessoal sobre os artigos que entendo mais importantes do BLOG, na minha visão, claro. Alguns textos são importantes por sua imediatidade em responder artigos desinformativos, em criticar artigos de jornal dos quais discordamos ou oferecer comentários àqueles com que concordamos em grande parte. Mas alguns artigos do Blog trazem informação que nunca será publicada em Jornal, assuntos de relevância total na nossa sociedade e necessários para a melhor compreensão da realidade que nos cerca. São artigos que te acrescentam para que você não seja mero repetidor de artiguinhos indutivos de jornal e muito importantes para amadurecimento de uma visão crítica, autônoma dos fatos na visão de uma pessoa física, um contribuinte individual, um integrante de família e um trabalhador brasileiro. Isso é diferente. Isso merece relevância.
Neste sentido, pretendo apresentar em breve este ranking pessoal de dez artigos dentre 187 artigos disponíveis atualmente para sua pesquisa e informação.
Por enquanto, ficamos com o ranking dos dez mais acessados até o momento e o endereço do mais acessado atualmente, o campeão "Relação Dívida/Pib..." acessível em http://perspectivakritica.blogspot.com/2010/12/relacao-dividapib-brasil-x-mundo.html
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Corte de 10 bilhões pelo Governo: necessário ou não?
Pessoal, tendo em vista os recentes artigos da Miriam em relação ao corte de 10 bilhões, dizendo que está certo, dizendo que apesar de certo o corte é artificial pois não é nos gastos, mas derivado do aumento de receita (só impostos atrasados com a Vale em discussão judicial terminada teria gerado pagamento extra de 6 bilhões), devo tecer as seguintes considerações.
Primeiro, é verdade.. poupar é bom. Poupar ganhos excedentes também é bom. Mas o Governo fez mais do que isso: aumentou o superávit primário. Portanto, se comprometeu a manter essa poupança até o fim do ano e declarar oficialmente um novo patamar de superávit primário. É claro que pode ser mudado no ano que vem, mas a atitude demonstra compromisso. Então, acho equivocado dizer que o aumento é artificial, já que é real e formal.
Segundo, a ação do Governo vem satisfazer uma exigência básica matemática: se a sociedade não baixa o consumo (o que é contestável - há baixa do consumo sim e os índices de inflação e atividade econômica identificam isso), o Governo tem que baixar para impedir pressão inflacionária de demanda. Portanto, era para os analistas financistas, como a Miriam, ficarem satisfeitos, pois o Governo está utilizando parâmetros frios de controle ortodoxo de fluxo de capitais para desaquecer a economia, ao mesmo passo em que aumenta nossa já gigantesca poupança (reservas cambiais e depósitos compulsórios) para momentos de agruras, em caso de piora da crise européia, japonesa e americana.
Agora, também é verdade que a divulgação dessa meta de aumento de superávit brasileiro próximo da reunião do COPOM tem o objetivo (até declarado por Dilma) de diminuir os juros Selic. Isto não é ruim. Isto é bom.
A Selic atual é o cúmulo do absurdo de alta. É o maior juros reais no mundo, pago por um País que é organizado política, institucional e economicamente!!
Quero que vocês vejam que para os financistas, pelo que vejo Miriam está com eles, pressões inflacionárias se combate com recessão. Recessão significam menos atividade econômica e menos emprego para brasileiros. Dilma não quer combater pressão inflacionária com recessão.
Portanto, haverá sempre esse embate, enquanto a mídia não for mais analítica quanto às causas da inflação e quanto às medidas econômicas que devem ser tomadas para controlar inflação e manter produção de empregos e bem-estar social.
Ben Bernanke, presidente do FED, afirmou em recente reunião nos EUA, publicado em artigo de capa do Jornal Monitor Mercantil que li ontem 29/08/2011 em banca de jornal no Centro, que “o FED não tomará medidas de controle inflacionário que não considerem a criação de empregos e o bem-estar social” (citação livre). Por que nós temos de ser mais realistas que o rei?
Parem de repetir o Consenso de Washington por aqui! O País que seguiu à risca este tipo de determinação quebrou (coitada da Argentina) e está tentando se encontrar até hoje!!
Foi por isso que quando Paul Krugman defendeu aumento de investimento público, mesmo com déficit nas alturas dos EUA eu não o questionei. Vi a Miriam defender que os EUA deveriam cortar gastos. Adorei ela aplicar as regras do Consenso aos americanos, já que exige sua aplicação no Brasil, mas defendi Krugman porque sem aumento de dívida pública americana, o remédio é recessão agudíssma e Keynes não sugere isso, mas o investimento público para salvar uma economia das trevas, como Roosevelt fez em 1929.
Nós não precisamos aumentar nossa dívida pública. Nossa situação é distinta e muitíssimo melhor. Por isso digo: a solução não pode ser só economizar. Não pode ser déficit nominal zero ou 0,87% como quer Aécio. Nós temos de aproveitar que o mundo precisa de nosso crescimento para crescermos, gerarmos emprego, melhorarmos a renda percapita brasileira, gerarmos aumento de arrecadação e aumento de investimento em servidores e no serviço público para termos o mesmo nível de Bem-Estar Social que existe na Europa.
A receita que a Miriam aplica é paralizante. A receita que a Míriam sugere, ao meu ver, é aplicação de regras ortodoxas compatíveis com o Consenso de Washington e não compatíveis com a monitoração de índices de melhoria em Bem-Estar Social. Estes parâmetros sacrificam a qualidade de vida presente para garantir uma futura, e sempre futura, melhoria de vida que vem a conta-gotas para o cidadão, mas que vem à cavalo para bancos, sempre, sempre concentrando renda.
Então, a minha opinião quanto ao aumento de economia de 10 bilhões é a seguinte: está certo, desde que a relação dívida/PIB continue declinante e que os investimentos em serviço público e atividade econômica continuem de forma sustentável e com foco na melhoria de vida do cidadão. Não é só o controle inflacionário a qualquer custo que importa. As pressões inflacionárias que se apresentam são mais externas do que internas, ante o endividamento das famílias. E isso, aumento de juros Selic não resolve.
Analistas econômicos se agarram ao simples argumento de aumento de juros para controle inflacionário assim como os políticos populistas defendem que reforma tributária é criar o imposto único!! Os dois estão errados.
Primeiro, é verdade.. poupar é bom. Poupar ganhos excedentes também é bom. Mas o Governo fez mais do que isso: aumentou o superávit primário. Portanto, se comprometeu a manter essa poupança até o fim do ano e declarar oficialmente um novo patamar de superávit primário. É claro que pode ser mudado no ano que vem, mas a atitude demonstra compromisso. Então, acho equivocado dizer que o aumento é artificial, já que é real e formal.
Segundo, a ação do Governo vem satisfazer uma exigência básica matemática: se a sociedade não baixa o consumo (o que é contestável - há baixa do consumo sim e os índices de inflação e atividade econômica identificam isso), o Governo tem que baixar para impedir pressão inflacionária de demanda. Portanto, era para os analistas financistas, como a Miriam, ficarem satisfeitos, pois o Governo está utilizando parâmetros frios de controle ortodoxo de fluxo de capitais para desaquecer a economia, ao mesmo passo em que aumenta nossa já gigantesca poupança (reservas cambiais e depósitos compulsórios) para momentos de agruras, em caso de piora da crise européia, japonesa e americana.
Agora, também é verdade que a divulgação dessa meta de aumento de superávit brasileiro próximo da reunião do COPOM tem o objetivo (até declarado por Dilma) de diminuir os juros Selic. Isto não é ruim. Isto é bom.
A Selic atual é o cúmulo do absurdo de alta. É o maior juros reais no mundo, pago por um País que é organizado política, institucional e economicamente!!
Quero que vocês vejam que para os financistas, pelo que vejo Miriam está com eles, pressões inflacionárias se combate com recessão. Recessão significam menos atividade econômica e menos emprego para brasileiros. Dilma não quer combater pressão inflacionária com recessão.
Portanto, haverá sempre esse embate, enquanto a mídia não for mais analítica quanto às causas da inflação e quanto às medidas econômicas que devem ser tomadas para controlar inflação e manter produção de empregos e bem-estar social.
Ben Bernanke, presidente do FED, afirmou em recente reunião nos EUA, publicado em artigo de capa do Jornal Monitor Mercantil que li ontem 29/08/2011 em banca de jornal no Centro, que “o FED não tomará medidas de controle inflacionário que não considerem a criação de empregos e o bem-estar social” (citação livre). Por que nós temos de ser mais realistas que o rei?
Parem de repetir o Consenso de Washington por aqui! O País que seguiu à risca este tipo de determinação quebrou (coitada da Argentina) e está tentando se encontrar até hoje!!
Foi por isso que quando Paul Krugman defendeu aumento de investimento público, mesmo com déficit nas alturas dos EUA eu não o questionei. Vi a Miriam defender que os EUA deveriam cortar gastos. Adorei ela aplicar as regras do Consenso aos americanos, já que exige sua aplicação no Brasil, mas defendi Krugman porque sem aumento de dívida pública americana, o remédio é recessão agudíssma e Keynes não sugere isso, mas o investimento público para salvar uma economia das trevas, como Roosevelt fez em 1929.
Nós não precisamos aumentar nossa dívida pública. Nossa situação é distinta e muitíssimo melhor. Por isso digo: a solução não pode ser só economizar. Não pode ser déficit nominal zero ou 0,87% como quer Aécio. Nós temos de aproveitar que o mundo precisa de nosso crescimento para crescermos, gerarmos emprego, melhorarmos a renda percapita brasileira, gerarmos aumento de arrecadação e aumento de investimento em servidores e no serviço público para termos o mesmo nível de Bem-Estar Social que existe na Europa.
A receita que a Miriam aplica é paralizante. A receita que a Míriam sugere, ao meu ver, é aplicação de regras ortodoxas compatíveis com o Consenso de Washington e não compatíveis com a monitoração de índices de melhoria em Bem-Estar Social. Estes parâmetros sacrificam a qualidade de vida presente para garantir uma futura, e sempre futura, melhoria de vida que vem a conta-gotas para o cidadão, mas que vem à cavalo para bancos, sempre, sempre concentrando renda.
Então, a minha opinião quanto ao aumento de economia de 10 bilhões é a seguinte: está certo, desde que a relação dívida/PIB continue declinante e que os investimentos em serviço público e atividade econômica continuem de forma sustentável e com foco na melhoria de vida do cidadão. Não é só o controle inflacionário a qualquer custo que importa. As pressões inflacionárias que se apresentam são mais externas do que internas, ante o endividamento das famílias. E isso, aumento de juros Selic não resolve.
Analistas econômicos se agarram ao simples argumento de aumento de juros para controle inflacionário assim como os políticos populistas defendem que reforma tributária é criar o imposto único!! Os dois estão errados.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Warren Buffet, Itália, França, Míriam Leitão e real carga tributária americana
Quero parabenizar a Míriam Leitão por ser a primeira (que eu li) a noticiar a postura de Warren Buffet em afirmar que os EUA mimam demais os super-ricos e que cabe a eles dar alguma parcela de sacrifício para o País em forma de impostos.
Warren Buffet é fantástico. Na mesma notícia a Míriam informa que Warren Buffet declarou entender injusto ter de pagar carga tributária de 17,5% enquanto seus funcionários têm de pagar entre 31 e 44%!!!
Veja que somente aqui temos duas informações: ricos são superprotegidos nos EUA (que cortam assistência médica e social de pobres) e a carga tributária de classe média alta e ricos (funcionários de Buffet) é de 31% a 44%. Assim, a carga tributária no Brasi de 34,4% é tão alta? Vocês sabiam que nos EUA a transferência de herança tem aumento de imposto quanto maior é a herança e varia de 3% a 77%? É de se pensar sempre na melhora do nosso sistema tributário, mas devemos ver exatamente como, porque e para quê.
Não há nem nunca houve explicitação pela mídia de como se distribui a carga tributária dos países que comparam com o Brasil, sendo certo que a carga da Espanha é a mesma: 34%. Mas lá o espanhol não precisa pagar educação ou plano de saúde se não quiser. Vamos aplicar bem nossos impostos antes de pensar em diminui-los? Mais médico e professor por favor!
Voltando a Warren.. após sua atitude, e Miriam nos noticia isto mais uma vez (palmas sinceras), milionários americanos se propuseram a apoiar sua sugestão e declararam aceitar impostos maiores. Ótimo.
E enquanto os americanos tentam recompor seu País, rasgado pelo egoísmo do Tea Party e dos políticos republicanos, a Itália e França já instituem impostos para as camadas mais ricas, tendo sido a proposta italiana muito mais abrangente do que a francesa.
Na Itália sugere-se imposto extra de 5% sobre renda superio a 90 mil euros anuais e 10% a renda superior a 150 mil euros. Na França a sugestão é de imposto extra de 3% sobre rendas superiores a 500 mil euros anuais. Mais marketing do que realmente esforço nacional.
Mas tudo isso é uma nova onda muito positiva. Muito interessante. Também é inteligente, porque se a economia não decola, a história mostra que o fosso produzido pela desigualdade, quando se aprofunda demais, termina preenchido por sangue... e lógico, o dos próprios ricos acaba sendo derramado, se não alvo principal. Se hoje não será sangue literalmente, como na Roma Antiga, com certeza seriam as propriedades.
Inteligente, repito. Sempre achei interessante a seguinte frase que, em meio a uma discussão, uma vez cunhei: se não se pode ser altruísta por princípio, seja por interesse. Espero que venha imperando o altruísmo por princípio, mas os ricos que não concordam deveriam se juntar ao movimento, nem que seja para defender a parcela maior de seus patrimônios...
p.s. 26/08/2011 - texto revisto e ampliado
Warren Buffet é fantástico. Na mesma notícia a Míriam informa que Warren Buffet declarou entender injusto ter de pagar carga tributária de 17,5% enquanto seus funcionários têm de pagar entre 31 e 44%!!!
Veja que somente aqui temos duas informações: ricos são superprotegidos nos EUA (que cortam assistência médica e social de pobres) e a carga tributária de classe média alta e ricos (funcionários de Buffet) é de 31% a 44%. Assim, a carga tributária no Brasi de 34,4% é tão alta? Vocês sabiam que nos EUA a transferência de herança tem aumento de imposto quanto maior é a herança e varia de 3% a 77%? É de se pensar sempre na melhora do nosso sistema tributário, mas devemos ver exatamente como, porque e para quê.
Não há nem nunca houve explicitação pela mídia de como se distribui a carga tributária dos países que comparam com o Brasil, sendo certo que a carga da Espanha é a mesma: 34%. Mas lá o espanhol não precisa pagar educação ou plano de saúde se não quiser. Vamos aplicar bem nossos impostos antes de pensar em diminui-los? Mais médico e professor por favor!
Voltando a Warren.. após sua atitude, e Miriam nos noticia isto mais uma vez (palmas sinceras), milionários americanos se propuseram a apoiar sua sugestão e declararam aceitar impostos maiores. Ótimo.
E enquanto os americanos tentam recompor seu País, rasgado pelo egoísmo do Tea Party e dos políticos republicanos, a Itália e França já instituem impostos para as camadas mais ricas, tendo sido a proposta italiana muito mais abrangente do que a francesa.
Na Itália sugere-se imposto extra de 5% sobre renda superio a 90 mil euros anuais e 10% a renda superior a 150 mil euros. Na França a sugestão é de imposto extra de 3% sobre rendas superiores a 500 mil euros anuais. Mais marketing do que realmente esforço nacional.
Mas tudo isso é uma nova onda muito positiva. Muito interessante. Também é inteligente, porque se a economia não decola, a história mostra que o fosso produzido pela desigualdade, quando se aprofunda demais, termina preenchido por sangue... e lógico, o dos próprios ricos acaba sendo derramado, se não alvo principal. Se hoje não será sangue literalmente, como na Roma Antiga, com certeza seriam as propriedades.
Inteligente, repito. Sempre achei interessante a seguinte frase que, em meio a uma discussão, uma vez cunhei: se não se pode ser altruísta por princípio, seja por interesse. Espero que venha imperando o altruísmo por princípio, mas os ricos que não concordam deveriam se juntar ao movimento, nem que seja para defender a parcela maior de seus patrimônios...
p.s. 26/08/2011 - texto revisto e ampliado
Crítica ao artigo "Fazenda tem de colocar em prática o que diz e cortar gastos" da Míriam em seu blog em 24/08/2011
Pessoal, transcrevo minha resposta à Miriam em seu blog sobre o tema acessível no seguinte endereço:
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2011/08/24/fazenda-tem-de-colocar-em-pratica-que-diz-cortar-gastos-400847.asp
Ela diz que Mantega diz que deve economizar para poder baixar juros mas que está admitindo aumento de gastos com o funcionalismo, ou seja, não cumprindo a promessa de corte.
Minha resposta:
Sabe, gente... visão única não dá. Se você não descama as causas da inflação, fica repetindo a mesma receita sempre. Corte de gastos por si só não resolve o problema de país nenhum... se fosse assim, Keynes seria o maior idiota da face da Terra. E foi um dos maiores gênios da economia defendendo investimentos públicos em épocas de pós-guerra, onde nem se sonhava em haver equilíbrio de finanças públicas...
Não dá para ser bom analista econômico se você só se preocupa com índice de inflação sem verificar outras coisas importantes para o País, como emprego, aumento de arrecadação, diminuição de relação dívida/pib, mesmo com aumento de gasto nominal... fica difícil... se se aumenta gasto nominal, mas há previsão de aumento de receita porque o pib cresce, isso gera queda de endividamento, sem prejudicar emprego.. isso não deve ser computado? Isso está errado?
Se há problema com preços de alimentos no mundo por condições climáticas e o governo determina formação de estoques maiores no País? Isso gera custo mas pode diminuir a inflação por falta de oferta de alimento... isso é errado?
Poxa gente.. vamos exigir mais dos analistas econômicos... o pib foi "machadado" à metade do ano passado e os analistas não se preocupam com os efeitos no emprego e na respectiva diminuição de arrecadação... só querem saber do controle inflacionário via juros.. isso é simples.. mas é burro.
p.s. 26/08/2011 - texto revisto
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2011/08/24/fazenda-tem-de-colocar-em-pratica-que-diz-cortar-gastos-400847.asp
Ela diz que Mantega diz que deve economizar para poder baixar juros mas que está admitindo aumento de gastos com o funcionalismo, ou seja, não cumprindo a promessa de corte.
Minha resposta:
"A baixa do juros não depende exclusivamente de corte de gastos, pois inflação de demanda pode ser controlada via medidas macroprudenciais. Aumento de investimento também pode aumentar oferta de produtos em falta no mercado, de forma a amenizar inflação com origem em falta de produtos. E aumento de funcionários pode proteger a atividade econômica brasileira, diante de arrefecimento do pib e da atividade econômica mundial... portanto, Miriam, vamos parar de repetir só o básico e ajudar o país a resolver seus próprios problemas.. que são diferentes dos da europa e dos EUA?"
Sabe, gente... visão única não dá. Se você não descama as causas da inflação, fica repetindo a mesma receita sempre. Corte de gastos por si só não resolve o problema de país nenhum... se fosse assim, Keynes seria o maior idiota da face da Terra. E foi um dos maiores gênios da economia defendendo investimentos públicos em épocas de pós-guerra, onde nem se sonhava em haver equilíbrio de finanças públicas...
Não dá para ser bom analista econômico se você só se preocupa com índice de inflação sem verificar outras coisas importantes para o País, como emprego, aumento de arrecadação, diminuição de relação dívida/pib, mesmo com aumento de gasto nominal... fica difícil... se se aumenta gasto nominal, mas há previsão de aumento de receita porque o pib cresce, isso gera queda de endividamento, sem prejudicar emprego.. isso não deve ser computado? Isso está errado?
Se há problema com preços de alimentos no mundo por condições climáticas e o governo determina formação de estoques maiores no País? Isso gera custo mas pode diminuir a inflação por falta de oferta de alimento... isso é errado?
Poxa gente.. vamos exigir mais dos analistas econômicos... o pib foi "machadado" à metade do ano passado e os analistas não se preocupam com os efeitos no emprego e na respectiva diminuição de arrecadação... só querem saber do controle inflacionário via juros.. isso é simples.. mas é burro.
p.s. 26/08/2011 - texto revisto
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Wikileaks: EUA tentaram sabotar Celso Amorim
Repasso as informações do Blog Theotônio dos Santos sobre a mais recente informação do Wikileaks sobre as manobras norteamericanas para sabotar Celso Amorim e o "triunvirato esquerdista" no Governo Lula. Celso Amorim foi tido como "antiamericanista virulento" e suas posturas no Ministério das Relações Exteriores (MRE) teriam prejudicado a proteção de interesses americanos no Brasil.
Nelson Jobim, segundo a informação, seria o canal de melhor comunicação com os americanos através de Clifford Sobel, atual embaixador americano e segundo a mesma fonte, se ressentia da falta de liberdade de negociação por causa do MRE.
Também segundo a mesma fonte, o avião americano "F-18 Super Hornet" seria predileto entre a cúpula das Forças Armadas e pelo próprio Nelson Jobim.
Essa última informação eu estranhei, já que o próprio Nelson Jobim já declarou em entrevista televisiva que comportamentos negociais anteriores dos EUA seriam considerados "maus antecedentes", em clara indicação de não preferir o avião americano, se referindo à proibição de venda de Super Tucanos à Venezuela. O avião teria alguns componentes americanos e a proibição é efetiva, pois se desrespeitada os americanos não forneceriam as peças ao avião brasileiro. A preferência da cúpula das Forças Armadas pelo F-18 também estranhei. Mas a informação nesse sentido é conteúdo da mensagem diplomática americana e não direta de declaração de Jobim ou da cúpula militar brasileira.
De qualquer forma, como a publicação é de Blog sério, repasso o link para o acesso aos detalhes: http://theotoniodossantos.blogspot.com/2011/08/wikileaks-eua-tentaram-sabotar-amorim.html
p.s. 25/08/2011: texto revisto
Nelson Jobim, segundo a informação, seria o canal de melhor comunicação com os americanos através de Clifford Sobel, atual embaixador americano e segundo a mesma fonte, se ressentia da falta de liberdade de negociação por causa do MRE.
Também segundo a mesma fonte, o avião americano "F-18 Super Hornet" seria predileto entre a cúpula das Forças Armadas e pelo próprio Nelson Jobim.
Essa última informação eu estranhei, já que o próprio Nelson Jobim já declarou em entrevista televisiva que comportamentos negociais anteriores dos EUA seriam considerados "maus antecedentes", em clara indicação de não preferir o avião americano, se referindo à proibição de venda de Super Tucanos à Venezuela. O avião teria alguns componentes americanos e a proibição é efetiva, pois se desrespeitada os americanos não forneceriam as peças ao avião brasileiro. A preferência da cúpula das Forças Armadas pelo F-18 também estranhei. Mas a informação nesse sentido é conteúdo da mensagem diplomática americana e não direta de declaração de Jobim ou da cúpula militar brasileira.
De qualquer forma, como a publicação é de Blog sério, repasso o link para o acesso aos detalhes: http://theotoniodossantos.blogspot.com/2011/08/wikileaks-eua-tentaram-sabotar-amorim.html
p.s. 25/08/2011: texto revisto
Perseguição ao Presidente da Standard & Poor's e "liberdade de mercado" nos EUA
O presidente da Standard & Poor's, Deven Sharma, está em compasso de demissão. Após a agência rebaixar o rating dos títulos da dívida americana de "AAA" para "AA+", o Departamento de Justiça americano iniciou processo investigativo contra a agência de rating e o presidente da agência para "descobrir as possíveis intenções e interesses" de ambos por trás do rebaixamento.
Coincidentemente, agora, o presidente da agência Deven Sharma será substituído e em um ano será demitido. O trecho que seleciono do artigo no Jornal do Commercio On line de hoje que se refere à justificativa da empresa para a substituição é a seguinte: "De acordo com comunicado, Sharma, de 55 anos, que está no cargo desde 2007, 'terá uma tarefa especial para trabalhar na revisão da carteira estratégica da empresa até o fim do ano, quando deixará a companhia para buscar outras oportunidades'".
Veja a íntegra em http://www.jcom.com.br/noticia/135489/Presidente_da_Standard__Poor's_sera_substituido
Isso é a liberdade de mercado nos EUA.
p.s. 25/08/2011: texto revisto. Estranhamos que o processo investigativo aberto contra a Standard & Poor's e seu antigo presidente, não tenha sido seguido de abertura de processo investigativo de mesma natureza em relação à Ficht e à Moody's. Quer dizer, só há suspeita de "interesses escusos em rating da dívida americana" quando isso prejudica o Tesouro Americano. Não é uma investigação geral para verificar a independência das agências de rating quando exercem seu mister. Foi investigação somente contra a Standard & Poor's depois que baixou o rating do título da dívida americana!! E seu presidente, coincidentemente será substituído e em 12 meses demitido! Qual a liberdade haverá para a Moody's e a Ficht avaliarem o rating dos títulos da dívida americana? Nenhuma, óbvio. Isso é liberdade de mercado?
p.s. 14/10/2011: texto revisto.
Coincidentemente, agora, o presidente da agência Deven Sharma será substituído e em um ano será demitido. O trecho que seleciono do artigo no Jornal do Commercio On line de hoje que se refere à justificativa da empresa para a substituição é a seguinte: "De acordo com comunicado, Sharma, de 55 anos, que está no cargo desde 2007, 'terá uma tarefa especial para trabalhar na revisão da carteira estratégica da empresa até o fim do ano, quando deixará a companhia para buscar outras oportunidades'".
Veja a íntegra em http://www.jcom.com.br/noticia/135489/Presidente_da_Standard__Poor's_sera_substituido
Isso é a liberdade de mercado nos EUA.
p.s. 25/08/2011: texto revisto. Estranhamos que o processo investigativo aberto contra a Standard & Poor's e seu antigo presidente, não tenha sido seguido de abertura de processo investigativo de mesma natureza em relação à Ficht e à Moody's. Quer dizer, só há suspeita de "interesses escusos em rating da dívida americana" quando isso prejudica o Tesouro Americano. Não é uma investigação geral para verificar a independência das agências de rating quando exercem seu mister. Foi investigação somente contra a Standard & Poor's depois que baixou o rating do título da dívida americana!! E seu presidente, coincidentemente será substituído e em 12 meses demitido! Qual a liberdade haverá para a Moody's e a Ficht avaliarem o rating dos títulos da dívida americana? Nenhuma, óbvio. Isso é liberdade de mercado?
p.s. 14/10/2011: texto revisto.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Solução para construção de ferrovias de Norte a Sul do País: máquina e técnica israelita - impressionante
Pessoal, este vídeo chegou a mim por um grande amigo empresário no setor de construção civil de grande porte. Sua chamada no email era mais ou menos assim: "dificilmente esta máquina viria ao Brasil porque tornaria a construção de ferrovias rápido e barato, mas se viesse, rasgaríamos o Brasil de norte a sul com ferrovias em pouco tempo".
Não preciso dizer mais nada. Vejam o vídeo vocês mesmos e pasmem-se como eu. Somente acredito no vídeo porque me foi enviado por alguém sério e amigo que trabalha com construção civil, senão eu nem acreditaria.
Naturalmente enviei email para os políticos em quem confio, dentre Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores.
Acesse: http://dc132.file.qip.ru/flash/player.swf?file=http://dc132.file.qip.ru/img/135218468/cfbba8b3/dlink__2Fdownload_2Fx3UWWolQ_3Ftsid_3D20100723-132526-f1240c3b/preview.flv&image=http://dc132.file..qip.ru/img/135218468/cfbba8b3/aefc0a75_kak_kladut_relsi.flv&logo.link=http://file.qip.ru/video/x3UWWolQ/aefc0a75_kak_kladut_relsi.html&logo.hide=false&logo.file=http://dc132.file.qip.ru/images/logo.png&logo.position=top-left&plugins=sharing&sharing.link=http://file.qip.ru/video/x3UWWolQ/aefc0a75_kak_kladut_relsi.html&sharing.code=
Não preciso dizer mais nada. Vejam o vídeo vocês mesmos e pasmem-se como eu. Somente acredito no vídeo porque me foi enviado por alguém sério e amigo que trabalha com construção civil, senão eu nem acreditaria.
Naturalmente enviei email para os políticos em quem confio, dentre Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores.
Acesse: http://dc132.file.qip.ru/flash/player.swf?file=http://dc132.file.qip.ru/img/135218468/cfbba8b3/dlink__2Fdownload_2Fx3UWWolQ_3Ftsid_3D20100723-132526-f1240c3b/preview.flv&image=http://dc132.file..qip.ru/img/135218468/cfbba8b3/aefc0a75_kak_kladut_relsi.flv&logo.link=http://file.qip.ru/video/x3UWWolQ/aefc0a75_kak_kladut_relsi.html&logo.hide=false&logo.file=http://dc132.file.qip.ru/images/logo.png&logo.position=top-left&plugins=sharing&sharing.link=http://file.qip.ru/video/x3UWWolQ/aefc0a75_kak_kladut_relsi.html&sharing.code=
Assinar:
Postagens (Atom)