Nâo resisti. Tenho que compartilhar. O jornal inglês The Economist, veículo de mídia dos conservadores ingleses e da ala financista inglesa, sugere que a Presidente Dilma, para resgatar a credibilidade na condução de sua política econômica, deveria demitir o Guido Mantega!!! Piada. Segundo o jornal inglês de impáfia fantástica, como ele não entregou o crescimento econômico prometido, deveria ser demitido, assim como gerou intervenção no mercado ( a questão da tarifa de energia elétrica) e afastou investidores.
A resposta da Dilma foi tão perfeita e tão bem publicada no Jornal O Globo On Line, que pouco comentarei e sugiro a leitura em http://oglobo.globo.com/economia/dilma-diz-que-nao-vai-demitir-ministro-guido-mantega-6968263
Leia também sobre a opinião do The Economist em http://oglobo.globo.com/economia/the-economist-defende-demissao-de-mantega-da-equipe-economica-6958698
Sublinho o que Dilma respondeu: se durante a crise financeira que assolou os países centrais e os EUA nem o The Economist nem nenhum outro jornal sugeriu a demissão de um ministro seja inglês, seja europeu ou americano, mesmo com todas as evidÊncias de falha na fiscalização do mercado financeiro e no mercado de títulos que levou à possibilidade de negócios com os títulos subprime que são o epicentro de todo o problema da maior crise financeira mundial desde 1929, como agora vem sugerir demissão de Mantega, se nós somos um dos poucos países que não sofrem com a crise, se somos um dos poucos que mantêm desemprego baixo, crescimento de PIB, inflação controlada e relação dívida/Pib em 35% enquanto os países centrais estão com média de 90%?
É para vocês verem o que é a imprensa estrangeira... não são baluartes da livre expressão como dizem, senhores e senhoras... são sim efetivos instrumentos de realização de interesses privados e públicos estrangeiros nos países que podem ser por eles influenciados.. é muito imporatnte não diminuir esses momentos de evidente publicação de artigos de forma escrachadamente interessada e parcial.
Isso dá noção clara de que o ionternacionalismo é bonito como ideologia, mas que todos praticam mesmo é o nacionalismo, protecionismo e o "influencionismo" sobre os países que não tenham massa crítica para expor as movimentações internacionais contra os interesses nacionais.
Não será o nosso caso... naturalmente e assim espero. Que a mídia brasileira conscientize-se disso e que publique e aja cada vez mais em consonância com o interesse nacional e cada vez menos como papagaio de mídia estrangeira. Nossa mídia tem melhorado muito nesses últimos quatro anos. Que assim continue.
p.s. de 10/12/2012 - revisto.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Trabalhador da indústria de emergentes recebe até 1/5 do trabalhador industrial dos países ricos
Mais uma publicação que reputo verdadeira e consoante com a realidade dos fatos. Após eu ver publicação absurda de que o Brasil pagava melhor do que a Europa e os EUA (lembram?!?!), durante a crise financeira no período de 2008/2010 (a crise permanece, mas a publicação da informação de melhores salários aqui foi nesse período de 2008/2010), finalmente uma notícia correta, vinda de um relatório da OIT e que está em sintonia com o que acreditamos: (a) o ganho de produtividade da economia não pode ser feito com base em cortes de salários dos trabalhadores, (b) há um hiato injusto entre o trabalho remunerado nos países emergentes e nos países centrais do capitalismo mundial e (c) o crescimento de economiae produtividade deve ser feito em consonância com a valorização da mão-de-obra do trabalhador.
Verjam o trecho que selecionei do artigo comentado:
Este tipo de artigo, este tipo de publicação é apoiado pelo Blog Perspectiva Crítica, porque é verdadeiro, porque incentiva a justiça remuneratória, porque valoriza o trabalho e realiza justiça social dando subsídios reais para incrementar a riqueza do indivíduo em proporção ao PIB e em sintonia com seus equivalentes paradigmas em outros países no mundo.
Verjam o trecho que selecionei do artigo comentado:
"O relatório adverte que os encarregados de tomar decisões políticas deveriam ter cuidado de não promover a produtividade às custas dos salários com o objetivo de conseguir maior produtividade e promover as exportações. Segundo a OIT, os países deveriam evitar a estratégia de sair da crise com cortes de salários. É preciso, sugere o documento, promover uma conexão maior entre o crescimento da produtividade do trabalho e o crescimento das remunerações dos trabalhadores."Acesse o artigo integral em http://oglobo.globo.com/economia/trabalhador-da-industria-no-brasil-ganha-quase-um-quinto-do-recebido-nos-eua-6963804
Este tipo de artigo, este tipo de publicação é apoiado pelo Blog Perspectiva Crítica, porque é verdadeiro, porque incentiva a justiça remuneratória, porque valoriza o trabalho e realiza justiça social dando subsídios reais para incrementar a riqueza do indivíduo em proporção ao PIB e em sintonia com seus equivalentes paradigmas em outros países no mundo.
Brasil: menos corrupto que Itália e Grécia e terceiro menos corrupto da América do Sul
Confiram o atual mapa da "corrupção percebida", realizado pella ONG Transparência Internacional, acessível em http://www.transparency.org/cpi2012/results
Interessante notar que o Brasil apesar de não ficar com uma pontuação boa em relação à percepção de corrupção, ficou com posição superior à da Itália e Grécia e alguns outros integrantes da Zona do Euro, além de somente ter ficado pior colocado do que Chile e Uruguai em toda a América do Sul.
O primeiro lugar, com a menor sensação de corrupção, ficou com Nova Zelândia empatada com a Finlândia e Dinamarca.
O jornal O Globo On Line sublinhou que o Brasil ficou com o melhor lugar entre os Brics, mas equivocou-se informando que o primeiro lugar ficou com a Austrália. Acesse o artigo sobre o tema do Globo em http://oglobo.globo.com/pais/brasil-tem-melhor-posicao-em-ranking-de-corrupcao-entre-os-brics-6934047
Bem, nós do Blog Perspectiva Crítica apoiamos a forma de abordagem do assunto e das informações, nesta hipótese, pelo Jornal O Globo. Enaltece a melhora a olhos vistos da prática da corrupção em nosso País, faz jus à realidade dos fatos e faz justa comparação com os demais países da América do Sul, dos Brics e do mundo.
O Brasil, como já dissemos outra vez, melhorou muito no quesito combate à corrupção e há reflexos percebidos em pesquisas internacionais sobre esta melhora de quadro institucional, como neste ora comentado.
Interessante notar que o Brasil apesar de não ficar com uma pontuação boa em relação à percepção de corrupção, ficou com posição superior à da Itália e Grécia e alguns outros integrantes da Zona do Euro, além de somente ter ficado pior colocado do que Chile e Uruguai em toda a América do Sul.
O primeiro lugar, com a menor sensação de corrupção, ficou com Nova Zelândia empatada com a Finlândia e Dinamarca.
O jornal O Globo On Line sublinhou que o Brasil ficou com o melhor lugar entre os Brics, mas equivocou-se informando que o primeiro lugar ficou com a Austrália. Acesse o artigo sobre o tema do Globo em http://oglobo.globo.com/pais/brasil-tem-melhor-posicao-em-ranking-de-corrupcao-entre-os-brics-6934047
Bem, nós do Blog Perspectiva Crítica apoiamos a forma de abordagem do assunto e das informações, nesta hipótese, pelo Jornal O Globo. Enaltece a melhora a olhos vistos da prática da corrupção em nosso País, faz jus à realidade dos fatos e faz justa comparação com os demais países da América do Sul, dos Brics e do mundo.
O Brasil, como já dissemos outra vez, melhorou muito no quesito combate à corrupção e há reflexos percebidos em pesquisas internacionais sobre esta melhora de quadro institucional, como neste ora comentado.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Royalties, Juros, Câmbio e Energia Elétrica - Governo Federal vem adotando medidas congruentes e interessantes
As medidas adotadas pelo Governo Federal referente à baixa de energia elétrica é congruente com as medidas adotadas de controle de juros (baixa de juros selic), baixa de juros bancários e controle de câmbio.
Todas estas medidas (esforço de diminuição de tarifa de energia elétrica, baixa de juros selic, baixa de juros bancários e controle de câmbio em nível saudável à economia) estão concatenadas no sentido de garantir bom ambiente econômico para compensar a perda de vivacidade do mercado internacional, ao mesmo tempo em que normaliza esses parâmetros em nossa economia em sintonia com a prática internacional e nossas condições econômicas (PIB com crescimento anual positivo, inflação controlada, desemprego em baixa, vendas externas dentro de média histórica recente em bom nível, estabilidade institucional e econômica, regime democrático e respeito a contratos e à propriedade privada), além de diminuir Custo Brasil e tentar estimular mercado interno brasileiro para que mantenhamos os índices econômicos (já mencionados) saudáveis pelos próximos anos de vacas magras no mercado internacional.
É importante que eu expresse isso aqui, pois a mídia convencional está batendo bastante em supostos erros de condução econômica (como o susto ocorrido, não sem motivo, no setor elétrico), aliado a notícias de que o PSDB tenta se renovar, com declarações do FHC, lançamento antecipado do Aécio Neves à Presidência, etc. Justamente em época de baixa da imagem do PT após todas as condenações do STF ao caso do mensalão e às notícias recentes de mais investigações da Polícia Federal em relação a pessoas na cúpula do PT envolvidas em suspeitas negociações de pareceres.
É aquilo... a divulgação de todas essas informações é estritamente importante e correto, mas vejo também uma janela de oportunidade para a mídia convencional, em histórica aliança com o PSDB, partido em sintonia com a elite financeira e internacional no Brasil, poder criar ambiente de relançamento do PSDB, que saiu fragilizado das últimas eleições após perder a cidade de São Paulo para o PT.
Assim, estamos aqui para dizer que sobre os assuntos em voga, objeto deste artigo, a conduta técnica e econômica do Governo Federal conta com nosso apoio. As medidas tomadas no câmbio, juros selic, juros bancários e setor elétrico ajudam o País. Chamamos a atenção para o fato de que a mudança implementada no setor elétrico e o impedimento de aumento da gasolina não pode continuar afetando a lucratividade das empresas de forma a desestimular a participação das empresas estatais e privadas nesses dois setores de atividade econômica. Há um probleminha aí.. mas as medidas em si visam a manter situação econômica favorável à produção e consumo, inflação controlada e manutenção de nível de emprego no Brasil. Então têm nosso apoio.
Em relação específica ao setor elétrico, todos os artigos sobre o tema na mídia convencional ressaltam a perda imediata de lucratividade, a falta de compensação por investimentos realizados, mas nenhum artigo informa qual a lucratividade das empresas deste mesmo setor em outros países capitalistas. Isso seria interessante. O governo em resposta aos artigos desfavoráveis à sua intervenção no setor elétrico, vem dizendo que vai diminuir a lucratividade, mas também a arrecadação e tudo com o objetivo de diminuir o custo da eletricidade, o que recentemente foi objeto de pedidos múltiplos da própria mídia. O governo diz que a lucratividade ainda será alta. Cadê as informações da mídia sobre essas alegações?
Bem, então, senhores, esse artigo é para lançar este alerta. O governo não está, a meu ver, cometendo atrocidades na economia. Esteve aparentemente cometendo alguns excessos intervencionistas, com base legal, no setor elétrico e de petróelo, mas não parece ainda algo obtuso e grave para a estabilidade e segurança jurídica, apesar da surpresa das elétricas, realmente.
Por outro lado, apesar de o debate sobre royalties existir por estímulo do Lula quando Presidente, o recente veto da Presidente Dilma e sua intenção em destinar toda a arrecadação à educação demonstra atitude republicana e consonante com o o objetivo de diminuição de pobreza e criação de ambiente favorável ao futuro do País em condições de maior igualdade social, com trasnformação de dividendos de atividade petrolífera em salto qulitativo (esperamos) da educação pública no Brasil.
Isso também é ato governamental de qualidae e com foco em melhora de ambiente econômico futuro do País, pois a elevação da educação no Brasil além de trazer igualdade social, cria massa de recursos humanos que alimentará nosso mercadoa interno por décadas, gerando bônus de produtividade, inventividade e produção econômica, repercutindo em defesa de crescimento sustentável do PIB e manutenção de aumento de renda do trabalahodr e manutenção de taxa baixa de desemprego no País.
Assim, em relação aos temas, câmbio, juros, royalties e tarifa elétrica, a verdade é que o Governo não está criando amplos problemas como a mídia publica, a meu ver, tanto quanto age congruentemente e em consonância com seu interesse em diminuir custo Brasil, manter ambiente saudável econômico noBrasil hoje e no futuro, para o bem do País.
Aponto somente que em relação aos royalties, influenciado por artigo lido hoje no Jornla O Globo intitulado "O Pré e o Pós-Sal", acho importante que não seja 100% investido em educação, mas que uma parcela (talvez 15%) seja investido em pesquisa e construção de estruturas que visem a trocar o sistema produtivo baseado em carbono no Brasil para um sistema produtivo com baixo carbono. Não só porque é ecologicamente correto, mas porque é uma aparente fatalidade o fim de produção de petróleo em 50 anos, como noticia o mencionado artigo.
Mas realmente o investimento mais democrático possível com os valores do Pré-Sal é o efetuado na Educação, pois atinge a todos os cidadãos em todo o País, indistintamente, e cria capital humano inestimável para toda a nossa economia, com potencial de aumento de renda e qualidade de vida para todos os brasileiros. A insistência do governo em investir 100% (sublinhando nossa posição de 15% para pesquisa e estruturas de transformação da economia para de baixo carbono) em educaçõ de todos os royalties é a mais correta, ética, eficaz, solidária e desinteressada medida que dá um teor de puro e alto civismo à atuação do Governo Federal no tema royalties do Pré-Sal.
Todas estas medidas (esforço de diminuição de tarifa de energia elétrica, baixa de juros selic, baixa de juros bancários e controle de câmbio em nível saudável à economia) estão concatenadas no sentido de garantir bom ambiente econômico para compensar a perda de vivacidade do mercado internacional, ao mesmo tempo em que normaliza esses parâmetros em nossa economia em sintonia com a prática internacional e nossas condições econômicas (PIB com crescimento anual positivo, inflação controlada, desemprego em baixa, vendas externas dentro de média histórica recente em bom nível, estabilidade institucional e econômica, regime democrático e respeito a contratos e à propriedade privada), além de diminuir Custo Brasil e tentar estimular mercado interno brasileiro para que mantenhamos os índices econômicos (já mencionados) saudáveis pelos próximos anos de vacas magras no mercado internacional.
É importante que eu expresse isso aqui, pois a mídia convencional está batendo bastante em supostos erros de condução econômica (como o susto ocorrido, não sem motivo, no setor elétrico), aliado a notícias de que o PSDB tenta se renovar, com declarações do FHC, lançamento antecipado do Aécio Neves à Presidência, etc. Justamente em época de baixa da imagem do PT após todas as condenações do STF ao caso do mensalão e às notícias recentes de mais investigações da Polícia Federal em relação a pessoas na cúpula do PT envolvidas em suspeitas negociações de pareceres.
É aquilo... a divulgação de todas essas informações é estritamente importante e correto, mas vejo também uma janela de oportunidade para a mídia convencional, em histórica aliança com o PSDB, partido em sintonia com a elite financeira e internacional no Brasil, poder criar ambiente de relançamento do PSDB, que saiu fragilizado das últimas eleições após perder a cidade de São Paulo para o PT.
Assim, estamos aqui para dizer que sobre os assuntos em voga, objeto deste artigo, a conduta técnica e econômica do Governo Federal conta com nosso apoio. As medidas tomadas no câmbio, juros selic, juros bancários e setor elétrico ajudam o País. Chamamos a atenção para o fato de que a mudança implementada no setor elétrico e o impedimento de aumento da gasolina não pode continuar afetando a lucratividade das empresas de forma a desestimular a participação das empresas estatais e privadas nesses dois setores de atividade econômica. Há um probleminha aí.. mas as medidas em si visam a manter situação econômica favorável à produção e consumo, inflação controlada e manutenção de nível de emprego no Brasil. Então têm nosso apoio.
Em relação específica ao setor elétrico, todos os artigos sobre o tema na mídia convencional ressaltam a perda imediata de lucratividade, a falta de compensação por investimentos realizados, mas nenhum artigo informa qual a lucratividade das empresas deste mesmo setor em outros países capitalistas. Isso seria interessante. O governo em resposta aos artigos desfavoráveis à sua intervenção no setor elétrico, vem dizendo que vai diminuir a lucratividade, mas também a arrecadação e tudo com o objetivo de diminuir o custo da eletricidade, o que recentemente foi objeto de pedidos múltiplos da própria mídia. O governo diz que a lucratividade ainda será alta. Cadê as informações da mídia sobre essas alegações?
Bem, então, senhores, esse artigo é para lançar este alerta. O governo não está, a meu ver, cometendo atrocidades na economia. Esteve aparentemente cometendo alguns excessos intervencionistas, com base legal, no setor elétrico e de petróelo, mas não parece ainda algo obtuso e grave para a estabilidade e segurança jurídica, apesar da surpresa das elétricas, realmente.
Por outro lado, apesar de o debate sobre royalties existir por estímulo do Lula quando Presidente, o recente veto da Presidente Dilma e sua intenção em destinar toda a arrecadação à educação demonstra atitude republicana e consonante com o o objetivo de diminuição de pobreza e criação de ambiente favorável ao futuro do País em condições de maior igualdade social, com trasnformação de dividendos de atividade petrolífera em salto qulitativo (esperamos) da educação pública no Brasil.
Isso também é ato governamental de qualidae e com foco em melhora de ambiente econômico futuro do País, pois a elevação da educação no Brasil além de trazer igualdade social, cria massa de recursos humanos que alimentará nosso mercadoa interno por décadas, gerando bônus de produtividade, inventividade e produção econômica, repercutindo em defesa de crescimento sustentável do PIB e manutenção de aumento de renda do trabalahodr e manutenção de taxa baixa de desemprego no País.
Assim, em relação aos temas, câmbio, juros, royalties e tarifa elétrica, a verdade é que o Governo não está criando amplos problemas como a mídia publica, a meu ver, tanto quanto age congruentemente e em consonância com seu interesse em diminuir custo Brasil, manter ambiente saudável econômico noBrasil hoje e no futuro, para o bem do País.
Aponto somente que em relação aos royalties, influenciado por artigo lido hoje no Jornla O Globo intitulado "O Pré e o Pós-Sal", acho importante que não seja 100% investido em educação, mas que uma parcela (talvez 15%) seja investido em pesquisa e construção de estruturas que visem a trocar o sistema produtivo baseado em carbono no Brasil para um sistema produtivo com baixo carbono. Não só porque é ecologicamente correto, mas porque é uma aparente fatalidade o fim de produção de petróleo em 50 anos, como noticia o mencionado artigo.
Mas realmente o investimento mais democrático possível com os valores do Pré-Sal é o efetuado na Educação, pois atinge a todos os cidadãos em todo o País, indistintamente, e cria capital humano inestimável para toda a nossa economia, com potencial de aumento de renda e qualidade de vida para todos os brasileiros. A insistência do governo em investir 100% (sublinhando nossa posição de 15% para pesquisa e estruturas de transformação da economia para de baixo carbono) em educaçõ de todos os royalties é a mais correta, ética, eficaz, solidária e desinteressada medida que dá um teor de puro e alto civismo à atuação do Governo Federal no tema royalties do Pré-Sal.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Bolha Imobiliária ou outro patamar de valor imobiliário definitivo?
Pessoal, a manutenção de preços de imóveis estratosféricos nas principais cidades do Brasil já está gerando alterações no perfil das ocupações dos seus bairros mais nobres, segundo pode se perceber do excelente artigo publicado no Globo On Line, intitulado "As dores da independência" e acessível no endereço http://oglobo.globo.com/imoveis/as-dores-da-independencia-6921263
Vejam os trechos que selecionei:
O artigo está muito bom. Vale a pena lê-lo. E segue explicando que o que está ocorrendo é "natural". Que "em Nova York os jovens que saem das casas de seus pais não alugam ao lado do Central Park".
Observem, só há duas hipóteses para a valorização do mercado imobiliário no Brasil: ou realmente está havendo alteração de perfil da ocupação das cidades ou a alta deriva de especulação imobiliária é terá de sofrer correção. Isto já foi dito outras vezes nos artigos deste Blog. Este Blog acredita que o aumento é incompatível com a renda do brasileiro e que a movimentação de lateração no perfil das ocupações, na forma como o artigo supracitado informa, é evidência da incompatibilidade entre a renda e os preços de imóveis e que essa precariedade da situação das ocupações em bairros mais nobres gerará um futuro próximo a saída dessas pessoas, sem haver aquelas que topem ocupar os imóveis pelos mesmos valores cobrados de quem foi obrigado a deixá-los.
Este raciocínio pauta-se na manutenção de média elevada de endividamento das famílias brasileiras e rechaça a comparação com Nova York, pois lá a renda é cinco vezes maior do que a brasileira e, portanto, há dinheiro para manter preços elevados de imóveis. O PIB lá também é maior e o processo de valorização imobiliária levou décadas e não quatro a cinco anmos como ocorreu no Brasil.
Mas a manutenção dos preços altos está realmente se estendendo. Ainda há muito argumento para afastar a tese, a meu ver, de que os preços atuais dos imóveis vieram para ficar, como por exemplo o fato de que a queda de juros Selic e de juros básicos em todo o mundo despertou interesse por exploração do mercado de aluguéis de imóveis, mesmo com renda baixa em relação ao preço inflado dos imóveis. Para ganhar 7,25% ao ano no Brasil, com inflação de 5,5%, ou seja, dois por cento real ao ano, começa a fazer sentido alugar imóvel obtendop 0,5% ao mês com imóvel que se corrige sozinho em relação à inflação, pois significa 6% reais ao ano. Isso não era a realidade há quatro anos atrás com juros básicos em 12% e inflação em 5,5%, por exemplo.
Observe-se que em países do centro do capitalismo (França, Alemanha, Inglaterra, Japão e EUA) os juros básicos, inclusive são negativos. O que atrai, mais uma vez, investimento estrangeiro em imóveis brasileiros, chineses e indianos.
Então, com a crise européia continuando, as economias sem crescimento, os movimentos de investimento de valores continuam a ter perfil defensivo e imóveis fazem sentido. Isto pressiona o preço dos imóveis. Segundo esta visão, a retomada do crescimento da Europa, o controle do abismo fiscal americano, a diminuição de desemprego europeu e americano, todo este tipo de notícias geraria alteração, mais uma verz, nas condições de ambeinte para investimentos financeiros, estimularia a Bolsa de Valores e gerariam a saída de investimentos em imóveis para a produção, para o mercado acionário e gerariam o esvaziamento da bolha de valores de imóveis que o BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA acredita que estamos experimentando.
Qual seria este momento? Eu já disse, e como o BLOG sempre se expõe e expõe seus raciocínios, volto a dizer que junho de 2013, como aparente turn over dessa situação negativa da economia mundial, seria uma data em que já deveríamos estar vendo mais facilmente o àpice do movimento de queda dos imóveis.
Eu esperava uma queda de preços durante este ano todo. Mas isto não ocorreu. Eu esperava que a economia européia já estivesse se recuperenado, mas as notícias são sempre ruins. Enquanto isto continuar assim, a reversão de preços imobiliários e o estouro de uma bolha imobiliária brasileira será atrasada.
Como os institutos econômicos fazem sempre, sou obrigado a rever o prazo para a ocorrência da correção imobiliária, por causa da continuidade e agravamento do problema europeu e americano, em grande parte, com reflexos na diminuiçãode juros básicos brasileiros e perda de atração de investimentos em bolsa de valores também no Brasil.
Acredito ainda que há incompatibilidade de preços de imóveis e a renda dos brasileiros, mesmo considerando os a renda dos cidadãos dessas capitais, que já ganham mais do que a média de brasileiros em todo o Brasil. Mas o movimento de esvaziamento da bolha não ocorreu porque a economia mundial e brasileira não está com boas perspectivas. Assim, quando ocorrerá correção dos preços dos imóveis? Quando esse quadro econômico reverter. Isso parece que ocorrerá aos poucos, infelizmente, durante esses próximos três a cinco anos. Assim, correção imobiliária deverá aguardar a volta da atratividade das bolsas de valores em perfil mais ou menos normal e constante.
Isso poderá começar no início do ano de 2013, pois os juros cobrados da Grécia para rolar suas dívidas estão baixando e a troika (FMI, BCE e Fundo Europeu) estão dispostos a facilitar o financiamento da dívida grega de novo, além do calote que já foi dado nos credores privados.
Ainda vejo que a bolha imobiliária existe, só que se prepetua por questões eoconômicas internacinais e nacionais. Temos de acompanhar a evolução desses fatos. Mas com essa exposição de raciocínio, você também pode acompanhar por conta própria.
A outra tese é a de que houve a valorização imobiliária e ela é compatível com o nível de renda dos brasieliros, ou de um grupo de abastados que é suficiente para comprar todos os imóveis disponíveis nas áreas nobres em todo o País, o que naõ seria impossível (será?) principalmente considerando que estrangeiros também estão comprando.
Essa tese diria que o movimento de alta, portanto, não é bolha pois o dinheiro para manter esses valores existe. Além disso, independeria o valor dos imóveis da valorizção das Bolsa de Valores e da melhora da economia mundial e brasilekira, pois os preços atuais desses imóvies é justo pelo parÂmetro de mercado.
Se isso fosse verdade, aconteceria o que já mencionamos aqui e que foi descrito em artigo no Le Monde Diplomatique: a população dessas cidades de imóvies supervalorizados será modificada, saindo os antigos proprietários, sem capacidade econômica em relação aos novos pretendentes a proprietários que estariam comprando esses imóveis e pressionando os valores atuais.
Isso já ocorreu na Califórnia e em todas as grandes capitais no mundo ocidental ou oriental, mas em um movimento de mais de uma década (às vezes três decádas ou mais) e não em três quatro anos como ocorreu aqui. Isto é o que, aliado a tudo o que já disse, me faz crer que estamos ainda em uma bolha imobiliária.
Ainda vejo os parâmetros da primeira tese muito presentes e sem contestações fortes em qualquer tipo de publicação que se relacione ao tema Bolha Imobiliária.
O caso me faz lembrar a resposta de um economista chinês que ao ser perguntado por um repórter ocidental sobre se ele achava que a Revolução Industrial (datada de 1750) tinha sido exitosa em sua herança para a economia mundial e o mundo atual, o mesmo não titubeou em responder: "ainda é cedo para saber isso exatamente".
Vamos acompanhando.
p.s. de 04/12/2012 - Hoje, na primeira página do Jornal O Globo foi publicado que o mercado imobiliário no RJ apresenta a menor valorização mensal dos últimos 4 anos, em média anual em torno de 12% (anulaizando variação de 0,8% e 1,2% nos últimos três meses no valor de imóveis em áreas nobres do RJ). A se verificar ao fim do ano. Isso depois de aumento de até 400% nos últimos quatro anos em algumas regiões da cidade do RJ.. daí já se pode ver a reversão, segundo creio. Mas temos de acompanhar os fatos e a economia nacional e internacional, como exposto no artigo acima. Também hoje foi noticiada grande queda da atividade de contrução civil e por iusso o governo anunciou desoneração na folha de pagamento da construção civil.
Vejam os trechos que selecionei:
"A valorização dos imóveis nos últimos anos aconteceu em todo o Brasil. O índice Fipe/Zap, medido em sete capitais desde 2010, mostra que, além de Rio e São Paulo, Recife, Belo Horizonte e Fortaleza sofreram aumentos bem acima da inflação do país nos últimos dois anos. A facilitação do acesso ao crédito, o aumento da renda média e a redução das taxas de juros foram fatores que contribuíram para o boom do mercado imobiliário, sentido com mais força em regiões com pouca possibilidade de expansão, caso dos bairros escolhidos por Janaína. Nos últimos dez anos, os aluguéis de apartamentos de um quarto em Copacabana aumentaram 265% e em Botafogo, 328%, de acordo com números fornecidos pelo Sindicato da Habitação do Rio (Secovi-Rio). Entre 2002 e 2012, a inflação medida pelo IGP-M — presente em muitos contratos como base para reajuste — foi de 134%. Nos bairros mais valorizados, muitas vezes o IGP-M nem é mais a base dos reajustes, que ficam ao sabor do proprietário.
Talvez por isso seja mais difícil encontrar nas regiões mais valorizadas dessas cidades jovens que morem literalmente sozinhos. A renda limitada os obriga a morar com duas ou mais pessoas (conhecidas ou não), no quartinho de serviço, ou mesmo de favor. Quem quer apenas alugar um quarto também enfrenta um ambiente adverso. A média de preço do Rio no site especializado Easy Quarto é a mais cara do Brasil: R$ 900. São Paulo fica em segundo lugar, com R$ 750.
A videografista Liana Lessa, de 25 anos, já testou o site, em uma experiência quase traumática. Vinda de Brasília por causa de uma oferta de emprego, Liana chegou ao Rio sem muitas referências, e o site foi a saída para o problema. Na casa, onde viviam quatro pessoas, ninguém nem conversava. Pelo quarto, em Botafogo, ela pagava R$ 1 mil, quase o mesmo valor que custava o aluguel de seu apartamento quarto e sala em uma área nobre de Brasília. Hoje, a videografista vive com Janaína em um apartamento dividido entre amigos, mas ainda alimenta a vontade de voltar a viver sozinha.
— Ninguém mora de cabeçada porque é amigo, mas por necessidade. Dividir apartamento é um casamento sem sexo — brinca Janaína."
O artigo está muito bom. Vale a pena lê-lo. E segue explicando que o que está ocorrendo é "natural". Que "em Nova York os jovens que saem das casas de seus pais não alugam ao lado do Central Park".
Observem, só há duas hipóteses para a valorização do mercado imobiliário no Brasil: ou realmente está havendo alteração de perfil da ocupação das cidades ou a alta deriva de especulação imobiliária é terá de sofrer correção. Isto já foi dito outras vezes nos artigos deste Blog. Este Blog acredita que o aumento é incompatível com a renda do brasileiro e que a movimentação de lateração no perfil das ocupações, na forma como o artigo supracitado informa, é evidência da incompatibilidade entre a renda e os preços de imóveis e que essa precariedade da situação das ocupações em bairros mais nobres gerará um futuro próximo a saída dessas pessoas, sem haver aquelas que topem ocupar os imóveis pelos mesmos valores cobrados de quem foi obrigado a deixá-los.
Este raciocínio pauta-se na manutenção de média elevada de endividamento das famílias brasileiras e rechaça a comparação com Nova York, pois lá a renda é cinco vezes maior do que a brasileira e, portanto, há dinheiro para manter preços elevados de imóveis. O PIB lá também é maior e o processo de valorização imobiliária levou décadas e não quatro a cinco anmos como ocorreu no Brasil.
Mas a manutenção dos preços altos está realmente se estendendo. Ainda há muito argumento para afastar a tese, a meu ver, de que os preços atuais dos imóveis vieram para ficar, como por exemplo o fato de que a queda de juros Selic e de juros básicos em todo o mundo despertou interesse por exploração do mercado de aluguéis de imóveis, mesmo com renda baixa em relação ao preço inflado dos imóveis. Para ganhar 7,25% ao ano no Brasil, com inflação de 5,5%, ou seja, dois por cento real ao ano, começa a fazer sentido alugar imóvel obtendop 0,5% ao mês com imóvel que se corrige sozinho em relação à inflação, pois significa 6% reais ao ano. Isso não era a realidade há quatro anos atrás com juros básicos em 12% e inflação em 5,5%, por exemplo.
Observe-se que em países do centro do capitalismo (França, Alemanha, Inglaterra, Japão e EUA) os juros básicos, inclusive são negativos. O que atrai, mais uma vez, investimento estrangeiro em imóveis brasileiros, chineses e indianos.
Então, com a crise européia continuando, as economias sem crescimento, os movimentos de investimento de valores continuam a ter perfil defensivo e imóveis fazem sentido. Isto pressiona o preço dos imóveis. Segundo esta visão, a retomada do crescimento da Europa, o controle do abismo fiscal americano, a diminuição de desemprego europeu e americano, todo este tipo de notícias geraria alteração, mais uma verz, nas condições de ambeinte para investimentos financeiros, estimularia a Bolsa de Valores e gerariam a saída de investimentos em imóveis para a produção, para o mercado acionário e gerariam o esvaziamento da bolha de valores de imóveis que o BLOG PERSPECTIVA CRÍTICA acredita que estamos experimentando.
Qual seria este momento? Eu já disse, e como o BLOG sempre se expõe e expõe seus raciocínios, volto a dizer que junho de 2013, como aparente turn over dessa situação negativa da economia mundial, seria uma data em que já deveríamos estar vendo mais facilmente o àpice do movimento de queda dos imóveis.
Eu esperava uma queda de preços durante este ano todo. Mas isto não ocorreu. Eu esperava que a economia européia já estivesse se recuperenado, mas as notícias são sempre ruins. Enquanto isto continuar assim, a reversão de preços imobiliários e o estouro de uma bolha imobiliária brasileira será atrasada.
Como os institutos econômicos fazem sempre, sou obrigado a rever o prazo para a ocorrência da correção imobiliária, por causa da continuidade e agravamento do problema europeu e americano, em grande parte, com reflexos na diminuiçãode juros básicos brasileiros e perda de atração de investimentos em bolsa de valores também no Brasil.
Acredito ainda que há incompatibilidade de preços de imóveis e a renda dos brasileiros, mesmo considerando os a renda dos cidadãos dessas capitais, que já ganham mais do que a média de brasileiros em todo o Brasil. Mas o movimento de esvaziamento da bolha não ocorreu porque a economia mundial e brasileira não está com boas perspectivas. Assim, quando ocorrerá correção dos preços dos imóveis? Quando esse quadro econômico reverter. Isso parece que ocorrerá aos poucos, infelizmente, durante esses próximos três a cinco anos. Assim, correção imobiliária deverá aguardar a volta da atratividade das bolsas de valores em perfil mais ou menos normal e constante.
Isso poderá começar no início do ano de 2013, pois os juros cobrados da Grécia para rolar suas dívidas estão baixando e a troika (FMI, BCE e Fundo Europeu) estão dispostos a facilitar o financiamento da dívida grega de novo, além do calote que já foi dado nos credores privados.
Ainda vejo que a bolha imobiliária existe, só que se prepetua por questões eoconômicas internacinais e nacionais. Temos de acompanhar a evolução desses fatos. Mas com essa exposição de raciocínio, você também pode acompanhar por conta própria.
A outra tese é a de que houve a valorização imobiliária e ela é compatível com o nível de renda dos brasieliros, ou de um grupo de abastados que é suficiente para comprar todos os imóveis disponíveis nas áreas nobres em todo o País, o que naõ seria impossível (será?) principalmente considerando que estrangeiros também estão comprando.
Essa tese diria que o movimento de alta, portanto, não é bolha pois o dinheiro para manter esses valores existe. Além disso, independeria o valor dos imóveis da valorizção das Bolsa de Valores e da melhora da economia mundial e brasilekira, pois os preços atuais desses imóvies é justo pelo parÂmetro de mercado.
Se isso fosse verdade, aconteceria o que já mencionamos aqui e que foi descrito em artigo no Le Monde Diplomatique: a população dessas cidades de imóvies supervalorizados será modificada, saindo os antigos proprietários, sem capacidade econômica em relação aos novos pretendentes a proprietários que estariam comprando esses imóveis e pressionando os valores atuais.
Isso já ocorreu na Califórnia e em todas as grandes capitais no mundo ocidental ou oriental, mas em um movimento de mais de uma década (às vezes três decádas ou mais) e não em três quatro anos como ocorreu aqui. Isto é o que, aliado a tudo o que já disse, me faz crer que estamos ainda em uma bolha imobiliária.
Ainda vejo os parâmetros da primeira tese muito presentes e sem contestações fortes em qualquer tipo de publicação que se relacione ao tema Bolha Imobiliária.
O caso me faz lembrar a resposta de um economista chinês que ao ser perguntado por um repórter ocidental sobre se ele achava que a Revolução Industrial (datada de 1750) tinha sido exitosa em sua herança para a economia mundial e o mundo atual, o mesmo não titubeou em responder: "ainda é cedo para saber isso exatamente".
Vamos acompanhando.
p.s. de 04/12/2012 - Hoje, na primeira página do Jornal O Globo foi publicado que o mercado imobiliário no RJ apresenta a menor valorização mensal dos últimos 4 anos, em média anual em torno de 12% (anulaizando variação de 0,8% e 1,2% nos últimos três meses no valor de imóveis em áreas nobres do RJ). A se verificar ao fim do ano. Isso depois de aumento de até 400% nos últimos quatro anos em algumas regiões da cidade do RJ.. daí já se pode ver a reversão, segundo creio. Mas temos de acompanhar os fatos e a economia nacional e internacional, como exposto no artigo acima. Também hoje foi noticiada grande queda da atividade de contrução civil e por iusso o governo anunciou desoneração na folha de pagamento da construção civil.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
O veto de Dilma ao Projeto de Lei de roubo dos royalties dos produtores de petróleo: um ato republicano raro.
O artigo publicado hoje no Globo, de autoria de Paulo Guedes e reproduzido no Blog do Moreno deu boa dimensão sobre o veto da Dilma ao Projeto leviano de royalties e a introidução ao debate de um novo pacto federativo.
Estão muito interessante e com o qual concordo em 99%, motivo pelo qual o reproduzo aqui:
Acesse o original em http://oglobo.globo.com/pais/moreno/posts/2012/12/03/do-veto-ao-pacto-477467.asp
Observe-se que ninguém se nega a discutir reforma fiscal, reforma do pacto federativo, inclusive considerando o fato colocado pelo Paulo Guedes de que os Estados e Municípios devem aumentar sua importância percebida e efetiva em sociedade, eis que cuidam dos interesses mais próximnos do cidadão.
Nossa Constituição e nossa história reputam à União Federal, sucessora do Império do Brasil, uma presença efetiva e percebida muito grande e muito além do que deveria ser em termos de prestaçaõ de serviços públicos à população.
Ao contrário dos EUA, nossa federação foi criada apartir da cessão de competências da União Federal para os Estados e Municípios, pois éramos um Império. Nos EUA a Federação Americana nasce da cessão de competências dos Estados Confederados para a União Federal criada. Os Estados Americanos faziam tudo e tudo arrecadavam e cederam algo à União. Aqui o Império realizava tudo e cedeu algumas competências para os Estados e Municípios e alguma arrecadação.
Mas são os Estados e Municípios que estão mais próximos do cidadão e que garantem grande parte da entrega de serviços públicos e a arrecadação muitas vezes não é compatível com essa competência administrativa que ficou ampla com a Constituição de 1988.
Tudo bem, precisamos debater isto. Mas não podemos admitir o "canibalismo federativo" como atalho para obtenção de arrecadação imediata para Estados e Municípios não produtores de petróleo, às custas do orçamento e compensação financeira prevista em Constituição a uma minoria de Estados e Municípios produtores.
Dilma fez bem em apresentar veto às previsões inconstitucionais do projeto de Lei/roubo dos royalties dos Estados e Municípios produtores. E agora temos uma oportunidade de discussão e aprofundamento de discussão de reforma do pacto federativo brasileiro. Protegeu-se a Federação e a República e suscitou-se base para debate mais profundo de modernização das regras financeiro-tributário-fiscal-orçamentárias entre a União Federal, Estados e Municípios.
A conversa será longa, mas talvez a partir de agora seja sobre bases razoáveis e em clima federativo de respeito mútuo entre as Unidades da Federação. Assim torcemos.
Estão muito interessante e com o qual concordo em 99%, motivo pelo qual o reproduzo aqui:
"Do veto ao pacto
A presidente Dilma vetou corajosamente o projeto de lei que iria consagrar o canibalismo federativo na divisão dos royalties do petróleo. As verdadeiras leis em um estado de direito devem observar certos atributos. Um dos mais importantes é que as leis sejam sempre prospectivas, nunca retrospectivas em seus efeitos. A sábia decisão do Executivo impede a lambança de um Congresso que se propôs a legislar de forma imprópria ao mérito da matéria, atropelando direitos constitucionais estabelecidos e provocando irresponsáveis efeitos retroativos sobre as finanças dos estados produtores. Tudo isso por meio de um desprezível oportunismo, pelo qual os legítimos interesses pela descentralização dos recursos em uma democracia emergente acabaram degenerando em um ato de canibalismo federativo contra os estados produtores.
Superado pela ação decisiva de Dilma, esse verdadeiro atentado antirrepublicano desloca-se então para o ambiente adequado à questão fundamental de um novo pacto federativo, descentralizando e redistribuindo recursos e atribuições entre os diversos níveis da administração pública. Prefeitos, governadores e suas bancadas de deputados e senadores terão de se debruçar sobre os novos critérios para a distribuição dos recursos dos fundos de participação dos estados e municípios. O Congresso tem prazo até 31 de dezembro de 2012 para aprovar uma lei estabelecendo esses novos critérios para as transferências de receita entre os entes federativos.
A disputa dos royalties foi apenas a versão rudimentar de uma potencial guerra federativa. A execução descentralizada das políticas públicas é uma ferramenta democrática a exigir a reforma fiscal. Os estados e municípios são, afinal, os novos eixos para modernização administrativa e a descentralização operacional do Estado brasileiro. A presidente e o Congresso devem conduzir as negociações da redistribuição dos recursos dos fundos de participação de acordo com os princípios de uma desejável e tardia reforma fiscal. A descentralização administrativa da ação social do Estado ampliaria a interlocução política da presidente. Daria também legitimidade à necessária reforma administrativa no governo federal, permitindo combater a corrupção e a ineficiência que grassam nos quase 40 ministérios.
O veto de Dilma frustra canibalismo oportunista pelos royalties e desloca a disputa pela redistribuição de recursos para o novo pacto federativo.
Publicado no Globo de hoje."
Acesse o original em http://oglobo.globo.com/pais/moreno/posts/2012/12/03/do-veto-ao-pacto-477467.asp
Observe-se que ninguém se nega a discutir reforma fiscal, reforma do pacto federativo, inclusive considerando o fato colocado pelo Paulo Guedes de que os Estados e Municípios devem aumentar sua importância percebida e efetiva em sociedade, eis que cuidam dos interesses mais próximnos do cidadão.
Nossa Constituição e nossa história reputam à União Federal, sucessora do Império do Brasil, uma presença efetiva e percebida muito grande e muito além do que deveria ser em termos de prestaçaõ de serviços públicos à população.
Ao contrário dos EUA, nossa federação foi criada apartir da cessão de competências da União Federal para os Estados e Municípios, pois éramos um Império. Nos EUA a Federação Americana nasce da cessão de competências dos Estados Confederados para a União Federal criada. Os Estados Americanos faziam tudo e tudo arrecadavam e cederam algo à União. Aqui o Império realizava tudo e cedeu algumas competências para os Estados e Municípios e alguma arrecadação.
Mas são os Estados e Municípios que estão mais próximos do cidadão e que garantem grande parte da entrega de serviços públicos e a arrecadação muitas vezes não é compatível com essa competência administrativa que ficou ampla com a Constituição de 1988.
Tudo bem, precisamos debater isto. Mas não podemos admitir o "canibalismo federativo" como atalho para obtenção de arrecadação imediata para Estados e Municípios não produtores de petróleo, às custas do orçamento e compensação financeira prevista em Constituição a uma minoria de Estados e Municípios produtores.
Dilma fez bem em apresentar veto às previsões inconstitucionais do projeto de Lei/roubo dos royalties dos Estados e Municípios produtores. E agora temos uma oportunidade de discussão e aprofundamento de discussão de reforma do pacto federativo brasileiro. Protegeu-se a Federação e a República e suscitou-se base para debate mais profundo de modernização das regras financeiro-tributário-fiscal-orçamentárias entre a União Federal, Estados e Municípios.
A conversa será longa, mas talvez a partir de agora seja sobre bases razoáveis e em clima federativo de respeito mútuo entre as Unidades da Federação. Assim torcemos.
50.515 acessos!! Rompemos a barreira dos 50 mil acessos!
É pessoal, passamos dos 50.000 acessos ao nosso Blog!
Vocês devem ter percebido que diminuí a produção de artigos e devo uma satisfação a vocês, mas mesmo assim o acesso continua perene, porque, na verdade, creio que o perfil de nossos artigos é diferente dos da mídia convencional.
Enquanto a mídia produz informação a toda hora, sem aprofundamento crítico, porque é natural de sua atividade, o Blog Perspectiva Crítica apresenta (ou tento apresentar) um debate mais profundo das questões sociais, políticas e econômicas brasileiras e estrangeiras, apresentando o raciocínio que nos leva a concluir em dado sentido. Isto gera um arquivo histórico de dados e raciocínios que podem ser acompanhados por longo tempo, inclusive verificando os resultados em sociedade que mudam, de forma a poder o leitor perceber se nossos raciocínios procedem ou não, legitimam-se ouo não através da subsequência dos fatos sociais, economicos e políticos que os sucedem.
Seguimos pois, com a qualidade que entendemos que não devemos perder nunca e com o compromisso com nossos leitores e seguidores de escrever depois de amadurecer os fatos e correlacioná-los com outros de forma a conseguir uma visão mais ampla da realidade que nos cerca, sempre com foco na defesa do enriquecimento do cidadão brasileiro e não só da empresa brasileira.
A baixa produção de artigos recentes do Blog deve-se a problemas pessoais pelos quais estou passando, mas não só. Os fatos não têm mudado muito e não pretendo escrever artigos repetitivos. Deve ocorrer algo imporatnte no mundo dos fatos para que suscite alteração de prespectivas que devam ser analisadas. Além disso, a própria mídia convencional vem se apresentando melhor, sem distorcer (ou distorcendo muito menos) fatos sociais, políticos e econômicos (finalmente), de modo que para repetir o que a mídia escreve, prefiro não escrever.
O nosso objetivo é dar o plus. O nosso objetivo é por artigos desinformativos e/ou mentirosos na linha. Assim, por enquanto todos os temas mais imporatntes vêm sendo abordados devidamente, na medida em que se fazem imporatantes de assim o serem, na perspectiva do seu amigo blogger aqui.
É impossível escrevermos menos de uns 8 artigos por mês, mas estão faltando fatos no mundo que nos façam escrever 30 artigos ou mais em um mês como já ocorreu no ápice de publicações de artigos desinformativos pela mídia entre 2009/2011.
Bom assim. Poderemos, talvez, finalmente focarmos mais em questões propostivas em curso de vida normal e tentar aproximar nosso nível de vida dos povos nórdicos.
abraços
Vocês devem ter percebido que diminuí a produção de artigos e devo uma satisfação a vocês, mas mesmo assim o acesso continua perene, porque, na verdade, creio que o perfil de nossos artigos é diferente dos da mídia convencional.
Enquanto a mídia produz informação a toda hora, sem aprofundamento crítico, porque é natural de sua atividade, o Blog Perspectiva Crítica apresenta (ou tento apresentar) um debate mais profundo das questões sociais, políticas e econômicas brasileiras e estrangeiras, apresentando o raciocínio que nos leva a concluir em dado sentido. Isto gera um arquivo histórico de dados e raciocínios que podem ser acompanhados por longo tempo, inclusive verificando os resultados em sociedade que mudam, de forma a poder o leitor perceber se nossos raciocínios procedem ou não, legitimam-se ouo não através da subsequência dos fatos sociais, economicos e políticos que os sucedem.
Seguimos pois, com a qualidade que entendemos que não devemos perder nunca e com o compromisso com nossos leitores e seguidores de escrever depois de amadurecer os fatos e correlacioná-los com outros de forma a conseguir uma visão mais ampla da realidade que nos cerca, sempre com foco na defesa do enriquecimento do cidadão brasileiro e não só da empresa brasileira.
A baixa produção de artigos recentes do Blog deve-se a problemas pessoais pelos quais estou passando, mas não só. Os fatos não têm mudado muito e não pretendo escrever artigos repetitivos. Deve ocorrer algo imporatnte no mundo dos fatos para que suscite alteração de prespectivas que devam ser analisadas. Além disso, a própria mídia convencional vem se apresentando melhor, sem distorcer (ou distorcendo muito menos) fatos sociais, políticos e econômicos (finalmente), de modo que para repetir o que a mídia escreve, prefiro não escrever.
O nosso objetivo é dar o plus. O nosso objetivo é por artigos desinformativos e/ou mentirosos na linha. Assim, por enquanto todos os temas mais imporatntes vêm sendo abordados devidamente, na medida em que se fazem imporatantes de assim o serem, na perspectiva do seu amigo blogger aqui.
É impossível escrevermos menos de uns 8 artigos por mês, mas estão faltando fatos no mundo que nos façam escrever 30 artigos ou mais em um mês como já ocorreu no ápice de publicações de artigos desinformativos pela mídia entre 2009/2011.
Bom assim. Poderemos, talvez, finalmente focarmos mais em questões propostivas em curso de vida normal e tentar aproximar nosso nível de vida dos povos nórdicos.
abraços
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